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publicidade atos processuais (aula 2)

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1 
 
Publicidade dos atos processuais 
 
Cappelletti afirma que a internacionalização dos direitos fundamentais sugeriu maior 
consideração de direitos universalmente compreendidos como direitos humanos e 
elevados à qualidade de essenciais. Isso fez com que os Estados entendessem que 
esses direitos deveriam gozar de maior proteção legal, firmando-se no texto 
constitucional. 
 
São, portanto, garantias que se destacam, como a independência e imparcialidade do 
juiz e, muito especialmente, a garantia de um processo aberto e público, diretamente 
ligadas ao devido processo legal e que se firmam como conquistas do direito 
processual civil (CAPEPELLETTI, 1973). 
 
Inserto nos art. 5º, LX, e 93, IX, CF/88, constitui projeção do direito constitucional à 
informação e suporte para a efetividade do contraditório, garantindo o controle da 
sociedade sobre a atividade jurisdicional desenvolvida. 
 
A administração da justiça faz parte da Administração Pública, que tem como 
Princípio a Publicidade (art. 37 da CRFB). Significa que, em regra, o processo deve ser 
público e, apenas excepcionalmente, sigiloso — quando houver expressa previsão 
legal, notadamente, quando a defesa da intimidade ou do interesse público o 
exigirem. 
 
O exame do artigo 6º da Convenção Europeia de Direitos Humanos mostra a 
possibilidade da renunciabilidade dos direitos nele previstos, o que tem sido admitido 
pela Corte, tanto em relação ao processo penal quanto ao processo civil. 
 
Por isso, a Corte Europeia, analisando caso a caso, tem aceito a renúncia à 
publicidade do processo, exigindo, em todos os casos, que essa renúncia não tenha 
sido o resultado de pressões ou intimidações, mas livre e espontânea. 
 
 
 
 
 2 
Há uma íntima relação entre os princípios da publicidade e da motivação das decisões 
judiciais, na medida em que a publicidade torna efetiva a participação no controle 
das decisões judiciais.

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