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Avaliação Historia Antiga Oriental

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Avaliação: CEL0485_AV_201401253351 » HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL
Tipo de Avaliação: AV
Aluno:  Professor:
FERNANDA MATTOS DA SILVA
Turma: 9003/AA
Nota da Prova: 8,0        Nota de Partic.: 2        Data: 06/06/2014 19:03:23
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 1a Questão (Ref.: 201401318869)	Pontos: 1,5  / 1,5
A historiografia consagrou o termo Teocracia, governo do deus vivo, para definir a autoridade do faraó sobre sua população. Entende-se então que seu poder era altamente centralizado. No entanto, seu poder era amparado pela camada sacerdotal.
Explique o papel da camada sacerdotal nessa estrutura fundamentada no sentimento de religiosidade.
Resposta: Os sacerdotes eram detentores de poder político, em face de serem os representantes dos deuses abaixo do faraó, tinham ligação direta com o mesmo o acessorando em todos os assuntos políticos e religiosos. Eram eles quem conheciam as vontades dos deuses.
Gabarito: -Ressaltar que a camada sacerdotal dava o aporte ideológico ao faraó para sustentar seu poder. -Mencionar o papel do vizir na administração do Egito. -Relativizar a centralização do poder nas mãos do faraó
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 2a Questão (Ref.: 201401363227)	Pontos: 1,5  / 1,5
Datações de sociedade antigas sempre se mostrou um problema para os historiadores da Antiguidade, especialmente se levarmos em conta que cada sociedade adotava uma compreensão temporal e, conseqüentemente, um tipo de calendário. Assim, arqueólogos, historiadores e demais estudiosos precisam lançar mão de estratégias para conseguirem datar eventos, reinados e demais dados cronológicos necessários em suas pesquisas, sempre apoiados na documentação textual e na cultura material. Baseado no seu conhecimento sobre cronologia mesopotâmica, disserte em linhas gerais sobre o problema do estabelecimento de uma cronologia única para esta sociedade.
Resposta: A mesopotâmia não era uma unidade política e sim dividida em Cidades-Estados independentes, sendo assim considera-se que haja diferença entre a cronolgia de cada uma.
Gabarito:
Os mesopotâmios não conheceram um calendário comum e unificado, aplicável a todos os reinados e a todas as regiões. Na Babilônia, nos inícios do segundo milênio, os anos eram nomeados a partir de fórmulas contendo um evento notável ocorrido no ano anterior e, normalmente, associado à figura do rei (a chegada ao trono, para o primeiro ano; uma vitória militar; a construção ou reforma de um templo; a abertura ou desobstrução de um canal etc.).
Por decorrência, uma grande parte das dificuldades atuais reside em estabelecer a duração de um reinado (quer dizer, a quantidade de fórmulas de ano que podem ser atribuídas a um soberano), a ordem exata das fórmulas no interior de um reinado e, finalmente, a sincronia entre os diferentes sistemas de datação utilizados nas várias cidades-reinos (sendo que, em nosso caso, o mais importante é estabelecer a correspondência entre os anos de Larsa e de Babilônia).
Outro tipo de problema consiste em situar as datas mesopotâmicas em uma linha cronológica absoluta. Para situar os eventos mesopotâmicos em um sistema de cronologia absoluta, seria necessário pô-los em relação com outros fenômenos cuja posição na seqüência temporal seja fixa e estabelecida com rigor (por exemplo, um eclipse). Se, para as épocas mais recentes da história mesopotâmica, no primeiro milênio, a situação pôde ser ordenada com grande exatidão (em grande parte, graças às notações astronômicas dos tabletes neobabilônicos), o mesmo não ocorre em relação à primeira metade do segundo milênio.
Assim, três sistemas concorrentes foram propostos e suas diferenças são facilmente perceptíveis quando observamos as datas estimadas por cada um para o reinado de Hammu-rabi:
-Cronologia longa: 1848 - 1806 a.C.
-Chronologia média: 1792 -1750 a.C.
-Cronologia curta: 1728 - 1686 a.C.
Posteriormente, estas cronologias longas foram abandonadas em favor de uma cronologia média que, por sua vez, tornou-se a norma entre os assiriólogos.
Mais recentemente, entretanto, um movimento sistemático de um grupo de especialistas, tem apresentado argumentos que advogam em favor de uma cronologia muito mais curta, mas que não corresponde completamente à cronologia curta tradicional. A fim de marcar a diferença, ela foi chamada denovacronologia¿.Osargumen→sfavoráveisaestanova∝ostasão,de∈ício,denaturezaarqueológicaerepousamsobredataçõesdomaterialcerâmico,sendoreforçadospordadosastronômicoseais.Comorest̲ado,osadep→ssu≥rembaixaradatadaquedaf∈aldaprimeirad∈astiadaBabilônia(1595a.C.segundoacronologiamédia)paraumadatacompreendidaentre1517e1491a.C.,maisprovavelmenteem1499a.C.Ore∈adodeHamμ-rabie⋆iasituado,assim,entre1696e1654a.C.
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 3a Questão (Ref.: 201401529845)	Pontos: 0,5  / 0,5
Assinale a alternativa correta. O processo de sedentarização causado pelo surgimento da agricultura provocou uma verdadeira revolução no modo de vida da humanidade. Entre as primeiras mudanças relacionadas a essa revolução, podemos citar:
A mudança da noção de tempo, que deixou de ser regulado pelos fenômenos naturais
A divisão do mundo entre bárbaros e civilizados.
O surgimento das primeiras civilizações imperiais na Mesopotâmia.
 
O desenvolvimento das vilas e cidades
O surgimento da escrita pictórica.
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 4a Questão (Ref.: 201401304889)	Pontos: 0,5  / 0,5
¿O aparecimento do homem sobre a terra é indicado pelos instrumentos que ele faz. Para obter alimento e abrigo, os homens fabricaram instrumentos (ferramentas) com que supriam as suas deficiências corporais. A princípio, utilizavam-se de lascas de madeira, pedra ou osso, obtidos à mão, para recolher o alimento: eram facas, machados e enxós bastante primitivos¿. AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. P. 64. Assinale a alternativa que completa a afirmação: Os grupos humanos característicos do período a que se refere o texto¿
já haviam domesticado alguns animais e plantas.
 
eram caçadores, pescadores, coletores.
dividiam-se socialmente em classes de acordo com a posse da terra, as ferramentas e os animais domésticos.
já conheciam a divisão do trabalho e a propriedade privada.
eram caçadores, pescadores, coletores e agricultores.
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 5a Questão (Ref.: 201401365747)	Pontos: 0,5  / 0,5
Os sumérios foram os primeiros habitantes da Mesopotâmia. Eles se autodenominavam "as cabeças negras" e a região na qual habitavam denominavam de "terra de Sumer". Sobre este povo, assinale o correto.
Oriundos de diversos grupos étnicos, vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar aos poucos nos territórios da região mesopotâmica em busca de terras agricultáveis. Eram conhecidos pela sua habilidade no comércio.
Eram, sobretudo, comerciantes e artesãos. Sem nenhuma aquisição cultural significativa. Fundaram um império unitário com um regime político único. Descendentes dos semitas, foram os primeiros a buscar uma religião monoteíta.
 
Eram sedentários. Agricultores, realizaram obras de irrigação e canalização dos rios. Construíram as primeiras cidades fortificadas que funcionaram como cidades-estados. Utilizavam técnicas de metalurgia e a escrita.
Eram nômades, voltados para a guerra e a conquista de novos territórios. Ao contrário de outros povos, repudiavam o comércio, não possuíam uma cultura definida ou uma religião organizada, com um panteão e seu ritos.
Eram pastores e agricultores que habitavam a baixa mesopotâmia de onde conquistaram a península arábica. Foram os responsáveis formação do caráter belicoso dos amoritas, caudeus e egípcios no oriente próximo e médio.
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 6a Questão (Ref.: 201401315222)	Pontos: 1,0  / 1,0
A importância histórica de Amenotep IV, que depois adotou o nome de Akenaton, faraó egípcio durante o chamado Novo Império, esta no fato de ter:
Expandido o domínio político menfita aos territórios da Líbia e da Etiópia.
Resistidoa invasão militar de uma grande aliança asiática liderada pelos hicsos.
Realizado uma revolução social que eliminou a escravidão dos lavradores.
Patrocinado a construção das pirâmides de Gizé.
 
Promovido uma reforma religiosa se aproximando e transformando Aton no principal Deus Egípcio.
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 7a Questão (Ref.: 201401297647)	Pontos: 0,5  / 0,5
"A Mesopotâmia só pode ser entendida pelas suas cidades." A afirmação de Gwendoly Leick pode ser entendida se observarmos que:
 
As escavações arqueológicas de Assur, e as plaquetas descobertas em regiões turcas que fazem referência a Assur, demonstram ser este um importante centro comercial.
A afirmação é equivocada e obtida a partir de uma observação somente de listas reais e monumentos que se mantiveram. Na Mesopotamia é provável que as cidades fossem espaços religiosos e não socialmente ocupados.
A cidade de Ur é uma das mais antigas cidades mesopotâmicas, fazendo referência ao período Ubaid, sendo inteiramente ocupada por grandes templos e grandes concentrações populacionais.
As escavações da cidade de Nínive revelam que o crescimento das cidades mesopotâmicas, em especial sumérias, foram importantes centros de poder local.
As cidades são o que sobraram da Mesopotâmia, por isso temos a impressão que o seu sistema era em torno das mesmas.
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 8a Questão (Ref.: 201401360717)	Pontos: 0,5  / 0,5
Sobre o Egito antigo, é correto afirmar que:
a arquitetura funerária representava a religiosidade dos egípcios. As pirâmides eram usadas como túmulo para toda a população.
 
a economia era baseada na agricultura e na criação, atividades vinculadas a um complexo sistema de irrigação;
as obras literárias baseadas em princípios éticos e religiosos circulavam entre os aristocratas e camponeses;
a religião desempenhava um papel fundamental na cultura egípcia, com o culto ao Deus Shiva da fertilidade da terra;
os egípcios inventaram o alfabeto, composto de 22 letras consonantais, influenciando o alfabeto grego, base de várias línguas modernas;
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 9a Questão (Ref.: 201401356812)	Pontos: 0,5  / 0,5
No vale do rio Nilo, situado no nordeste da África, formou-se o primeiro Estado unificado da história, o Egito. Tal Estado se alicerçava
 
na servidão coletiva, cabendo à população camponesa pagar impostos sob a forma de produtos ou trabalhos.
na agricultura familiar praticada em inúmeras aldeias, que exploravam as margens fertilizadas pelas enchentes.
na economia comercial, utilizando mão-de-obra escrava, tanto do povo como de estrangeiros vencido nas guerras.
na rede comercial que se estendia ao longo da bacia mediterrânica e era controlada pelo faraó, representante da classe mercantil.
na exploração da mão-de-obra de povos estrangeiros dominados e escravizados em conseqüência das campanhas imperialistas dos faraós.
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 10a Questão (Ref.: 201401291583)	Pontos: 1,0  / 1,0
Diversos motivos levaram os homens à prática da mumificação: tentativa de burlar a morte, enfrentamento dos deuses ou homenagem aos falecidos. Independente da razão, esse ritual foi realizado por diversos povos. Dentre esses, os que mais se notabilizaram foram os egípcios. Especificamente sobre a mumificação egípcia podemos afirmar que: 1.Os egípcios atingiram um nível de sofisticação tão grande que sua técnica foi difundida entre os povos que viviam nas cercanias do Saara como os hebreus. 2.Os egípcios possuíam formas diversas de mumificação aplicadas de acordo com a camada social a que o morto pertencesse, ou seja, na morte havia a reprodução da desigualdade vigente. 3. A crença na mentepsicose era o fundamento da mumificação 4. Os faraós não eram mumificados, pois eram considerados deuses vivos.
Apenas I e IV estão corretas.
apenas I e II estão corretas
apenas I e III estão corretas.
 apenas II e III estão corretas.
Apenas IV está correta.

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