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HISTÓRIA DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA AULA TEORICA

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HISTÓRIA DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
Segundo ZIEGEL (1985), a prática da enfermagem obstétrica, da mesma maneira que qualquer outra profissão, é substancialmente influenciada por numerosos fatores dentro da própria profissão e na sociedade em geral, fato este evidenciado no decorrer da história da obstetrícia.
A obstetrícia, enquanto conjunto de práticas tocológicas, teve sua origem no conhecimento acumulado pelas parteiras, sendo a participação destas predominantemente feminina. Desconhece-se registros na literatura feitos pelas parteiras em relação aos primórdios da sua prática.
Um dos paradigmas que existiam na assistência ao parto era que a parturição se devia a um processo natural, fazendo com que, por muito tempo, a prática médico-cirúrgica permanecesse latente, bem como a participação masculina no parto (OSAVA & TANAKA, 1997).
O nascimento da obstetrícia sob tutela cirúrgica direcionou um saber mais voltado para a técnica, como a sutura e a drenagem, deixando de lado as particularidades da gestação e do parto. O fórcipe obstétrico foi o evento influenciador na aceitação da obstetrícia como uma área técnica e científica, onde foi incorporado o conceito de que o parto era perigoso e a presença de um médico era imprescindível, inaugurando o estopim da disputa profissional entre médicos e parteiras. No imaginário do homem comum, instalava-se a noção de que é possível "comandar o nascimento" (OSAVA &MAMEDE, 1995).
No Brasil, o declínio da prática da parteira no final do século XIX ocorreu quando se instalou o paradigma médico de que a atenção ao parto é estritamente intervencionista, cirúrgico. A partir daí, a profissional de enfermagem passou por várias designações – parteira, obstetriz, enfermeira obstetra – que reflete a inconstância que a profissão passou durante os últimos anos (OSAVA & TANAKA, 1997) .
Segundo ZIEGEL (1985), a Enfermagem Perinatal em substituição a Enfermagem Obstétrica representa o termo mais recente e é atualmente empregado pela American Nurse’s Association para designar uma área especializada de enfermagem materno-infantil. Esta área de enfermagem se concentra no diagnóstico e no tratamento das respostas, tanto fisiológicas como psicossociais, de todas as famílias à procriação: desde o planejamento da gravidez até os três primeiros meses após o nascimento da criança.
A clareza a respeito do que a Enfermagem Perinatal seleciona e que ela exclui, como valorizar mais o humano ou o tecnológico, o peso do intuitivo e do racional nas decisões, significa reconhecer os paradigmas que orientam a profissão, ajudando a compreender que tipo de desfecho a enfermagem obstétrica vem seguindo enquanto profissão.
Etica em enfermagem obstétrica
Sobre este relato o Código de Ética dos
Profissionais da Enfermagem dispõe no seu
art. 28 que “é dever do profissional respeitar
o natural pudor, a intimidade e a privacidade
do cliente”. Portanto, transgredir a
privacidade da mulher durante o exame
ginecológico é uma conduta antiética(19). A
respeito da atitude antiética, Rios recomenda
a ética no cuidado em si, devendo os
profissionais de saúde resgatar a relação
técnica / ética / política(20).
Reconhecemos a capacidade de alunos da enfermagem em identificar posturas antiéticas, se indignarem com isto e até mesmo tentarem intervir de forma a amenizar tais eventos. 
Considerando esta reflexão crítica dos alunos, percebe-se que
quando o próprio aluno vivencia situações dessa natureza, expressando seus pensamentos, questionamentos e sentimentos, estará mais próximo do eu, importante por si mesmo, o que é referência para o conhecimento das semelhanças e das diferenças, fundamental para a aceitação dos valores, das crenças, das reações do outro, para a aproximação e para o estabelecimento de trocas.
o enfermeiro é um ser-aí no mundo do cuidado e suas ações emergem da compreensão que ele tem do outro.
EXEMPLO: na sala de parto, as mulheres ficavam muito expostas. Elas ficam meio contrariadas, meio inibidas(...).
 Às vezes elas sentem dor, mas não dizem nada por que sabem que vão ter que abrir as pernas para serem tocadas (...)
 Na sala de parto, em cada cama tem uma cortina e
nem sempre na hora do parto as pessoas lembram de fechá-las e colocar um biombo.
Então, a pessoa fica exposta...
Para o PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM a evidência da ética na
competência profissional ainda está muito
associada à consulta de enfermagem em
ginecologia e obstetrícia, considerando as
experiências de vida, os valores, a cultura,
crenças e costumes das mulheres assistidas.
LEGISLAÇÃO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
A Enfermeira Obstétrica tem seu exercício profissional regulamentado pela Lei n. 7.498/86, o Decreto-Lei 94.406/87. Nesta legislação é privativo do enfermeiro, entre outras funções, a direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem. Em relação à atenção obstétrica, a enfermeira realiza a prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao recém-nascido; o acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; execução e assistência obstétrica em situação de emergência e execução do parto sem distócia.
Legislação de enfermagem obstétrica
Direitos da gestante
Grávidas e mães de recém-nascidos têm garantias sociais e trabalhistas asseguradas por Lei. Saiba quais são elas:
Garantias sociais:
- Direito a Atendimento Prioritário. As gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo terão atendimento prioritário nas mais diversas instituições públicas e/ou privadas (Lei nº 10.048/2000).
Direitos da gestante
Garantias sociais:
- Direito a Atendimento Prioritário. As gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo terão atendimento prioritário nas mais diversas instituições públicas e/ou privadas (Lei nº 10.048/2000).
Direitos da gestante
Garantias trabalhistas (a CLT possui uma seção inteira – Seção V – composta de dez artigos, exclusivamente destinados à Proteção à Maternidade):
- Direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias. Benefício garantido pelo art. 7º, XVII da Constituição Federal, pelo qual, a gestante terá licença remunerada de 120 (cento e vinte) dias. A partir da entrada em vigor da Lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008, as empregadas de “empresas cidadãs”, isto é, de empresas que aderiram ao programa previsto na mencionada lei, terão o prazo da licença-maternidade prorrogado em mais 60 (sessenta) dias;
 
Direitos da gestante
Direito à transferência de função, quando as condições da gestante assim o exigirem, sendo assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho (art. 392 § 1º da CLT);
 
- Direito à realização de exames. Ficam as gestantes dispensadas do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares (art. 392 § 2º da CLT);
 
- Salário Maternidade. A gestante tem direito ao Salário Maternidade pago pelo INSS, pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias. O pagamento do salário-maternidade das gestantes empregadas é feito diretamente pelas empresas, que são ressarcidas pela Previdência Social;
 
Direitos da gestante
Direito à estabilidade. Enquanto estiver grávida e até cinco meses após o parto, a gestante tem estabilidade no emprego (Enunciado 244 do TST);
 
- Direito à amamentação. Até que o filho complete 6 (seis) meses é facultado à gestante, durante a jornada de trabalho, dois descansos, de meia hora cada um. É admissível que os intervalos sejam unidos, para que a mulher que esteja amamentando possa chegar uma hora mais tarde ou sair uma hora mais cedo. (art. 396 da CLT);
 
- Direito à creche. Nas empresas em que trabalharem, no mínimo, 30 (trinta) mulheres, as mesmas são obrigadas a fornecer lugar apropriado onde seja permitido às empregadas guardar, sob vigilância, seus filhos, no período de amamentação.Caso a empresa não possa instalar um berçário, poderá a mesma firmar convênios com creches ou cobrir as despesas com a creche utilizada pela empregada (art. 389 §1º da CLT);
 
- Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá direito a repouso remunerado de 2 (duas) semanas (art. 395 da CLT).
Todas gestantes tem direitos a uma assistência diferenciada