CCJ0038-WL-D-AMMA-02-Teoria Geral do Processo Cautelar-02

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV.
Prof. RODOLFO KRONEMBERG HARTMANNProf. RODOLFO KRONEMBERG HARTMANN
Aula 2: TEORIA GERAL DO PROCESSO CAUTELAR II.Aula 2: TEORIA GERAL DO PROCESSO CAUTELAR II.
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COMPETÊNCIA.
A competência para a ação cautelar é prevista no art. 800.
Quando se tratar de processo preparatório, o mesmo deve
ser instaurado perante o juízo que será competente para a
futura demanda.
Porém, quando for hipótese de ação cautelar “incidental”, o
mesmo art. 800 prevê que a mesma deve ser distribuída
perante o mesmo órgão em que já tramita o processo
principal. A ressalva é quando já for interposto recurso, caso
em que a cautelar deverá ser diretamente intentada perante
o Tribunal, nos termos do parágrafo único deste mesmo
dispositivo.
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PETIÇÃO INICIAL.
A petição inicial do processo cautelar observa o disposto no
art. 801, que muito se assemelha a do processo de
conhecimento, que é regida pelo art. 282. Um diferencial é
a regra prevista no art. 801, inciso III e mais o seu parágrafo
único, que exigem que na inicial da cautelar preparatória já
seja narrado o fato e fundamento jurídico da futura
demanda que irá ser instaurada. Vale ressaltar que não
basta ao demandante apenas nominar a futura demanda,
sendo realmente necessário narrar a sua causa de pedir
próxima e remota, além daquelas inerentes ao próprio
processo cautelar.
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CONCESSÃO DA LIMINAR, CITAÇÃO,
RESPOSTA E INSTRUÇÃO.
Estando em ordem a petição inicial, ou seja, não sendo caso
de indeferimento de plano (art. 296) ou de se determinar a
emenda (art. 284), caberá então ao magistrado analisar se é
hipótese ou não da concessão da liminar. No mesmo ato
decisório, o juiz determinará a citação do réu. As modalidades
de citação são as mesmas do processo de conhecimento, ou
seja, é possível que sejam realizadas pela via postal, por
oficial de justiça, por meio eletrônico, por edital e até por
hora certa. Após a realização da citação e a juntada do
respectivo mandado cumprido aos autos, o demandado então
terá o prazo de apenas 5 (cinco) dias para apresentar
contestação, nos termos do art. 802.
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SENTENÇA CAUTELAR.
A sentença cautelar é aquela que põe termo ao processo
cautelar e, como as outras anteriormente trabalhadas,
até mesmo possui uma estrutura relativamente
semelhante, com observância ao art. 458, ou seja, com a
presença de um relatório, fundamentação, dispositivo e
da assinatura do magistrado.
Este ato decisório pode ser impugnado por recurso de
apelação.
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A COISA JULGADA NO PROCESSO CAUTELAR.
O processo cautelar é uma das espécies de processos
existentes, juntamente com o de conhecimento e o de
execução, diferindo-se destes em virtude da sua finalidade,
que é a de garantir a efetividade ou a utilidade de um
provimento a ser proferido em outro processo.
A imensa maioria dos doutrinadores sustenta que a sentença
proferida em processo cautelar não faz coisa julgada material,
exceto se nela for reconhecida a decadência ou prescrição, tal
como exposto no art. 810 do CPC.
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EXERCÍCIOS!
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1ª Questão. Foi deflagrado um processo cautelar e,
posteriormente, foi proposta a demanda principal.
Ambos os processos foram, ao final, julgados
simultaneamente, por sentença única, que conteve dois
capítulos. Em razão do julgamento de improcedência de
todos os pedidos formulados, o demandante interpôs o
recurso de apelação. O juiz, porém, recebeu este
recurso em ambos os efeitos: devolutivo e suspensivo.
Indaga-se:
Foi correta a decisão? Justifique.
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2ª Questão. Acerca do processo cautelar, assinale a
opção correta de acordo com a legislação processual
civil.
a) Para a concessão de medida cautelar, não se exige
prova inequívoca do direito invocado;
b) A medida cautelar não faz coisa julgada material,
exceto quando o juiz acolher alegação de decadência ou
de prescrição do direito do autor;
c) Se admite, no procedimento cautelar, o oferecimento
de reconvenção;
d) No procedimento cautelar, exige-se a cognição
exauriente do alegado.
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E ACABOU... ATÉ A PRÓXIMA 
SEMANA COM NOVAS LIÇÕES DE 
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