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MUSCOTERAPIA _ slides da aula

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31/03/2014
1
MUSCOTERAPIA
HISTÓRICO
HISTÓRICO DA MUSICOTERAPIA
• POVOS PRIMITIVOS
• GRÉCIA
• Hipócrates
• IDADE MÉDIA
• RENASCIMENTO
• A partir do Século 16
• Século 19
• Século 20
POVOS PRIMITIVOS
• Acreditavam que o mundo era povoado por 
um numero incomensurável de espíritos, 
responsáveis pelos fenômenos naturais. Estes 
espíritos do bem e do mal, animavam todos os 
reinos da natureza e, se provocados, 
desencadeavam seus malefícios ou benefícios 
sobre a humanidade.
Músicas de cura
• o pajé ou feiticeiro canta ininterruptamente para 
o espírito que está causando a doença, uma 
melodia de estrutura repetitiva, o feiticeiro não 
interrompe seu canto enquanto não derrota o 
espírito causador da doença, obrigando-o a 
retirar-se.
• Como o homem primitivo não atribuía a doença a 
um transtorno do organismo do doente, o meio 
curativo não se dirigia à pessoa, mas tão somente 
ao espírito maligno, sendo o corpo e a alma do 
doente apenas o terreno passivo do embate.
GRÉCIA
• – atitude racional frente a doença. Os primeiros 
filósofos procuravam encontrar os elementos que 
constituíam a natureza e o homem. Acreditavam 
que a hereditariedade, o clima, as estações do 
ano e a predisposição constitucional eram as 
principais causas das doenças. A doença consistia 
no desequilíbrio destes elementos que deveriam 
ser reequilibrados, a fim de devolver a saúde ao 
ser humano.
Hipócrates
• – Pai da medicina – A natureza do homem é o próprio 
homem, sua forma de sentir, agir e reagir. Acreditava que a 
doença era sempre psicossomática implicando numa 
desarmonia da natureza humana. No restabelecimento do 
equilíbrio perdido, a música, por ser ordem e harmonia dos 
sons, desempenhava tanto a função de provocar a 
depuração catártica das emoções, quanto a de enriquecer a 
mente e dominar as emoções através de melodias que 
levam ao êxtase. As cerimônias eram conduzidas por 
sacerdotes que cantavam para agradar aos deuses da 
doença e receber sem favores, tentando fazer com que 
indicassem a causa da doença e o meio de cura. Parece que 
os sacerdotes não executavam instrumentos, o que cabia 
aos flautistas e demais músicos do templo.
31/03/2014
2
IDADE MÉDIA
• Hegemonia do cristianismo opondo-se às práticas anteriores, mas 
na tentativa de evitar as superstições, sufocou ao mesmo tempo o 
desenvolvimento dos estudos médicos. O maior interesse era a 
salvação das almas, em detrimento dos corpos dos enfermos. Esta 
foi a era da medicina religiosa e da cça às bruxas. A loucura era 
encarada como possessão demoníaca e os padres tratavam através 
de exorcismos, chegando a rejeitar qualquer outro meio de 
tratamento. Aqueles que não eram curados, eram condenados à 
fogueira. O uso médico da música desaparece, persistindo seu 
emprego religioso. A Igreja assume a tarefa de moldar a forma e o 
uso da música, para evitar influências sobre a alma dos mortais, 
reconhecendo o poder dos modos musicais de provocar 
comportamentos e emoções.
RENASCIMENTO
• – a valorização do humanismo – consiste na 
percepção da dignidade do homem como um 
ser racional, sensível. A cultura grega é 
ressuscitada em todo o seu vigor, inundando 
as artes, a poesia e todos os campos do 
conhecimento.
A partir do Século 16
• – começa a se esboçar o desligamento dos 
conceitos médicos da magia e já existem os 
que atribuem a loucura a causas naturais e 
não a bruxaria. A Igreja continua a revelar sua 
preocupação com a influência que a música 
possa exercer sobre os fiéis, sendo motivo de 
exame no Concílio de Trento, em 1562.
SÉCULO 18
• Século da Revolução Industrial
• Traz profundas modificações nas relações humanas e 
sociais, no estilo de vida e nos hábitos dos povos.
• Época dos grandes sanatórios – os doentes mentais, 
pessoas improdutivas e consideradas perigosas, 
passam a ser confinados nestes depósitos, junto a 
presos diversos, sendo freqüente o uso de correntes 
para mantê-los contidos, impedindo-os de causarem 
dano a si mesmos e, principalmente, aos outros 
prisioneiros
Século 19
• a história da Musicoterapia se vincula à história da psiquiatria.
• Entre 1820 e 1880 os psiquiatras tornaram-se amplamente responsáveis pela sua 
evolução. 
• A ordem e a métrica musical recuperava o paciente portador de doenças mentais 
no que se refere às normas morais e pensamento adaptável.
• Destaque para a apresentação de concertos musicais nos hospitais – a música 
contribuindo para a unidade nacional.
• A descoberta dos medicamentos e o avanço da psiquiatria, a psicologia e a 
psicanálise explicam o declínio da Musicoterapia no final do século XIX e início do 
século XX.
• Caracteriza-se por grandes revoluções quanto à doença mental e seu tratamento 
graças às idéias de Pinel (1801):
• Conforme Pinel, subsiste sempre no alienado uma parte sadia que é preciso 
preservar e desenvolver, através de uma série de medidas higiênicas, de cuidados 
físicos e “morais”, que deveriam ser oferecidos pelos asilos. Entre esses cuidados 
situa-se a música, que, ao seu ver, deveria ser “doce e harmoniosa” e poderia ser 
facilmente obtida.
Século 20
• – primeira guerra mundial – os hospitais dos eua
contrataram músicos profissionais como “ajuda musical”, 
após comprovar o efeito relaxante e sedativo nos doentes 
de guerra produzido pela audição musical. Somente perto 
da 2ª Guerra Mundial (1939-1945) devido a grande 
quantidade de soldados feridos e traumas jamais vistos, 
houve um início efetivo da utilização científica da música, 
dando origem a Musicoterapia. Começou a se formar um 
esquema mais organizado na utilização da música na 
reabilitação e recuperação dos soldados feridos, o que 
acabou gerando equipes para estudo dos efeitos 
terapêuticos da música, de como e porque eles eram 
alcançados.
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3
Século 20
• O desenvolvimento dos meios de reprodução 
sonora (1960-1970) oportunizou a aplicação e 
uso da música por leigos, enfermeiros, por 
exemplo, fato que deu novo ímpeto à 
Musicoterapia.
• 1970 – A Musicoterapia usada essencialmente 
para analgeia em tratamentos dentários e partos. 
Marcado por duas grandes correntes de pesquisa 
realizadas essencialmente em odontologia e 
obstetrícia
CONCEITOS
• FEDERAÇÃO MUNDIAL DE MUSICOTERAPIA 
(1996):
• “É a utilização da música e/ou seus elementos 
(som, ritmo, melodia e harmonia) por um 
musicoterapeuta qualificado, com cliente ou 
grupo, num processo para facilitar e promover a 
comunicação, relação, aprendizagem, 
mobilização, expressão, organização e outros 
objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de 
alcançar necessidades físicas, emocionais, 
mentais, sociais e cognitivas.
CONCEITOS
• A musicoterapia objetiva desenvolver 
potenciais e/ou restabelecer funções do 
indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma 
melhor integração intra e/ou interpessoal e, 
em conseqüência, uma melhor qualidade de 
vida, pela prevenção, reabilitação ou 
tratamento.”
KENNETH BRUSCIA (Improvisational 
Models of Music Therapy)
• “Musicoterapia é um processo orientado no 
qual o terapeuta ajuda o cliente a melhorar, 
manter, ou restaurar um estado de bem-estar, 
utilizando as experiências musicais, e as 
relações que se desenvolvem através destas, 
como forças dinâmicas de mudanças. O 
terapeuta ajuda o cliente através de 
contribuição, tratamento, e processos de 
avaliação.”
ROLAND BENENZON
• “A Musicoterapia é campo da medicina que 
estuda o complexo som-ser humano-som, para 
utilizar o movimento, o som e a música com 
objetivo de abrir canais de comunicação no ser 
humano, para produzir efeitos terapêuticos, 
psicoprofiláticos e de reabilitação no mesmo e 
na sociedade.
FUNDAMENTOS DA MUSICOTERAPIA
• Cada indivíduo tem sua identidade sonoro-musical que 
é formada de modo diferenciado em cada um. Nessaformação estão englobados os sons universais de todo 
ser humano, a carga cultural que ele carrega, o grupo 
onde vive, as oscilações do cotidiano e o modo como 
ele sente as diferentes emoções desde a gestação, 
provenientes de suas influências sonoras, formando 
sua Identidade Sonora Musical do indivíduo, a qual 
chamamos de ISo: é um fenômeno de som e 
movimento interno que resume nossos arquétipos 
sonoros que nos caracteriza: nossas vivências sonoras 
gestacionais intra-uterinas e nossas vivências sonoras 
de nascimento e infantis até nossos dias.
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4
FUNDAMENTOS DA MUSICOTERAPIA 
Benenzon distingue:
• ISo Universal – independe da cultura, de sua personalidade, de seu 
nível sócio econômico e de sua história. O Iso Universal caracteriza 
todo os seres humanos: sons como batimento cardíaco, inspiração, 
expiração, o fluxo sanguíneo, sons da natureza.
• ISo Complementário – Esse Iso se altera com as pequenas 
mudanças de nosso dia-a-dia.
• ISo Cultural – está ligado à cultura da qual o indivíduo faz parte, 
seria a identidade própria de uma comunidade de homogeneidade, 
da família.
• ISo Grupal – inclui o aspecto social; é a identidade sonora de um 
grupo de pessoas e está ligado ao conceito de identidade étnica. 
Englobam as variações religiosas, regionais, de linguagem etc. de 
uma cultura.
Um dos primeiros objetivos, num 
tratamento musicoterápico
• , é abrir canais de comunicação no ser 
humano, dessa comunicação estabelecer o 
vínculo entre o Musicoterapeuta e o paciente, 
e daí produzir os efeitos terapêuticos 
desejados. É através do Princípio de ISo que o 
Musicoterapeuta irá buscar elementos 
sonoros, para poder estabelecer esses canais 
de comunicação com o paciente.
aspectos facilitadores
• Um dos principais aspectos facilitadores e 
base de sustentação da musicoterapia é a 
possibilidade do trabalho não-verbal, da 
comunicação através de outras formas que 
não a linguagem falada. Essa modalidade 
terapêutica permite estabelecer canais de 
comunicação mesmo quando a fala não tem 
significado lógico para os ouvintes: autistas, 
deficientes mentais profundos, estados de 
coma, etc.
MUSICOTERAPIA E EDUCAÇÃO 
MUSICAL
• Musicoterapia não é educação musical. E 
educação musical visa ensinar música ao 
indivíduo, a música estruturada. Exige estudo 
da leitura e escrita musical, solfejo, tem regras 
rígidas, ritmos exatos e técnicas de 
aperfeiçoamento num instrumento musical ou 
canto. As obras compostas devem ser 
executadas conforme o compositor assim o 
determinou em suas partituras.
MUSICOTERAPIA E EDUCAÇÃO 
MUSICAL
• A educação musical é pedagógica, seu 
objetivo é ensinar, desenvolver e aperfeiçoar 
os elementos musicais, despertando o 
potencial musical do indivíduo, visando uma 
melhor expressão artística-estética
MUSICOTERAPIA E EDUCAÇÃO 
MUSICAL
• O objetivo da Musicoterapia não é pedagógico 
mas sim terapêutico e uma terapia tem por 
objetivo ajudar, atender ou tratar um 
indivíduo. Ela visa o desenvolvimento de um 
processo facilitador que promova a 
comunicação, relação, expressão e 
organização, além de restaurar e melhorar a 
saúde integral do indivíduo, ou seja, física, 
mental e o relacionamento social.
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MUSICOTERAPIA E RELAXAMENTO
• O relaxamento é uma técnica acessível a todos e 
auxilia a curar a mente e o corpo. Para cada tipo 
de problema ou necessidade que a pessoa tenha, 
ela deve usar um tipo diferente de relaxamento. 
Nenhum único procedimento é o ideal para todos 
e nenhum é o ideal para a mesma pessoa em 
todas as situações. Há de se conhecer para que e 
para quem antes de se aconselhar um 
relaxamento. 
MUSICOTERAPIA E RELAXAMENTO
• Por exemplo, o relaxamento muscular é 
aconselhado para a pessoa estressada quando 
a sintomatologia é mais física e o relaxamento 
mental é mais aconselhável para a pessoa 
estressada que apresenta sintomas mais 
psicológicos. Os exercícios de respiração 
profunda podem ser utilizados por todos, 
mesmo aqueles que necessitam se manter em 
um certo nível de alerta.
MUSICOTERAPIA E RELAXAMENTO
• A Musicoterapia não é técnica, mas sim uma 
terapia através dos sons e da música; uma 
ciência que utiliza elementos sonoro-rítmico-
musicais no tratamento, reeducação, 
reabilitação e recuperação de indivíduos 
portadores das mais diversas patologias ou 
ainda na área preventiva, procura estabelecer 
uma relação de equilíbrio entre as três áreas 
da conduta humana: mente, corpo e mundo 
externo.
AS CARACTERISTICAS TERAPÊUTICAS DA 
MÚSICA
• Cativa e mantém a atenção.
• Reflete na memória de um paciente.
• Facilita a quebra de barreiras sociais, graças ao 
princípio da comunicação não-verbal.
• Estimula a memória.
• Encoraja e pede movimento.
• Trabalha memória e emoções.
• Tem retorno imediato, tanto verbal quanto não-verbal.
• Não exige especialização – a prática independe da 
habilidade
O QUE ESPERAR DE UM MUSICOTERAPEUTA
• O Musicoterapeuta deve:
• Ter formação para exercer a prática musicoterápica;
• Discutir o plano de tratamento com outros profissionais e familiares; 
• Ater-se a sua área de atuação;
• Manter o relacionamento terapeuta/paciente dentro de limites éticos, 
mantendo o princípio de sigilo absoluto e confiança entre partes;
• Demonstrar entusiasmo ao mesmo tempo em que mantém uma 
atividade profissional com o paciente;
• Produzir e pesquisar material e estratégia para tratamento personalizado
• Pautar o tratamento baseado na história individual do cliente;
• Determinar prazo e objetivo;
• Determinar um plano de tratamento, com as estratégias e técnicas a 
serem utilizadas;
• Reavaliar o paciente e a eficácia da terapia;
• Documentar, por escrito, o desenvolvimento da terapia;
• Finalizar a terapia quando o serviço não for mais necessário ou 
apropriado.
SITUAÇÕES EM QUE A MUSICOTERAPIA PODE 
AJUDAR
• Deficiências Físicas
• Paralisias, amputações, distrofia muscular,etc.
• Deficiências Sensoriais
• Deficiência visual, auditiva.
• Doenças Mentais
• Esquizofrenia, autismo infantil, depressões, 
• distúrbio obsessivo compulsivo
• Distúrbios Neurológicos
• Lesões cerebrais, etc.
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SITUAÇÕES EM QUE A MUSICOTERAPIA PODE 
AJUDAR
• Educação
• Auxiliar no desenvolvimento psicopedagógico
• Dinâmica de grupo em sala de aula
• Cursos e treinamentos para educadores visando a ampliação da 
comunicaçãonão-verbal
• Profilaxia 
• Gestantes, bebês e crianças (na estimulação precoce), adolescentes, 
adultos, terceira idade.
• Social
• Menores carentes, instituições, droga, dependência
• Empresarial
• Consultoria psicomotora, dinâmica de grupo nos projetos de 
qualidade de vida, com enfoque organizacional.
MÚSICA
História Individual
• Preferências musicais (e outros dados importantes com 
relação a elas);
• Possui parentes músicos?
• Já realizou algum estudo musical? Quando?
• Lembranças relacionadas com as preferências musicais 
(infância, adolescência, etc);
• Música que lembre minha infância;
• Música que lembre minha adolescência;
• Uma canção que eu detesto;
• Minha canção favorita.
• Estudos com ultra-som demonstram que o feto pode 
responder a estímulos sonoros com apenas 16 semanas de 
vida.
História Individual
• “A partir desse período, quando as estruturas cerebrais do 
feto estiverem formadas, ele reterá na memória tudo o que 
estiver vivendo. As músicas que ele ouvir serão, portanto, 
reconhecidas após o nascimento” (Cristiane Prade, 
psicológa e musicoterapeuta).
• Está cada vez mais consciente do espaço que o rodeia.
• O feto vivencia os sons e as vibrações de sua mãe, através 
dos batimentos cardíacos, cordão umbilical, pulsação, etc.
• O parto não é doloroso apenas para a mãe...
• Também é traumático e estressante para o bebê!
• Meu corpo se compõe em silêncio e som!!OS SONS CONQUISTAM A MEDICINA
• Estudos científicos atestam o que nossos 
ancestrais já imaginavam: a música é mais que 
fonte de entretenimento, é um potente 
alterador de consciência, capaz de promover a 
saúde.
• A partir da segunda metade do século XX, 
diversos estudos atestaram os benefícios 
psicológicos e fisiológicos da música sobre a 
saúde humana.
OS BENEFÍCIOS DA MÚSICA 
• O homem antigo desconhecia métodos 
organizados de terapia dos sons, mas, na 
verdade, nem precisava deles, pois conhecia 
e vivenciava espontaneamente a influência 
dos sons.
• Platão – a música é o remédio da alma
• Demócrito – som melodioso da flauta doce 
conseguia combater os efeitos da picada de 
serpentes venenosas.
A INFLUÊNCIA DA MÚSICA
• Os estímulos sonoros produzem efeitos positivos e negativos 
no ser humano.
• Um estudo canadense, realizado em 2001, comprovou que a 
música ativa os centros de prazer no cérebro, assim com a 
comida, o sexo ou as drogas.
• Boas ou ruins, ao entrarem nos ouvidos, todas as informações 
sonoras são convertidas em impulsos que vão aos nervos 
auditivos até o sistema límbico, a porção do cérebro 
responsável pelas emoções, sensações e sentimentos. Dali, os 
impulsos percorrem todo o corpo, alterando a respiração, os 
batimentos cardíacos e a circulação sanguínea.
• “A música pode, modificar o metabolismo, afetar a energia 
muscular, elevar ou diminuir a pressão sanguínea e influir na 
digestão. E pode fazer todas essas coisas com maior sucesso e 
de maneira bem mais agradável do que quaisquer outros 
estimulantes capazes de produzir as mesmas alterações em 
nosso corpo”. (Julius Portnoy)
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A INFLUÊNCIA DA MÚSICA
• Estudos sobre os efeitos dos estímulos sonoros 
sobre os músculos do esqueleto mostram que:
• A música exerce poderosa influência sobre a 
atividade muscular, que aumenta ou diminui de 
acordo com o caráter das melodias empregadas.
• Quando é triste ou o seu ritmo é lento, e em tom 
menor, a música diminui a capacidade de 
trabalho muscular a ponto de interrompê-lo de 
todo se o músculo estiver fatigado por um 
trabalho anterior. 
EFEITOS NEGATIVOS DO SOM
• Conforme sua qualidade, intensidade e quantidade, o som pode beneficiar ou agredir o 
organismo.
• Alguns exemplos de efeitos negativos dos sons, excesso e alta frequência (neuropsiquiatra
francês Jacques Baoudoresque):
• Úlceras e distúrbios gerais do estômago;
• Elevação da pressão arterial;
• Perda ou diminuição da capacidade auditiva;
• Diminuição da acuidade visual;
• Redução do tempo de sono;
• Dificuldade de percepção das cores;
• Aumento da sudorese;
• Redução da capacidade intelectual e da concentração;
• Agravamento de doenças cardíacas;
• Câimbras, vertigens;
• Tendências a neuroses;
• Irritabilidade – desequilíbrio das reações neuropsíquicas e orgânicas;
• Aumento do consumo do oxigênio;
• Perturbações circulatórias do feto na gravidez.
EFEITOS POSITIVOS DO SOM
• ANTI-ESTRESSE
• SONÍFERO
• TRANQUILIZANTE
• REGULADOR PSICOSSOMÁTICO
• ANALGÉSICO E/OU ANESTÉSICO
• EQUILIBRADOR DO SISTEMA CARDIOGRAMA
• EQUILIBRADOR DO METABOLISMO 
PROFUNDO 
SOM
Características principais do som:
• ALTURA 
• DURAÇÃO –
• INTENSIDADE
• TIMBRE
ALTURA 
• ALTURA – distinção entre sons graves e agudos. É 
determinada pela frequência das vibrações, isto é, da 
sua velocidade. 
Som grave – são sons pesados, são associados com 
lentidão e peso, quando muito intensos podem causar 
uma sensação desconfortável de leseira ou inércia.
Som agudo – são sons penetrantes, são associados com 
a leveza, rapidez e agilidade mas, quando muito 
intensos podem ferir o ouvido como “uma agulha” 
penetrante”
DURAÇÃO
• DURAÇÃO – é o tempo de emissão das 
vibrações, ou seja, o tempo que permanece 
audível para o ouvido humano: longo e curto;
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INTENSIDADE
• INTENSIDADE – é determinada pela força ou 
pelo volume do agente que produz o som. É a 
característica que determina se o som é forte 
ou fraco;
TIMBRE
• TIMBRE – é a identidade sonora de um som, é 
o que diferencia um som do outro e o que 
permite que possamos distinguir se o som é 
de um violão, de uma flauta ou de uma voz 
humana. 
Efeitos Psicológicos
• Atua sobre o sistema nervoso central e pode produzir 
efeitos sedativos, estimulantes, depressivos, alegres, 
etc. A música pode sugerir qualquer tipo de 
sentimento;
• Pode despertar, invocar, provocar, fortalecer e 
desenvolver qualquer tipo de emoção;
• Pode motivar a auto-expressão;
• Pode ajudar a desenvolver a capacidade de atenção;
• Pode ensinar a reflexão;
• Pode estimular a imaginação;
Efeitos Psicológicos
• Pode ajudar a desenvolver a memória;
• Pode ajudar a desenvolver a criatividade;
• Pode ajudar a que a criança desenvolva o seu 
pensamento pré-lógico em lógico preservando 
a sua criatividade;
Efeitos Psicológicos
• Pode ser uma fonte de prazer semelhante ao jogo 
devido à constante variação dos sons musicais;
• Pode ajudar a desenvolver o sentido de ordem e 
de análise;
• Facilita o desenvolvimento da inteligência, 
porque promove o raciocínio por etapas;
• A música facilita o processo de aprendizagem 
porque activa um número considerável de 
neurónios.
INSTRUMENTO MUSICAL
• Um instrumento musical é um objecto, ou objeto, construído com o propósito de 
produzir música. Os vários tipos de instrumentos podem ser classificados de 
diversas formas, sendo uma das mais comuns, a divisão de acordo com a forma 
pela qual o som é produzido. O estudo dos instrumentos musicais designa-se por 
organologia.
• A data e a origem do primeiro aparelho considerado como instrumento musical é 
objecto de debates. Arqueologistas tendem a debater o assunto referindo a 
validade de várias evidências como artefactos e trabalhos culturais.
• Instrumentista é aquele músico que toca algum instrumento. Observação: Pode 
soar estranho mas, na verdade, nem todo músico é um instrumentista (também 
chamado de concertista, na música erudita). Alguns músicos seguem uma carreira 
sem tocar instrumento algum, como a de: Bibliotecário; Terapia Musical; 
Engenheiro de Som; Produtor Musical; Historiador; Educação Musical; Direito 
Musical; Jornalismo em Música; Empresário Musical; Disc ou Video Jockey; Diretor 
de Programação; Designer de Software ou Hardware de Música; Musicologia; 
Musicografia; até mesmo o Compositor pode saber tudo sobre os instrumentos, 
mas não tocar nada; Estes não são intérpretes, mas os maiores estudiosos 
acadêmicos do campo de Música, noutras especializações.
• Índice
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Características dos instrumentos 
musicais
• Em princípio, qualquer objeto pode ser usado 
para produzir sons e utilizado na música, mas 
costuma-se utilizar este termo para designar 
objetos feitos especificamente com este objetivo. 
Isso se deve ao fato de que, em um instrumento 
musical, é possível controlar com mais precisão 
as características do som produzido. Em geral 
considera-se um som como musical quando 
podemos controlar uma ou mais de suas 
características: timbre, altura (grave, médio e 
agudo), duração (do som e/ou do silêncio) e 
intensidade.
Componentes
• É impossível generalizar a construção e o 
funcionamento dos instrumentos musicais 
porque existe uma variedade muito grande, 
mas de maneira geral, qualquer instrumento 
possui ao menos uma das partes descritas a 
seguir:
Elemento produtor de som
• Também chamado de corpo sonoro ou corpo 
produtor de som . É a parte do instrumento 
musical que efetivamente entra em vibração 
em resposta a um estímulo do executante, 
produzindo uma onda sonora. Por exemplo, as 
cordas, palhetas, membranas, tubos ou o 
próprio corpo do instrumento. Em alguns 
instrumentos de sopro, ou aerófonos, é o 
próprio ar que entraem vibração ao passar 
por uma aresta, como em uma flauta.
Corpo
• Parte do instrumento destinada a dar suporte 
mecânico às outras partes do instrumento. 
Por exemplo, o cabo de um sino de mão. Em 
muitos casos, o corpo também tem função na 
produção ou controle do som, como o corpo 
de um violino que também serve para 
tensionar as cordas, permitir que o 
instrumentista controle a altura das notas e 
também como caixa de ressonância.
Caixa de ressonância
• Câmara cheia de ar, com formatos variados que 
serve principalmente para reforçar a intensidade
sonora. O formato da câmara de ressonância
permite reforçar apenas determinadas 
freqüências, atenuando outras. Isso possibilita 
um controle mais preciso do timbre do 
instrumento. Na maioria dos casos a caixa de 
ressonância faz parte do corpo do instrumento, 
como em um piano, um violão ou um tambor. Em 
outros casos está incorporado ao próprio 
elemento produtor de som, como em um agogô.
Elementos de estímulo e controle
• Envolve uma grande variedade de objetos ou 
mecanismos destinados a produzir os 
estímulos ao elemento produtor de som 
fazendo com que ele entre em vibração ou 
controlar a forma como os sons são 
produzidos, afinados ou modificados. Entre 
outros, temos arcos, trastes, plectros, 
baquetas, martelos, bocais, foles, teclados, 
válvulas, chaves ou pedais
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10
Acessórios
• Alguns instrumentos permitem o uso de acessórios 
para provocar alterações na forma de execução ou em 
alguma das características do som produzido. Entre os 
acessórios podemos citar:
• abafadores para diminuir a intensidade sonora, 
normalmente usados para estudo.
• surdinas para abafar e modificar o som produzido.
• caixas de ressonância alternativas ou meios eletrônicos 
de amplificação.
• suportes ou alças para facilitar a execução em posições 
não convencionais.
Tessitura e registro
• A tessitura de uma voz ou instrumento musical é a extensão de notas em que um instrumento 
pode tocar. Por padronização identifica-se a tessitura através do nome e da oitava da nota mais 
grave e da mais aguda que um instrumento pode executar. Por exemplo, a extensão útil de um 
saxofone alto vai de Reb2 (Ré bemol da segunda oitava) até Lab4 (Lá bemol da quarta oitava). A 
tessitura do piano vai do Lá-1 até o Do7.
• Chamam-se registros as três regiões em que a tessitura de um instrumento ou voz pode ser 
dividida. Divide-se em registro grave, médio e agudo. Cada registro tem características próprias. Em 
alguns casos o timbre é muito diferente de região para região. Em alguns instrumentos nem é 
possível executar todas as notas de uma escala em determinadas regiões. Além disso, certos efeitos 
sonoros que alguns instrumentos permitem só podem ser executados em um dos registros 
instrumentais.
• O conhecimento da tessitura e do registro instrumental são fundamentais para a perfeita execução 
do instrumento e para a composição musical. De outra forma, um compositor poderia escrever 
uma melodia para um determinado instrumento com notas que ele não fosse capaz de executar.
• O conceito de tessitura só faz sentido para instrumentos que permitem variação de altura, mas o 
registro pode indicar a região de alturas predominante mesmo em instrumentos de altura 
indefinida.
Altura determinada
• Quando as notas do instrumento podem ser afinadas de 
acordo com escalas definidas, estes instrumentos são 
conhecidos como instrumentos de altura definida. Quase 
todos os instrumentos de cordas e sopros têm altura 
definida. Alguns instrumentos de percussão, como o 
xilofone, a celesta e os tímpanos também possuem altura 
definida.
• Para que a altura seja definida, não é necessário que o 
instrumento possa variar a freqüência das notas durante a 
execução, mas somente que as notas possam ser afinadas 
com precisão em relação a outros instrumentos. Há, por 
exemplo alguns ton-tons que possuem altura definida, 
mesmo que as suas notas não possam ser alteradas 
durante a execução.
Altura indeterminada
• Quando as notas produzidas pelo instrumento não podem ser 
precisamente afinadas, diz-se que eles possuem altura indefinida, 
não definida ou indeterminada. Em geral trata-se de instrumentos 
não harmônicos, ou seja, possuem uma grande quantidade de 
parciais não harmônicos em seu timbre, o que torna a afinação 
difícil ou impossível. A maioria dos instrumentos de altura não 
definida são instrumentos de percussão, como tambores, pratos, 
gongos e sinos. Existem alguns instrumentos de cordas e sopros 
com altura indefinida, como o berimbau e o kazoo.
• Por não possuírem altura determinada, estes instrumentos podem 
ser utilizados em músicas de qualquer tonalidade sem que haja 
problemas de afinação. Em geral é possível definir o registro dos 
instrumentos embora não sua altura. Um bumbo, por exemplo, 
possui registro mais grave que uma caixa, e um tamborim, por sua 
vez, é mais agudo do que ambos.
Classificação
• Existem muitas formas de classificar os instrumentos musicais, cada 
uma delas se presta melhor para cada finalidade. Existem 
classificações que levam em conta os conjuntos instrumentais tais 
como orquestras. Um exemplo é a classificação dos instrumentos 
da orquestra sinfônica que divide os instrumentos em cordas, 
sopros (subdivididos em madeiras e metais) e percussão.
• Algumas classificações levam em conta o caráter histórico, cultural 
ou religioso que os instrumentos exercem em determinada 
sociedade, como por exemplo as classificações tradicionais da Índia
e do Tibete. Outras, como a classificação da Grécia antiga 
classificavam os instrumentos, por seus aspectos morfológicos, em 
instrumentos masculinos e femininos. Todas estas classificações 
têm em comum o fato de classificarem apenas os instrumentos 
relevantes a cada cultura ou época.
31/03/2014
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Instrumentos de cordas
• Nos cordofones o som é provocado pela vibração de parte do instrumento: as cordas, quando friccionadas, pinçadas ou percutidas. Exemplos:
• Baixo
• Baixo elétrico
• Balalaica
• Bandolim
• Banjo
• Berimbau
• Cavaquinho
• Charango
• Cembalo
• Cistre
• Cítara
• Clavicórdio
• Contrabaixo
• Cravo
• Craviola
• Dulcimer
• Espineta
• Guitarra
• Guitarra acústica
• Guitarra semiacústica
• Guitarra eléctrica
• Guitarra inglesa
• Guitarra portuguesa
• Guitolão
• Harpa
• Kantele - (Derivado da Cítara)
• Kora
• Koto
• Lira
• Piano
• Rebab
• Saltério
• Sanfona
• Sangen
• Sitar
• Ukulele
• Viola
• Viola caipira
• Viola da gamba
• Viola-de-cocho
• Violino
• Violoncelo
Instrumentos de percussão 
• Agogô
• Afoxé
• Bateria (pratos)
• Bloco sonoro
• Caneca
• Carrilhão
• Castanhola
• Caxixi
• Chimbal
• Chocalho
• Ganzá
• Marimba
• Pandeireta (soalhas)
• Pandeiro (soalhas)
• Pandeirola
• Pratos
• Reco-reco
• Sino
• Sinos tubulares
• Tantã
• Triângulo(ferrinhos)
• Xilofone
• Xequerê
Instrumentos de percussão
• Atabaque
• Batá
• Bateria (tambores)
• Bumbo (um tipo de tambor)
• Caixa
• Cuíca
• Djembê
• Pandeireta (pele)
• Pandeiro (pele)
• Repinique
• Surdo
• Tambor
• Tamborim
• Tarol (um tipo de tambor)
• Tom-tom
• Zabumba
Instrumentos de teclas 
• Os instrumentos de teclas podem classificados como pertencendo a 
qualquer uma das diversas categorias anteriores, pelo modo como o som 
é produzido. Mas, pelo modo de tocar, há quem considere os 
instrumentos de teclas como uma categoria diferente. Exemplos:
• Acordeão
• Bandoneon
• Celesta
• Clavicórdio
• Concertina
• Cravo
• Ondas Martenot
• Órgão
• Piano
• Teclado
Instrumentos musicais eléctricos
• Categoria introduzida no século XX, para permitir 
a classificação de instrumentos em que intervém 
a energia eléctrica.
• Órgão eletrônico
• Piano digital
• Sampler
• Sintetizador
• Teremim
• Teclado
Acessórios
• Captador
• Diapasão
• Encordoamentos
• Palhetas• Afinadores
• Estojos
• Bancos de pé
• Tarrachas
• Manivelas

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