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Questões - Penal II


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DIREITO PENAL II
Exercício para abrangente. Questões de concurso. 
1) Cláudio, na cidade de Campinas, transportava e portava, em um automóvel, três armas de fogo, sendo que duas estavam embaixo do banco do carona e uma, em sua cintura. Abordado por policiais, foram localizadas todas as armas. Diante disso, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Cláudio pela prática de três crimes de porte de arma de fogo de uso permitido, em concurso material (Art. 14 da Lei nº 10.826/03, por três vezes, na forma do Art. 69 do Código Penal). Foi acostado nos autos laudo pericial confirmando o potencial lesivo do material, bem como que as armas eram de calibre .38, ou seja, de uso permitido, com numeração de série aparente. Considerando que todos os fatos narrados foram confirmados em juízo, é correto afirmar que o(a) advogado(a) de Cláudio deverá defender o reconhecimento
 A) de crime único de porte de arma de fogo (CORRETA – transportar e portar várias armas na mesma condições é delito único pois o núcleo do art. 14 inclui as ações de Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder). 
B) da continuidade delitiva entre os três delitos imputados. 
C) do concurso formal entre dois delitos, em continuidade delitiva com o terceiro. 
D) do concurso formal de crimes entre os três delitos imputados.
2) No dia 28 de agosto de 2011, após uma discussão no trabalho quando todos comemoravam os 20 anos de João, este desfere uma facada no braço de Paulo, que fica revoltado e liga para a Polícia, sendo João preso em flagrante pela prática do injusto de homicídio tentado, obtendo liberdade provisória logo em seguida. O laudo de exame de delito constatou a existência de lesão leve. A denúncia foi oferecida em 23 de agosto de 2013 e recebida pelo juiz em 28 de agosto de 2013. Finda a primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri, ocasião em que a vítima compareceu, confirmou os fatos, inclusive dizendo acreditar que a intenção do agente era efetivamente matá-la, e demonstrou todo seu inconformismo com a conduta do réu, João foi pronunciado, sendo a decisão publicada em 23 de agosto de 2015, não havendo impugnação pelas partes. Submetido a julgamento em sessão plenária em 18 de julho de 2017, os jurados afastaram a intenção de matar, ocorrendo em sentença, então, a desclassificação para o crime de lesão corporal simples, que tem a pena máxima prevista de 01 ano, sendo certo que o Código Penal prevê que a pena de 01 a 02 anos prescreve em 04 anos. Na ocasião, você, como advogado(a) de João, considerando apenas as informações narradas, deverá requerer que seja declarada a extinção da punibilidade pela 
A) decadência, por ausência de representação da vítima. 
B) prescrição da pretensão punitiva, porque já foi ultrapassado o prazo prescricional entre a data do fato e a do recebimento da denúncia. CORRETA (PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA INTERCORRENTE)
C) prescrição da pretensão punitiva, porque já foi ultrapassado o prazo prescricional entre a data do oferecimento da denúncia e a da publicação da decisão de pronúncia. 
D) prescrição da pretensão punitiva, porque entre a data do recebimento da denúncia e a do julgamento pelo júri decorreu o prazo prescricional.
3) Pedro, quando limpava sua arma de fogo, devidamente registrada em seu nome, que mantinha no interior da residência sem adotar os cuidados necessários, inclusive o de desmuniciá-la, acaba, acidentalmente, por dispará-la, vindo a atingir seu vizinho Júlio e a esposa deste, Maria. Júlio faleceu em razão da lesão causada pelo projétil e Maria sofreu lesão corporal e debilidade permanente de membro. Preocupado com sua situação jurídica, Pedro o procura para, na condição de advogado, orientá-lo acerca das consequências do seu comportamento. Na oportunidade, considerando a situação narrada, você deverá esclarecer, sob o ponto de vista técnico, que ele poderá vir a ser responsabilizado pelos crimes de 
A) homicídio culposo, lesão corporal culposa e disparo de de arma de fogo, em concurso formal. (ERRADA. NÃO HOUVE DISPARO DE ARMA DE FOGO DE FORMA DOLOSA E A MODALIDADE NÃO ABRANGE A CONDUTA CULPOSA)
B) homicídio culposo e lesão corporal grave, em concurso formal. (ERRADO, A LESÃO CORPORAL FOI CULPOSA E NESSA MODALIDADE NÃO SE DIFERE LEVE, GRAVE E GRAVÍSSIMA)
C) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso material. (ERRADO, FOI SOMENTE UMA AÇÃO, ENTÃO NÃO SE APLICA O CONCURSO MATERIAL)
D) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso formal. (CORRETA. COM UMA ÚNICA AÇÃO, POR NEGLIGÊNCIA, O AUTOR ATINGIU DUAS PESSOAS. CONCURSO FORMAL EM CRIMES CULPOSOS)
4) Gabriel, condenado pela prática do crime de porte de arma de fogo de uso restrito, obteve livramento condicional quando restava 01 ano e 06 meses de pena privativa de liberdade a ser cumprida. No curso do livramento condicional, após 06 meses da obtenção do benefício, vem Gabriel a ser novamente condenado, definitivamente, pela prática de crime de roubo, que havia sido praticado antes mesmo do delito de porte de arma de fogo, mas cuja instrução foi prolongada. Diante da nova condenação, o magistrado competente revogou o livramento condicional concedido e determinou que Gabriel deve cumprir aquele 01 ano e 06 meses de pena restante quando da obtenção do livramento em relação ao crime de porte, além da nova sanção imposta em razão do roubo. Considerando a situação narrada, na condição de advogado(a) de Gabriel, responda qual seu pedido em sede de agravo em execução?
R – Embora a revogação do livramento seja obrigatória, considerando que a nova condenação refere-se a fato anterior a concessão do livramento, deve o juiz da execução considerar o tempo cumprido em LC, ou seja, 6 meses, restando apenas 1 ano da primeira pena.
5) No dia 15 de abril de 2011, João, nascido em 18 de maio de 1991, foi preso em flagrante pela prática do crime de furto simples, sendo, em seguida, concedida liberdade provisória. A denúncia somente foi oferecida e recebida em 18 de abril de 2014, ocasião em que o juiz designou o dia 18 de junho de 2014 para a realização da audiência especial de suspensão condicional do processo oferecida pelo Ministério Público. A proposta foi aceita pelo acusado e pela defesa técnica, iniciando-se o período de prova naquele mesmo dia. Três meses depois, não tendo o acusado cumprido as condições estabelecidas, a suspensão foi revogada, o que ocorreu em decisão datada de 03 de outubro de 2014. Ao final da fase instrutória, a pretensão punitiva foi acolhida, sendo aplicada ao acusado a pena de 01 ano de reclusão em regime aberto, substituída por restritiva de direitos. A sentença condenatória foi publicada em 19 de maio de 2016, tendo transitado em julgado para a acusação. Intimado da decisão respectiva, João procura você, na condição de advogado(a), para saber sobre eventual prescrição, pois tomou conhecimento de que a pena de 01 ano, em tese, prescreve em 04 anos, mas que, no caso concreto, por força da menoridade relativa, deve o prazo ser reduzido de metade. Diante desse quadro, você, como advogado(a), deverá esclarecer que 
A) ocorreu a prescrição da pretensão punitiva entre a data do fato e a do recebimento da denúncia. 
B) ocorreu a prescrição da pretensão punitiva entre a data do recebimento da denúncia e a da publicação da sentença condenatória. 
C) ocorreu a prescrição da pretensão executória entre a data do recebimento da denúncia e a da publicação da sentença condenatória. 
D) não há que se falar em prescrição, no caso apresentado.
6) (OAB/Exama Unificado -2010.2) Arlete, em estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém-nascido. Após receber a criança no seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite, Arlete vai até o berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém-nascido, que não era o filho de Arlete. Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indiquea responsabilidade penal da mãe. 
(A) Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade. 
(B) Crime de homicídio, pois, uma vez que o art. 123 do CP trata de matar o próprio filho sob influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo. 
(C) Crime de infanticídio, pois houve erro quanto á pessoa (CORRETO – vai responder como se tivesse matado o próprio filho)
(D) Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
7) (OAB/Exame Unificado - 2015.2) Marcus foi definitivamente condenado pela prática de um crime de roubo simples à pena privativa de liberdade de quatro anos de reclusão e multa de dez dias. Apesar de reincidente, em razão de condenação definitiva pretérita pelo delito de furto, Marcus confessou a prática do delito, razão pela qual sua pena foi fixada no mínimo legal. Após cumprimento de determinado período de sanção penal, pretende o apenado obter o benefício do livramento condicional. Considerando o crime praticado e a hipótese narrada, é correto afirmar que 
(A) Marcus não faz jus ao livramento condicional, pois condenado por crime doloso praticado com violência ou grave ameaça à pessoa. (ERRADO, MESMO EM CRIMES PRATICOS COM VIOLÊNCIA CABE O LC)
(B) O livramento condicional pode ser concedido pelo juiz da condenação logo quando proferida sentença condenatória. (ERRADO. QUEM ANALISA O LC É O JUIZO DA EXECUÇÃO E NÃO O DA CONDENAÇÃO)
(C) Não é cabível livramento condicional para Marcus, tendo em vista que é condenado reincidente em crime doloso. (ERRADO. SÓ NÃO CABE LC AO REINCIDENTE ESPECÍFICO EM CRIME HEDIONDO)
(D) Ainda que praticada falta grave, Marcus não terá o seu prazo de contagem para concessão do livramento condicional interrompido. (CORRETA – O COMETIMENTO DE FALTA GRAVE NÃO INFLUENCIA NA CONTAGEM DE PRAZO PARA CONCEDER O LC – CONTASSE O LAPSO TEMPORAL EXIGIDO COMO REQUISITO OBJETIVO A PARTIR DO INÍCIO DO CUMPRIMENTO DA PENA)
8) (OAB/Exame Unificado - 2014.3) José cometeu, em 10/11 /2008, delito de roubo. Foi denunciado, processado e condenado, com sentença condenatória publicada em 18/10/2009. A referida sentença transitou definitivamente em julgado no dia 29/08/2010. No dia 15/05/2010, José cometeu novo delito, de furto, tendo sido condenado, por tal conduta, no dia 07/04/2012. 
Nesse sentido, levando em é: Ante a situação narrada e a disciplina acerca da reincidência, assiná-le a afirmativa correta. 
(A) Na sentença relativa ao delito de roubo, José deveria ser considerado reincidente. 
(B) Na sentença relativa ao delito de furto, José deveria ser considerado reincidente. 
(C) Na sentença relativa ao delito de furto, José deveria ser considerado primário. CORRETA - Dado que José, ao tempo em que praticou o crime de furto (15/051201 O), ainda não tinha sido condenado em definitivo pelo crime de roubo, o que somente ocorreu em 29/08/201 O, não poderá, a teor do que estabelece o art. 63 do CP, ser considerado reincidente. Há de ser reputado, portanto, primário
(D) Considera-se reincidente aquele que pratica crime após publicação de sentença que, no Brasil ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.
9) (OAB/Exame Unificado - 2012.3.A) O sistema punitivo brasileiro é progressivo. Por meio dele o condenado passa do regime inicial de cumprimento de pena mais severo para regime mais brando, até alcançar o livramento condicional ou a liberdade definitiva. 
A respeito da progressão de regime, assinale a afirmativa correta. 
(A) O sistema progressivo brasileiro é compatlvel com a progressão "por saltos", consistente na possibilidade da passagem direta do regime fechado para o aberto. ERRADA - não corresponde ao entendimento firmado na Súmula n. 491 do STJ: "É Inadmissível a chamada progressão per sa/tum de regime prisional";
(B) O cumprimento da pena privativa de liberdade nos crimes hediondos é uma exceção ao sistema progressivo. O condenado nesta modalidade criminosa deve iniciar e encerrar o cumprimento da pena no regime fechado, sem possibilidade de passagem para regime mais brando. ERRADA - Embora o art. 2', § 1º, da Lei 8.072/1990 (Crimes Hediondos) estabeleça o regime inicial fechado aos condenados por crimes hediondos e equiparados, o STF, no julgamento do HC 111.840, reconheceu, Incidentalmente, a inconstltuclonalldade deste dispositivo legal, não havendo mais, portanto, a obrigatoriedade de fixar-se o regime inicial fechado nesses crimes.
(C) A progressão está condicionada, nos crimes contra a Administração Pública, a reparação do dano causado ou a devolução do produto do illcito praticado com os acréscimos legais, além do cumprimento de 1/6 da pena no regime anterior e do mérito do condenado. CORRETA - pois reflete o que dispõe o art. 33, § 4º, do CP;
(D) o pedido de progressão deve ser endereçado ao julzo sentenciante, que decidirá independente de manifestação do Ministério Público. ERRADA - É do art. 66, Ili, b, da LEP que o pedido de progressão deve ser dirigido ao juiz da execução.
10) (OAB/Exame Unlllcado-2012.1) Pitágoras foi definitivamente condenado, com sentença penal condenatória transitada em julgado, à pena de 6 {seis) anos de reclusão a ser cumprida, inicialmente, em regime semiaberto. Cerca de quatro meses após o inicio do cumprimento da pena privativa de liberdade, sobreveio nova condenação definitiva, desta vez a 3 {três) anos de reclusão rio regime inicial aberto, em virtude da prática de crime anterior. Atento ao caso narrado, bem como às disposições pertinentes ao tema presentes tanto no código penal quanto na lei de execuções penais, é correto afirmar que 
(A) Pitágoras poderá continuar a cumprir a pena no regime semiaberto. 
(B) Pitágoras deverá regredir para o regime fechado. CORRETA - É dos arts. 111, parágrafo único, e 118, li, da LEP que, neste caso, as penas,devem ser somadas, a fim de que se determine o regime.de cumprimento adequado. Somando-se o restante da pena a ser cumprida (cinco anos e oito meses) e aquela decorrente da segunda condenação, teremos a pena total de oito anos e oito meses, que deverá ser cumprida, inicialmente, em regime fechado., 
(C) Pitágoras deverá regredir de regime porque a nova condenação significa cometimento de falta grave. 
(D) prevalece o regime isolado de cada uma das condenações, devendo-se executar primeiro a pena mais grave.
11) (OAB/Exame Unificado - 2009.3) Assinale a opção correta quanto á fixação da pena. 
(A) Concorrendo circunstâncias atenuantes e agravantes, deve sempre prevalecer a circunstância atenuante, em respeito ao principio in dubio pro reo. ERRADA (art. 67 do CP); 
(B) Na segunda etapa da dosimetria da pena, o juiz não pode reduzir a pena em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, visto que tal possibilidade não está prevista expressamente em lei. ERRADA (art. 66 do CP); 
(C) Será reincidente o réu que possuir condenação por crime anterior, ainda que esta não tenha transitado em julgado. ERRADA - (art. 63 do CP); 
(D) O CP adotou o sistema bifásico de fixação da pena, segundo o qual o juiz fixa a pena-base, considera, em seguida, as circunstâncias agravantes e atenuantes e, por último, as causas de aumento e de diminuição da pena. CORRETA - (art. 68, caput, do CP).
12) (OAB/Exame Unificado-2014.3) Roberto estava dirigindo seu automóvel quando perdeu o controle da direção e subiu a calçada, atropelando dois pedestres que estavam parados num ponto de ônibus. Nesse contexto, levando-se em consideração o concurso de crimes, assinale a opção correta, que contempla a espécie em análise: 
(A) concurso material. ERRADO – FOI UMA ÚNICA AÇÃO.
(B) concurso formal próprio ou perfeito. CORRETO.
(C) concurso formal impróprio ou imperfeito. ERRADO. NÃO TEVE DESIGNOS AUTÔNOMOS
(D) crime continuado. ERRADO – FOI UMA ÚNICA AÇÃO
13) (OAB/Exame Unificado -2011.3.A) Otelo objetiva matar Desdêmona para ficar com o seguro de vida que esta havia feito em seu favor. Para tanto, desfere projétil de arma de fogo contra a vitima, causando-lhe a morte. Todavia, a bala atravessa o corpode Desdêmona e ainda atinge lago, que passava pelo local, causando-lhe lesões corporais. Considerando-se que Otelo praticou crime de homicidio doloso qualificado em relação a Desdêmona e, por tal crime, recebeu pena de 12 anos de reclusão, bem como que praticou crime de lesão corporal leve em relação a lago, tendo recebido pena de 2 meses de reclusão, é correto afirmar que 
(A) o juiz deverá aplicar a pena mais grave e aumentá-la de um sexto até a metade. 
(B) o juiz deverá somar as penas. CORRETA - É o caso de aplicar o art. 73, segunda parte, do CP, que trata da chamada aberraüo ictus com resultado duplo. Em vez de atingir somente a pessoa visada, também foi atingida pessoa diversa. Em conformidade com o dispositivo a que fizemos menção, deve ser aplicado o concurso formal do art. 70 do CP. Seria então o caso de aplicar a pena correspondente ao crime mais grave (homicídio desejado) acrescida de 1/6 até 1/2, diante da exasperação imposta. Sucede que, neste caso, a pena decorrente desse concurso formal, resultante da exasperação das penas, seria superior àquela apurada em concurso material, que obedece ao sistema da cumulação. Em casos assim, deve prevalecer o concurso material, porquanto mais favorável ao acusado. Temos então um concurso formal em que a pena deverá ser aplicada em consonância com a regra do concurso material, que estabelece a aplicação do sistema do acúmulo material. É o que impõe o art. 70, parágrafo único, do CP
(C) é caso de concurso formal homogêneo. 
(D) é caso de concurso formal impróprio.
14) (OAB-Exame Unificado - 2011.3.A) José dispara cinco tiros de revólver contra Joaquim, jovem de 26 (vinte e seis) anos que acabara de estuprar sua filha. Contudo, em decorrência de um problema na mira da arma, José erra seu alvo, vindo a atingir Rubem, senhor de 80 (oitenta) anos, ceifando-lhe a vida. 
A esse respeito, é correto afirmar que José responderá 
(A) pelo homicidio de Rubem, agravado por ser a vitima maior de 60 (sessenta) anos. 
(B) por tentativa de homicidio privilegiado de Joaquim e homicidio culposo de Rubem, agravado por ser a vitima maior de 60 (sessenta) anos.
(C) apenas por tentativa de homicidio privilegiado, uma vez que ocorreu erro quanto à pessoa. 
(D) apenas por homicidio privilegiado consumado, uma vez que ocorreu erro na execução. CORRETA Art. 73 do CP (erro na execução ou aberralio ictus). Neste caso, o sujeito deseja atingir certa pessoa, mas, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, acaba por atingir outra. Por isso deverá responder como se tivesse atingido a vítima pretendida.
15) (OAB/Exame Unificado - 2ooe.2) Segundo o Código Penal (CP) brasileiro, quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, em vez de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa divers11. ele deve responder como se tivesse praticado o crirrle contra aquela. No caso de ser, também, atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do 
(A) Concurso material. 
(B) Concurso formal. CORRETA. UMA ÚNICA AÇÃO.
(C) Crime continuado. 
(D) Crime habitual.
16) (FGV-2013) De acordo com entendimentos firmados em enunciados de súmulas elaborados pelos Tribunais Superiores sobre aplicação e execução de pena, assinale a afirmativa correta. 
(A) É inadmissível a fixação de pena substitutiva (Art . 44, CP) como condição especial ao regime aberto. CORRETA, pois corresponde à redação da Súmula n. 493 do ST.J;
(B) Assim como a regressão, a progressão de regime pode ocorrer per saltum. ERRADA - pois em desacordo com o entendimento firmado na Súmula n. 491 do STJ: "É inadmissível a progressão per saltum de regime prisional
(C) O condenado por crime hediondo cometido no ano de 2006, sendo primário, deverá cumprir pelo menos 2/5 da pena privativa de liberdade para obter progressão de regime. ERRADO - pois não reflete o entendimento firmado na Súmula n. 471, do STJ, segundo a qual ao condenado por crime hediondo ou assemelhado cometido antes da Lei 11.46412007 aplicar-se-á, no que toca ao tempo de cumprimento de pena para a progressão de regime prisional, ou seja, 1/6 para progressão. 
(D) A opinião pessoal do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime praticado é fundamento suficiente para aplicação de regime mais severo do que o quantum da pena permite. ERRADA - pois em desconformidade com o teor da Súmula n. 718 do STF. Veja também Súmula n. 440 do STJ; E: incorreta,
(E) Em nenhuma hipótese poderá ser fixado o regime semiaberto ao condenado reincidente, ainda que a pena aplicada seja inferior a 4 anos. ERRADA - já que contraria o entendimento firmado na Súmula n. 269 do STJ.