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IT Alinhamento de Maquinas com OPTALIGN

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��PROCEDIMENTO PARA ALINHAMENTO DE MAQUINAS COM “OPTALING”�Página � PAGE �1� de 4����PTM – 001/2017����Data: 19/12/2017��
	
	TÍTULO:
PROCEDIMENTO PARA ALINHAMENTO DE MAQUINAS COM 
“OPTALING”
Este documento do Sistema de Gestão da Qualidade é de propriedade da Balma, não sendo permitida a sua reprodução total, parcial ou comunicação a terceiros sem prévia autorização.
	Elaboração: 
	Aprovação:
	Revisão:00
Data:xx/xx/xxxx
1. OBJETIVO
 Este procedimento visa estabelecer rotinas e métodos a serem seguidos na execução de serviços de alinhamento entre eixos de equipamentos com dispositivo laser “OPTALING”.
2. PREPARATIVOS NO ESCRITÓRIO/OFICINA
2.1 Verificar se todos os dispositivos, ferramentas e materiais para calços estão disponíveis.
2.2 Verificar as condições de uso dos dispositivos e ferramentas.
2.3 Verificar a data de validade da aferição dispositivos.
2.4 Preparar calços de várias espessuras com extremo cuidado quanto a rebarbas e deformações. Se não for possível efetuar estes serviços de preparação, os calços deverão ser fabricados durante a execução do alinhamento.
2.5 Verificar qual o valor do alinhamento a frio a ser deixado e sua tolerância.
- Se estes valores forem dados para o acoplamento, deverá traçar os gráficos para se encontrar os valores nos pés das máquinas.
- Se o gráfico for fornecido, observar os valores deixados nos pés das máquinas.
- Se não for dado o valor ideal de alinhamento a frio, devem-se usar as recomendações de cálculos descritas no NP-017.
2.6 Separar para seu uso: prancheta, papel milimetrado, régua, lápis, borracha e formulário de protocolo de alinhamento para anotar valores e executar os gráficos preparatórios para o alinhamento.
3. VERIFICAÇÕES INICIAIS NO CAMPO
3.1 Inspecionar as fundações/bases do equipamento quanto a deformações, trincas, oxidação, estado dos chumbadores e do grauteamento, etc.
3.2 Limpar, inspecionar e lubrificar chavetas de dilatação (caso existam).
Notas: Normalmente só há chavetas de dilatação em equipamentos de médio e grande 
 porte e excepcionalmente em equipamentos de pequeno porte (que trabalham 
 com produtos de alta temperatura).
3.3 Desconectar tubulações e verificar “ Gap”entre flanges.
3.4 Inspecionar os calços que estão sob os pés dos equipamentos, substituir calços oxidados.
3.5 A quantidade de calços não deve ser superior a 3 (três) sob cada pé. Caso haja pacotes de calços, deverão ser substituídos por calços de maior espessura.
3.6 Fazer criteriosa limpeza nos pedestais e nos calços, removendo todo e qualquer material estranho, rebarbas e deformações.
3.7 Verificar se a furação tem folga suficiente em relação aos parafusos para permitir deslocamento lateral, se necessário.
3.8 Escolha do equipamento fixo:
 
a) Caso o acionador seja um motor elétrica, este deve ser o equipamento móvel e o equipar acionado deverá ser fixo.
b) Caso o acionador seja na turbina a vapor, esta deve ser mantida fixa.
c) Sendo o conjunto formando por um equipamento acionador, um redutor/multiplicador e um acionado, inicialmente deve ser nivelado e colocado no esquadro em relação redutor/multiplicador, em relação a base e efetuar o alinhamento dos equipamentos acionado em relação ao redutor/multiplicador.
Notas: De qualquer forma e de boa pratica, incialmente, nivelar o
 equipamento que será escolhido como fixo.
 Essas regras servem como método geral. Situações 
 particulares devem ser analisadas, principalmente baseadas 
 no seu histórico.
3.9 Montar os dispositivos mantendo os eixos acoplados (os mesmos deverão permanecer assim durante as leituras).
3.10 Verificar com o “OPTALIGN” a ocorrência de “pé manco” (falta de planicidade entre a base e o equipamento) nos pedestais, corrigindo sempre que necessário.
4. EXECUÇÃO DO ALINHAMENTO
4.1 Proceder as leituras de alinhamento com o dispositivo pelo menos três das quatros seguintes posições:
- Plano vertical em cima e embaixo.
- Plano horizontal a direita e a esquerda.
4.2 Introduzir as distancias entre emissor e prisma, emissor e pé da frente da máquina a ser movida e entre pés da máquina a ser movida.
4.3 Anotar os valores de correção fornecidos pelo computador, compará-los com os ideais e proceder as correções necessárias no plano vertical (altura).
4.4 Após a altura ter sido corrigida, alinhar o grupo no plano horizontal utilizando a função adequada.
4.5 Ao final, transferir, ainda usando o aparelho, os valores de alinhamento dos pés para o acoplamento, comparando com os dados ideias e tolerâncias. 
5. TOLERÂNCIAS
Em caso de não existir recomendações do fabricante e/ou histórico, dos valores do alinhamento a frio a ser deixado, em como a sua tolerância , utilizar como primeira aproximação as curvas do ANEXO I, estimando-se as diferenças de altura a serem deixadas, tendo como base a altura dos apoios em relação a linha de centro e as suas temperaturas de trabalho.�
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6. SERVIÇOS FINAIS
6.1 Verificar aperto final dos parafusos, inclusive observando novamente o problema de “pé manco”.
6.2 Soltar todos parafusos “macacos” que eventualmente ainda estejam encostados.
6.3 Verificar concentricidade e paralelismo de tubulações que foram inicialmente soltos.
6.4 Ao conectar tubulações, acompanhar com relógios comparadores colocados entre as pontas de eixo, em duas direções (horizontal e vertical), ou entre as pontas de eixo e a base.
6.5 Instalar e regular bicos de lubrificação, ou lubrificar o acoplamento, com o lubrificante adequado (verificar estado das vedações após a montagem).
6.6 Fechar proteção e conectar linhas de óleo (caso existam).
6.7 Anotar valores finais no relatório de manutenção do equipamento.
7. DOCUMETAÇÃO DE REFERÊNCIA
- NP – 017
- Apostila para curso de alinhamento da Balma Serviços e Construções.

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