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Fichamento . Coaching e Liderança

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Clarissa Luzia Barnabé Nobre
Trabalho da disciplina Coaching e Liderança,
 Tutor: Prof. Sérgio Paulo Behnkein
Belo Horizonte 
2018
Estudo de Caso:
UMA NOTA SOBRE O PROCESSO DE EQUIPE
REFERÊNCIA: Harvard Business School. Uma nota sobre o processo de equipe. 2011.
No texto estudado, elaborado pela Harvard Business School, encontramos considerações valiosas sobre a prática do trabalho em equipe e a sua eficácia, abordando os aspectos de uma equipe eficaz e analisando o desenvolvimento dos grupos com o objetivo de conquistar de resultados efetivos.
	Observamos quatro etapas no processo de tomada de decisão que incentiva o pensamento crítico, sendo elas: identificação e exploração do problema, geração de soluções possíveis, aperfeiçoamento e críticas destas soluções e implementação da solução. Na primeira etapa, o grupo deve pesquisar a fundo e analisar as possíveis causas do problema, observando a importância do mesmo e o tempo que levarão para resolvê-lo. Na segunda etapa, os membros da equipe são convidados a se expressarem livremente sobre a questão abordada, trazendo para o restante do grupo suas impressões sem que haja crítica ou censura. Já na terceira etapa, a equipe deverá analisar as ideias trazidas e, a partir daí, criar uma solução que seja de fato efetiva para o problema estudado. É importante salientar que, os conflitos neste momento são naturais, uma vez que as ideias podem ser divergentes. O importante é saber administrá-los e fazer com que sejam construtivos. Após esta discussão, inicia-se a quarta etapa, onde os membros da equipe deverão implementar a solução encontrada, gerenciando esta implementação e definindo as tarefas de cada um, comprometendo-se individualmente com este processo.
	A participação é um aspecto facilmente observado em um processo de grupo. Sabe-se que é comum existir certa diferença de participação entre os membros da equipe, que pode ser ocasionado pela posição social, nível de conhecimento, diferenças culturas, diferenças de gênero e/ou estilo linguístico. A desigualdade na participação deve ser observada cuidadosamente para que o grupo não adote ideias que não sejam potencialmente boas, mas são mais defendidas nos debates e para que as ideias realmente boas não sejam descartadas.
	A influência dos membros que compõem a equipe também interfere no processo de grupo, uma vez que algumas pessoas são naturalmente mais influentes que outra e, essa desigualdade deve ser acompanhada quando a influência de um sobre os outros se dá pelo nível hierárquico do cargo que ocupa ou por falar de forma mais impositiva, ao invés de ser pelo conhecimento.
	Os conflitos construtivos e de tarefas são muito importantes para o desenvolvimento do grupo, uma vez que diferentes pontos de vista são questionados e podem resultar em decisões mais fortes e criativas. Porém, os conflitos afetivos ou interpessoais podem destruir a equipe, trazendo desgaste e cansaço emocional ao grupo, e transformando debates em questões pessoais. Equipes eficazes buscam mais conflitos de tarefa e tentam minimizar conflitos emocionais, o que aumenta a eficácia da mesma. Não devemos ignorar os conflitos emocionais, mas sim saber lidar com o mesmo o quanto antes possível, para evitar comportamentos destrutivos e frustrações na equipe.
	O desenvolvimento da equipe ocorre de forma gradativa e, por via de regra, enfrenta três fases de desafio: começar, realizar e monitorar o trabalho. Para a criação da equipe, deve-se observar alguns aspectos que são fundamentais para sua eficácia, como a definição de padrões e normas, tamanho e composição da equipe, as competências técnicas que já devem fazer parte da equipe no momento em que ela for montada e os treinamentos a serem realizados para que a equipe se aperfeiçoe. Para que os membros da equipe se comprometam com os objetivos a serem alcançados, é necessário que se identifiquem com os valores da equipe e sem sintam parte dela. Já no que diz respeito à realização do trabalho, devemos começar definindo metas para a equipe, para que auxiliar no entusiasmo e no comprometimento dos membros, gerando o senso de urgência apropriado. Após as metas, é fundamental que se desenvolva um método de trabalho, definindo papéis e atividades, objetivando a máxima eficácia. Na última fase, é importante que a equipe tenha um momento para realizar seus processos e a eficácia dos mesmos, com a possibilidade de reestrutura-los, caso seja necessário. É hora também dos feedbacks e reconhecimentos positivos.
	Nas equipes globais, os membros que a compõem são de diferentes nacionalidades, o que pode aumentar o potencial tanto para o conflito como para a criatividade. A nacionalidade pode influenciar nos valores, esquemas cognitivos e diferenças de condutas, o que pode causar conflitos afetivos e falhas de comunicação. Porém, após solucionar as divergências descritas acimas, foi observado que equipes com membros diferentes apresentam maior habilidade e criatividade para solucionar os problemas do que equipes homogêneas. 
	Nas equipes virtuais, a comunicação não ocorre pessoalmente, mas a partir de recursos tecnológicos, como e-mail, videoconferências, telefone e espaço de trabalhos virtuais. Em equipes virtuais com membros de nacionalidades diferentes, os problemas supracitados no parágrafo anterior são ainda mais intensos, já que para alguns, o contexto da fala não pode ser completamente repassado no mundo virtual. 
	Na conclusão do texto, o autor lista os aspectos principais que devem existir em um processo de grupo, que são: metas claras de desempenho, utilização máxima de talentos e pontos de vista, diversidade com integração, responsabilidade mútua, estratégias firmes e rigorosas na tomada de decisão, processos de solução de conflitos e processos de autoanálise para aprendizagem contínua.

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