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18/08/2017
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 Cyntia Diógenes Ferreira
Sistema Nervoso1) Introdução
O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao
ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais
externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e
elaborar respostas que adaptem a essas condições.
2) Organização do sistema nervoso humano
Sistema Nervoso 
Central
(SNC)
Encéfalo
Cérebro
Cerebelo
Tronco 
Encefálico
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Medula
Sistema Nervoso 
Periférico
(SNP)
Nervos cranianos (12 pares)
Nervos raquidianos (31
pares)
Terminações nervosas
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Sistema Nervoso
3)Sistema nervoso
central (SNC)
a) Encéfalo
▪ Possui cerca de 1,4
kg nos adultos
▪ Está localizado na
caixa craniana
▪ Dividido em 3 partes:
cérebro, cerebelo e
tronco encefálico
cerebelo
Encéfalo
cérebro
Tronco 
encefálico
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Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
a) Encéfalo
I) Cérebro
▪Constitui cerca de 90% da massa
encefálica
▪Sua superfície é bastante pregueada
(aumento da superfície)
▪Dividido em dois hemisférios (esquerdo e
direito)
▪Dividido em duas partes:
oCórtex (externo) – substância cinzenta
(corpos neuronais)
oRegião interna – substância branca
(dendritos e axônios)
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Sistema Nervoso
3)Sistema nervoso central (SNC)
a) Encéfalo
I) Cérebro
▪ Funções:
o Sensações
o Atos conscientes e
voluntários
(movimentos)
o Pensamento
o Memória
o Inteligência
o Aprendizagem
o Sentidos
o Equilíbrio
 I) Cérebro
▪Tálamo e Hipotálamo
(presentes na região
inferior do cérebro)
▪Tálamo
oReorganização dos
estímulos nervosos
oPercepção sensorial
(consciência)
▪Hipotálamo
oRegulador da
homeostase corporal
oTemperatura
oApetite
oBalanço hídrico
oControle da hipófise e
outras glândulas
Tálamo
hipotálamo
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Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
I) Cérebro
Tálamo e Hipotálamo
Tálamo
Hipotálamo
Sistema Nervoso
3)Sistema nervoso
central (SNC)
II) Cerebelo
▪ Responsável pelo
equilíbrio do corpo
▪ Tônus e vigor
muscular
▪ Orientação espacial
▪ Coordenação dos
movimentos
Cerebelo
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(UFG – 2006) Um chimpanzé com lesão no 
cerebelo tem comprometida a sua capacidade 
de
(A)Mastigar e engolir os alimentos
(B)Equilibrar-se sobre os galhos de árvores.
(C)Enxegar a fêmea para o acasalmento.
(D)Ouvir o som dos predadores.
(E)Sentir o odor dos feromômios.
Exercícios:
Sistema Nervoso
3)Sistema nervoso central (SNC)
III) Tronco encefálico
3 divisões:
▪ Mesencéfalo
▪ Ponte
▪ Bulbo
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
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Sistema Nervoso
3)Sistema nervoso central (SNC)
III) Tronco encefálico
▪ Mesencéfalo
o Recepção e coordenação da contração muscular
o Postura corporal
Mesencéfalo
Sistema Nervoso
3)Sistema nervoso
central (SNC)
III) Tronco encefálico
▪ Ponte
o Manutenção da postura
corporal, equilíbrio do
corpo e tônus muscular.
Ponte
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Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
III) Tronco encefálico
▪Bulbo
oControle dos batimentos cardíacos
oControle dos movimentos respiratórios
oControle da deglutição (engolir)
Bulbo
Sistema Nervoso
3)Sistema nervoso central
(SNC)
b) Medula Espinhal
(raque)
▪Cordão cilíndrico que
parte da base do encéfalo e
percorre toda a coluna
vertebral.
▪Aloja-se dentro das
perfurações das vértebras.
▪Da medula espinhal
partem 31 pares de nervos
raquidianos
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Sistema Nervoso
3)Sistema nervoso central
(SNC)
b) Medula Espinhal (raque)
▪ Funções da medula
o Recebe as informações de
diversas partes do corpo e as
enviam para o encéfalo e vice-
versa.
o Responsável pelos atos reflexos
(reflexo medular).
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
b) Medula Espinhal (raque)
▪ Reflexo Medular
A medula espinhal é capaz de 
elaborar respostas rápidas em 
situações de emergência, sem a 
interferência do encéfalo.
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Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
c) Meninges
▪ São três delicadas membranas que revestem e protegem o sistema
nervoso central (SNC).
o Dura-máter
o Aracnóide
o Pia-máter
Medula 
espinhal
Encéfalo
Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
▪ Constituído por:
a) Nervos
b) Gânglios nervosos
c) Terminações nervosas (receptores para
dor, tato, frio, pressão, calor, paladar,
etc.).
Nervos
São fios finos formados por vários
axônios de
neurônios envolvidos por tecido
conjuntivo.
Transmitem mensagens de várias partes
do corpo para o sistema nervoso central
ou destes para as regiões corporais.
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Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
Classificação dos nervos
I) Quanto ao tipo de neurônio
▪ Sensitivos ou aferentes (contém apenas
neurônios sensitivos)
▪ Motores ou eferentes (contém apenas neurônios
motores)
▪ Mistos (contém neurônios sensitivos e motores)
II) Quanto à posição anatômica
▪ Cranianos (ligados ao encéfalo) – 12 pares
▪ Raquidianos ou espinhais (ligados à medula) –
31 pares
Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
Gânglios nervosos
o Aglomerado de corpos celulares de neurônios encontrados fora do
sistema nervoso central.
Corpos 
celulares
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Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
Divisão do sistema nervoso periférico
Sistema Nervoso 
Voluntário (somático)
Ações conscientes: andar, falar,
pensar, movimentar um braço,
etc.
Sistema Nervoso 
Autônomo
(visceral)
Ações inconscientes: controle da
digestão, batimentos cardíacos,
movimento das vísceras, etc.
Simpático
Parassimpáti
co
Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
Terminações Nervosas Captam estímulos do meio interno ou externo 
e os levam para o sistema nervoso central.
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Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
a) Sistema Nervoso Voluntário (Somático)
Formado por nervos motores que conduzem impulsos do sistema
nervoso central (SNC) à musculatura estriada esquelética.
Determina ações conscientes: Andar, falar, abraçar, correr, etc.
SNC
Corpos celulares 
dentro do SNC
Axônios controlando 
a musculatura 
esquelética
Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
b) Sistema Nervoso Autônomo (vegetativo ou visceral)
Constituído por nervos motores que conduzem impulsos do sistema
nervoso central à musculatura lisa de órgãos viscerais, músculos
cardíacos e glândulas.
Realiza o controle da digestão, sistema cardiovascular, excretor e
endócrino.
Os nervos do SNP autônomo possuem dois tipos de neurônios:
I. Pré-ganglionares (corpo celular dentro do SNC)
II. Pós-ganglionares (Corpo celular dentro do gânglio)
SNC
órgãogângli
o
Neurônio
Pós-
ganglionar
Neurônio
Pré-
ganglionar
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Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
b) Sistema Nervoso Autônomo
É dividido em duas partes:
I. Simpático
II. Parassimpático
▪ Sistema Nervoso Simpático: Prepara o organismo para o estresse (instinto de
fuga ou luta)
▪ Sistema Nervos Parassimpático: Estimula atividades relaxantes (repouso)
Ações antagônicas no organismo!
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Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
Diferenças entre os sistemas nervosos simpático e parassimpático:
Sistema Nervoso Autônomo
Simpático Parassimpático
Fibra pré-ganglionar curta longa
Fibra pós-ganglionar longa curta
Origem dos nervos Região torácica e lombar 
da medula (somente 
nervos raquidianos)
Região cervical (nervos 
cranianos) e região sacral 
da medula (nervos 
raquidianos)
Mediadorquímico Fibras pré-ganglionares: 
Acetilcolina
Fibras pós-ganglionares: 
Adrenalina
Fibras pré-ganglionares: 
Acetilcolina
Fibras pós-ganglionares:
Acetilcolina
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 Somente nos últimos 100 anos as
neurociências assentaram os fundamentos
para o conhecimento sobre como as células
do cérebro humano e seus circuitos tornam
possível o comportamento;
 Os cientistas adotam uma estratégia
reducionista na esperança de compreender o
todos, identificando primeiro suas partes
constituintes;
 Existem duas classes principais de células no
SN: neurônios e células gliais;
 Neurônios: unidades sinalizadoras básicas,
são distinguidos por sua forma, função,
localização e interconectividade dentro do
SN;
 Recebem informações e , tomam uma
“decisão” sobre ela, obedecendo algumas
regras simples, e por meio de mudanças em
seus níveis de atividade, passam essa
informação para outros neurônios.
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 Divisões do neurônios:
 Corpo celular ou soma:
maquinaria metabólica;
 Membrana neuronal: dupla
camada lipídica;
 Citoplasma:fluido
intracelular presente no
interior de todas as células;
 Dendritos: arborização –
recebem aferências de
outros neurônios – pós
sinápticos (após a sinapse);
 Axônios: transferência de
informações
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 O fluido aquoso no interior da célula , chamado de
citosol (rica em potássio);
 Separada do meio externo pela membrana neuronal;
 O corpo celular de um neurônio possui as mesmas
organelas presentes nas demais células animais;
 + importantes:
 Núcleo: contém o DNA
 RER:pilhas de estruturas membranosas com ribossomos
– importante para síntese protéica
 REL: dobrar as proteínas - regulação das concentrações
internas de Cálcio;
 Aparelho de Golgi: distribuição de certas proteínas em
diversas partes dos neurônios;
 Mitocôndrias:respiração celular e liberação de energia
química
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 A membrana é cravejada de proteínas – bombeiam
substâncias de dentro para fora – outras formam poros
que regulam quais substâncias entram;
 A composição protéica da membrana varia de acordo com
a localização da membrana: no soma, nos dendritos ou no
axônio;
 “ A função dos neurônios não pode ser compreendida sem
o conhecimento da estrutura e da função da membrana
neuronal e de suas proteínas associadas”.
 Citoesqueleto
• O citoesqueleto compõe-se de três
estruturas principais: os microtúbulos, os
neurofilamentos (ou neurofibrilas) e os
microfilamentos.
• Idosos portadores da demência de Alzheimer, cujas proteínas
fibrilares apresentam alterações degenerativas e se acumulam
desorganizadamente em novelos no citoplasma neuronal.
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 Os microtúbulos são componentes do citoesqueleto do neurônio, que
desempenham papel importante no transporte de organelas e substâncias ao
longo do axônio, nos dois sentidos: do soma ao terminal/transporte
anterógrado}, e vice-versa (transporte retrógrado).
 Derivado da palavra grega “árvore” – árvore dendrítica;
 Recobertos por milhares de sinapses;
 A membrana dendrítica apresenta muitas moléculas de 
proteínas especializadas, chamadas de receptores;
 Os dendrítos de alguns neurônios estão recorbertos por 
estruturas especializadas – espinhos dendríticos
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 Estrutura exclusiva do neurônio, altamente especializado 
na transmissão de informações ao longo do SN;
 Cone de implantação : segmento inicial
 Não há RER , e ocorre poucos ou nenhum ribossomo livre 
(não há síntese protéica);
 A membrana protéica é diferente da observada no soma;
 podem ter menos de 1 milímetro ou atingir até mais de 1 
metro;
• Frequentemente se ramificam –
colaterais axonais;
• O diâmetro do axônio pode variar:
menos 1 micômero até 25 nos
humanos;
• Quanto maior o diâmetro mais
rápido o impulso trafega;
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 Todos os axônios têm um início (come de implantação) 
e uma extremidade (terminal axonal ou botão terminal);
 Sinapse: do grego “amarrar junto” : local onde o axônio 
se comunica com outro neurônio (dendritos ou pelo 
soma) – arborização terminal;
 O terminal axonal possui:
 Numerosas bolhas pequenas; 
 Numerosas mitocôndrias;
 Sinapse:
 Pré-sináptico – pós –sináptico;
 Fenda sináptica;
 Sinal elétrico ao longo do axônio –
sinal químico no terminal - elétrico;
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3 4
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6
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 Uma vez que o SN é composto por mais de 100 bilhões
de neurônios, é improvável que venhamos a entender
como cada um deles contribui individualmente;
 E se pudéssemos mostrar que todos os neurônios no
encéfalo podem dividir-se em um pequeno número de
categorias, e que dentro de cada categoria, todos os
neurônios funcionam identicamente ?
 De forma a facilitar o estudo, os neurocientistas têm
dividido esquemas de classificações dos neurônios:
 Baseada no número de Neuritos:
 Baseada nos Dendritos:
 Baseada nas Conexões:
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 De acordo com os Neuritos (axônios e dendritos) que se 
estendem desde o soma.
Único neurito dois neuritos 3 ou + neuritos
pseudo
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 Com base na árvore dendrítica;
 A classificação é geralmente limitada para uma
determinada área do encéfalo;
 O córtex cerebral : a porção que recobre a superfície do
cérebro.
Células piramidais Células estreladas
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 As informações chegam ao SN (aferências) por meio dos neurônios
(axônio – dendritos);
❖ Conexões com a Pele, olhos, ... Regiões sensoriais: Neurônios
sensoriais >>>são os que recebem estímulos sensoriais e
conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso central.
❖ Conexões com Músculos, e comandam movimento: neurônios
motores >>> neurônios motores ou efetuadores (eferentes):
transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo).
❖ Conexões com outros neurônios: Interneurônios ou neurônio
associativo >>> neurônios associativos ou interneurônios:
estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios
motores.
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 Outras células do SN é a célula glial (célula
neuroglial ou glia ou neuróglia);
 Mais numerosas que os neurônios;
 O termo “neuroglia” significa cola de nervo;
 Estão presentes no SN central (medula espinal e
encéfalo) e SN periférico;
 Os tipos de glia diferem nos dois SN;
No SN Central:
Astrócitos;
Oligodendrócitos;
Microglia;
 Células gliais em maior número no 
encéfalo;
 Regulação do conteúdo químico do 
espaço extracelular;
 Fazem contato com vaso sanguíneo –
transportar íons através da parede 
vascular e criar barreira entre os tecidos 
do SNC e o sangue – Barreira 
hematoencefálica;
 Envolvem as sinapses e apresentam 
proteínas em suas membranas que 
removem os neurotransmissores da 
fenda 
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 Produção de mielina – substância lipídica que circunda
os axônio dos neurônios; mais de um neurônio.
 No SN periférico são chamados de Células de Schwann e
a mielina produzida envolve apenas um axônio;
 A bainha de mielina (todo o envoltório) é interrompida
periodicamente, deixando pequenos espaços onde a
membrana axonal está exposta – nódulo de Ranvier;
 Células pequenas de formato irregular;
 Agem como “macrófagos” na remoção de fragmentos
celulares gerados pela morte ou degeneração de
neurônios ou glia;
 Possuem função também em tecidos que tenham sido
lesados;
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 É a transferência de informação de um neurônio para outro;
 Os neurônios comunicam-se através das sinapses: 
 O objetivo do processo neuronal é receber informações,
avaliá-la e passar um sinal a outros neurônios: formando
circuitos locais e a longa distância, e redes neuronais;
 O processo de sinalização tem vários estágios
 Os neurônios recebemprimeiro um sinal que está em uma
forma química (subst. dissolvida no meio) como em uma
forma física (órgão sensoriais ou sinais elétricos nas
sinapses);
1) Recepção do sinal
2) Propagação do sinal
• Esses sinais iniciam mudanças na membrana do neurônio
pós-sináptico, as quais fazem a corrente elétrica fluir dentro
do e ao redor do neurônio;
• O fluxo de corrente é mediado por correntes iônicas
conduzidas por átomos eletricamente carregados (íons): Na,
K e Cl;
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1. A morfologia geral dos neurônios
2. Que estes possuem uma diferença de
potencial através de suas membranas,
originadas das propriedades da membrana
neuronal e da distribuição de íons através
da membrana;
3. Essa fonte de energia elétrica pode ser
utilizada pelo neurônio e medida pelos
pesquisadores
Na+
K+
Diferenças entre cargas: seletivamente 
permeável e gradientes de concentração
Potencial de repouso:
Canais iônicos
Transportadores ativos
Moléculas receptoras
Canais iônicos:
Passivos ou abertos por estímulos
Permeabilidade >> mais canais abertos
Bomba de Na/k: 3 fora e 2 p dentro
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Permeabilidade seletiva da membrana a alguns íons e os
gradientes de concentração levam a uma diferença no
potencial elétrico através da membrana chamado de
potencial de repouso da membrana;
A pequena diferença de cargas na membrana em equilíbrio é
a base do potencial de repouso da membrana;
Esta diferença pode variar de -40mV a – 90 mV (milivolts)
entre os meios externos e internos do neurônio;
Equilíbrio eletroquímico
Pot. Membrana repouso = permeabilidade + gradientes de [ ] 
 A membrana plasmática dos neurônios
encontra-se sempre polarizada (a região
interna da membrana apresenta carga
negativa e a região externa apresenta carga
positiva);
 É a despolarização da membrana, ou seja, a
reorganização da concentração desses íons,
que permite a transmissão do sinal.
 A despolarização ocorre principalmente pela
entrada (influxo) de íons de sódio.
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Na zona de disparo da base do axônio, estímulos inibitórios e excitatórios 
são somados e, caso elas passem do limiar de ação, geram um potencial 
de ação e continuam seu caminho pelo axônio até chegar ao terminal 
axônico
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- O potencial de ação é um processo ATIVO da membrana (pois envolve 
mudanças nas condutâncias de membrana pela abertura e pelo 
fechamento de canais iônicos;
- processo contínuo até a liberação de neurotransmissores
 O potencial de ação: é
uma despolarização e
uma repolarização
rápida da membrana
de uma determinada
região;
 Tudo ou nada
 Polarização
 Despolarização
 Hiperpolarização
 Repolarização
Z={..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}
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 Polarizada Despolarizada Potencial de ação
Na
K
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 Um aspecto chave da condução neuronal é a
velocidade de sinalização entre os neurônios ou
entre neurônios e músculos;
 Potencial de Ação chegando no terminal axônico, causando uma alteração
conformacional nos canais de cálcio dependentes de voltagem,
promovendo assim a entrada de cálcio, o que fará com que o cálcio
aumente a afinidade das vesículas sinápticas com a membrana do terminal
axônico, o que levará estas vesículas contendo neurotransmissores a
liberarem o seu conteúdo, num processo chamado de exocitose.
 Os neurotransmissores se difundem pela fenda sináptica e ao chegar na
membrana do neurônio pós-sináptico, se ligam aos seus receptores e
geram seu efeito, no caso do GIF, pode-se inferir que são receptores
ionotrópicos, ou seja, receptores canais iônicos, visto que quando o
neurotransmissor se liga neles, geram, prontamente uma nova onda de
despolarização que resultará num novo potencial de ação, quando atinge
o limiar, no cone de implantação do neurônio pós-sináptico.
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Ca
Ca
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 O ato final da sinalização neuronal é a transmissão
sináptica;
 Como indica o nome >> ocorre nas sinapses;
 Existem dois tipos de sinapses:
➢ Elétricas (alguns neurônios)
➢ Químicas
 Transmissão elétrica
 Não existe uma fenda sináptica
 Continuidade entre os citoplasma
 Junções comunicantes ( gap ) 
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 Vamos falar agora sobre os componentes que vão
receber os neurotransmissores, os receptores.
 O termo receptor é utilizado na farmacologia para
denotar uma classe de macromocélulas celulares que
estão relacionadas especifica e diretamente com a
sinalização química entre o exterior e o interior das
células;
 Um receptor deve não apenas reconhecer uma
molécula em particular que o ativa, mas também,
quando isso ocorrer, alterar o funcionamento da célula
causando;
 No caso dos receptores de neurotransmissores, essa
resposta está relacionada principalmente à ativação ou
inibição do potencial de ação em um neurônio.
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A maior parte das redes neurais apresenta interconexões neuronais, o que
complica ainda mais a ação de fármacos no sistema nervoso central.
Os neurônios 1, 2 e 3 liberam os neurotransmissores a, b e c, respectivamente. 
Esses neurotransmissores podem ser excitatórios ou inibitórios. Terminações 
do neurônio 1 terminam no neurônio 2, mas também sobre o próprio neurônio 
1, além de se ligarem a terminais pré-sinápticos de outros neurônios que 
fazem conexões sinápticas com o neurônio 1. O neurônio 2 também se 
conecta com o neurônio 1 por meio do interneurônio 3. Os neurotransmissores 
X e Y liberados por outros neurônios também atuam no neurônio 1. Mesmo em 
redes simples como esta, os efeitos de fármacos tornam-se difíceis de serem 
previstos
 O desenvolvimento de novas drogas para agir
sobre os receptores citados geralmente requer a
síntese de um grande número de compostos
relacionados.
 Alguns podem iniciar uma resposta máxima do
tecido-alvo e são descritos como agonistas plenos.
 Mas a maior parte dos fármacos é antagonista:
substâncias que reduzem a ação de outro agente,
que normalmente é um agonista endógeno (por
exemplo, um hormônio ou um neurotransmissor).
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 Desde a descoberta da transmissão sináptica química, os
pesquisadores têm identificado os neurotransmissores no
encéfalo;
 Nossa compreensão atual é que a maioria dos
neurotransmissores cai em uma das três categorias
químicas: (1) aminoácidos; (2) aminas e (3) peptídeos;
 A transmissão sináptica rápida na maioria das sinapses do
SNC é mediada pelos aminoácidos glutamato (Glu), ác.
Gama-aminobutírico (GABA) e Glicina;
 A amina Acetilcolina medeia a transmissão sináptica
rápida em todas as junções neuromusculares.
Diferentes neurônios dos SNC liberam diferentes neurotransmissores
 Juntamente com a glicina, os neurotransmissores GABA e
glutamato são os principais neurotransmissores do sistema
nervoso central. Ambos são aminoácidos e tem papéis
opostos na transmissão nervosa;
 Os receptores glutamatérgicos permitem o fluxo de íons
positivos para dentro da célula, facilitando a despolarização
da membrana ;
 Enquanto os receptores de GABA permitem o fluxo de íons
de cloro para dentro da célula, promovendo assim a
hiperpolarização da membrana.
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 O L-glutamato é o principal neurotransmissor
excitatório do sistema nervoso central;
 O glutamato é armazenado em vesículas sinápticas
e liberado por exocitose pela ação dos íons de
cálcio;
 A ideia farmacológica que está envolvida no uso
clínico dos agonistas dos receptores de
aminoácidos excitatórios é o aumento da função
cognitiva.
 Cerca de 20% dos neurônios do sistema nervoso central são
gabaérgicos, sendo a maioria interneurônios de pequena
extensão.
 A distribuição abrangente deste neurotransmissor e o fato de
que quase todos os neurônios podem ser inibidospor ele
mostram sua importância funcional, servindo como
transmissor em 30% das sinapses cerebrais;
 Os principais fármacos agem como agonistas moduladores e
são os benzodiazepínicos, os barbitúricos e os
neuroesteróides;
 Os benzodiazepínicos, como o midazolam (de ação rápida) e
o diazepam (de ação prolongada), apresentam os efeitos
sedativos e ansiolíticos mais poderosos. Chamamos de
ansiolíticos os fármacos que atuam diminuindo a ansiedade.
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A maior parte das redes neurais apresenta interconexões neuronais, o que
complica ainda mais a ação de fármacos no sistema nervoso central.
Os neurônios 1, 2 e 3 liberam os neurotransmissores a, b e c, respectivamente. 
Esses neurotransmissores podem ser excitatórios ou inibitórios. Terminações 
do neurônio 1 terminam no neurônio 2, mas também sobre o próprio neurônio 
1, além de se ligarem a terminais pré-sinápticos de outros neurônios que 
fazem conexões sinápticas com o neurônio 1. O neurônio 2 também se 
conecta com o neurônio 1 por meio do interneurônio 3. Os neurotransmissores 
X e Y liberados por outros neurônios também atuam no neurônio 1. Mesmo em 
redes simples como esta, os efeitos de fármacos tornam-se difíceis de serem 
previstos
Excitatório -
Glutamato
Inibitório -
GABA
 Principais aminas transmissoras do sistema nervoso central,
mais especificamente a noradrenalina, a dopamina, a
serotonina (que também será chamada de 5-HT) e a
acetilcolina (que também será chamada de ACh);
Estão em pequenas populações de
neurônios cujos corpos celulares
se localizam no tronco cerebral e
na parte basal do prosencéfalo,
projetando-se daí para outras
regiões do córtex cerebral e outras
áreas .
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 Os neurônios do locus coeruleus, a principal fonte de
noradrenalida do sistema nervoso central, ficam pouco
ativos durante o sono e aumentam a atividade de acordo
com o alerta comportamental;
 Quanto mais alerta está o indivíduo, mais ativados estão os
neurônios dessa área. A função dos neurônios da via
noradrenérgica foi então relacionada principalmente com o
alerta, o despertar, a atenção e a atividade exploratória;
 Além disso, parte dos sintomas da depressão, como a
letargia, estaria relacionada a uma deficiência funcional de
noradrenalina em determinadas regiões do
 sistema nervoso central, enquanto o excesso de
noradrenalina poderia causar a mania.
Este neurotransmissor está
relacionado a diversos distúrbios
da função cerebral como a doença
de Parkinson, a esquizofrenia, o
distúrbio de déficit de atenção.
Além disso, drogas relacionadas a
este neurotransmissor
normalmente causam dependência.
O metilfenidato (presente nos fármacos comerciais Ritalina e CONCERTA) é
um potente inibidor da recaptação da dopamina e da noradrenalina, ou
seja, bloqueia a captura dessas catecolaminas pelas terminações nervosas
pré-sinápticas, e age no tratamento de Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade.
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 Gaddum, em 1953, descobriu
que o alucinógeno LSD agia como
um agonista de serotonina.
Começou assim o interesse
científico por este
neurotransmissor. Ainda que a
serotonina, ou 5-HT, presente no
cérebro represente apenas 1% da
presença desse mensageiro no
organismo, ela ainda é
considerada um neurotransmissor
importante;
 Após ser liberada, a serotonina é recapturada pelos
neurônios, e muitos fármacos atuam bloqueando essa
recaptação.
 Este é o caso dos antidepressivos tricíclicos que inibem,
também, a recaptação de catecolaminas como a dopamina e
a noradrenalina.
 Os inibidores seletivos para a recaptação de serotonina
também representam um grupo importante de fármacos
que agem sobre a depressão.
 A serotonina é degradada quase que totalmente pela
monoaminoxidase (MAO). A inativação da MAO aumenta a
concentração de serotonina nas sinapses. O bloqueio da
MAO também é função de fármacos antidepressivos.
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 alguns fármacos, suas atuações e funções
farmacológicas. A fluoxetina inibe a recaptação da
serotonina e é um antidepressivo. A sumatriptana é
um agonista 5-HT1D usado para tratar a
enxaqueca. A buspirona, agonista 5-HT1A, é usada
no tratamento da ansiedade. Por último, a
clozapina age nos receptores de serotonina e
funcionam como antipsicótico.
Dopamina: ligação com o prazer, proporcionando a
sensação de euforia; a motivação, a iniciativa;
Serotonina ou 5HT- humor e à afetividade. medicamentos
antidepressivos age aumentando a sua disponibilidade na
fenda sináptica;
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