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CCJ0050-WL-D-AMMA-11-Responsabilidade Civil nas Relações de Consumo-01

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AULA 11 – Responsabilidade Civil nas Relações de 
Consumo I.
Responsabilidade Civil
Responsabilidade Civil
Aula 11
OBJETIVOS
IDENTIFICAR os casos de responsabilidade civil pelo fato do produto e
do serviço
ANALISAR quando haverá ou não solidariedade
COMPREENDER a responsabilidade subsidiária do comerciante
SABER que o risco do desenvolvimento deve ser considerado nos casos
de responsabilidade civil nas relações de consumo
UTILIZAR as excludentes de responsabilidade quando se fizer presente
no caso concreto
Responsabilidade Civil
Aula 11
1. Fato do produto
1.1. Sujeito passivo
1.2. Responsabilidade solidária
1.3. Responsabilidade subsidiária
1.4. Consumidor equiparado
2. Risco do desenvolvimento
3. Excludentes de responsabilidade
Conteúdo
rp4
rp5
Slide 3
rp4 renato porto; 29/10/2013
rp5 O ordenamento jurídico brasileiro tem como regra a adoção da responsabilidade civil objetiva com fundamento na teoria do risco 
administrativo quando um agente que atuando na sua qualidade causar um dano a terceiro. Porém, não se pode esquecer que ainda 
existe a possibilidade da presença da responsabilidade civil subjetiva do Estado com fundamento na culpa anônima que está ligada a 
falta do serviço que segundo o professor Cavalieri pode ser enquadrado "seja porque este não funcionou, quando deveria 
normalmente funcionar, seja porque funcionou mal ou funcionou tardiamente". Ciente das situações de responsabilidade civil objetiva 
fundamentada na teoria do risco administrativo e da responsabilidade civil subjetiva com fundamento na culpa anônima deve ser 
observado qual delas será utilizada nos casos de danos causados por omissão. O entendimento dominante na doutrina gira em torno 
do seguinte: nos casos de omissão genérica será aplicada a responsabilidade civil subjetiva e, nos casos de omissão específica será 
aplicada a responsabilidade civil objetiva. Já a responsabilidade do Estado por danos decorrentes de atos judiciais se divide em: atos 
judiciais típicos e atos pela atividade judiciária. No primeiro caso o Estado somente pode ser responsabilizado na hipótese do art. 5°, 
inciso LXXV da CR/88, segundo o entendimento dominante. E, no segundo caso pode-se entender como os casos "de denegação da 
justiça pelo juiz, desídia dos serventuários, mazelas do aparelho policial, é cabível a responsabilidade do Estado amplamente com 
base no art. 37, parágrafo 6° da CR/88 ou na culpa anônima (falta do serviço), pois trata-se, agora sim, de atividade administrativa 
realizada pelo Poder Judiciário" (Sérgio Cavalieri Filho). Já o juiz, somente pode ser responsabilizado pessoalmente nos casos de dolo 
ou fraude de sua parte, conforme determinação do art. 113, incisos I e II do Código de Processo Civil e, art. 49 da Lei Complementar 
35/1979. Porém, a posição que tem prevalecido é pela aplicabilidade do art. 37, §6° da CR/88 porque o juiz ao causar esse tipo de 
dano o faz em nome do Estado, atuando como um “agente público, nessa qualidade”, em conformidade com o dispositivo 
constitucional mencionado. Para o desenvolvido do conteúdo serão utilizadas aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas. 
Leitura e aplicação de dispositivos legais voltados para a resolução de problemas constantes dos Planos de Aula, envolvendo casos 
concretos com ênfase no estudo da relação jurídica e da inter- relação entre os seus componentes.
renato porto; 29/10/2013
Responsabilidade Civil
Aula 11
Fato do Produto X Fato do Serviço
Fato é sinônimo de dano, sendo assim, o mesmo decorre de um defeito que 
seja capaz de produzir qualquer tipo de prejuízo físico ou econômico ao 
consumidor.
Artigo (José Carlos Maldonado de Carvalho: 
http://br.bing.com/search?q=fato+do+produto+fato+do+servi%C3%A7o&form=T
MXLSB&mkt=pt-
br&scope=&pq=fato+do+produto+fato+do+servi%C3%A7o&sc=0-8&sp=-
1&qs=n&sk=
Responsabilidade Civil
Aula 11
SEÇÃO II
Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, 
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por 
defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação 
ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua 
utilização e riscos.
§ 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, 
levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - sua apresentação;
II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi colocado em circulação.
§ 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado 
no mercado.
§ 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:
I - que não colocou o produto no mercado;
II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;
III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:
I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;
II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou 
importador;
III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso 
contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.
Responsabilidade Civil
Aula 11
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, 
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação 
dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e 
riscos.
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele 
pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.
§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a 
verificação de culpa.
Art. 15. (Vetado).
Art. 16. (Vetado).
Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas 
do evento.
Responsabilidade Civil
Aula 11
Informativo nº 0505
Período: 20 de setembro a 3 de outubro de 2012.
Quarta Turma 
DIREITO CIVIL. VÍCIO DO PRODUTO. AQUISIÇÃO DE VEÍCULO ZERO 
QUILÔMETRO PARA USO PROFISSIONAL. RESPONSABILIDADE 
SOLIDÁRIA.
Há responsabilidade solidária da concessionária (fornecedor) e do
fabricante por vício em veículo zero quilômetro. A aquisição de veículo
zero quilômetro para uso profissional como táxi, por si só, não afasta a
possibilidade de aplicação das normas protetivas do CDC. Todos os que
participam da introdução do produto ou serviço no mercado respondem
solidariamente por eventual vício do produto ou de adequação, ou seja,
imputa-se a toda a cadeia de fornecimento a responsabilidade pela
garantia de qualidade e adequação do referido produto ou serviço (arts. 14
e 18 do CDC). Ao contrário do que ocorre na responsabilidade pelo fato do
produto, no vício do produto a responsabilidade é solidária entre todos os
fornecedores, inclusive o comerciante, a teor do que preconiza o art. 18 do
mencionado codex. REsp 611.872-RJ, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira,
julgado em 2/10/2012
Responsabilidade Civil
Aula11
Informativo nº 0499
Período: 4 a 15 de junho de 2012.
Terceira Turma 
DANO MORAL. PRESERVATIVO EM EXTRATO DE TOMATE.
A Turma manteve a indenização de R$ 10.000,00 por danos morais para a
consumidora que encontrou um preservativo masculino no interior de uma
lata de extrato de tomate, visto que o fabricante tem responsabilidade
objetiva pelos produtos que disponibiliza no mercado, ainda que se trate de
um sistema de fabricação totalmente automatizado, no qual, em princípio,
não ocorre intervenção humana. O fato de a consumidora ter dado entrevista
aos meios de comunicação não fere seu direito à indenização; ao contrário,
divulgar tal fato, demonstrando a justiça feita, faz parte do processo de
reparação do mal causado, exercendo uma função educadora. Precedente:
REsp 1.239.060-MG, DJe 18/5/2011. REsp 1.317.611-RS, Rel. Min. Nancy
Andrighi, julgado em 12/6/2012.
Responsabilidade Civil
Aula 11
Informativo nº 0495
Período: 9 a 20 de abril de 2012.
Terceira Turma 
DEFEITO DE FABRICAÇÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. ÔNUS DA PROVA.
No caso, houve um acidente de trânsito causado pela quebra do banco do motorista, que reclinou,
determinando a perda do controle do automóvel e a colisão com uma árvore. A fabricante alegou
cerceamento de defesa, pois não foi possível uma perícia direta no automóvel para verificar o defeito
de fabricação, em face da perda total do veículo e venda do casco pela seguradora. Para a Turma, o
fato narrado amolda-se à regra do art. 12 do CDC, que contempla a responsabilidade pelo fato do
produto. Assim, considerou-se correta a inversão do ônus da prova, atribuído pelo próprio legislador ao
fabricante. Para afastar sua responsabilidade, a montadora deveria ter tentado, por outros meios,
demonstrar a inexistência do defeito ou a culpa exclusiva do consumidor, já que outras provas
confirmaram o defeito do banco do veículo e sua relação de causalidade com o evento danoso. Além
disso, houve divulgação de recall pela empresa meses após o acidente, chamado que englobou,
inclusive, o automóvel sinistrado, para a verificação de possível defeito na peça dos bancos dianteiros.
Diante de todas as peculiaridades, o colegiado não reconheceu cerceamento de defesa pela
impossibilidade de perícia direta no veículo sinistrado. Precedente citado: REsp 1.036.485-SC, DJe
5/3/2009. REsp 1.168.775-RS, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 10/4/2012.
Responsabilidade Civil
Aula 11
Informativo nº 0472
Período: 9 a 13 de maio de 2011.
Terceira Turma 
DANO MORAL. CONSUMIDOR. ALIMENTO. INGESTÃO. INSETO.
Trata-se de REsp em que a controvérsia reside em determinar a responsabilidade da recorrente
pelos danos morais alegados pelo recorrido, que afirma ter encontrado uma barata no interior da
lata de leite condensado por ela fabricado, bem como em verificar se tal fato é capaz de gerar
abalo psicológico indenizável. A Turma entendeu, entre outras questões, ser incontroverso,
conforme os autos, que havia uma barata dentro da lata de leite condensado adquirida pelo
recorrido, já que o recipiente foi aberto na presença de testemunhas, funcionários do Procon, e o
laudo pericial permite concluir que a barata não entrou espontaneamente pelos furos abertos na
lata, tampouco foi através deles introduzida, não havendo, portanto, ofensa ao art. 12, § 3º, do
CDC, notadamente porque não comprovada a existência de culpa exclusiva do recorrido,
permanecendo hígida a responsabilidade objetiva da sociedade empresária fornecedora, ora
recorrente. Por outro lado, consignou-se que a indenização de R$ 15 mil fixada pelo tribunal a
quo não se mostra exorbitante. Considerou-se a sensação de náusea, asco e repugnância que
acomete aquele que descobre ter ingerido alimento contaminado por um inseto morto, sobretudo
uma barata, artrópode notadamente sujo, que vive nos esgotos e traz consigo o risco de
inúmeras doenças. Note-se que, de acordo com a sentença, o recorrente já havia consumido
parte do leite condensado, quando, por uma das pequenas aberturas feitas para sorver o produto
chupando da própria lata, observou algo estranho saindo de uma delas, ou seja, houve contato
direto com o inseto, o que aumenta a sensação de mal-estar. Além disso, não há dúvida de que
essa sensação se protrai no tempo, causando incômodo durante longo período, vindo à tona
sempre que se alimenta, em especial do produto que originou o problema, interferindo
profundamente no cotidiano da pessoa. REsp 1.239.060-MG, Rel. Min. Nancy Andrighi,
julgado em 10/5/2011.
Responsabilidade Civil
Aula 11
Caso Concreto 
João adquiriu vidros na loja X, fabricados por Indústria Y, para coloca-los na janela de sua casa.
Atendidas as regras técnicas para instalação do referido material, uma semana depois o vidro
veio a estilhaçar-se sem uma causalidade externa aparente, tão pouco por conduta do próprio
comprador. O evento causou ferimentos no rosto da esposa de João, que necessitou de
internação hospitalar por 10 dias. Quem pode pleitear indenização, contra quem, com que
fundamento e em que prazo? Resposta fundamentada. O estouro de um pneu provocou a
capotagem de veículo de Marcos, que ficou totalmente destruído. Marcos também sofreu
graves lesões. Tendo em vista que o veículo tinha apenas seis meses de uso, Marcos pretende
ser indenizado. Assinale a opção correta:
A) não há direito a qualquer indenização porque o estouro de um pneu caracteriza caso
fortuito;
B) Marcos só poderá pleitear indenização do fabricante do pneu;
C) Marcos poderá pleitear indenização do fabricante do automóvel e do pneu;
D) Marcos só poderá pleitear indenização da concessionária que lhe vendeu o veículo;
E) Marcos poderá pleitear a indenização do fabricante do veículo e da concessionária porque
há solidariedade entre eles.
rp2
Slide 11
rp2 Gabarito No caso não se aplica o artigo 37, § 6º da C.Federal (responsabilidade objetiva do Estado) porque a pneumonia não foi 
causada pela atividade estatal (agentes do Estado). É caso de responsabilidade por omissão. O Estado só responderá se deixou de 
prestar ao prisioneiro os cuidados médicos devidos. Também não se pode falar em omissão específica porque não há prova de que o 
Estado teria criado, por sua omissão, situação propícia para a ocorrência da pneumonia, tal como ocorre no caso de morte de detento 
por ação de outro detento. No caso, o Estado só poderá ser responsabilizado por culpa (culpa anônima), se resultar provada a falta do
serviço. Por exemplo, que tendo se manifestada a doença, o Estado se omitiu quanto ao atendimento médico necessário. Corregedor 
do STJ intercede para liberar caminhoneiro preso injustamente em SP (O GLOBO 24/12/2007). Em abril de 1999 o caminhoneiro 
Aparecido Batista perdeu os documentos em Uberlândia (MG). Registrou a ocorrência na Delegacia local e usou o boletim muitas 
vezes para provar que também era vítima, diante das cartas de cobrança que recebia de lojas do país inteiro. Em 2005, foi condenado
como réu em dois processos criminais em Pernambuco, acusado de desvio de cargas. Preso há mais de 60 dias, a empresa em que 
Aparecido trabalha conseguiu um Hábeas corpus em seu favor, provando que, no dia do crime, Aparecido voltava de Brasília para São 
Paulo e que, portanto, não estava em Pernambuco, onde o crime ocorreu. Supondo que Aparecido pretenda ser indenizado por danos 
moral e material, assinale a opção correta: A) o Estado não responde por ato judicial; B) no caso, quem deve responder é o juiz que 
condenou Aparecido equivocadamente; C) o Estado responde com base no art. 37, § 6º da Constituição Federal por ser tratar, no 
caso, de atividade judiciária; D) por se tratar de ato judicial típico, o Estado responde com base no art. 5º, LXXV da Constituição; E) o 
Estado só responde no caso de erro, dolo ou má-fé do juiz. Gabarito Letra d. Há no caso ato jurisdicional típico, e não atividade 
judiciária, pois Aparecido foi condenado e preso, o que sópode decorrer do efetivo exercício da jurisdição em sentença e decisão. 
Houve, inquestionavelmente, erro judicial, pois Aparecido, comprovadamente, não se encontrava no local do crime quando este 
ocorreu. O crime foi praticado por alguém que utilizou os documentos de Aparecido. A resposta correta, portanto, é da letra d. As 
demais estão erradas.
renato porto; 23/07/2013
Responsabilidade Civil
Aula 11
Material de Apoio:
Vídeos:
Coca Cola (Corante Cancerígeno)
http://br.bing.com/videos/search?q=produto+que+causa+dano&qs=n&form=QBVR&pq=produto+que+causa+dano&sc=8-
1&sp=-1&sk=#view=detail&mid=BD5DC86579E02B9D1BEEBD5DC86579E02B9D1BEE
Indicação de Filmes:
Fumando Espero (entrevista Jô)
http://br.bing.com/videos/search?q=jo+soares+tabaco&qs=n&form=QBVR&pq=jo+soares+tabaco&sc=0-10&sp=-
1&sk=#view=detail&mid=EED0430824BF9BABD884EED0430824BF9BABD884
Um pouco de arte para relaxar:
Show – Diana Krall – In Rio
http://br.bing.com/videos/search?q=diana+krall&qs=VI&form=QBVR&pq=dianna+kra&sc=8-
10&sp=1&sk=#view=detail&mid=AC0A96CD9CD7066A33E4AC0A96CD9CD7066A33E4

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