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CCJ0016-WL-C-AMMA-11-Poder Familiar e Proteção dos Filhos

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DIREITO CIVIL V 
Aula 11 –Poder Familiar e Proteção dos Filhos 
Tema da Apresentação
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
Conteúdo Programático desta aula
Poder Familiar
Guarda
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PODER FAMILIAR
“é o instituto de ordem pública que atribui aos pais a função de criar, prover a educação de filhos menores não emancipados e administrar eventuais bens. [...]. O poder familiar, modernamente, é concebido como
instituto de proteção e assistência à criança e ao adolescente e não como fórmula autoritária de mando para benefício pessoal.”
 (Paulo Nader)
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Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
I - dirigir-lhes a criação e educação;
II - tê-los em sua companhia e guarda;
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;
IV - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
V - representá-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;
VI - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
VII - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.
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Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.
Suspensão, modificação, perda e extinção do poder familiar
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Perda e extinção do poder familiar
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
II - deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
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Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar:
I - pela morte dos pais ou do filho;
II - pela emancipação, nos termos do art. 5º, parágrafo único;
III - pela maioridade;
IV - pela adoção;
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638.
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DA GUARDA
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada
§ 1º Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5º) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. 
§ 2º A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:
I - afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar;
II - saúde e segurança;
III - educação.
§ 3º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.
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 Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:
I - requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar; 
II - decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe.
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§ 1º Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas. 
§ 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada.
§ 3º Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar.
§ 4º A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de guarda, unilateral ou compartilhada, poderá implicar a redução de prerrogativas atribuídas ao seu detentor, inclusive quanto ao número de horas de convivência com o filho.
§ 5º Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a guarda à pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade.
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Art. 1.588. O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de ter consigo os filhos, que só lhe poderão ser retirados por mandado judicial, provado que não são tratados convenientemente.
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. Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.
Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, observados os interesses da criança ou do adolescente. 
 
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Semana 12 - Caso Concreto 1
Maria possui cinco filhos com 10, 8, 6, 4 e 1 ano de idade, 
vivendo todos em estado de extrema miséria e em condições 
precárias de higiene. Durante o dia, Maria sai para fazer coleta 
de lixo reciclável na cidade, deixando os filhos aos cuidados 
do mais velho que tem dez anos e se encarrega de servir o 
almoço previamente preparado para a mãe com o pouco de 
comida que tem. Nenhuma das crianças vai ao colégio, mas 
afirmam serem bem tratadas pela mãe que embora tenha que 
sair durante o dia, trata-lhes com amor e cuidados possíveis.
Pergunta-se: pode o Ministério Público requerer a perda do 
poder familiar de Maria? Justifique a sua resposta, apontando 
Os fundamentos que autorizariam a medida.
 
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Caso Concreto 2
Carlos (10 anos) é filho de Lucas e Luana, divorciado litigiosamente há dois anos. Carlos vive com a mãe que detém a sua guarda unilateral. Nos últimos meses Lucas vem notando que seu filho está cada vez mais distante e hostil, opondo-se constantemente às suas regras e apresentando sinais de tristeza. Preocupado com as condições de seu filho Lucas começa a investigar e descobre que Luana constantemente afirma que o culpado pela ‘separação’ foi Lucas, afirmando ao filho que o pai não gosta deles, que não lhes dá atenção, dificultando constantemente o contato entre o genitor e o filho. Há algo que Lucas possa judicialmente fazer para se opor a essa situação e ‘recuperar’ o afeto do filho? Explique sua resposta.
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Sobre o Poder Familiar (ou Parental), assinale com V (Verdadeiro) ou F (Falso):
V Poder familiar é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais, no tocante à pessoa e aos bens dos filhos menores não emancipados.
F Tal como no Direito Romano, o poder familiar ainda se destina à proteção do exclusivo interesse
do chefe da família.
F É instituto caracterizado pela temporariedade, renunciabilidade, indivisibilidade da titularidade, pessoalidade e prescritibilidade.
F O poder familiar é compatível com o instituto da tutela.
V O poder parental é exercido desde a gestação.
V Havendo divergência entre os pais com relação ao exercício do poder parental, qualquer um deles pode recorrer ao juiz para que esse resolva o impasse.
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F A dissolução da sociedade conjugal altera o poder familiar.
V No caso de filho não reconhecido pelo pai, a mãe permanece com o poder exclusivo. Se a mãe não for conhecida ou for incapaz deverá ser designado um tutor.
F Morrendo o pai o poder será exercido unicamente pela mãe. Caso a mãe se case novamente, ao novo marido deverá ser estendido esse poder.
V Estão contidos no poder familiar, por exemplo: a criação e a educação dos filhos; tê-los em sua companhia e guarda; sustento; concessão (ou não) de consentimento para o casamento; nomeação de tutor por testamento ou outro documento autêntico; o poder de reclamá-los por ação de busca e apreensão de
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quem os ilegitimamente os possua; exigir que lhes prestem obediência e respeito; exigir que realizem tarefas próprias da idade.
V Os pais são responsáveis pelos atos ilícitos praticados pelos filhos menores.
F A simples guarda do filho autoriza a representação e a assistência.
F Quando um dos pais autoriza a realização de um ato há uma presunção iuris et iure da concordância do outro.
F São causas que podem extinguir o poder parental: morte de um ou de ambos os pais; morte do filho; maioridade; entrega do filho para adoção; emancipação; destituição por sentença judicial e que estão enumeradas exemplificativamente no art. 1635, CC.
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V A suspensão do poder familiar decorre de faltas de natureza leve e visa preservar os interesses do menor. São causas de suspensão: abuso de autoridade; prática de atos ruinosos ao patrimônio dos filhos; condenação dos pais por sentença irrecorrível, em virtude de crime que exceda a dois anos de prisão; atos que coloquem em risco a segurança física e moral dos filhos. Com a suspensão deve ser designada uma guarda provisória.
V A suspensão do poder familiar pode ser pedida em qualquer fase da ação de destituição do poder familiar.
V São causas de perda do poder familiar: castigo imoderado; abandono; prática de atos contrários à moral e aos bons costumes; incidência reiterada nas causas suspensivas do poder familiar.
F A perda do poder familiar é permanente e definitiva e abrange toda a prole
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Até a Próxima Aula!!!! Bons Estudos!!!!
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