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jornalismo e estado

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Tendo em vista que o Jornalismo tornou-se espaço de discussão de problemas sociais-locais, regionais, nacionais, internacionais, religiosos, políticos, financeiros, ideológicos, culturais, tecno-lógicos... –que transformados em fatos noticiados e inseridos no presente, moldam continuamente a sociedade e a realidade.
Essa transformação se deve ao fato de que a sociedade confia na informação jornalística, apoiando- se no princípio da veracidade. Pelo relato e pelos comentários jornalísticos, os cidadãos se informam, se esclarecem e assim se habilitam para debater assuntos do seu próprio interesse no seu meio. Algo que nos remete a teoria do Quarto Poder do Jornalismo.
O Jornalismo-espaço público de confiabilidade e de sucesso tem que convergir todos os conflitos da realidade, pois só assim ele estará usando sua aptidão para produzir divergência, alimentar a polêmica e socializar a elucidação. Tudo isso dentro dos valores éticos universais e de acordo com o princípio da relevância.
O Jornalismo se encontra mais ligado a Sociedade pelo Direito a Informação, sua razão de existência, que é uma prerrogativa para o exercício da Cidadania plena numa Sociedade. 
Tem-se o Jornalismo como instituição social, mas o que é instituição?E o que é instituição social? Instituição é um conceito central na Sociologia, a ponto de Durkheim chamá-la de “a ciência das instituições” (JEPPERSON, 1991). É um conceito bem amplo que engloba desde o casamento, as férias, o aperto de mão, o Exército... Objetos tão díspares que JEPPERSON os define como “esquemas de sequências de ação cronicamente repetidas” (1991, p.145). Essa visão polissêmica do termo “tudo é instituição” (CASTORIADIS, 2004, p.163), se contrapõe a ideia comum e unilateral de que instituições são apenas aquelas reconhecidas e reguladas por lei (BERGER; BERGER, 2008). Dessa forma tem o Jornalismo como instituição não apenas por mediar a interação do indivíduo com a sociedade, mas também por mediar a interação do indivíduo com outras instituições.Segundo BARBE ZELIZER(2004),é necessário diferenciar o jornalismo visto como profissão,como uma instituição,como um texto,como os jornalistas e como um conjunto de práticas,isso foi enfatizado em sala de aula com um alerta de que tais práticas não se excluem mutuamente.
De acordo com o que foi exposto nas últimas aulas, vim a entender o Jornalismo como uma instituição de interesse público que oferece um serviço público que tem como princípio a prática da liberdade, que implica logo na condição da responsabilidade, com uma função social de produção de saber e como produto um discurso institucional que é a notícia.
Conceituando Jornalismo e Estado, ZELIZER (2004) afirma que cada vez os jornalistas assumem se como defensores do público os agentes do Estado tendem a procurar saber como o jornalismo pode servi-los melhor, salienta-se que tal fato acontece, sobretudo nas sociedades liberais. Novamente nos leva a ideia do Quarto Poder, ideia desenvolvida no século XVIII, com a evolução da moderna democracia e a suposição de que a imprensa seria a guardiã da democracia e defensora do interesse público (CARLYLE, [1905]1974, citado por ZELIGER, 2004). Na modernidade se questiona isso, como foi relatado em sala de aula, apesar de ainda se interpretar a imprensa como um poder equilibrador.
Como notado no filme A Princesa dos Ladrões, o Estado moderno tem como características: Burocracia Administrativa surgida após a crise do feudalismo; Tropas militares do Estado e não mais do senhor feudal, que defendiam o território; Unificação das leis e da forma de se aplicar a justiça e a Unificação do sistema tributário. Discussão que nos leva a organização liberal do Estado moderno e organização marxista, esta última foi mais discutida em sala de aula, devido ao livro do CATANI (1988), que analisa o Capitalismo como sistema econômico baseando-se nos estudos de MAX WEBER, KARL MARX e outros mais recentes. DALMO DALLARI (2002) afirma que a expressão Estado (do latim status estar firme), surgiu na obra “O PRÍNCIPE” (1513) de MAQUIAVEL, conceituando-o como situação permanente de convivência e ligada à sociedade política, sendo usada pelos italianos sempre ligada ao nome de uma cidade independente, como, por exemplo,stato di FIRENZE.Ressalta-se que

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