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Expectativas Keynesianas Não Probabilísticas 
Pelos postulados da Teoria Geral do Emprego Juro e Moeda, Keynes não acreditava que 
se poderiam formar expectativas sobre o futuro de modo determinístico, mas sim por meio de 
convenções e na confiança que se tem sobre tais convenções assumidas. Assim, a confiança dos 
agentes econômicos é baseada em convenções lastreadas sobre um conhecimento intuitivo que 
atribui racionalidade às crenças. 
 
Expectativas Adaptativas 
Os agentes econômicos forma as expectativas sobre o futuro com base naquilo que 
aconteceu no passado. Assim, a modelagem para uma variável como a inflação eP para o 
próximo ano é: 
)1()1[(1 ei
e
i
e
i PPPP   
 eiP  Expectativa da variável macroeconômica para o próximo ano; 
 eiP -1 Expectativa da variável macroeconômica feita no ano anterior para o ano 
corrente; 
 P-1 Valor real da variável macroeconômica no ano corrente; 
 (lâmbda) fator de correção entre 0 e 1 (erro) 
Ou então expresso pelo modelo 




0
)(
i
j
je PP  
Expectativas Racionais 
As expectativas racionais surgiram como uma resposta às Expectativas Adaptativas e se 
baseiam nas seguintes hipóteses: 
1. As previsões dos agentes econômicos sobre o futuro das variáveis macroeconômicas 
relevantes não estão, sistematicamente, erradas; 
2. Todos os erros existentes são aleatórios. 
Nesse sentido, os valores são esperados estatisticamente. Outra explicação válida é de que 
as expectativas dos agentes econômicos podem estar individualmente erradas, porém pela 
“média” estão corretas. Estas expectativas não são tendenciosas e para se formarem usam todas 
as informações disponíveis. É extremamente útil na modelagem identificar como um número 
grande de indivíduos, empresas, governos e outros mercados fazem escolhas mediante 
incerteza. Eles são parte do modelo aleatório e com probabilidades que podem variar de uma 
simples média a um cálculo integral. 
Como se baseiam na hipótese de que sua previsão é a previsão ótima, o seu resultado não 
difere muito do equilíbrio de mercado. Como os erros que ocorrem são aleatórios, as 
expectativas racionais afirmam que valor da variável prevista pela expectativa racional só vai 
diferir do valor real se acontecer um choque de informação, ou seja, se uma influência exógena 
impactar a variável. Nesse sentido, para que os agentes saibam o que “virá” pela frente e 
puderem balizar suas escolhas, é necessário que eles tenham informação perfeita sobre onde 
“estão pisando”. 
Assim, a modelagem fica: 
P = P* +  
Onde   erro aleatório (épsilon) 
tal que E (P) = P* e E()=0 e  é o erro aleatório. 
(A esperança matemática de P é P*) 
Por meio de expectativas racionais conseguimos explicar alguns fatos referentes a 
eficiência de políticas econômicas. Se o governo tentar reduzir o desemprego por meio de uma 
política econômica expansiva os agentes econômicos irão antecipar os efeitos de aumento de 
inflação proporcionalmente. Assim, os efeitos de aumento de base monetária serão contra-
atacados pelos efeitos de aumento de inflação. Assim, tudo o que o governo conseguirá fazer é 
aumentar a inflação. O que é um tanto frustrante. Isso motivou Robert Lucas a criticar 
abertamente este modelo visto que ele tornava obsoleta as políticas econômicas.