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* * Técnicas de Sondagem Vesical Profa. Lucila Nunes Faria Massoni * * Cateter/Sonda intermitente/de alívio: introdução de cateter reto descartável, colocado na bexiga até que ela seja temporariamente drenada, ou que tenha sido obtido um volume suficiente para constituir uma amostra da urina. * * Cateter/Sonda de demora/longa duração/permanente É colocado no interior da bexiga e mantida ali durante um período de tempo. O tipo mais comum é a Sonda de Foley (látex) DE 2 VIAS E DE 3 VIAS * * * * * * SISTEMA DE DRENAGEM DA URINA - Auxilia na diminuição dos riscos de infecção; - Bolsas são de plástico e retém até 1.500 ml de urina; A bolsa pende da armação do Leito; Nunca deixar a bolsa acima do nível da bexiga; Cuidados na drenagem de urina * * CUIDADOS DE ROTINA COM O CATETER Higiene perineal: Limpeza diária do cateter no meato # Cuidados com o cateter: inspeção diária, palpação para identificação de crostas; * * TÉCNICA DE CATETERISMO DE DEMORA MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO Material para higiene íntima; Biombo; Frasco com solução antisséptica - PVPI tópico; Pacote de gazes estéreis; Pacote de cateterismo (cuba-rim e redonda, campo fenestrado, pinça); Sonda vesical Folley (Adulto: nº 12 a 24; criança: nº 6 a 10; RN: nº 4); Bolsa coletora de urina; Seringa de 20 ml; Agulha 40x12; Seringa com bico (cliente do sexo masculino).; Lubrificante - xilocaína em gel; Luvas estéreis; Adesivo para fixação – Micropore ou Esparadrapo; 03 ampolas água destilada (AD) de 10 ml; * * CATETERISMO FEMININO Identificar paciente; explicar procedimento; reunir material; Lavar as mãos, calçar luvas de procedimento, inspecionar períneo para eritema, drenagem e odor, remover as luvas e higienizar as mãos; Posicionar paciente na posição de decúbito dorsal com os joelhos levemente flexionados ou ginecológica; Cubrir a cliente de modo a evitar a exposição desnecessária das partes do corpo (cobrir coxas, região suprapúbica); Realizar higiene íntima; Abrir bandeja do cateterismo com a técnica estéril; Abrir pacote com a sonda, bolsa coletora (ou deixar sua ponta sobre o campo estéril); e coloque dentro do campo. Verificar se a válvula de esvaziamento do saco coletor está fechada; Colocar seringa, agulha e gazes dentro do campo; Colocar o PVPI na cuba redonda, o lubrificante na cuba rim ou na gaze e abra o frasco de AD (deixar fora do campo estéril); * * Calçar as luvas estéreis; Conectar a seringa à agulha e ao frasco (sem tocá-lo) e aspirar AD na quantidade recomendada para o enchimento do balão; Adaptar a sonda ao saco coletor de modo a formarem um circuito fechado. Após a limpeza, aplicar campos estéreis e colocar o campo fenestrado com abertura centralizada sobre o meato uretral; Embeba as gazes na solução antisséptica e faça a antissepsia com o auxílio da pinça; Com a mão dominante e auxílio da pinça, manipular a gaze embebida com antisséptico e utilizar, em sequência: os grandes lábios, pequenos lábios, sempre no sentido ântero-posterior e em movimento único; Afastar os grandes lábios com os dedos da mão não dominante e realizar a antissepsia do meato. A mão deverá manter-se fixa nesta posição durante todo o procedimento “mão contaminada”; Coloqar a cuba-rim sobre o campo fenestrado; Lubrificar a extremidade da sonda (2,5 a 5 cm) passando-a no lubrificante dentro da cuba rim ou na gaze; * * Com a outra mão “mão estéril”, insira suavemente a sonda dentro da uretra (aproximadamente 5 cm) até que a urina comece a drenar; Quando a urina começar a fluir, faça a inserção de mais 2,5 cm para assegurar que o balão fique posicionado no interior da bexiga; Solte os grandes lábios; Infle o balão com AD; Retire o campo fenestrado; Fixe a sonda na face interna da coxa com um pedaço de micropore; Reúna o material e retire as luvas; Lave as mãos; Registre o procedimento, o calibre da sonda, a quantidade de água no balão, a quantidade e coloração da urina; * * CATETERISMO NO HOMEM 1. Identifique o paciente. Apresente-se, explique o procedimento e o motivo para o cliente. Questione quando foi a última urina. Lave as mãos, calce as luvas de procedimento, inspecione a glande para eritema, drenagem e odor, remova as luvas e higienize as mãos; Posicione a paciente na posição de decúbito dorsal com apenas as genitálias expostas e as coxas ligeiramente abduzidas; Repita os procedimentos 18 a 31; Com a mão não dominante segure o pênis em um ângulo de 90° e retraia o prepúcio para a visualização do meato uretral. Retraia o meato uretral entre o polegar e o dedo indicador. A mão deverá manter-se fixa nesta posição durante todo o procedimento “mão contaminada”; Com a mão dominante “mão estéril” e auxílio da pinça, manipular a gaze embebida com antisséptico e utilizar, em sequência (de cima para baixo), com movimentos circulares até a base da glande. Repita a limpeza mais três vezes; Coloque a cuba-rim sobre o campo fenestrado; * * Lubrifique a extremidade da sonda (5 cm) passando-a no lubrificante dentro da cuba rim ou na gaze. Aspirar com a seringa de 3 ou 5 ml o lubrificante e introduzir no meato uretral; Com a outra mão (mão estéril), insira suavemente a sonda dentro da uretra (aproximadamente 20 cm) até que a urina comece a drenar; Quando a urina começar a fluir, faça a inserção de mais 2,5 cm para assegurar que o balão fique posicionado no interior da bexiga; Com a outra mão, insira suavemente a sonda dentro da uretra (aproximadamente 20 cm) até que a urina comece a drenar; Solte o pênis; Infle o balão com AD; Retire o campo fenestrado; Fixe a sonda na face interna da coxa com um pedaço de micropore; Reúna o material e retire as luvas; Lave as mãos; Registre o procedimento, o calibre da sonda, a quantidade de água no balão, a quantidade e coloração da urina; * * * * * * * * DEFINIÇÃO Balanço hídrico é definido pela mensuração e registro do total de líquidos ingeridos e eliminados pelo paciente durante um período de 24 horas. * * Resultado dos líquidos infundidos e eliminados por todas as vias e a inclusão de uma estimativa das perdas por evaporação; Ideal: volume de líquidos administrados seja igual ou muito próximo do volume de líquidos eliminados. Perdas são superiores às quantidades administradas = balanço hídrico é negativo, caso contrário diz-se que é positivo; Indicar o tipo e a quantidade de todos os líquidos administrados por via oral, enteral ou parenteral e os eliminados por via vesical, gástrica, intestinal, brônquica ou drenagem pós-cirúrgica; * * Rotina no pós-operatório; Pacientes cujo estado é considerado instável; Submetidos à restrição líquida ou hidratação intravenosa; Essas medidas são indicadas também para os portadores de doenças cardiopulmonares crônicas e renais, bem como pacientes com agravamento do estado de saúde; Indicações * * As informações obtidas servem como avaliação contínua do paciente cujos líquidos ingeridos e eliminados necessitam ser controlados rigorosamente, a fim de se conseguir êxito no tratamento; São fornecidos dados comparativos para acompanhamento do estado hídrico do doente, minimizando danos e/ou evitando desequilíbrios maiores que o comprometam ainda mais; * * Dificuldades no BH: contabilizar as perdas insensíveis, envolvimento de muitas pessoas e falta de uniformidade na medição e caracterização de alguns conteúdos drenados; Os profissionais precisam usar recipientes com as medidas indicadas para mensurar quantidades específicas; As fraldas, roupas de cama molhadas e curativos devem ser cuidadosamente pesados para verificar a quantidade de líquido perdido. Incluem-se também fezes líquidas, vômitos e outras perdas; DESCONTAR PESO DAS FRALDAS!
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