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Curso de Nutrição Vegetariana MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 85 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores MÓDULO IV 1. Cálculo das necessidades nutricionais Toda energia (Kcal) gerada pelo corpo humano provém da oxidação dos macronutrientes (proteínas, carboidratos e lipídios), que em última instância resulta no consumo de oxigênio (VO2) e na produção de gás carbônico (VCO2). Esta energia utilizada tem por objetivo a manutenção das funções vitais, como síntese de novas substâncias, manutenção dos gradientes iônicos através das membranas e do trabalho de contração muscular. As necessidades nutricionais diárias dos indivíduos variam de acordo com diversos fatores, como: idade, peso, altura, atividade física, composição corporal, condições fisiológicas (saúde, doença ou situações especiais, como gravidez, lactação, etc) e presença de patologias. O gasto energético pode ser dividido da seguinte maneira: Metabolismo basal (MB) ? Quantidade mínima de calor produzido por um indivíduo; Gasto energético basal (GEB) ? Energia gasta para manutenção das atividades biológicas básicas (função cardíaca, respiratória e renal, atividade cerebral e temperatura corporal); ? Influenciado por fatores como idade, sexo, estado nutricional, fisiológico e composição corporal; Gasto energético de repouso (GER) ? MB + energia gasta após o despertar com o mínimo de atividade; Efeito termogênico dos alimentos ? Processo obrigatório pelo inevitável gasto energético nos processos de digestão, absorção, no processamento ou estoque de substratos e de componentes envolvidos na estimulação do sistema nervoso simpático, correspondendo a 5 a 10% do aumento do gasto diário sobre o GER; 86 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Gasto energético pela atividade física ? Varia com a composição e o tamanho corporal; Idade e sexo são proporcionais à área de superfície corporal, à % de massa magra e ao nível de atividade física. Fonte: adaptado de Knobel, 2005. O gasto energético pode ser estimado por meio de diversas fórmulas com base, principalmente, em indivíduos saudáveis, sendo as mais conhecidas a equação de Harris- Bennedict (mais indicada na prática clínica para indivíduos enfermos) e da FAO/85 (indicadas para indivíduos saudáveis), ou medido direta ou indiretamente por calorimetria. A calorimetria direta é um método de pesquisa que envolve a aferição da troca de calor do paciente em uma sala fechada, não sendo utilizada na prática clínica. A energia consumida não desaparece, pois uma vez absorvida uma pequena quantidade é excretada na urina (subproduto do metabolismo das proteínas), e o restante deve ser metabolizado para produzir energia ou ser armazenado nos tecidos sob a forma de proteínas (músculos e órgãos), lipídios (tecido adiposo) e carboidratos (glicogênio hepático e muscular). A energia extraída dos alimentos e assim absorvida é utilizada nos processos químicos que ocorrem no interior do organismo para manter o tônus muscular e a dinâmica do corpo. Para o cálculo das necessidades energéticas deve-se levar em consideração a idade, sexo, altura, nível de atividade física e condições fisiológicas (infância, gravidez, lactação, velhice) e patológicas, pois todas influenciam no gasto de energia. Para facilitar a estimativa das necessidades energéticas a FAO, em 1985, padronizou equações e níveis de atividade física: 87 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Taxa metabólica basal (TMB) Homens Mulheres 10 – 18 anos 17,5 P + 651 12,2 P + 746 18 –30 anos 15,3 P + 679 14,7 P + 496 30 – 60 anos 11,6 P + 879 8,7 P + 829 > 60 anos 13,5 P + 487 10,5 P + 596 Fonte: Adaptado de Nabholz, 2007. Fator atividade física (FA) Homens Mulheres Leve 1,55 1,56 Moderada 1,78 1,64 Intensa 2,10 1,82 Fonte: Adaptado de Nabholz, 2007. O gasto energético pode ser calculado utilizando-se as seguintes fórmulas: a) Segundo a FAO/85: VET (valor energético total) = TMB x FA b) “Fórmula de bolso” – Kcal por Kg de peso corporal atual (para manutenção do peso): 25 a 30 Kcal/Kg/dia c) Harris-Bennedict (HB) – desenvolvida em 1919, com base em estudos sobre calorimetria indireta, e utilizada para predizer o GEB: Homens = 66,5 + (13,8 x peso atual, Kg) + (5,0 x estatura, cm) – (6,8 x idade, anos) 88 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Mulheres = 665,1 + (9,6 x peso atual, Kg) + (1,9 x estatura, cm) – (4,7 x idade, anos) d) Gasto energético total (GET) – utilizado para corrigir o GEB, para satisfazer o requerimento energético de indivíduos enfermos. Na prática, equivale a multiplicar o valor do GEB por um chamado fator injúria (FI), por um fator de atividade física (FA), e por um fator térmico (FT), em caso de febre. Vale lembrar que em algumas situações (pacientes críticos, por exemplo) o acréscimo dos fatores de atividade física à fórmula de HB pode levar à superalimentação, indesejada para estes pacientes. GET = GEB x FI x FA x FT Onde: Fator Injúria (FI) Fator Atividade (FA) Fator Térmico (FT) 1,0 - paciente não-complicado 1,1 – pós-operatório de câncer 1,2 – fratura 1,3 – sepse 1,4 – peritonite 1,5 – politrauma (reabilitação) 1,6 – politrauma + sepse 1,7 – queimadura 30 – 50% 1,8 - queimadura 50 – 70% 2,0 – queimadura 70-90% 1,0 – paciente crítico 1,2 – acamado 1,25 – acamado + móvel 1,3 - deambulando 1,1 – 38ºC 1,2 – 39ºC 1,3 – 40ºC 1,4 - 41ºC Fonte: Adaptado de Waitzberg, 2000. 89 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Lameu (2005) sugere a utilização do peso ideal, quando o atual estiver inadequado segundo o IMC, a não ser nos casos de extremos de peso, quando as variações calóricas podem ser significativas. No caso de obesidade mórbida (IMC > 40), recomenda-se utilizar o cálculo do peso ajustado: Peso corporal ajustado = [(peso atual – peso ideal) x 0,25] = peso desejável 2. Ingestão Diária Recomendada (IDR) “É a quantidade de proteína, vitaminas e minerais que deve ser consumida diariamente para atender às necessidades nutricionais da maior parte dos indivíduos e grupos de pessoas de uma população sadia” (Anvisa, RDC nº269 de 2005). A RDC 269, de 22 de setembro de 2005, também contempla as IDR para PTN, minerais e vitaminas para adultos, lactentes e crianças, gestantes e lactantes. As IDR foram propostas visando à diminuição do risco de doenças crônicas não transmissíveis, quandoos dados específicos de segurança e eficácia para o nutriente estavam disponíveis – não se considerou apenas a ausência de sinais de deficiência, como era feito anteriormente. Quadro 1 - Ingestão Diária Recomendada para Adultos: Nutriente Unidade Valor Proteína (1) g 50 Vitamina A (2) (a) micrograma RE 600 Vitamina D (2) (b) micrograma 5 Vitamina C (2) mg 45 Vitamina E (2) (c) mg 10 Tiamina (2) mg 1,2 Riboflavina (2) mg 1,3 90 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Niacina (2) mg 16 Vitamina B6 (2) mg 1,3 Ácido fólico (2) micrograma 240 Vitamina B12 (2) micrograma 2,4 Biotina (2) micrograma 30 Ácido pantotênico (2) mg 5 Vitamina K (2) micrograma 65 Colina (1) mg 550 Cálcio (2) mg 1000 Ferro (2) (d) mg 14 Magnésio (2) mg 260 Zinco (2) (e) mg 7 Iodo (2) micrograma 130 Fósforo (1) mg 700 Flúor (1) mg 4 Cobre (1) micrograma 900 Selênio (2) micrograma 34 Molibdênio (1) micrograma 45 Cromo (1) micrograma 35 Manganês (1) mg 2,3 Onde: (a) 1 micrograma retinol = 1 micrograma RE; 1 micrograma beta-caroteno = 0,167 micrograma RE; 1 micrograma de outros carotenoides provitamina A = 0,084 micrograma RE; 1 UI = 0,3 micrograma de retinol equivalente (2). (b) 1 micrograma de colecalciferol = 40 UI. (c) mg alfa-TE/dia; 1,49 UI = 1mg d-alfa-tocoferol (1). 91 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores (d) 10% de Biodisponibilidade (e) Biodisponibilidade moderada - calculada com base em dietas mistas contendo proteína de origem animal Fonte: RDC nº de 269 de 22 de setembro de 2005. 3. Prescrição Dietética e Distribuição dos Nutrientes A Prescrição Dietoterápica deve buscar a utilização da maior variedade possível de alimentos, priorizando alimentos regionais, hortaliças e frutas da época. Primeiro, é necessário o nutricionista fazer uma anamnese detalhada para conhecer objetivos, hábitos alimentares e necessidades do indivíduo, além do seu nível de atividade física, detectar a existência de possíveis deficiências (de acordo com as IDR) e inadequações alimentares (utilizando um questionário de frequência alimentar e/ou um recordatório de 24 horas – em anexo, no final do módulo), e para conhecer os objetivos e necessidades individuais, levando-se em consideração seu estado fisiológico ou patológico. Após a anamnese e os objetivos serem traçados, faz-se o cálculo do VET, e a distribuição dos macronutrientes, seguindo as recomendações da FAO/85 e da maioria dos autores. Somente a partir daí verifica-se a se existe a necessidade de suplementação e qual o suplemento mais adequado a cada caso e em que quantidade deverá ser utilizado. Após o cálculo, faz-se a distribuição dos percentuais de macronutrientes, de acordo com o quadro abaixo: 92 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Macronutriente Percentual Kcal/g do nutriente Carboidrato (CHO) 55 a 60% do VET 4 Kcal Proteína (PTN) 15 a 20% do VET (calcular de acordo com a recomendação - g PTN/Kg peso corporal) 4 Kcal LÍPIDIO (LIP) Até 30% do VET, limitando gorduras saturadas a <7% do VET. 9 Kcal 4. Prescrição vegetariana Assim como nas dietas onívoras, as dietas vegetarianas devem ser planejadas levando-se em consideração os grupos de alimentos, conforme descrito a seguir: a) Grupo dos grãos – recomenda-se dar preferência aos cereais integrais, como arroz integral, grãos de trigo, aveia, centeio, cevada, quinoa, trigo e produtos industrializados elaborados com farinhas integrais, além de aveia em flocos, farelo de trigo, fubá, flocos de milho, pipoca. Os cereais refinados não são recomendados porque tem seu valor nutricional diminuído durante o processo de refino, perdendo a maior parte de suas fibras, ferro, zinco e vitaminas do complexo B; b) Grupo dos alimentos ricos em proteína – incluem o ovo, o leite e os queijos, para os ovolactovegetarianos, que devem dar preferência aos laticínios com menor teor de gordura. Neste grupo também estão incluídos os feijões (de todos os tipos), a soja, a ervilha, o grão de bico e a lentilha, as frutas oleaginosas (castanhas, nozes, avelã, pistache, pinhão), as sementes (abóbora, girassol, gergelim, linhaça, melancia) e derivados da soja (leite de soja, tofu, etc) e de sementes e oleaginosas (tahine, pasta de amendoim, etc); 93 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores c) Grupo das hortaliças – incluem as verduras, legumes e vegetais amiláceos. Deve-se dar preferência aos vegetais verde-escuros e em seguida, aos de cor alaranjada, de forma a otimizar a ingestão de ferro, cálcio e vitamina A. De qualquer forma, vale aqui também a recomendação de variar bastante nas escolhas e de se dar preferência aos vegetais da época; d) Grupo das frutas – engloba as frutas frescas, secas e os sucos de fruta. Pode-se considerar também as polpas de fruta congeladas; e) Grupo dos óleos – agrupa óleos e gorduras de origem vegetal, que fornecem energia e ácidos graxos essenciais - ômega-3 (presente na linhaça) e ômega-6 (canola, soja, girassol, milho, gergelim e coco), devendo-se enfatizar a ingestão de ômega-3, principalmente em gestantes e lactantes. Deve-se utilizar também azeite de oliva extravirgem, rico em ômega-9, que não interfere no metabolismo dos ácidos graxos ômega-3 e 6. Recomenda-se evitar a ingestão de gordura trans, presente em alimentos industrializados, snacks, biscoitos recheados, produtos de panificação e frituras. Como fonte de gorduras também pode-se utilizar abacate, azeitonas, oleaginosas, sementes e derivados de sementes e oleaginosas. 5. Pirâmide Alimentar Vegetariana O “Novo Guia Alimentar para Vegetarianos Norte-Americanos” (A New Food Guide for North American Vegetarians) foi elaborado para auxiliar o planejamento alimentar de vegetarianos e pode ser adaptado à realidade brasileira. Este guia, em forma de pirâmide, estabelece um cardápio com porções mínimas diárias, que fornece entre 1400 a 1500 Kcal/dia, para indivíduos adultos. Entretanto, muitas vezes esta quantidade energética é insuficiente, devendo-se, após efetuar os cálculos para conhecer as necessidades nutricionais do paciente, acrescentar outras porções destes grupos alimentares, até que se atinja as necessidades preestabelecidas. 94 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Recomenda-se que o valor calórico não seja complementado somente com mais alimentos do grupo das gorduras ou com álcool. Para os vegetarianos recomenda-se o consumo de alimentos não refinados e processados minimamente, por conterem maior quantidade de vitaminas e minerais, além de fibras dietéticas, que seus equivalentes refinados e processados. A forma triangular da pirâmide mostra quais os alimentos se deve dar preferência e quais os alimentos devem ser limitados. A base da pirâmide compreende alimentos a serem consumidos com maior frequência. A ponta apresenta os alimentos que devem ser consumidos moderadamente. Também é importante variar bastante as escolhas alimentares, para evitar amonotonia do cardápio e a deficiência de nutrientes. Abaixo se observa a pirâmide vegetariana e a frequência mínima de consumo dos grupos alimentares: Fonte: http://www.pelosanimais.org.pt/veg/alternativa_saudavel 95 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores As porções mínimas estabelecidas pelo guia alimentar são as seguintes: Porções mínimas diárias: Grupo alimentar Quantidade de porções Quantidades equivalentes a 1 porção Grãos 6 1 fatia de pão integral, 5 cream crackers, ½ xíc de cereal cozido, ½ xíc de mingau de aveia, 3 xíc de pipoca (estourada), ½ xíc de macarrão cozido, 1 xíc de grãos de milho, 1 espiga de milho (8 a 9 cm), 1 xíc. de cereal instantâneo em flocos. Alimentos ricos em proteína 5 1 ovo, 14g de sementes, 12 amêndoas, 24 pistaches, ¼ xíc de nozes, 2 colheres (sopa) de manteiga de amendoim, 2 colheres (sopa) de tahine, ½ xíc de feijão cozido, ½ xíc de tofu, 28g de tempeh, 2 colheres (sopa) de homus, 1 xíc de leite ou iogurte, 1 fatia de queijo duro, ½ xíc de ricota. 2 xíc de queijo cottage, 1 ½ xíc de sorvete. Vegetais 4 1 xíc de vegetais verde-escuro cozidos (brócolis, folhas, etc), 2 xíc de folhas cruas, 2 cenouras médias, 1 xíc de legumes picados ou amassados, 1 batata média, 1 xíc de broto de feijão, 1 xíc de cogumelos crus ou cozidos, 1 tomate grande. Frutas 2 1 fruta (ex: maçã, laranja, banana, pêssego, etc), 1 copo de suco de fruta (sem água), 1 xíc de fruta picada, 2 ameixas grandes. 8 morangos, ½ xíc de frutas secas. Óleos 2 1 colher (chá) de óleo de linhaça 1 colher (sopa) de semente de linhaça, 1 colheres (chá) de óleo de soja ou canola, ¼ xíc (chá) de nozes, 2 ½ col (chá) de margarina, 8 azeitonas grandes, ½ abacate, 3 colheres (chá) de oleaginosas. Fonte: Adaptado de Slywitch, 2006. 96 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Grupos Alimentares na Pirâmide Vegetariana: Cereais Leguminosas Castanhas e sementes Frutas Vegetais ou alimentos livres Aipim (mandioca) Aveia Arroz integral Batata Batata doce Centeio Cevada Farinha (trigo integral) Fécula Flocos de cereais Macarrão Milho Muffin Trigo para quibe Ervilha Grão-de-bico Feijão (qualquer tipo) Lentilhas Soja Amêndoas Amendoim Castanha-de-cajú Castanha-do-Pará Gergelim Nozes Pasta de amendoim Sementes de girassol Sementes de abóbora Regulares: Abacaxi Banana Maçã Pêra Pêssego Uva Cítricas: Laranja Limão Toranja Alto teor de ferro: Ameixa seca Damasco seco Figo seco Pêssego seco Suco de ameixa Tâmara seca Uva passa Regulares: Alcachofra Aspargo Berinjela Couve-flor Pepino Rabanete Repolho Tomate Vagem Verde-escuro e alaranjados: Alface Abóbora Couve Brócolis Bertalha Cenoura Chicória Couve Espinafre Fonte: Adaptado de Williams, 2001. No caso dos veganos, algumas alternativas são necessárias. Para substituir o leite, pode-se utilizar leite de soja, de arroz, de aveia ou de castanhas. Como opção à manteiga, pode-se empregar margarinas vegetais isentas de leite, óleo vegetal ou azeite. Ao invés do 97 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores queijo, pode-se utilizar queijo de soja ou flocos de levedura de cerveja (disponíveis em lojas de produtos naturais). E os ovos podem ser trocados nas preparações por fécula de batata ou por 1 colher de sopa linhaça moída e 3 colheres de sopa de água para cada ovo. Slywitch (2006) lista os condimentos que podem ser utilizados em todas as dietas vegetarianas. São eles: Lista de condimentos vegetarianos: Açafrão Cominho Manjericão Pimenta rosa Alcaparra Cravo-da-índia Manjerona Pimenta Sichuan Alcaravia (kümmel) Cúrcuma Menta Pimenta caiena Alecrim Curry Mostarda Pinoli Alho Endro Nirá (alho japonês) Raiz-forte Alho-poró Erva-cidreira Noz-moscada Salsa Anis-estrelado Erva-doce Orégano Sálvia Assa-fétida (férula) Estragão Páprica Segurelha Canela Feno-grego Pimenta-branca Sumac Cardamomo Funcho Pimenta-calabresa Tomilho Cebola Gengibre Pimenta da Jamaica Urucum Cebolinha Hortelã Pimenta-do-reino Zimbro Cerefólio Louro Pimenta chili Coentro Macis Pimenta malagueta Fonte: Adaptado de Slywitch, 2006. Outra preocupação importante com a ingestão alimentar de vegetarianos é com relação à energia e às proteínas. Em geral as dietas vegetarianas são menos calóricas, em função da ingestão de muitos alimentos crus e do elevado consumo de fibras, entretanto, como as proteínas de origem vegetal não contém todos os aminoácidos essenciais, algumas 98 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores combinações são necessárias para garantir a ingestão em níveis adequados de aminoácidos essenciais e prevenir a deficiência destes. As leguminosas (feijão, soja, ervilha, lentilha e grão de bico) podem ser combinadas com cereais (arroz, milho, pão, macarrão, trigo), de preferência na mesma refeição, para garantir que serão absorvidos adequadamente, apesar da ADA (American Dietetic Association) recomendar que sua ingestão pode ser feita ao longo do dia. Para o planejamento das dietas vegetarianas também é necessário estar atento aos alimentos ricos em ferro (leguminosas, folhas verde-escuro, cereais), vitamina C (frutas e hortaliças), zinco (leguminosas, sementes, oleaginosas, cereais), cálcio (folhas verde- escuro, leguminosas, tofu e leite de soja suplementados, leite, queijos e iogurtes) e vitamina D (alimentos fortificados, como leite e cereais matinais, e exposição moderada ao sol da manhã, para ativar a vitamina D presente na pele). Segue abaixo um exemplo de distribuição dos alimentos, numa dieta vegetariana e seus respectivos nutrientes: Exemplo Grupo alimentar Dados da tabela de porções Kcal/ porção Ptn (g) Cálcio (mg) Ferro (mg) Zinco (mg) Grãos 2 fatias de pão integral (2 porções); 1 xíc. de quinoa cozida (56g do grão seco – 2 pçs); 1 xíc de aveia em grão cozida (56g do grão seco – 2 pçs); 160 209 217 6,2 7,33 9,45 46 33,6 30,24 2,1 5,18 2,64 1,24 1,84 2,2 Proteínas 2 xíc de feijão branco (112g do grão seco – 4 porções); 2 col. de sopa de semente de linhaça (14g – 1 porção); 372 74,76 26 2,56 268 35,7 11,69 0,8 4,11 0,6 Hortaliças 1 xíc de couve cozida (100g – 1 pç); 2 xíc de rúcula crua (100g – 1 porção) 1 xíc de batata-doce picada (120g – 1 pç); 2 xíc de agrião cru (100g – 1 pç). 30 25 141 17 2,45 2,58 1,2 3 145 160 25,2 133 0,19 1,46 0,48 3,1 0,13 0,47 0,24 0,7 Frutas 1 maçã (150g – 1 pç); 1 banana-prata (100g – 1 pç);. 84 98 0 1 3 8 0,15 0,4 0 1 Óleos 1 col chá de azeite de oliva (1 pç); 1 col cháde óleo de linhaça (1 porção) – os nutrientes da linhaça já foram computados no grupo das proteínas! 44,2 ---- 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 1471,96 61,77 887,74 28,19 12,53 99 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Necessidades diárias – homens - mulheres Variável p/ pessoa 0,8g/ Kg 1000 14,0 32,0 16,5 12,0 Fonte; Slywitch, 2006. De acordo com exemplo acima, primeiro calcula-se a necessidade calórica do indivíduo e após realizar a distribuição dos grupos alimentares são feitas as adequações necessárias, aumentando-se o número de porções de cada grupo, até completar as necessidades calculadas. Entretanto, vale lembrar que para aumentar o valor calórico não se deve utilizar somente o grupo das gorduras!!! 5.1. Orientação Nutricional na Prática a) Vegetarianos que mantém o peso adequado – nestes casos, deve-se atentar para os grupos utilizados na alimentação, a fim de verificar se há alguma inadequação de micronutrientes ou de macronutrientes, pois o fato de manterem o peso já é um indicador de que a quantidade de energia ingerida está em equilíbrio com a energia gasta diariamente. Teoricamente não existe a necessidade de se calcular uma dieta para este grupo, deve-se apenas avaliar e orientar quanto aos ajustes necessários; b) Vegetarianos acima do peso – o profissional deve avaliar o indivíduo e buscar identificar se há algum problema além do excesso de ingestão calórica ou diminuição da atividade física. O ideal é que este grupo receba atenção médica e nutricional. Caso alguma patologia seja diagnosticada, a mesma deverá ser adequadamente tratada pelo médico e deve receber atenção nutricional adequada. Entretanto, na maioria dos casos, basta fazer alguns ajustes, diminuindo a quantidade de gorduras e aumentando a quantidade de outros grupos alimentares, principalmente de fibras, que aumentam a saciedade. Também vale lembrar que é possível perder peso sem praticar atividade física, mas o ideal é associar adequação alimentar e atividade física, por todos os benefícios reconhecidamente atribuídos à mesma; 100 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores c) Vegetarianos abaixo do peso – qualquer problema de saúde deve ser descartado pelo médico. Caso algum problema seja observado, o mesmo deverá ser adequadamente tratado. E para favorecer o aumento do peso, não se deve cair na tentação de seguir as recomendações opostas às sugeridas para a perda de peso. Deve-se adequar a ingestão às necessidades individuais, de forma a garantir um fornecimento equilibrado de todos os nutrientes. Em paralelo, aconselha-se realizar atividade física, sob supervisão de um profissional habilitado, buscando aumentar a massa muscular (massa magra), que é muito mais saudável do que ganhar peso à custa somente de ganho de gordura corporal; d) Atletas vegetarianos – a dieta vegetariana é excelente para quem pratica esportes, em função das proporções entre carboidratos e proteínas, além de conferir a seus adeptos um excelente estado antioxidante, graças à grande quantidade de nutrientes que protegem contra a ação dos radicais livres no organismo, além de possuir elementos alcalinizantes, capazes de neutralizar o excesso de substâncias ácidas produzidas pelo exercício. 5.2) Mitos Alguns grupos vegetarianos acreditam que os alimentos devem ser consumidos crus por causa das enzimas presentes nos alimentos, que facilitariam a digestão e que seriam destruídas pelo calor. Entretanto, se esta crença correspondesse à realidade, nós comeríamos todos estes alimentos “pré-digeridos” pelas enzimas. Outra questão que deve ser lembrada é que todas as enzimas são proteínas e são desnaturadas pelo calor e pela presença de ácido, sendo assim, mesmo que o alimento seja ingerido cru, ao chegar ao estômago e ter contato com o ácido clorídrico, estas enzimas perderiam suas funções do mesmo jeito e seriam “tratadas” pelo nosso aparelho digestivo da mesma forma que as demais proteínas ingeridas: desmembradas em seus aminoácidos constituintes, para que estes sejam absorvidos e utilizados posteriormente na produção de novas proteínas. 101 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Outro mito diz respeito à combinação dos nutrientes numa mesma refeição. Muitas pessoas acreditam que não se deve misturar carboidratos e proteínas, entretanto, tal proposta mostra-se praticamente impossível de ser realizada, pois todos os alimentos contém proteínas e carboidratos em sua composição (o que varia é a quantidade ou predominância destes nutrientes em cada grupo alimentar). Assim, o que importa é a adequação da alimentação como um todo e não somente de refeições isoladas. 6. Anexos 6.1 Questionário de frequência alimentar Alimento Quantidade Frequencia >3 x dia 2- 3xdia 1 x dia 5-6x sem 2-4x sem 1 x sem 1-3 x mês Nunca/ raramente Arroz Col sopa cheia ( ) Feijão Concha média ( ) Macarrão Escumadeira ch ( ) Farinha de mandioca Colher sopa ( ) Pão Unid francês ( ) Pão integral Fatia ( ) Pão doce Unid ( ) Biscoito salgado Unid ( ) Biscoito integral Unid ( ) Biscoito doce Unid ( ) Bolos Fatias ( ) Polenta ou angu Pedaço ( ) Batata frita ou chips Pct peq ( ) Batata Unid ( ) Aipim, mandioca Pedaço ( ) Milho verde Espiga( ) col SP ( ) Pipoca Xíc ( ) Inhame/cará Pedaço ( ) Lentilha/ervilha/grão de bico Col sopa ( ) Soja cozida Col sopa ( ) Carne de soja Col sopa ( ) Leite de soja/tofu Copo ( ) Alface Folhas ( ) Couve (folhas verde escuro) Folhas ( ) 102 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Repolho Folhas ( ) Laranja, tangerina Unid ( ) Banana Unid ( ) Mamão/papaia Fatia ( ) Maçã Unid ( ) Melancia, melão Fatia ( ) Abacaxi Fatia ( ) Abacate Col sopa ( ) Manga Unid ( ) Limão Unid ( ) Maracujá Unid ( ) Uva Unid ( ) Goiaba Unid ( ) Pêra Unid ( ) Chicória Folhas ( ) Tomate Unid ( ) Chuchu Col sopa ch ( ) Abóbora Col sopa ch ( ) Abobrinha Col sopa ch ( ) Pepino Fatias ( ) Vagem Col sopa ch ( ) Quiabo Col sopa ch ( ) Cebola Alho Pimentão Cenoura Col sopa ch ( ) Beterraba Col sopa ch ( ) Couve-flor Ramo ou flor ( ) Ovos Unid ( ) Leite de vaca integral Copo ( ) Leite de vaca desnatado Copo ( ) Iogurte/leite fermentado Unid ( ) Queijo /requeijão Fatia( ) col sopa( ) Manteiga Margarina Vísceras Pedaços ( ) Carne de boi Pedaços ( ) Frango, peru, chester, etc Pedaços ( ) Peixes Pedaços ( ) Salsicha, linguiça Unid ( )Hambúrguer Unid ( ) Frutos do mar Unid ( ) 103 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Bacon, toucinho Fatias ( ) Salgados (kibe, pastel, etc) Unid ( ) Maionese Col chá ( ) Sorvete cremoso Bolas ( ) Sorvete de frutas Picolé ( ) Açúcar refinado Col sobremesa ( ) Açúcar mascavo, demerara Col sobremesa ( ) Adoçantes artificiais Balas, caramelos Unid ( ) Achocolatado Col sobremesa ( ) Chocolate em barra, bombom Unid ( ) Pudim, doce de leite Fatias ( ) Refrigerantes Copos ( ) Refrescos industrializados Copos ( ) Suco de fruta natural Copos ( ) Água de coco Copos ( ) Café Xícaras ( ) Mate, chá preto Copos, xíc ( ) Chá verde/branco Xícara ( ) Chás diversos Xícara ( ) Vinho Taças ( ) Cerveja Latas ( ) Outras bebidas alcoólicas Copos ( ) Fonte; Adaptado de Sichieri, 1998. 6.2 Recordatório de 24 horas O objetivo do recordatório é saber todos os alimentos ingeridos (e suas quantidades) durante um dia inteiro. Entretanto, se usado isoladamente, pode apresentar resultados distorcidos, pois o dia escolhido pode ter sido um dia atípico. Este método pode ser adaptado e usado como um questionário de hábito alimentar, no qual busca-se saber como é a rotina alimentar do paciente. Outra forma de utilizá-lo é realizar o recordatório durante 3 dias, sendo destes, um dia de final de semana. Abaixo segue um modelo de recordatório: 104 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Refeição Horário Local Preparação/alimento Quantidade Desjejum Colação Almoço Lanche Jantar Ceia Fonte: adaptado de Leão, 2003. -------------------FIM DO MÓDULO IV ------------------- 105 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN Dietetics Association. “Position of the American Dietetics Association and Dietitians of Canada: Vegetarian Diets”. Journal of the American Dietetics Association. June 2003, volume 103, number 6. Disponível em: <http://www.eatright.org/ada/files/vegnp.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2008. ANVISA. Resolução RDC nº 269 de 22 de setembro de 2005. Regulamento técnico sobre a ingestão diária recomendada (IDR) de proteína, vitamina e minerais. Disponível em: <http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=18828&word>. Acesso em: 21 fev. 2008. FONTANIVE, Tatiana Pereira de; PERES, Wilza Arantes Ferreira. Avaliação a Composição Corporal de Adultos, in: DUARTE, Antonio Claudio Goulart. Avaliação Nutricional – Aspectos Clínicos e Laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. Formatação das fontes eletrônicas on-line: Exemplo: MOURA, G. A. C. de M. 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