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Resumo
 O trabalho de conclusão de curso, tem o presente objetivo ,que o mundo exige atualmente soluções dinâmicas e vertiginosa em perder a particularidade e a garantida dos indivíduos .A lei nº 13.140 de 26 de julho de 2015 do NCPC ,abriu uma alternativa nova conforme ,já havia na lei 9099/95 ,na busca de ser mais eficaz no desfecho dos conflitos ,trazendo para a sociedade um novo conceito e também uma maneira produtiva de lidar com os conflitos ,de inutilidades ,cujo são geralmente solicitados pela pequenas causas .
 É um processo que requisita mudanças na sociedade e na cultura ,este trabalho tem um proposito de analisar os meios de resolver os conflitos alternativos ,trazendo a mediação e ao conciliação , como suas vantagens e conceitos na sua aplicação fazendo uma breve diagnostico a aceitação da lide e inerentes ao ser humano . 
 Trazendo uma das principais técnicas da mediação e conciliação ao valer-se de modo imparcial promovendo a reflexão, e interesses dos envolvidos sobre pontos relevantes de situações que viabiliza a restauração do dialogo 
Palavras Chaves: Conciliação e Mediação; meios Alternativos; de solução de Conflitos 
 1ª Capitulo 
1- Conciliação e Mediação 
1.1 Historia da conciliação 
 A medição tem uma historia longa e variada em quase todas as culturas do mundo. Culturas judaicas, cristas, budistas, confucionistas e muitas culturas indígenas têm longa e efetiva tradição na pratica da mediação. Os exemplos que se seguem são indicadores do alcance e do desenvolvimento dos meios de disputa para concluir a mediação .
 Em tempos bíblicos, as comunidades judaicas utilizavam a mediação -que era praticada tanto por lideres religiosos quanto políticos - para resolver diferenças civis e religiosas. Mais tarde, na Espanha, África do Norte, Itália, Europa Central e Leste Europeu, Império Turco e Oriente Médio, rabinos e tribunais rabínicos desempenharam papeis vitais na mediação ou no julgamento de disputas entre membros de sua fé. 
 Estes tribunais eram muito importantes para a proteção da identidade cultural e garantiam que os judeus tivessem um meio formalizado de resolução de disputa. Em muitos lugares, os judeus foram impedidos por leis segregadoras de sociedades maiores no acesso a outros meios de resolução de disputas. 
 As tradições judaicas de solução de conflitos foram finalmente transportadas para as comunidades cristas emergentes, que viam Cristo como mediador supremo. A Bíblia se refere a Jesus como mediador entre Deus e o homem: 
"Pois ha um Deus e um mediador entre Deus e o homem, o homem Jesus Cristo, que se entregou como redenção de todos, o que será comprovado no devido tempo" 
Pagina 32 CHRISIDPHER w. MOORE 
 Este conceito do intermediário foi finalmente adotado para definir o papel do clero como mediador entre Deus e entre os crentes. Ate a renascença, a Igreja Católica na Europa Ocidental e a Igreja Ortodoxa no Leste Mediterrâneo foram, provavelmente, as principais organizações de mediação e administração de conflitos da sociedade ocidental.
 O clero mediava disputas familiares, casos criminais e disputas diplomáticas entre a nobreza. Bianchi (1978), ao descrever um caso mediado na Idade Media, detalha como a igreja e o clero proporcionou abrigo onde o agressor permaneceu durante a resolução da disputa e como eles serviram como intermediários entre as duas famílias em um caso envolvendo estupro.
 
 Conciliação e Mediação. Fundamentalmente as mudanças sobre o tema nesses últimos anos, mais especificamente em virtude do advento da lei de Mediação ( Lei Federal nª 13,140, de 26 de julho de 2015 ) e do NCPC.
 O NCPC traz algumas inovações sobre esse tema. A “VELHA” conciliação, que existe no Brasil desde a época do império ,apresenta-se como novas roupagens . 
 O primeiro aspecto interessante é a cultura jurídica Brasileira, ao fazer um paralelo com a visão clássica de processo o que esta nos autos do processo esta no mundo ,sendo desconsideradas as outras informações .
 E dentro dessa logica disjuntiva, trabalhada durante muito tempo no Brasil, só interessava ao processo o que estivesse nos altos devendo uma parte ganhar e outra perde.
 E qual implicação fática dessa percepção é por isso que os juízes indagavam ,de forma mecânica, sobre a conciliação na audiência ,aguardando uma resposta invariável das partes no sentido negativo .
 Na opinião isso não tinha nada de técnico, era apenas intuitivo .Ainda com aparecimento dos auxiliares da justiça ( Dentre eles os conciliadores) , nos juizados especiais de pequenas causas e nos juizados especiais ,a mesma falta de técnica relativa aos métodos consensuais continuo prevalecendo .
 A mediação passou a se inserir no ordenamento jurídico pela interdisciplinaridade e foi alimentada pela via principio lógica. Infelizmente os movimentos legislativos brasileiros estão divorciados, pois um lado há ausência de construção teórica e, de outro lado há uma rigorosa preocupação com a natureza jurídica da mediação.
 Vivenciamos um momento promissor, pois o ingresso à justiça bem como a duração razoável do processo conspiram a favor da mediação (e demais meios auto compositivos).
 Compreender a mediação sob o enfoque moderno nos faz refletir sobre os debates surgidos a partir da década de 1960, onde a prática processual reaparece como possibilidade de mudança de cultura, saindo do contradizer para uma construção dialógica.
 Tratando-se de um processo silogístico, com uma tese, e uma síntese ( que é a decisão judicial ).É ela que vai apontar quem ganha e quem perde. Esse raciocina é compatível com um método contradizes na forma  relativamente que ate hoje orienta o Código de Processo Civil. 
 Desse modo o juiz tem o poder de julgar mediante as provas que lhe são apresentadas, para determinar quem esta com a razão.
 Há União Europeia emitiu a Diretiva nº 52 de 21 de maio de 2008,ressaltando que a mediação é um processo que duas pessoas tento entrar em um consenso comum ,voluntariamente alcançando por si só um acordo assim resolvendo o litigio com a ajuda de um mediador .
 Há constituição Brasileira incentiva mecanismos adequados para a resolução das controversas sendo extraídos ,por diversos preceitos legais na Constituição de 1988º preâmbulo diz: 
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida ,na ordem interna e internacional , com a solução pacífica das controversas ,promulgamos, sob a proteção de Deus ,a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA DEFERATIVA DO 
Revista FONAMEC - Rio de Janeiro, v.1, n. 1, p. 354 -369, maio 2017 (VII –solução pacifica dos conflitos 
1.2 Princípios Da Mediação e Conciliação.
 Conforme o caput e §§ 1.º e 2.º do artigo 166, o Código de Processo Civil, há sete princípios básicos (independência, imparcialidade, autonomia da vontade, confidencialidade, oralidade, informalidade e decisão informada), nesses termos: “A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade.
O princípio da independência está relacionado aos aspectos funcionais do mediador de atuar com Liderança e autonomia sem nem uma coação .Já o princípio da imparcialidade o mediador não pode favorecer nem parte e que seus valores pessoais não interfiram no resultado.
 Imparcialidade – O mediador é, um terceiro imparcial porquenão defende, representa ou aconselha nenhuma das partes, nem tem qualquer interesse próprio nas questões envolvidas no conflito.
 Confidencialidade – Aquilo que é discutido ou trabalhado no âmbito de uma Mediação não sai desse âmbito. O Mediador não pode ser testemunha em qualquer processo que oponha as partes em tribunal sobre a questão que foi tratada em Mediação, nem aquilo que foi tratado pode ser usado em processo judicial. Este princípio pretende conferir às partes a necessária confiança para, de forma franca e aberta, lidarem com os seus interesses, sem constrangimentos.
 Autonomia da vontade – As partes, ao iniciarem uma mediação, estão consciente daquilo que se lhes exige e daquilo que podem obter, mas, sobretudo, que o fazem de livre vontade sendo corresponsáveis pelo sucesso ou insucesso do processo. A audiência é portanto um processo voluntário e a responsabilidade das decisões tomadas no decorrer da mesma cabe aos mediados.
 Cooperação entre as partes – Os mediados são responsáveis por trabalharem em conjunto, mantendo o respeito entre si, na busca da solução para o conflito que pretendem resolver.
 	(https://mediadoresdeconflitos.pt/a-mediacao/principios-fundamentais/ )
 Estão descritos no artigo 166 do NCPC e dentre eles ,o primeiro a ser destacado é o principio da independência Lei da Mediação 13.140/15.
Art. 166.NCPC
A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.
 As doutrinas lançadas sobre o NCPC mencionam tão somente o aspecto da independência das partes ou do mediador e do conciliador em relação ao juiz. Contudo esse principio abrange também a independência do processo de mediação e conciliação .Assim elas se ornam um verdadeiro processo, distinto e independente do processo adversário . 
 Entretanto também se criou um método consensual, todo voltado a uma solução e essa orientação vem a partir dos artigos introdutório do NCPC ,da sua parte geral quando diz que cabe a todos os profissionais envolvidos ,juízes ,advogados ,promotores de justiça e defensores publico, estimular a solução através do método consensual 
Art 1ª (...)
 3º. A conciliação a mediação e outro métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes ,advogados ,defensores públicos e membros do ministério publico ,inclusive no curso do processo judicial.
 Portanto é importante distinguir claramente a independência do processo consensual.
 Além disso, também não é mais possível o conciliador e o mediador relatar ao juiz o que acontece em sala de mediação e conciliação ,por ser um ambiente confidencial e seguro.
1.3 Mediadores 
 O mediador esta para auxiliar na comunicação entre as partes proporcionando , um certo conforto no momento do dialogo tirando aquela imagem ruim que uma pessoa tem da outra algo negativo podendo assim reconstruindo uma técnica de conhecimento, e ate uma certa inversão de papeis que faz um se colocar no lugar do outro .
Conforme Calmon para desempenhar seu papel, o mediador há que se apresentar com neutralidade, capacitação, flexibilidade, inteligência, paciência, empatia, sensibilidade, imaginação, energia, persuasão, capacidade para se distanciar de ataques, objetividade, honestidade e perseverança, além de ser digno de confiança e ter senso de humor. (2007, p.121).
 Como um profissional o Mediador tem que adotar técnicas e utiliza-las desse princípios fundamentais ,assim regendo de uma melhor forma o desempenho no seu dia a dia bem como sua condita, já que não há um padrão a ser seguido para se mediar ,mas sempre respeitando os pilares 
 Os mediadores não tem a intenção de terminar o processo, identifica os verdadeiros enterres e resolver o conflito ou a questão de fundo, que depois de resolvida não vai mais retornar ao Judiciário.
 A mediação tem como objetivo encontrar os verdadeiros interesses, a conciliação não se aprofunda cabendo uma solução mais simplificada .
 Embora os principais diferenciais apontados pela doutrina sobre a diferenciação entre os mecanismos, podemos destacar que a diferenciação não é unânime e encontra variadas percepções a partir da distinção feita em algumas escolas americanas entre as modalidades facilitava e avaliativa de mediação.
 O mediador deve ser neutro e imparcial ,apenas auxiliar ambos com um único objetivo, de dar uma resolução para o conflito .O mediador busca uma solução ao meio de uma reflexão para que o conflito apresentado ,sem sugerir e nem interferir nas condições . Vezzulla diz que: ‘’a mediação deve ser flexível ,comtemplando as necessidades e os tempos das partes para relacionarem-se e poder chegar ou não a um acordo “ (p.65)
 A mediação pode ser definida como uma negociação catalisada por um terceiro. Alguns autores preferem definições mais completas sugerindo que a um processo auto compositivo ,qual as partes em disputa são auxiliadas por um terceiro neutro ao conflito ou por um painel de pessoas sem interesse na causa, para se chegar a uma composição. Trata‑se de um método de resolução de disputas no qual se desenvolve um processo composto por vários atos procedimentais para a negociação entre as partes em conflito, habilitando‑as a melhor compreender suas posições e a encontrar soluções atendendo seus interesses e necessidades
(Guia de Conciliação e Mediação Orientações para implantação de CEJUSCS )
AutoreS
Min. Marco Aurelio Gastaldi Buzzi, Juiz Andre Gomma de Azevedo, Juiza Tricia Navarro Xavier Cabral, Artur Coimbra de Oliveira, Fabio Portela Lopes de Almeida, Des. Jose Roberto Neves Amorim, Juiz Hidelbrando da Costa Marques, Juiz Ricarco Pereira Jr.
 A mediação pode ser considerada uma negociação facilitadora por uma terceiro neutro (mediador), que aproxima e restaura o diálogo entre eles e facilitando o controle do conflito com foco nos interesses verdadeiros, identificados, para o reconhecimento e satisfação das suas necessidade. 
 Entrevista concedida à Revista JUSTILEX (Nº 12, p.60), acerca da mediação, respondi:
 
“Mediação é um método extrajudicial, não adversarial, de solução de conflitos através do diálogo. É um processo auto compositivo, isto é, as partes, com o auxílio do mediador, superam o conflito sem a necessidade de uma decisão externa, proferida por outrem que não as próprias partes envolvidas na controvérsia. Ou seja, na mediação, através do diálogo, o mediador auxilia os participantes a descobrir os verdadeiros conflitos, seus reais interesses e a trabalhar cooperativamente na busca das melhores soluções. A solução obtida culminará num acordo voluntário dos participantes. A mediação consegue, na maioria das vezes, restaurar a harmonia e a paz entre as partes envolvidas, pois o mediador trabalha especialmente nas inter-relações. Na mediação, as soluções surgem espontaneamente, reconhecendo-se que a melhor sentença é a vontade das partes”.
(EGGER, Ildemar. Justiça Privada: formas alternativas de resolução de conflitos. Brasília: Revista JUSTILEX, ano I, nº 12, Dez/2002, p.60).
http://www.egger.com.br/ie/mediacao.htm 
   No entendimento de COOLEY e LUBET, a mediação “pode ser definida como um processo no qual uma parte neutra ajuda os contendores a chegar a um acerto voluntário de suas diferenças mediante um acordo que define seu futuro comprometimento”. (COOLEY, John W. e LUBET, Steven. Advocacia de arbitragem. Brasília: UnB, 2001. 412p., p.23).
 
Para LEMOS, “a mediação, embora não disciplinada na legislação brasileira, envolve a tentativa das partes em litígio para resolver suas pendências com o auxilio de um terceiro, necessariamente neutro e imparcial, que desenvolve uma atividade consultiva, procurando quebrar o gelo entre as partes que,permanecem com o poder de pôr fim à querela mediante propostas e soluções próprias". (LEMOS, Manoel Eduardo, Arbitragem & Conciliação, reflexões jurídicas. Brasília: Consulex, 2001. 233p, p.81).
 
Qual o papel do mediador podendo aprontar algumas condutas que não próprias 
a)      Mediador não é juiz, porque nem impõe um veredicto, nem tem o poder outorgado pela sociedade para decidir pelos demais.
 
b)      Não é um negociador que toma parte na negociação, com interesse direto nos resultados.
 
c)      Não é um árbitro, pois, não emite nenhum parecer técnico, nem decide nada.
1.4 Conciliadores 
 Afinal quem são esses. A Lei 9.099/95 – Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais – em seu artigo 7ºdiz que os conciliadores são auxiliares da justiça, recrutados, preferentemente, entre os bacharéis em Direito.
 São particulares que colaborarão com a administração publica ,assim recebendo uma indenização pela prestação do serviço .Como se explica o Juiz de Direito Dorival Renato Pavan (NATUREZA.)
“Tanto assim é que os juízes leigos e conciliadores, por exemplo, não recebem mês a mês, a mesma parcela, mas sim parcela variável, de conteúdo indenizatório pelo deslocamento para atuar em favor do Estado; não fazem jus a 13º salário; não têm disciplina de férias; não recolhem aos cofres públicos estaduais nenhuma quantia a título de contribuição previdenciária, sujeitando-se, apenas, ao desconto do imposto de renda sobre os valores recebidos mensalmente, de acordo com sua atuação.”
PAVAN, Dorival Renato. Natureza da Função de Juiz Leigo e de Conciliador na Lei 9.099/95. Disponívelhttps://www.tjms.jus.br/juizados/doutrina/DTR_20050607163848.pdf. Acesso em: 15 de Agosto de 2015.
 Os Conciliadores não ocupam cargo público porque nestes é imprescindível a existência de um vínculo com o Estado, seja estatutário seja celetista, onde o exerce respectivo cargo criado por lei, com atribuições próprias que desempenham com independência, notadamente no aspecto funcional.
 Tanto assim é que os juízes leigos e Conciliadores, por exemplo não recebem por mês valores indenizatório pelo deslocamento para atuar em favor do Estado  não fazem jus a 13º salário não têm disciplina de férias, não contribui para a previdenciária, sujeitando-se apenas ao desconto do imposto de renda sobre os valores recebidos mensalmente de acordo com sua atuação.
 É recomendável que os conciliadores façam a abertura ,ate por que “conciliar, não é perguntar se as partes querem chegar a um acordo. É induzi-las ao acordo” (MENDONÇA, 2008, p. 152). Com relação a essa abertura da audiência, explica o Manual do Conciliador (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ACRE):
“Hoje estamos aqui para tentar solucionar o problema dos senhores da melhor maneira possível, que é fazendo um acordo. O acordo é a melhor solução porque, em primeiro lugar, é a solução mais rápida e, em segundo lugar, porque os senhores têm melhores condições de atingir uma solução mais próxima do ideal, posto que conhecem melhor a sua situação do que o juiz pode vir a conhecer.
Lembro que agora não é hora de se discutir quem está certo ou quem está errado, mas sim de estudar propostas escolhendo a que melhor servir às duas partes. Por isso, não vamos falar de provas, pois esta só serão feitas perante o juiz, se não houver acordo.
É bom lembrar que para chegar a um acordo é necessário conversarmos e em conversa de gente civilizada, não se pode gritar e tem que falar um de cada vez. Não vou admitir desrespeito a esta regra de forma alguma.
Saliento que não há obrigação nenhuma de aceitar qualquer proposta que faremos aqui hoje.
“Muito bem, vamos conversar...”.
Ficando claro que o papel do conciliador é de auxiliar o diálogo com as partes a fim que cheguem num acordo, já que elas mesmas vão decidir o que é melhor.
 Merece ser destacado o conciliador age no processo conciliatório e nunca emitindo decisão. Sempre em caso de dúvida no decorrer do diálogo deve consultar o juiz. Frise-se: O conciliador não é juiz e com ele não se confunde, “pois sua função não é julgar, mas apenas aproximar as posições litigiosas, na tentativa de que as próprias partes encontrem uma solução para suas divergências.” (THEODORO JÚNIOR, 2007, p. 390).
( THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil – teoria geral do direito processual civil e processo de conhecimento. – 47 ed. – Rio de Janeiro: Editora Forense, 2007. 861 p )
 O Conciliador deve deixar claro que a vontade das partes consigam explicar sues interesses e, desse modo criar suas próprias soluções.  Cabe ao Conciliador explicar de forma objetiva e clara como ira ser a audiência/sessão e enfatizando logo no início que cada um  dos participantes terá a sua vez para se expressar.
 Fazendo a abertura o conciliador deve propor que as partes exponham seus motivos que levaram a procurar conciliação, esse é o momento que o conciliador deve ouvir os fatos descrito ,de acordo com o posto de vista de cada envolvido .
 Quando as partes estiver com advogados ,cabe ao conciliador orienta-las que estão lá para dar suporte para seus clientes quando for necessário uma vez que é fundamental para a construção de um acordo. Quando um advogado se encontra em um processo auto compositivo, deve ter os mesmos interesse e postura quando atua em um processo heterocompossitivo . 
 O papel do conciliador é de encorajar o desempenho do advogado permitindo que seu cliente exponha sua vontade. Cabendo ao conciliador esclarecer qual é o real papel do advogado que são muito importantes para a conciliação ,na medita que apresentam para as partes as propostas de um bom acordo não deixando, que seu cliente entenda que esta fazendo um mal acordo .
 Devera estar atendo para que as partes não se exaltem na hora de narrarem os fatos embora seja importante expressar suas emoções .O conciliador não pode permitir que as partem se excedam de modo que atrapalhe o outro , deve estabelecer ordem de fala e deixar clara que somente o conciliador poderão se expressar de uma maneira educada e cortes ,não deixando as partes usarem de exageros na hora de falar impedindo o momento alheio .Não há um tempo certo para as cessões mas não poderá prejudicar a outra audiência seguinte. 
Bibliografia
Curso de mediação :Roberto Bacellar (pag 6,11) 
Seção VI - Dos conciliadores e mediadores judiciais. Art. 166. Todos os tribunais criarão centros judiciários de solução de conflitos e cidadania, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação, além de desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a auto composição. 21 Art. 2º, § único, VI e VII
Chritopher W. Mocere “O processo de Mediação “ Estruturas Praticas para Resolução de Conflitos 2ª Edição pagina 32 
https://tj-rs.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/399723601/apelacao-civel-ac-70071091508-rs/inteiro-teor-399723607?ref=juris-tabs
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Media%C3%A7%C3%A3o+de+conflitos
Site:www.mediar-s.com.br/conceitos/conciliação)
TARTUCE, Fernanda. Mediação extrajudicial e indenização por acidente aéreo: relato de uma experiência brasileira. Lex Humana, v. 4, p. 32-48, 2012. Disponível em http://www.fernandatartuce.com.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=43&Itemid=56&limitstart=10. Acesso 13 fev. 2013. 
VEZULLA, Juan Carlos. Teoria e prática da mediação. Curitiba: IMAB,1998
PINHO, H. D. B.; PAUMGARTTEN, M.. O Acesso à Justiça e o Uso da Mediação na Resolução dos Conflitos Submetidos ao Poder Judiciário. Revista Unieducar: educação sem distância [recurso eletrônico], 2012. Disponível em: www.unieducar.org.br. 
RIGON, Josiane. Questionamentos acerca da conciliação e da mediação no projeto de lei n.8046/2010 do CPC. Disponível no site: http://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/mediacao_e_jr/article/view/10853/1385.THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil - Teoria geral do direito processual civil, processo de conhecimento e procedimento comum - vol. I. 56ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 2015. n.p. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-6069-8/epubcfi/6/2.

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