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Desafio ED. inclusiva

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Universidade Anhanguera- UNIDERP 
Centro de Educação à Distância 
Polo Presencial-7327- Colégio Kennedy 
 
Desafio Profissional
 Carolina Mello Da Silva Alves RA- 8742139168
 Enilda da Costa Pandolfo RA- 1299145820
Lisiane de Freitas Alonso RA-1299137608
Tutor Ead– Cinthia Reis
Tutor Ead- Fernanda Valla
Porto Alegre, 06 de Junho de 2017.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho, trás a utilização de materiais adaptados as necessidades especiais de crianças com baixa visão ou cega. O professor tem que planejar de forma a facilitar a sua aprendizagem. Dependendo do grau de visão, o aluno aprenderá o sistema braile ou utilizará de textos com letras escritas em tamanho maior que o comum e com maior espaço entre linhas. Em matemática os materiais devem ser concretos, de forma que venha facilitar a aprendizagem.
Por este motivo, necessitam de um ambiente estimulador, e com condições favoráveis à exploração de seu referencial perceptivo particular. No mais, não são diferentes de seus colegas que enxergam no que diz respeito ao desejo de aprender, aos interesses, à curiosidade, às motivações, às necessidades gerais de cuidados, proteção, afeto, brincadeiras, limites, convívio e recreação dentre outros aspectos relacionados à formação da identidade e aos processos de desenvolvimento e aprendizagem. Devem ser tratados como qualquer educando no que se refere aos direitos, deveres, normas, regulamentos, combinados, disciplina e demais aspectos da vida escolar. 
No Brasil o ábaco foi adaptado para o uso de deficiente visual e é hoje adotado em todo país. Os alunos com deficiência visual são alfabetizados por professores especializados e em seguida integrados as classes comuns do ensino regular. A integração desse aluno não é apenas na sala de aula, mas deve ser em toda a sociedade como um direito de todo o cidadão. Família, ambientes sociais, religiosos e de lazer. O verdadeiro trabalho de integração deve favorecer experiências significativas, fortalecendo a alta imagem e ensinando ao aluno a lidar com seus próprios limites e frustrações. 
DESENVOVIMENTO
Passo 1
1= Nome da escola: E.M. São Gabriel. 
2= Turma: 2º Ano do Ensino Fundamental
3= Professora: Ana
4= Ação: Que os alunos sejam capazes de vivenciar e interagir em atividades significativas nas disciplinas de ciências e matemática, oportunizando além do conhecimento, leveza e alegria em aprender.
5= Conteúdos: Números no dia a dia 
5 sentidos(visão, olfato, paladar, audição e o tato).
6= Disciplina: Matemática e Ciências
7= Encaminhamento Metodológico: Observar, analisar, comparar, classificar construir conhecimentos e desempenhar tarefas.
8= Recursos: jogos, quadro, giz, livros de histórias infantis, livros didáticos, som, CD, TV, rádio, celular, tablet, computador, argila, cola materiais com diferentes texturas, alimentos, líquidos, caixa de papelão de todos os tamanhos, tampas, palitos.
9= Avaliação: será realizada observando a coerência nas respostas dadas, considerando o interesse e a participação nas atividades propostas. Será continua durante a realização das atividades
Passo 2 
	Organizar e selecionar quais conteúdos serão trabalhados nesta estação das sensações e descobertas, e como serão desenvolvidos na proposta. Por haver um aluno cego em sala de aula, a proposta de trabalho tem que envolver todos os alunos, incluindo o aluno com deficiência visual. Os colegas precisam saber da situação e devem colaborar com a professora e o colega, o fazendo sentir-se integrado à turma. É preciso que a professora e a Escola estejam informados sobre o histórico da criança e sua deficiência visual. A integração desse aluno não apenas a sala de aula. É desejado na família, nos ambientes sociais, religiosos e de lazer. O verdadeiro trabalho de integração deve favorecer experiências, significativas, fortalecendo a autoimagem e encaminhando o aluno a lidar com os seus próprios limites e frustrações. 
1º momento: 
Vídeo HI 5- cinco sentidos. É necessário ampliar o conhecimento dos alunos sobre os órgãos dos sentidos. Após, a professora questiona a turma sobre o vídeo. Se gostaram da música, do vídeo? Fala sobre os olhos, nariz, orelhas, pele e língua e dos sentidos correspondentes. Pega uma caixa com pequenos brinquedos ( bolinhas, bonecas, carrinhos, blocos de madeira... lego). Pede ao aluno deficiente que através do TATO diga o que está vendo na caixa. 
Depois, coloca uma venda nos olhos de outro aluno e pede a ele que coloque a mão dentro de uma sacola e diga o que contém (colher, prato, xícara, garrafa pet, molho de chaves). Ainda trabalhando o tato apresenta várias texturas para os alunos. Coloca uma folha de papel kraft na lousa e vai chamando alunos para fixarem: esponja, taco de madeira, fio de lã, lixa, algodão, pedras e dessa forma fazendo uma listagem de diversos materiais bem como suas texturas. O importante são atividades com o que é concreto. 
	Nas vezes do olfato mais uma vez usa uma venda nos olhos dos alunos e pede para sentirem cheiros: de sabonete, perfume, frutas, flores, etc... Para trabalhar a audição faz a brincadeira do telefone sem fio, quando então, o aluno deficiente poderá interagir mais uma vez junto à turma
	E o paladar? A professora Ana colocou sobre sua mesa alguns recipientes contendo: sal, açúcar, limão, suco, água, um doce, um salgado e a turma foi degustando e falando sobre suas sensações. No final, uma surpresa para toda turma saborear: pacotes de pipocas doces e salgadas. 
2º Momento:
 Trabalhar números com tampas de diversos tamanhos, palitos, sementes, contas, bolinhas de papel, ábaco, outros materiais em grupos, sob orientação da professora. O numero será desenhado e ao lado sua representação com o material escolhido pelos alunos. Será um aprendizado envolvendo contagem.
Nessa atividade a professora também trabalhará com texturas. Numa atividade com folha A4 a professora, pedirá aos alunos que colem o material distribuído ( grãos, palitos, bolinhas de papel....) de acordo com o número apresentado.
Também será distribuída argila para cada aluno moldar números. Será feita uma exposição com o nome do autor junto ao trabalho. No final as crianças vão construir um ábaco usando um fio de arame, onde serão colocadas muitas tampas de todos os tamanhos. Este ábaco ficará disponível na sala para os alunos exercitar a aprendizagem e o raciocínio.
Passo 3
Plano de Aula I
TURMA: 2º Ano
PERÍODO: Tarde
NÚMERO DE ALUNOS: 20
TEMA DA AULA: OS CINCO SENTIDOS
TEMPO DE DURAÇÃO: 40 MIN
OBJETIVO GERAL: Que os alunos participem coletivamente das atividades propostas em sala de aula
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver a oralidade,
Fazer todos participarem, incluindo o aluno deficiente,
Saber ouvir e respeitar a professora e os colegas,
Conhecer a função dos cinco sentidos,
METODOLOGIA: 
1º Momento: Chegada
2º Momento: Chamada e escolha dos ajudantes do dia
3º Momento: Apreciar o vídeo HI5 Cinco sentidos e após e após questioná-los sobre o vídeo e interagir com uma atividade em sala de aula que envolva os cinco sentidos. 
4º Momento: Lanche e pátio
5º Momento: Conversar com as crianças sobre o que observaram durante o vídeo como também se gostaram das atividades propostas. Perguntar para o aluno com deficiência o que ele sentiu ouvindo o vídeo?
6º Momento: Organização para Ir embora
7º Momento: Saída
Plano de Aula II
TURMA: 2º Ano
PERÍODO: Tarde
NÚMERO DE ALUNOS: 20
TEMA DA AULA: Ciências 
TEMPO DE DURAÇÃO: 50 MIN
OBJETIVO GERAL: Conhecer as formas geométricas através da música e utilizando os seus cinco sentidos
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fazer todos participarem, incluindoo aluno deficiente,
Saber ouvir e respeitar a professora e os colegas,
Conhecer a função dos cinco sentidos,
METODOLOGIA: 
1º Momento: Chegada
2º Momento: Chamada e escolha dos ajudantes do dia
3º Momento: Apresentar para as crianças as formas geométricas
4º Momento: Lanche e pátio
5º Momento: Conversar com as crianças sobre o que observaram durante o vídeo como também se gostaram das atividades propostas. Perguntar para o aluno com deficiência o que ele percebeu ouvindo o vídeo?
6º Momento: Organização para Ir embora
7º Momento: Saída
Plano de Aula IIl
TURMA: 2º Ano
PERÍODO: Tarde
NÚMERO DE ALUNOS: 20
TEMA DA AULA: Matemática
TEMPO DE DURAÇÃO: 50 MIN
OBJETIVO GERAL: Que os alunos participem coletivamente das atividades propostas em sala de aula
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Interação entre os alunos.
Fazer todos participarem, incluindo o aluno deficiente,
Saber ouvir e respeitar a professora e os colegas,
Conhecer a função dos cinco sentidos,
METODOLOGIA: 
1º Momento: Chegada
2º Momento: Chamada e escolha dos ajudantes do dia
3º Momento: Apresentar para as crianças as formas geométricas
4º Momento: Lanche e pátio
5º Momento: Conversar com as crianças sobre o que observaram durante o vídeo como também se gostaram das atividades propostas. Perguntar para o aluno com deficiência o que ele sentiu ouvindo o vídeo?
6º Momento: Organização para Ir embora
7º Momento: Saída
Plano de Aula IV
TURMA: 2º Ano
PERÍODO: Tarde
NÚMERO DE ALUNOS: 20
TEMA DA AULA: Matemática
TEMPO DE DURAÇÃO: 50 MIN
OBJETIVO GERAL: Que os alunos participem coletivamente das atividades propostas em sala de aula
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fazer todos participarem, incluindo o aluno deficiente,
Saber ou vir e respeitar a professora e os colegas,
Identificar unidades e dezenas, usando diversos matérias. 
METODOLOGIA: 
1º Momento: Chegada
2º Momento: Chamada e escolha dos ajudantes do dia
3º Momento: Fazer uma roda com os alunos e após, apresentar as unidades de 1 a 9, interagindo com a turma bem como as dezenas. 
4º Momento: Lanche e pátio
5º Momento: Após o recreio, fazer exercício no quadro interagindo com a turma, incluindo o aluno deficiente visual.
6º Momento: Organização para Ir embora
7º Momento: Saída
Plano de Aula V
TURMA: 2º Ano
PERÍODO: Tarde
NÚMERO DE ALUNOS: 20
TEMA DA AULA: Matemática
TEMPO DE DURAÇÃO: 30 MIN
OBJETIVO GERAL: Que os alunos participem coletivamente das atividades propostas em sala de aula
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fazer todos participarem, incluindo o aluno deficiente,
Saber ouvir e respeitar a professora e os colegas,
Apresentar os número através da colagem e diversos materiais correspondentes (quantidade)
METODOLOGIA: 
1º Momento: Chegada
2º Momento: Chamada e escolha dos ajudantes do dia
3º Momento: A professora irá distribuir as folhas com o desenho das unidades de 1 a 9 tendo um espaço ao lado para colagem de materiais que correspondam ao numero desenhado. Para o aluno deficiente visual a professora ficará a parte com ele dizendo que para o número um ele terá que colar um material correspondente. A professora vai segurar na mãozinha dele guindo na colagem
4º Momento: Lanche e pátio
5º Momento: Cada criança passará a frente e mostrará a turma sua tarefa. Com o aluno deficiente visual a professora irá ajuda-lo a apresentar aos colegas.
6º Momento: Organização para Ir embora
7º Momento: Saída.
Passo 4
AVALIAÇÂO
A Avaliação se dá de forma participativa e qualitativa. O Ato de incluir o aluno especial é algo gratificante e que torna a atividade mais interativa entre professor e alunos, normalmente quando se tem um aluno de inclusão em uma sala de aula, as demais crianças passam a perceber suas diferenças e também seus limites, muitos auxiliam o colega com necessidade o que torna a aprendizagem significativa tanto para o aluno especial quanto para os demais alunos. Percebe-se que ao inicio do ano letivo o aluno diferente pode causar impacto nos demais alunos, porém quando o que é diferente passa a fazer parte de nossas vidas mudamos o nosso pensar o nosso olhar e nós somos transformados simplesmente pelo fato de perceber o outro e suas diferenças.
	Atividades que envolvem utilizar os vários sentidos do nosso corpo tornam-se mais perceptivas e mais difíceis de serem esquecidas. A aprendizagem passa a ter maior significado.
A inclusão em sala de aula é de fato um beneficio tanto para o aluno especial quanto para os demais alunos e até mesmo para a professora. Construindo valores para toda a vida em vista da melhora da qualidade de vida para todos. Todos devemos cooperar e ter uma boa convivência, pois a escola é um local onde as necessidades dos alunos, sem distinção, devem ser satisfeitas.
Com a inclusão todos ficamos mais compreensivos, sensíveis e tendemos a respeitar as semelhanças e diferenças entre os indivíduos. Os professores devem criar um ambiente integrado e ter uma boa comunicação com os alunos. Com estas atividades buscamos incluir os alunos especiais em todas as atividades, mostrando que são capazes. Espera-se que todos envolvidos consigam ver além do trabalho e que tenham a percepção do respeito ao diferente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Educação inclusiva é um desafio constante para todos os profissionais da educação e para a sociedade, pois a inclusão é um dos princípios fundamentais para a transformação de uma educação mais humanizada.
É importante ressaltar que para o professor é fundamental a inovação dos seus trabalhos para o processo de ensino aprendizagem dentro e fora do ambiente escolar, garantindo assim a qualidade do ensino. Um dos grandes desafios da educação inclusiva primeiramente é capacitar seus profissionais para melhor desenvolvimento de técnicas efetivas dentro de sala de aula. Melhorar a infraestrutura das escolas e dos materiais didáticos contribuindo com o processo de ensino onde o professor poderá desenvolver suas técnicas incluindo as crianças com necessidades especiais é fundamental para ter inclusão na escola. 
Infelizmente a realidade mostra que existem escolas e profissionais pouco preparados para receber este aluno com necessidades especiais. Fato que dificulta a inclusão de forma mais efetiva. Portanto a inclusão se dá através de um trabalho conjunto com os pais, professores e funcionários do ambiente escolar, onde todos juntos dedicam esforços para que a inclusão aconteça, tanto no ambiente da escola como no da sociedade. 
Não se pode fechar os olhos para a realidade escolar inclusiva. Para que a inclusão aconteça, a escola deve buscar meios para proporcioná-la e este é um dever de todos os que buscam uma sociedade mais igualitária.
Devemos buscar formas adequadas de inserir a todos em sala de aula independente de cultura, raça, religião, classe social e dificuldades físicas. É nosso dever, como futuro professor, criar o melhor ambiente possível, para que o aluno desenvolva e descubra todas as suas capacidades mentais e intelectuais. Todos devem ter direito de se expressar, passando a fazer parte de um todo onde todos podem ser iguais. 
O movimento inclusivo já é real em algumas escolas onde as pessoas com necessidades especiais tem sido vistas como pessoas capazes de aprender, desenvolver e serem úteis para a sociedade que clama por igualdade. 
REFERÊNCIAS BOBLIOGRÁFICAS
Educarparacrescer.abril.com.br/.../inclusao-deficiente-visual-acesso 17/04/2017
Portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf deficienciavisual- acesso 10/04/2017.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/alunoscegos.pdf. Acesso 20/04/2017
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm> Acesso em: 23 /04/ 2017.

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