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Suporte Nutricional Requisitos básicos para que o paciente receba SN Est. nutricional precário Suprimento inadequado das necessidades nutricionais a partir da alimentação convencional Gravidade da patologia Objetivos do Suporte Nutricional * Oferecer energia, macronutrientes e micronutrientes em quantidades adequadas ao paciente; * Corrigir e manter o seu EN; * Proporcionar condições para sua melhor reabilitação; * Promover qualidade de vida; * Reduzir a morbimortalidade. Tipos de Suporte Nutricional * Oral (utilização de dietas acrescidas de suplementos orais e/ou a utilização de suplementos de dietas enterais por via oral associada à alimentação diária); * Enteral (fornecimento de calorias, proteínas, eletrólitos, vitaminas, minerais, elementos-traço e líquidos, via sonda, diretamente no tubo digestivo); * Parenteral (fornecimento de calorias, aminoácidos, eletrólitos, vitaminas, minerais, elementos-traço e líquidos por via intravenosa). Nutrição Enteral Conceito Indicações Pacientes que não podem se alimentar Inconsciência Anorexia nervosa Lesões orais AVC Neoplasias Pacientes com ingestão oral insuficiente Trauma Alcoolismo Crônico Depressão grave Queimaduras Pacientes nos quais a alimentação comum produz dor e/ou desconforto Doença de Crohn Colite ulcerativa Pancreatite Quimioterapia Radioterapia Pacientes com disfunção do TGI Síndrome da má absorção Síndrome do intestino curto Contra Indicações Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal; Obstrução mecânica do TGI; Refluxo gastroesofágico intenso; Hemorragia GI severa; Vômitos e diarreia severa; Vias de Acesso Sondas (Temporárias / curto prazo, 4-6 semanas) Naso / orogástricas Naso / orojejunais Ostomias (Permanentes / Longo prazo, mais de 4-6 semanas) Esofagostomias cervical – pouco frequente Gastrostomias Jejunostomia LOCALIZAÇÃO INTRAGÁSTRICA LOCALIZAÇÃO INTESTINAL (DUODENO/JEJUNO) VANTAGENS Local mais fisiológico; Local de mais fácil acesso; Maior tolerância a qualquer tipo de dieta; Maior tolerância à administração em bolos devida à capacidade de distensão doestômago; Permite a progressão mais rápida do programa nutricional por aceitar maiores volumes de dieta por vez; Menor risco de saída acidental da sonda; Menor risco de refluxo com aspiração pulmonar; Local de escolha quando o estômago não pode ser utilizado (gastroparesia, intervenção cirúrgica gástrica, etc.) Local de escolha quando há risco muito aumentado de refluxo; DESVANTAGENS Maior risco de saída acidental da sonda por tosse, soluço ou vômitos; Maior risco derefluxo e aspiração pulmonar. Local menos fisiológico; Local de mais difícil acesso; Grande intolerância às dietas; Menor tolerância à administração em bolos; Exige progressão mais lenta do programa nutricional, especialmente quando se utiliza administração em bolos. Métodos de administração Administração em bolos Injeção com seringa, 100 a 350ml de dieta no estômago, precedida e seguida de irrigação da sonda enteral com 20 a 30ml de água potável. Métodos de administração Administração gravitacional ou intermitente Utiliza a força da gravidade, volume de 50 a 500ml de dieta administrada por gotejamento, precedida e seguida de irrigação da sonda enteral com 20 a 30ml de água potável. Sistema aberto Passa por manipulação; Sistema fechado Pronto para o uso, não há necessidade de manipulação FÓRMULAS ENTERAIS: Conhecer as exigências específicas do paciente; Conhecer a composição exata da fórmula; Considerar condições individuais do paciente; Prescrição dietética Responsabilidade do nutricionista que deve ser precedida de avaliação nutricional, atendendo ao tipo e à quantidade dos nutrientes requeridos pelo paciente, considerando as necessidades nutricionais e as condições do TGI; Risco microbiológico CONTAMINAÇÃO COMPROMETER A EVOLUÇÃO CLÍNICA DESNUTRIDOS OU IMUNOSSUPRIMIDOS Nutrição Parenteral Conceito Consiste na infusão de fluidos administrados diretamente na corrente sanguínea através de um cateter; É utilizada em pacientes que não possuem o TGI funcionante; Indicações Anorexia nervosa; Caquexia; Doenças debilitantes; Câncer; Quando houver inconsciência com contra-indicação de nutrição enteral; Insuficiência renal; Coma hepático; Certas condições pediátricas: Malformações congênitas; Prematuridade Indicações pré-operatório; pós-operatório; queimados; síndrome do intestino curto; pancreatite; grave doença inflamatória intestinal (D. Crohn ou Retocolite Ulcerativa); diarreia grave crônica ou persistente; Nutrição Parenteral Total Administrada por meio de uma veia de grande diâmetro Subclávia; Jugular. Nutrição Parenteral Parcial ou Periférica (NPP) Administrada através de uma veia menor; Geralmente na mão ou antebraço. Complicações Mau posicionamento do catéter; Tromboses; Infiltrações; Infecções; Hiperglicemia; Síndrome da realimentação. “Síndrome de Realimentação” A oferta total ou excessiva de nutrientes após longo período de jejum ou instabilidade clínica em pacientes muito desnutridos;
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