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Hemoterapia e Banco de Sangue 06

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TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
PROCEDIMENTO LABORATORIAL DE CRIOPRESERVAÇÃO
Profa. Maristela Tsujita
1
Disciplina: Hemoterapia e Banco de Sangue
É um tipo de tratamento proposto para
algumas doenças benignas ou malignas que
afetam as células do sangue.
O transplante de medula óssea consiste na
substituição de uma medula óssea doente ou
deficitária por células normais de medula
óssea, com o objetivo de reconstituição de uma
nova.
TMO
2
O conceito fundamental para o transplante tem como base 
que todas as células que circulam no sangue são originadas 
de uma única célula que fica na medula óssea, denominada 
célula progenitora ou célula-tronco (“stem cell”). 
TCPH
3
HISTÓRICO
1891 – preparação oral de MO – Brown-Sequard;
1937 – Schretzenmayr – injeção intramuscular de MO alogênica e 
autóloga a pacientes
Portadores de infecções;
1939 – Osgood – injeção intravenosa;
1944 – Bernard injetou MO alogênica na cavidade medular ;
1951 – Jacobson et al. Demonstraram que camundongos podiam se 
recuperar da 
Irradiação letal se áreas dos fêmures e baço fossem protegidas com 
chumbo;
1952 – Loren mostrou recuperação hematopoética após a infusão de 
MO em 
Camundongos irradiados; 4
HISTÓRICO
Brasil:
1979 – Dr. Roberto Pasquini no Paraná realizou o primeiro TMO;
1982 – Dra. Mary E. Flowers no INCA/RJ
1987 – Dr. Vicente Odone. Primeiro TMO autólogo em criança no HSL;
1993 – Dr. Frederico Dulley e dr . Celso Massumoto realizaram o 
primeiro TMO alogênico
No HSL;
Em março de 1969, o Dr. E. Donnal Thomas e seu grupo realizaram, em 
Seattle - EUA, o primeiro TMO alogênico bem sucedido, dentro de um 
modelo que é
utilizado até hoje, em um paciente com leucemia que recebeu doses 
letais de irradiação corporal total, seguido da infusão de medula de 
seu irmão10. 
Em 1990, o mesmo Dr. Thomas foi agraciado com um Prêmio Nobel de 
Medicina, pelo trabalho experimental e clínico em TMO.
5
Tipo de transplante Fonte de CTH Doador
AUTÓLOGO MO
SP
Próprio paciente
ALOGÊNICO MO
SP
CORDÃO UMBILICAL
Aparentado
Não aparentado
SINGÊNICO MO
SP
Irmão gêmeo
MODALIDADES
6
Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. 
Apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no 
REDOME.
Em 2012 há 2 milhões e 900 mil doadores inscritos e o 
percentual subiu para 70%. 
Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero 
no mundo:
Estados Unidos (5 milhões de doadores);
Alemanha (3 milhões de doadores).
DOAÇÃO DE MO
7
Fatores que delimitaram a evolução deste 
procedimento:
Técnicas de identificação molecular (DNA) de 
doadores compatíveis;
Novas fontes para obtenção das CTH, como o 
sangue periférico mobilizado com fatores de 
crescimento celular e o sangue oriundo do cordão 
umbilical e placentário.
EVOLUÇÃO
8
Para a identificação de doadores não-familiares foi criado 
em 1993, em São Paulo, o Registro Nacional de Doadores 
Voluntários de Medula Óssea (REDOME), que o MS 
transferiu ao INCA, no RJ, em 1999. 
Nos primeiros anos de atividade do REDOME, devido ao 
número ainda insufi ciente de doadores cadastrados, à
pouca agilidade e eficiência nas buscas de doadores e à 
falta de um sistema informatizado,
poucos pacientes foram beneficiados
REDOME
9
Sistema automatizado:
Informações do paciente;
Resultado do exame de histocompatibilidade - HLA - (exame que 
identifica as características genéticas de cada indivíduo), no sistema 
do REREME - Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea. 
Identificados possíveis doadores compatíveis, a informação é logo 
transmitida ao médico, que junto com a equipe do REDOME, - Registro 
Nacional de Doadores de Medula Óssea analisa os melhores doadores, 
faz a escolha, e é dado início aos procedimentos de doação. 
O doador é, então, convocado a realizar os testes confirmatórios e 
fazer a doação. A retirada das células para a doação é feita no 
hospital habilitado mais próximo da residência do doador. Assim que 
retiradas, as células são transportadas até o centro onde o será feito 
o transplante. 
Como é feito o acesso ao REDOME?
10
- 70 centros para transplantes de medula óssea:
Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas 
Gerais, R
eal Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, 
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, 
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), 
INCA, 
Hospital das Clínicas Porto Alegre, 
Casa de Saúde Santa Marcelina, 
Boldrini, 
GRAAC,
Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo, 
Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão 
Preto (USP), Hospital AC Camargo, 
Fundação E. J. Zerbini, H
ospital de Clínicas da UNICAMP, 
Hospital Amaral Carvalho, 
Hospital Israelita Albert Einstein 
Hospital Sírio Libanês.
Quantos hospitais fazem o transplante no Brasil?
11
Ter entre 18 e 55 anos de idade;
Ter boa saúde;
Procurar o hemocentro;
Coleta de uma amostra de sangue (10 ml) para a tipagem
de HLA (características genéticas importantes para a 
seleção de um doador);
Os dados do doador são inseridos no cadastro do 
REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a 
compatibilidade será verificada. 
Uma vez confirmada, o doador será consultado para 
decidir quanto à doação. O transplante de medula óssea 
é um procedimento seguro, realizado em ambiente 
cirúrgico, feito sob anestesia geral;
Para ser doador de MO
A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de 
UMA EM CEM MIL! 
12
Para ser doador de MO
13
1ª ETAPA: Condicionamento;, erradicar a doença residual do paciente
e induzir uma imunosupressão que permita a pega das células
infundidas;
2ª ETAPA: coleta de CTH. Estas células estão localizadas
principalmente dentro de ossos chatos, tais como bacia, esterno,
vértebras e costelas.
FORMAS DE TMO:
Existem duas formas de coleta destas células:
- múltiplas aspirações da medula óssea contida no osso da bacia com
agulhas especiais;
- utilização de substâncias que estimulam as células progenitoras a
circularem em grande quantidade do sangue periférico e coleta
por leucaférese.
ETAPAS E FORMAS DE COLETA DE CTPH
14
3ª ETAPA: INFUSÃO. Com a infusão de células progenitoras em quantidade
suficiente do próprio paciente (denominado transplante autólogo) ou de um
doador próximo e compatível (denominado transplante alogênico), a função
da medula e a produção das células do sangue são restauradas de maneira
suficiente a permitir a recuperação de um tratamento intensivo.
ETAPAS E FORMAS DE COLETA DE CTPH
15
Tipo de doença
Estágio
Idade do paciente
Preferencialmente em remissão
INDICAÇÕES PARA TRANSPLANTE
16
Mieloma múltiplo
Linfoma de Hodgkin
Linfoma não-Hodgkin
LMA
Tumores germinativos
Neuroblastoma
Mielodisplasia
Anemia aplástica
INDICAÇÕES PARA TRANSPLANTE
17
Boa evolução:
Estágio da doença
Condições nutricionais e clínicas
Principais efeitos – QT:
Período de Aplasia - o paciente fica mais suscetível às 
infecções.
Dores pelo corpo, inflamação e lesões na cavidade 
oral, febre, náusea, vômito, falta de apetite e 
diarréia;
- Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro.
EFEITOS INDESEJÁVEIS NO TMO
18
Quando o paciente recebe alta?
Quais os principais cuidados durante o 
tratamento?
ALTA E CUIDADOS 
19
Um irmão ou familiar HLA compatível (antígenos 
leucocitários de histocompatibilidade) é considerado o 
melhor doador, mas de 25% a 30% dos
pacientes, apenas, conseguem obtê-lo.
A possibilidade de transplante para os 70% dos 
pacientes sem doador familiar reside na identificação de 
um doador não-familiar nos Registros de Doadores 
Voluntários existentes no Brasil ou no exterior e dos 
bancos de sangue de cordão umbilical.
Compatibilidade HLA
20
COLETA DE CTH– MO
21
- Doador é hospitalizado;
- Procedimento é realizado sob anestesia
Geral;
- Após posicionado em decúbito ventral, são realizadas
diversas punções nas cristas ilíacas posteriores da 
qual é aspirada, com agulhas apropriadas, a MO
10 ml/kg de peso do receptor, que geralmente
corresponde a um número adequado de células 
progenitoras suficientes para permitir a pega 
(engraftment) do enxerto, também denominada 
enxertia.
COLETA DE CTH – MO
22
COLETA DE CTH – MO
23
COLETA DE CTH – MO
24
MO é filtrada;
Índice de complicações;
Queixa mais comum;
Transfusão de CH;
COLETA DE CTH – MO
25
COLETA DE CTH – CORDÃO UMBILICAL
26
COLETA DE CTH – AFÉRESE SP
27
28
– o paciente esteja em condições clínicas adequadas, sem disfunção 
grave de órgãos ou sistemas;
– existam células disponíveis para a realização do procedimento 
(medula, SCU, células periféricas previamente congeladas ou doador 
compatível);
– o TMO seja reconhecido como o melhor tratamento para a doença 
de base. No caso da doença ser neoplásica, a mesma deve estar 
preferencialmente em remissão;
– haja condições familiares, psicológicas e socioeconômicas para 
seguir o acompanhamento recomendado pós-transplante.
CONDIÇÕES BÁSICAS À REALIZAÇÃO DO TMO
29
– quarto individual, de preferência com ar condicionado
com filtros HEPA (de alta eficiência);
– banco de sangue apto a congelar e descongelar células,
realizar aféreses e fornecer hemoderivados irradiados e
filtrados com rapidez e em quantidade suficiente;
– consultores em outras especialidades como dermatologia,
patologia, infectologia gastroenterologia, radiologia,
radioterapia, cirurgia e psiquiatria;
– serviço de diagnóstico por imagem;
– serviço de patologia clínica apto a realizar exames de
rotina e exames especiais como dosagem de ciclosporina
sérica, antigenemia para CMV.
CONDIÇÕES BÁSICAS À REALIZAÇÃO DO TMO
30
Para ocorrer a infusão, essas células são 
descongeladas na beira do leito do paciente, em
banho-maria, e então administradas.;
Rotineiramente utilizamos hidrocortisona e 
prometazina ou difenidramida previamente,
pois o DMSO pode causar reação anafilática.
INFUSÃO
31
Náuseas, vômitos, hematúria e dor abdominal, as quais 
são relacionadas à presença do DMSO no produto da 
infusão
Pacientes que recebem medula não congelada estão
sujeitos a desenvolver reações transfusionais comuns 
aos outros hemoderivados.
COMPLICAÇÕES APÓS INFUSÃO
32
O dia (D) da infusão da medula óssea é denominado dia 0. 
Os dias anteriores, quando é realizado o condicionamento, são denominados como 
negativos (-2, -1) e os posteriores como positivos (+2, +3, etc.).
Após a infusão, a medula óssea de um transplantado fica em aplasia por um 
período aproximado de 2 a 3 semanas.
Nesse período, é maior o risco de ocorrerem infecções, anemia e sangramentos.
Usualmente as contagens de leucócitos caem abaixo de 100 células/mm³ por 
volta do D +4, dependendo do tipo de condicionamento utilizado e da doença de 
base. 
Considera-se que a medula pegou quando as contagens mantêm-se acima de 500 
células/mm³ por 3 dias consecutivos.
INFUSÃO
33
Ocorre em média entre os dias +15 a +19 após um TMO
alogênico relacionado.
As contagens de plaquetas também costumam cair abaixo de 10.000 
células/mm³; considera-se a sua recuperação quando contagens acima de 
20.000 células/mm³ são atingidas sem a necessidade de transfusões por 
mais de 7 dias.
Isso ocorre em torno dos dias +19 a +25.
A recuperação da função medular é influenciada por outros fatores como 
o tipo de transplante, número de células infundido e infecções.
Quando as contagens de plaquetas caem abaixo de 10.000 células/mm³ ou 
quando há sinal de sangramento ativo, lança-se mão das transfusões de 
plaquetas. 
A hemoglobina é mantida acima de 9-10g/dl também com o auxílio
de transfusões. 
PEGA
CRIOPRESERVAÇÃO
Criopreservação é um processo que permite 
a preservação de células ou tecidos através 
do congelamento através do congelamento a 
temperaturas muito baixas.
34
HISTÓRICO
 1949 POLGE - CRIOPRESERVAÇÃO DE 
ESPERMATOZÓIDES (GLICEROL)
 1955 CÉLULAS HEMATOPOÉTICAS (DMSO)
 1958 TRANSPLANTES AUTÓLOGOS 
CONDICIONAMENTO INSUFICIENTE
 1970 UTILIZAÇÃO CLÍNICA ADEQUADA
CRIOPRESERVAÇÃO
35
MECANISMO DE CRIOPRESERVAÇÃO
ASPECTOS CRÍTICOS:
• FORMAÇÃO DE CRISTAIS DE GELO
• FASE TRANSIÇÃO: LÍQUIDO PARA 
SÓLIDO
36
FORMAÇÃO DE CRISTAIS DE GELO 
EXTRACELULAR
FORMAÇÃO DE CRISTAIS DE GELO 
INTRACELULAR
MECANISMO DE CRIOPRESERVAÇÃO
37
FATORES IMPORTANTES NA CRIOPRESERVACÃO:
VELOCIDADE DE CRIOPRESERVAÇÃO 
CRIOPROTETORES
MECANISMO DE CRIOPRESERVAÇÃO


38
 FATOR VELOCIDADE:
CONGELAMENTO MUITO RÁPIDO
CRISTAIS DE GELO INTRACELULARES 
FORMAM-SE RAPIDAMENTE, 
LESANDO ESTRUTURAS E PAREDE 
CELULAR
DANOS MECÂNICOS
FATORES IMPORTANTES NA CRIOPRESERVACÃO
39
Célula em 
suspensão
Formação e 
crescimento rápido de 
cristais de gelo intra 
e extracelular
gelo
Congelamento
Lise celular
CONGELAMENTO RÁPIDO
40
CONGELAMENTO INICAL DO MEIO 
EXTRACELULAR 
 SOLUTO EXTRACELULAR E 
CONSEQUENTE DESIDRATAÇÃO E 
MORTE CELULAR
CONGELAMENTO LENTO
41
Célula em 
suspensão Formação de 
gelo 
extracelular
 perda aguda
Encolhimento 
celular
Desidratação 
celular intensa
Lise celular
gelo
Congelamento
água
 Concentração 
extracelular e perda 
de água 
CONGELAMENTO LENTO
42
• FORMAÇÃO DE CRISTAIS DE GELO INTRACELULAR, 
FORMADOS NO CONGELAMENTO RÁPIDO, PODEM 
SER EVITADOS POR CONGELAMENTO LENTO
• CONGELAMENTO LENTO LEVA A DESIDRATAÇÃO 
CELULAR
CRIOPROTETORES 
CONGELAMENTO ADEQUADO ?
43
CRIOBIOLOGIA
CRIOPROTETORES
POSSIBILITARAM O EMPREGO DO 
CONGELAMENTO LENTO
RÁPIDA DIFUSÃO CELULAR
LIGAÇÃO ÀS MOLÉCULAS DE ÁGUA
DESIDRATAÇÃO



44
CRIOPROTETOR INTRACELULAR
CRIOPROTETOR EXTRACELULAR
CLASSE DE CRIOPROTETORES
45
RÁPIDA DIFUSÃO CELULAR
• OSMOLARIDADE CELULAR INTERNA
• EQUILÍBRIO DA CONCENTRÇÃO 
INTRA E EXTRA CELULAR
• TRÂNSITO DE ÁGUA ADEQUADO 
PELA MEMBRANA CELULAR
•  DESIDRATAÇÃO CELULAR
CRIOPROTETOR INTRACELULAR
46
LIGAÇÃO ÀS MOLÉCULAS DE ÁGUA
•  QUANTIDADE DE ÁGUA ABORVIDA PELOS 
CRISTAIS DE GELO
•  AUMENTO CONCENTRAÇÃO EXTRACELULAR
•  DESIDRATAÇÃO CELULAR
CRIOPROTETOR EXTRACELULAR
47
CONGELAMENTO ADEQUADO
Célula em 
suspensão
Congelamento sem 
danos à célula
água
gelo
Congelamento
crioprotetor
crioprotetor
Rápida Difusão Celular
Ligação à água
Desidratação miníma
48
MECANISMO DE CRIOPRESERVAÇÃO
• LÍQUIDO PARA SÓLIDO
• PERÍODO DE TEMPO CRÍTICO
• RETARDO LEVA  DA RECUPERAÇÃO 
CELULAR
• TEMPO IDEAL DE DURAÇÃO : 1 MINUTO
49
VELOCIDADE IDEAL DE CONGELAMENTO
1-3ºC/MINUTO
• 1ºC/MINUTO - IDEAL
• 3ºC/ MINUTO - MÍNIMA PERDA
FATORES IMPORTANTES NA CRIOPRESERVACÃO
50
CRIOPROTETOR INTRACELULAR
• GLICEROL
• DMSO
CRIOPROTETOR EXTRACELULAR
• HIDROXIETILAMIDO 6% (HES)
CLASSE DE CRIOPROTETORES
51
DMSO 5% + HES 6%
NECESSITA DE MEIO PROTEÍCO 
PREPARADO EM UMA SOLUÇÃO 
ELETROLÍTICA
• ALBUMINA HUMANA (20%)
• NORMOSOL
COMBINAÇÕES DE CRIOPROTETORES
52
FORMAS DE CONGELAMENTO
CONGELAMENTO PROGRAMADO
CONGELAMENTO NÃO PROGRAMADO
53
• CÂMARA DE CONGELAMENTO VELOCIDADE 
PROGRAMADA (-1ºC/MIN)
• ESTOCAGEM
– NITROGÊNIO LÍQUIDO (-196ºC)
– VAPOR DE NITROGÊNIO LÍQUIDO (-140ºC)
• GARANTIA DA VIABILIDADE: “LONG-TERM”
FORMAS DE CONGELAMENTO
54
CONGELAMENTO PROGRAMADO
55
CONGELAMENTO PROGRAMADO
56
CONGELAMENTO PROGRAMADO57
• CONGELAMENTO E ESTOCAGEM EM 
FREEZER MECÂNICO ( -80ºC)
• VELOCIDADE DE CONGELAMENTO
(-3ºC/MINUTO)
• GARANTIA DA VIABILIDADE
“SHORT-TERM”
CONGELAMENTO NÃO PROGRAMADO
58
ESTUDOS IN VITRO DEMONSTRARAM 
QUE NÃO HÁ PERDA DE CÉLULAS 
PROGENITORAS
O TEMPO DE PEGA É IGUAL TANTO NO 
CONGELAMENTO PROGRAMADO 
QUANTO NO NÃO PROGRAMADO
CONGELAMENTO NÃO PROGRAMADO
59
A ESTOCAGEM A -80ºC POR ATÉ DOIS 
ANOS TEM SIDO USADA COM 
SUCESSO.
A ESTOCAGEM A -196ºC POR ATÉ 10 
ANOS
CONGELAMENTO NÃO PROGRAMADO
60
PROCEDIMENTO LABORATORIAL
• RECEPÇÃO DO MATERIAL
• DETERMINAÇÃO DO VOLUME
• COLETA DE AMOSTRAS
• DESERITROCITAÇÃO
• RESFRIAMENTO DO MATERIAL
• ADIÇÃO DO CRIOPROTETOR
• CONGELAMENTO E ESTOCAGEM
61
DIFERENTES TIPOS DE MATERIAS:
• MEDULA ÓSSEA
• CÉLULAS PROGENITORAS DE SANGUE 
PERIFÉRICO(CPSP)
• SANGUE DE CORDÃO
RECEPÇÃO DO MATERIAL
62
VERIFICAR:
• ASPECTOS FÍSICOS 
• IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL
RECEPÇÃO DO MATERIAL
63
MEDULA ÓSSEA
• GRANDE VOLUME DE MATERIAL
• VÁRIAS BOLSAS DE COLETA
• HEMATÓCRITO ALTO 
RECEPÇÃO DO MATERIAL
64
CÉLULAS PROGENITORAS DE SANGUE 
PERIFÉRICO(CPSP)
VOLUME PEQUENO A MÉDIO
• ÚNICA BOLSA DE COLETA
• BAIXO HEMATÓCRITO
RECEPÇÃO DO MATERIAL
65
SANGUE DE CORDÃO
• PEQUENO VOLUME DE 
MATERIAL
• ÚNICA BOLSA DE 
COLETA
• ALTO HEMATÓCRITO
RECEPÇÃO DO MATERIAL
66
QUANTIFICAR DE MANEIRA EXATA O VOLUME 
DE MATERIAL COLETADO
• TRANSFERÊNCIA PARA BOLSAS DE PESO 
CONHECIDO
• RETIRADA DE AR
• PESAGEM
• CÁLCULO DO VOLUME
DETERMINAÇÃO DO VOLUME
67
CONTROLE DA QUALIDADE DO PRODUTO
CULTURA MICROBIOLÓGICA
CONTAGEM DE CÉLULAS NUCLEADAS
DETERMINAÇÃO DO HEMATÓCRITO
DOSAGEM DE CD34+
VIABILIDADE CELULAR
COLETA DE AMOSTRAS
68
AERÓBIA, ANAERÓBIA E FUNGOS
• PRÉ PROCEDIMENTO
• TODOS OS REAGENTES 
ADICIONADOS AO PRODUTO
• PÓS PROCEDIMENTO
CULTURA MICROBIOLÓGICA
69
• QUANTIFICAÇÃO DE CÉLULAS NUCLEADAS 
COLETADAS 
• AJUSTE DA QUANTIDADE DE CÉLULAS IDEAL 
PARA CRIOPRESERVAÇÃO
•  200.000/MM3 – FORMAÇÃO DE “CLUMPING”
• CAMÂRA DE NEUBAUER / MICROSCOPIA
CONTAGEM DE CÉLULAS NUCLEADAS
70
• QUANTIFICAR PERCENTUALMENTE A 
PRESENÇA DE HEMÁCIAS NO PRODUTO
• DESERITROCITAÇÃO
• INCOMPATIBILIDADE ABO
DETERMINAÇÃO DO HEMATÓCRITO
71
• MARCADOR DE CÉLULAS PROGENITORAS
• DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE CÉLULAS 
PROGENITORAS PRESENTES NO PRODUTO 
COLETADO
• CITOMETRIA DE FLUXO
DOSAGEM DE CD34+
72
73
As células infundidas são quantificadas pelo marcador
de superfície denominado CD34. 
Aconselha-se que as contagens infundidas sejam acima de 
2,5 X 106 células CD34 positivas por quilo de peso do 
paciente.
A quantificação de células CD 34 têm pouco valor nos 
transplantes com SCU, utilizando-se o número absoluto 
de células nucleadas como melhor parâmetro, que deve 
ser acima de 2,0 X 107 células por kg de peso do 
receptor.
DOSAGEM DE CD34+
• DETERMINAÇÃO DA PORCENTAGEM DE 
CÉLULAS VIÁVEIS NO PRODUTO COLETADO
• CORANTE TRYPAN BLUE
• CAMÂRA DE NEUBAUER / MICROSCOPIA
VIBIALIDADE CELUALR
74
• HEMÁCIAS NÃO SÃO CRIOPRESERVADAS 
COM SUCESSO POR ESTE MÉTODO SENDO 
ENTÃO LISADAS.
INFUSÃO: TOXICIDADE 
• INCOMPATIBILIDADE ABO
DESERITROCITAÇÃO
75
DE ACORDO COM A QUANTIDADE DE 
HEMÁCIAS
 HT DESERITROCITAR
• MEDULA ÓSSEA = HT 
• SANGUE DE CORDÃO = HT 
• CPSP = HT 
DESERITROCITAÇÃO
76
• ADIÇÃO HIDROXIETILSTARCH
• REPOUSO
• DECANTAÇÃO DAS HEMACIAS
• RETIRADA DAS HEMÁCIAS
DESERITROCITAÇÃO
77
DESERITROCITAÇÃO
78
RETIRADA DE PLASMA - MO
79
DMSO 
• TOXICIDADE À TEMPERATURA AMBIENTE
• MATERIAIS E REAGENTES REFRIGERADOS
RESFRIAMENTO DO MATERIAL
80
• DMSO 5% + HES 6%
• TEMPERATURA : 4º - 6ºC
• PROPORÇÃO : 1/1
• ADIÇÃO: RÁPIDA E SOB AGITAÇÃO
ADIÇÃO DO CRIOPROTETOR
81
• MAIOR NÚMERO DE TRANSPLANTES
• PREVENIR ACIDENTES
FRACIONAMENTO DO PRODUTO
82
BOLSAS DE CONGELAMENTO
• RESISTENTE A BAIXAS 
TEMPERATURAS
• CAPACIDADE 60 ML
RACKS DE CONGELAMENTO
• ALUMÍNIO
• PROTETOR 
• RACK + BOLSA 
ACONDICIONAMENTO DO PRODUTO
83
• COLETA DE ALÍQUOTAS APÓS ADIÇÃO DO 
CRIOPROTETOR
• ARMAZENADAS À MESMA T º DAS 
BOLSAS DE CONGELAMENTO – TUBOS 
NUNC
• REPRESENTATIVAS DA VIABILIDADE 
CELULAR EM CADA PROCEDIMENTO DE 
CRIOPRESERVAÇÃO
VIABILIDADE CELULAR
84
CONGELAMENTO E ESTOCAGEM
85

Outros materiais