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TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA PROCEDIMENTO LABORATORIAL DE CRIOPRESERVAÇÃO Profa. Maristela Tsujita 1 Disciplina: Hemoterapia e Banco de Sangue É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças benignas ou malignas que afetam as células do sangue. O transplante de medula óssea consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova. TMO 2 O conceito fundamental para o transplante tem como base que todas as células que circulam no sangue são originadas de uma única célula que fica na medula óssea, denominada célula progenitora ou célula-tronco (“stem cell”). TCPH 3 HISTÓRICO 1891 – preparação oral de MO – Brown-Sequard; 1937 – Schretzenmayr – injeção intramuscular de MO alogênica e autóloga a pacientes Portadores de infecções; 1939 – Osgood – injeção intravenosa; 1944 – Bernard injetou MO alogênica na cavidade medular ; 1951 – Jacobson et al. Demonstraram que camundongos podiam se recuperar da Irradiação letal se áreas dos fêmures e baço fossem protegidas com chumbo; 1952 – Loren mostrou recuperação hematopoética após a infusão de MO em Camundongos irradiados; 4 HISTÓRICO Brasil: 1979 – Dr. Roberto Pasquini no Paraná realizou o primeiro TMO; 1982 – Dra. Mary E. Flowers no INCA/RJ 1987 – Dr. Vicente Odone. Primeiro TMO autólogo em criança no HSL; 1993 – Dr. Frederico Dulley e dr . Celso Massumoto realizaram o primeiro TMO alogênico No HSL; Em março de 1969, o Dr. E. Donnal Thomas e seu grupo realizaram, em Seattle - EUA, o primeiro TMO alogênico bem sucedido, dentro de um modelo que é utilizado até hoje, em um paciente com leucemia que recebeu doses letais de irradiação corporal total, seguido da infusão de medula de seu irmão10. Em 1990, o mesmo Dr. Thomas foi agraciado com um Prêmio Nobel de Medicina, pelo trabalho experimental e clínico em TMO. 5 Tipo de transplante Fonte de CTH Doador AUTÓLOGO MO SP Próprio paciente ALOGÊNICO MO SP CORDÃO UMBILICAL Aparentado Não aparentado SINGÊNICO MO SP Irmão gêmeo MODALIDADES 6 Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. Apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no REDOME. Em 2012 há 2 milhões e 900 mil doadores inscritos e o percentual subiu para 70%. Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo: Estados Unidos (5 milhões de doadores); Alemanha (3 milhões de doadores). DOAÇÃO DE MO 7 Fatores que delimitaram a evolução deste procedimento: Técnicas de identificação molecular (DNA) de doadores compatíveis; Novas fontes para obtenção das CTH, como o sangue periférico mobilizado com fatores de crescimento celular e o sangue oriundo do cordão umbilical e placentário. EVOLUÇÃO 8 Para a identificação de doadores não-familiares foi criado em 1993, em São Paulo, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), que o MS transferiu ao INCA, no RJ, em 1999. Nos primeiros anos de atividade do REDOME, devido ao número ainda insufi ciente de doadores cadastrados, à pouca agilidade e eficiência nas buscas de doadores e à falta de um sistema informatizado, poucos pacientes foram beneficiados REDOME 9 Sistema automatizado: Informações do paciente; Resultado do exame de histocompatibilidade - HLA - (exame que identifica as características genéticas de cada indivíduo), no sistema do REREME - Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea. Identificados possíveis doadores compatíveis, a informação é logo transmitida ao médico, que junto com a equipe do REDOME, - Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea analisa os melhores doadores, faz a escolha, e é dado início aos procedimentos de doação. O doador é, então, convocado a realizar os testes confirmatórios e fazer a doação. A retirada das células para a doação é feita no hospital habilitado mais próximo da residência do doador. Assim que retiradas, as células são transportadas até o centro onde o será feito o transplante. Como é feito o acesso ao REDOME? 10 - 70 centros para transplantes de medula óssea: Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, R eal Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), INCA, Hospital das Clínicas Porto Alegre, Casa de Saúde Santa Marcelina, Boldrini, GRAAC, Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo, Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Hospital AC Camargo, Fundação E. J. Zerbini, H ospital de Clínicas da UNICAMP, Hospital Amaral Carvalho, Hospital Israelita Albert Einstein Hospital Sírio Libanês. Quantos hospitais fazem o transplante no Brasil? 11 Ter entre 18 e 55 anos de idade; Ter boa saúde; Procurar o hemocentro; Coleta de uma amostra de sangue (10 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador); Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral; Para ser doador de MO A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL! 12 Para ser doador de MO 13 1ª ETAPA: Condicionamento;, erradicar a doença residual do paciente e induzir uma imunosupressão que permita a pega das células infundidas; 2ª ETAPA: coleta de CTH. Estas células estão localizadas principalmente dentro de ossos chatos, tais como bacia, esterno, vértebras e costelas. FORMAS DE TMO: Existem duas formas de coleta destas células: - múltiplas aspirações da medula óssea contida no osso da bacia com agulhas especiais; - utilização de substâncias que estimulam as células progenitoras a circularem em grande quantidade do sangue periférico e coleta por leucaférese. ETAPAS E FORMAS DE COLETA DE CTPH 14 3ª ETAPA: INFUSÃO. Com a infusão de células progenitoras em quantidade suficiente do próprio paciente (denominado transplante autólogo) ou de um doador próximo e compatível (denominado transplante alogênico), a função da medula e a produção das células do sangue são restauradas de maneira suficiente a permitir a recuperação de um tratamento intensivo. ETAPAS E FORMAS DE COLETA DE CTPH 15 Tipo de doença Estágio Idade do paciente Preferencialmente em remissão INDICAÇÕES PARA TRANSPLANTE 16 Mieloma múltiplo Linfoma de Hodgkin Linfoma não-Hodgkin LMA Tumores germinativos Neuroblastoma Mielodisplasia Anemia aplástica INDICAÇÕES PARA TRANSPLANTE 17 Boa evolução: Estágio da doença Condições nutricionais e clínicas Principais efeitos – QT: Período de Aplasia - o paciente fica mais suscetível às infecções. Dores pelo corpo, inflamação e lesões na cavidade oral, febre, náusea, vômito, falta de apetite e diarréia; - Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro. EFEITOS INDESEJÁVEIS NO TMO 18 Quando o paciente recebe alta? Quais os principais cuidados durante o tratamento? ALTA E CUIDADOS 19 Um irmão ou familiar HLA compatível (antígenos leucocitários de histocompatibilidade) é considerado o melhor doador, mas de 25% a 30% dos pacientes, apenas, conseguem obtê-lo. A possibilidade de transplante para os 70% dos pacientes sem doador familiar reside na identificação de um doador não-familiar nos Registros de Doadores Voluntários existentes no Brasil ou no exterior e dos bancos de sangue de cordão umbilical. Compatibilidade HLA 20 COLETA DE CTH– MO 21 - Doador é hospitalizado; - Procedimento é realizado sob anestesia Geral; - Após posicionado em decúbito ventral, são realizadas diversas punções nas cristas ilíacas posteriores da qual é aspirada, com agulhas apropriadas, a MO 10 ml/kg de peso do receptor, que geralmente corresponde a um número adequado de células progenitoras suficientes para permitir a pega (engraftment) do enxerto, também denominada enxertia. COLETA DE CTH – MO 22 COLETA DE CTH – MO 23 COLETA DE CTH – MO 24 MO é filtrada; Índice de complicações; Queixa mais comum; Transfusão de CH; COLETA DE CTH – MO 25 COLETA DE CTH – CORDÃO UMBILICAL 26 COLETA DE CTH – AFÉRESE SP 27 28 – o paciente esteja em condições clínicas adequadas, sem disfunção grave de órgãos ou sistemas; – existam células disponíveis para a realização do procedimento (medula, SCU, células periféricas previamente congeladas ou doador compatível); – o TMO seja reconhecido como o melhor tratamento para a doença de base. No caso da doença ser neoplásica, a mesma deve estar preferencialmente em remissão; – haja condições familiares, psicológicas e socioeconômicas para seguir o acompanhamento recomendado pós-transplante. CONDIÇÕES BÁSICAS À REALIZAÇÃO DO TMO 29 – quarto individual, de preferência com ar condicionado com filtros HEPA (de alta eficiência); – banco de sangue apto a congelar e descongelar células, realizar aféreses e fornecer hemoderivados irradiados e filtrados com rapidez e em quantidade suficiente; – consultores em outras especialidades como dermatologia, patologia, infectologia gastroenterologia, radiologia, radioterapia, cirurgia e psiquiatria; – serviço de diagnóstico por imagem; – serviço de patologia clínica apto a realizar exames de rotina e exames especiais como dosagem de ciclosporina sérica, antigenemia para CMV. CONDIÇÕES BÁSICAS À REALIZAÇÃO DO TMO 30 Para ocorrer a infusão, essas células são descongeladas na beira do leito do paciente, em banho-maria, e então administradas.; Rotineiramente utilizamos hidrocortisona e prometazina ou difenidramida previamente, pois o DMSO pode causar reação anafilática. INFUSÃO 31 Náuseas, vômitos, hematúria e dor abdominal, as quais são relacionadas à presença do DMSO no produto da infusão Pacientes que recebem medula não congelada estão sujeitos a desenvolver reações transfusionais comuns aos outros hemoderivados. COMPLICAÇÕES APÓS INFUSÃO 32 O dia (D) da infusão da medula óssea é denominado dia 0. Os dias anteriores, quando é realizado o condicionamento, são denominados como negativos (-2, -1) e os posteriores como positivos (+2, +3, etc.). Após a infusão, a medula óssea de um transplantado fica em aplasia por um período aproximado de 2 a 3 semanas. Nesse período, é maior o risco de ocorrerem infecções, anemia e sangramentos. Usualmente as contagens de leucócitos caem abaixo de 100 células/mm³ por volta do D +4, dependendo do tipo de condicionamento utilizado e da doença de base. Considera-se que a medula pegou quando as contagens mantêm-se acima de 500 células/mm³ por 3 dias consecutivos. INFUSÃO 33 Ocorre em média entre os dias +15 a +19 após um TMO alogênico relacionado. As contagens de plaquetas também costumam cair abaixo de 10.000 células/mm³; considera-se a sua recuperação quando contagens acima de 20.000 células/mm³ são atingidas sem a necessidade de transfusões por mais de 7 dias. Isso ocorre em torno dos dias +19 a +25. A recuperação da função medular é influenciada por outros fatores como o tipo de transplante, número de células infundido e infecções. Quando as contagens de plaquetas caem abaixo de 10.000 células/mm³ ou quando há sinal de sangramento ativo, lança-se mão das transfusões de plaquetas. A hemoglobina é mantida acima de 9-10g/dl também com o auxílio de transfusões. PEGA CRIOPRESERVAÇÃO Criopreservação é um processo que permite a preservação de células ou tecidos através do congelamento através do congelamento a temperaturas muito baixas. 34 HISTÓRICO 1949 POLGE - CRIOPRESERVAÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES (GLICEROL) 1955 CÉLULAS HEMATOPOÉTICAS (DMSO) 1958 TRANSPLANTES AUTÓLOGOS CONDICIONAMENTO INSUFICIENTE 1970 UTILIZAÇÃO CLÍNICA ADEQUADA CRIOPRESERVAÇÃO 35 MECANISMO DE CRIOPRESERVAÇÃO ASPECTOS CRÍTICOS: • FORMAÇÃO DE CRISTAIS DE GELO • FASE TRANSIÇÃO: LÍQUIDO PARA SÓLIDO 36 FORMAÇÃO DE CRISTAIS DE GELO EXTRACELULAR FORMAÇÃO DE CRISTAIS DE GELO INTRACELULAR MECANISMO DE CRIOPRESERVAÇÃO 37 FATORES IMPORTANTES NA CRIOPRESERVACÃO: VELOCIDADE DE CRIOPRESERVAÇÃO CRIOPROTETORES MECANISMO DE CRIOPRESERVAÇÃO 38 FATOR VELOCIDADE: CONGELAMENTO MUITO RÁPIDO CRISTAIS DE GELO INTRACELULARES FORMAM-SE RAPIDAMENTE, LESANDO ESTRUTURAS E PAREDE CELULAR DANOS MECÂNICOS FATORES IMPORTANTES NA CRIOPRESERVACÃO 39 Célula em suspensão Formação e crescimento rápido de cristais de gelo intra e extracelular gelo Congelamento Lise celular CONGELAMENTO RÁPIDO 40 CONGELAMENTO INICAL DO MEIO EXTRACELULAR SOLUTO EXTRACELULAR E CONSEQUENTE DESIDRATAÇÃO E MORTE CELULAR CONGELAMENTO LENTO 41 Célula em suspensão Formação de gelo extracelular perda aguda Encolhimento celular Desidratação celular intensa Lise celular gelo Congelamento água Concentração extracelular e perda de água CONGELAMENTO LENTO 42 • FORMAÇÃO DE CRISTAIS DE GELO INTRACELULAR, FORMADOS NO CONGELAMENTO RÁPIDO, PODEM SER EVITADOS POR CONGELAMENTO LENTO • CONGELAMENTO LENTO LEVA A DESIDRATAÇÃO CELULAR CRIOPROTETORES CONGELAMENTO ADEQUADO ? 43 CRIOBIOLOGIA CRIOPROTETORES POSSIBILITARAM O EMPREGO DO CONGELAMENTO LENTO RÁPIDA DIFUSÃO CELULAR LIGAÇÃO ÀS MOLÉCULAS DE ÁGUA DESIDRATAÇÃO 44 CRIOPROTETOR INTRACELULAR CRIOPROTETOR EXTRACELULAR CLASSE DE CRIOPROTETORES 45 RÁPIDA DIFUSÃO CELULAR • OSMOLARIDADE CELULAR INTERNA • EQUILÍBRIO DA CONCENTRÇÃO INTRA E EXTRA CELULAR • TRÂNSITO DE ÁGUA ADEQUADO PELA MEMBRANA CELULAR • DESIDRATAÇÃO CELULAR CRIOPROTETOR INTRACELULAR 46 LIGAÇÃO ÀS MOLÉCULAS DE ÁGUA • QUANTIDADE DE ÁGUA ABORVIDA PELOS CRISTAIS DE GELO • AUMENTO CONCENTRAÇÃO EXTRACELULAR • DESIDRATAÇÃO CELULAR CRIOPROTETOR EXTRACELULAR 47 CONGELAMENTO ADEQUADO Célula em suspensão Congelamento sem danos à célula água gelo Congelamento crioprotetor crioprotetor Rápida Difusão Celular Ligação à água Desidratação miníma 48 MECANISMO DE CRIOPRESERVAÇÃO • LÍQUIDO PARA SÓLIDO • PERÍODO DE TEMPO CRÍTICO • RETARDO LEVA DA RECUPERAÇÃO CELULAR • TEMPO IDEAL DE DURAÇÃO : 1 MINUTO 49 VELOCIDADE IDEAL DE CONGELAMENTO 1-3ºC/MINUTO • 1ºC/MINUTO - IDEAL • 3ºC/ MINUTO - MÍNIMA PERDA FATORES IMPORTANTES NA CRIOPRESERVACÃO 50 CRIOPROTETOR INTRACELULAR • GLICEROL • DMSO CRIOPROTETOR EXTRACELULAR • HIDROXIETILAMIDO 6% (HES) CLASSE DE CRIOPROTETORES 51 DMSO 5% + HES 6% NECESSITA DE MEIO PROTEÍCO PREPARADO EM UMA SOLUÇÃO ELETROLÍTICA • ALBUMINA HUMANA (20%) • NORMOSOL COMBINAÇÕES DE CRIOPROTETORES 52 FORMAS DE CONGELAMENTO CONGELAMENTO PROGRAMADO CONGELAMENTO NÃO PROGRAMADO 53 • CÂMARA DE CONGELAMENTO VELOCIDADE PROGRAMADA (-1ºC/MIN) • ESTOCAGEM – NITROGÊNIO LÍQUIDO (-196ºC) – VAPOR DE NITROGÊNIO LÍQUIDO (-140ºC) • GARANTIA DA VIABILIDADE: “LONG-TERM” FORMAS DE CONGELAMENTO 54 CONGELAMENTO PROGRAMADO 55 CONGELAMENTO PROGRAMADO 56 CONGELAMENTO PROGRAMADO57 • CONGELAMENTO E ESTOCAGEM EM FREEZER MECÂNICO ( -80ºC) • VELOCIDADE DE CONGELAMENTO (-3ºC/MINUTO) • GARANTIA DA VIABILIDADE “SHORT-TERM” CONGELAMENTO NÃO PROGRAMADO 58 ESTUDOS IN VITRO DEMONSTRARAM QUE NÃO HÁ PERDA DE CÉLULAS PROGENITORAS O TEMPO DE PEGA É IGUAL TANTO NO CONGELAMENTO PROGRAMADO QUANTO NO NÃO PROGRAMADO CONGELAMENTO NÃO PROGRAMADO 59 A ESTOCAGEM A -80ºC POR ATÉ DOIS ANOS TEM SIDO USADA COM SUCESSO. A ESTOCAGEM A -196ºC POR ATÉ 10 ANOS CONGELAMENTO NÃO PROGRAMADO 60 PROCEDIMENTO LABORATORIAL • RECEPÇÃO DO MATERIAL • DETERMINAÇÃO DO VOLUME • COLETA DE AMOSTRAS • DESERITROCITAÇÃO • RESFRIAMENTO DO MATERIAL • ADIÇÃO DO CRIOPROTETOR • CONGELAMENTO E ESTOCAGEM 61 DIFERENTES TIPOS DE MATERIAS: • MEDULA ÓSSEA • CÉLULAS PROGENITORAS DE SANGUE PERIFÉRICO(CPSP) • SANGUE DE CORDÃO RECEPÇÃO DO MATERIAL 62 VERIFICAR: • ASPECTOS FÍSICOS • IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL RECEPÇÃO DO MATERIAL 63 MEDULA ÓSSEA • GRANDE VOLUME DE MATERIAL • VÁRIAS BOLSAS DE COLETA • HEMATÓCRITO ALTO RECEPÇÃO DO MATERIAL 64 CÉLULAS PROGENITORAS DE SANGUE PERIFÉRICO(CPSP) VOLUME PEQUENO A MÉDIO • ÚNICA BOLSA DE COLETA • BAIXO HEMATÓCRITO RECEPÇÃO DO MATERIAL 65 SANGUE DE CORDÃO • PEQUENO VOLUME DE MATERIAL • ÚNICA BOLSA DE COLETA • ALTO HEMATÓCRITO RECEPÇÃO DO MATERIAL 66 QUANTIFICAR DE MANEIRA EXATA O VOLUME DE MATERIAL COLETADO • TRANSFERÊNCIA PARA BOLSAS DE PESO CONHECIDO • RETIRADA DE AR • PESAGEM • CÁLCULO DO VOLUME DETERMINAÇÃO DO VOLUME 67 CONTROLE DA QUALIDADE DO PRODUTO CULTURA MICROBIOLÓGICA CONTAGEM DE CÉLULAS NUCLEADAS DETERMINAÇÃO DO HEMATÓCRITO DOSAGEM DE CD34+ VIABILIDADE CELULAR COLETA DE AMOSTRAS 68 AERÓBIA, ANAERÓBIA E FUNGOS • PRÉ PROCEDIMENTO • TODOS OS REAGENTES ADICIONADOS AO PRODUTO • PÓS PROCEDIMENTO CULTURA MICROBIOLÓGICA 69 • QUANTIFICAÇÃO DE CÉLULAS NUCLEADAS COLETADAS • AJUSTE DA QUANTIDADE DE CÉLULAS IDEAL PARA CRIOPRESERVAÇÃO • 200.000/MM3 – FORMAÇÃO DE “CLUMPING” • CAMÂRA DE NEUBAUER / MICROSCOPIA CONTAGEM DE CÉLULAS NUCLEADAS 70 • QUANTIFICAR PERCENTUALMENTE A PRESENÇA DE HEMÁCIAS NO PRODUTO • DESERITROCITAÇÃO • INCOMPATIBILIDADE ABO DETERMINAÇÃO DO HEMATÓCRITO 71 • MARCADOR DE CÉLULAS PROGENITORAS • DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE CÉLULAS PROGENITORAS PRESENTES NO PRODUTO COLETADO • CITOMETRIA DE FLUXO DOSAGEM DE CD34+ 72 73 As células infundidas são quantificadas pelo marcador de superfície denominado CD34. Aconselha-se que as contagens infundidas sejam acima de 2,5 X 106 células CD34 positivas por quilo de peso do paciente. A quantificação de células CD 34 têm pouco valor nos transplantes com SCU, utilizando-se o número absoluto de células nucleadas como melhor parâmetro, que deve ser acima de 2,0 X 107 células por kg de peso do receptor. DOSAGEM DE CD34+ • DETERMINAÇÃO DA PORCENTAGEM DE CÉLULAS VIÁVEIS NO PRODUTO COLETADO • CORANTE TRYPAN BLUE • CAMÂRA DE NEUBAUER / MICROSCOPIA VIBIALIDADE CELUALR 74 • HEMÁCIAS NÃO SÃO CRIOPRESERVADAS COM SUCESSO POR ESTE MÉTODO SENDO ENTÃO LISADAS. INFUSÃO: TOXICIDADE • INCOMPATIBILIDADE ABO DESERITROCITAÇÃO 75 DE ACORDO COM A QUANTIDADE DE HEMÁCIAS HT DESERITROCITAR • MEDULA ÓSSEA = HT • SANGUE DE CORDÃO = HT • CPSP = HT DESERITROCITAÇÃO 76 • ADIÇÃO HIDROXIETILSTARCH • REPOUSO • DECANTAÇÃO DAS HEMACIAS • RETIRADA DAS HEMÁCIAS DESERITROCITAÇÃO 77 DESERITROCITAÇÃO 78 RETIRADA DE PLASMA - MO 79 DMSO • TOXICIDADE À TEMPERATURA AMBIENTE • MATERIAIS E REAGENTES REFRIGERADOS RESFRIAMENTO DO MATERIAL 80 • DMSO 5% + HES 6% • TEMPERATURA : 4º - 6ºC • PROPORÇÃO : 1/1 • ADIÇÃO: RÁPIDA E SOB AGITAÇÃO ADIÇÃO DO CRIOPROTETOR 81 • MAIOR NÚMERO DE TRANSPLANTES • PREVENIR ACIDENTES FRACIONAMENTO DO PRODUTO 82 BOLSAS DE CONGELAMENTO • RESISTENTE A BAIXAS TEMPERATURAS • CAPACIDADE 60 ML RACKS DE CONGELAMENTO • ALUMÍNIO • PROTETOR • RACK + BOLSA ACONDICIONAMENTO DO PRODUTO 83 • COLETA DE ALÍQUOTAS APÓS ADIÇÃO DO CRIOPROTETOR • ARMAZENADAS À MESMA T º DAS BOLSAS DE CONGELAMENTO – TUBOS NUNC • REPRESENTATIVAS DA VIABILIDADE CELULAR EM CADA PROCEDIMENTO DE CRIOPRESERVAÇÃO VIABILIDADE CELULAR 84 CONGELAMENTO E ESTOCAGEM 85
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