Buscar

Relatório de Aulas Práticas - Hemoterapia e Banco de Sangue

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Hemoterapia e Banco de Sangue 
 
NOME DO ALUNO: Michelle dos Anjos Viana Bucci 
 
R.A: 2105755 
 
POLO DE MATRÍCULA: Praia Grande - Tupi 
 
POLO DE PRÁTICA: Rangel 
 
 
DATA DAS AULAS PRÁTICAS: 
11/11/2023 
 
 
 
 
PRAIA GRANDE, 13 DE NOVEMBRO DE 2023. 
 
ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 1 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 2 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS 
ROTEIRO: 1 AULA: 1 DATA DA AULA: 11/11/2023 
 
Venopunção com Sistema a Vácuo 
 
A venopunção com sistema a vácuo é um método utilizado para coletar amostras 
de sangue. O sistema a vácuo usa tubos de coleta que são preenchidos 
automaticamente devido à pressão negativa no interior. Isso ajuda na precisão 
da coleta e na redução do risco de contaminação. 
Para a realização desta atividade, seguimos o passo a passo do procedimento 
de acordo com o roteiro. Segue abaixo o procedimento e imagens: 
 
PROCEDIMENTO: 
1. Rosqueamos a agulha no adaptador (canhão). Não removemos a capa 
protetora de plástico da agulha; 
2. Ajustamos o garrote e escolhemos a veia; 
3. Fizemos a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool 
70%; 
4. Fizemos a punção e após introduzimos o tubo no suporte, pressionando-o até 
o limite; 
5. Soltamos o garrote assim que o sangue começou a fluir no tubo; 
5. Separamos a agulha do suporte com a ajuda do frasco desconectador; 
7. Descartamos no recipiente adequado para material perfurocortante; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figuras 1 e 2 – Venopunção com sistema a vácuo. 
 
Fonte: Própria. 
 
Conclusão: Realizamos os passos de uma coleta de venopunção, com sistema 
a vácuo e com o auxílio do professor, tanto no procedimento como no resultado, 
explicando as implicações para esse procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO: 2 AULA: 1 DATA DA AULA: 11/11/2023 
 
Tipagem ABO 
 
 A tipagem sanguínea é um teste muito importante para saber o tipo de sangue 
antes de se fazer uma transfusão sanguínea, pois pode haver incompatibilidade 
entre o doador e o receptor e, em casos de emergência, pode haver necessidade 
dessa transfusão. 
Há vários grupos sanguíneos herdados independentemente entre si, sendo que 
são conhecidos diversos sistemas de grupos sanguíneos. Entre eles podemos 
citar os sistemas ABO, Rh, MNS, Kell, Lewis etc. O sistema ABO é o de maior 
importância na prática transfusional e no ensino da imunologia, por ser o mais 
imunogênico, ou seja, por ter maior capacidade de provocar a produção de 
anticorpos, seguido pelo sistema Rh. 
 Os antígenos deste sistema estão presentes na maioria dos tecidos do 
organismo. Fazem parte deste sistema três genes A, B e O, que codificam 
enzimas carreadoras que têm a função de transportar açúcares específicos para 
uma substância precursora na superfície dos eritrócitos, resultando nos 
antígenos ABO. O indivíduo do grupo AB é possuidor de um gene A e de um 
gene B, sendo que um foi herdado da mãe e o outro do pai. Ele possui nos seus 
glóbulos vermelhos os antígenos A e B e seu genótipo é AB. As células de grupo 
O são reconhecidas pela ausência de antígeno A ou B. 
 Regularmente, as pessoas expostas a um antígeno que não possuem, podem 
responder com a produção de um anticorpo específico para este antígeno. 
Entretanto, há alguns antígenos que possuem uma estrutura que se assemelha 
muito com antígenos de bactérias e plantas, aos quais estamos constantemente 
expostos. Nestes casos ocorre a produção de anticorpos a partir do contato com 
as bactérias e plantas, e não ao antígeno eritrocitário. Neste grupo encontramos 
os antígenos do sistema ABO. Por este processo, os indivíduos com idade 
superior a seis meses, possuem o anticorpo contra o antígeno que não tem na 
superfície de seus eritrócitos, pois já foram expostos a essas bactérias e plantas 
através da alimentação. Estes anticorpos são chamados de isoaglutininas ou 
aglutininas naturais e são da classe IgM. E, baseando-se na presença de 
 
antígenos eritrocitários e/ou anticorpos específicos, tem-se a seguinte 
classificação sanguínea ABO: 
 
Tabela 1 – Classificação sanguínea ABO. 
 
Fonte: Retirada do roteiro de aulas práticas de Imunologia Básica. 
 
Para a realização desta atividade, seguimos o passo a passo do procedimento. 
Segue abaixo o procedimento e imagens dos resultados: 
 
PROCEDIMENTO: 
1. Colocamos uma gota de sangue em cada lâmina (A e B); 
2. Colocamos uma gota de SoroClone Anti-A e Anti-B; 
4. Misturamos bem, individualmente, o soro e o sangue com um palito de dente; 
5. Asseguramos a mistura perfeita entre o soro e o sangue fazendo oscilar a 
lâmina com movimentos basculantes. 
 
Figuras 3 e 4 – Soros Anti-A e Anti-B. 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
 
 
Figuras 5, 6 e 7 – Aplicação do sangue, soros e homogeneização. 
 
 
Fonte: Própria. 
 
Figura 8 – Resultado obtido. 
 
Fonte: Própria. 
 
Conclusão: Foi possível identificar que o sangue é O por conta da falta de 
aglutinação do sangue em contato com os soros reagentes (A e B). 
 
 
ROTEIRO: 3 AULA: 1 DATA DA AULA: 11/11/2023 
 
Tipagem Rh 
 
 “O sistema Rh é o sistema de grupo sanguíneo mais complexo, e, depois do 
ABO, o de maior importância clínica; necessariamente, devem-se tomar 
precauções com doadores, pacientes, gestantes e recém-nascidos.” (VIZZONI, 
2016.) 
“Na prática transfusional, o sistema Rh é o sistema mais importante depois do 
sistema ABO, tendo sido responsável por casos de doença hemolítica do recém-
nascido de intensidade variável, chegando mesmo a ser grave e levar a óbito 
fetal, além de ter sido responsabilizado por reações transfusionais hemolíticas 
graves. Ainda que cinquenta antígenos estejam relacionados ao sistema Rh, 
apenas 5 (D, C, c, E, e) são responsáveis pela grande maioria dos problemas 
clínicos associados a esse sistema.” (GARCIA, 2021.) 
No fator Rh (positivo ou negativo), a compatibilidade entre doadores e receptores 
de sangue é fundamental para garantir transfusões seguras. Aqui estão as 
combinações compatíveis: 
- Se o paciente é Rh positivo, ele pode receber sangue de um doador Rh positivo 
ou Rh negativo. 
 - Se o paciente é Rh negativo, ele pode receber sangue apenas de um doador 
Rh negativo. 
Em resumo, a combinação dos sistemas ABO e Rh determina a compatibilidade. 
Doar sangue é uma prática crucial para salvar vidas, e os bancos de sangue 
seguem rigorosos protocolos para garantir que as transfusões sejam seguras e 
eficazes. 
 Para a realização desta atividade, seguimos o mesmo passo a passo da 
atividade 2 para que fosse descoberto o fator Rh do paciente. Segue abaixo 
imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 – Soro Anti-D. 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
Figuras 10, 11 e 12 – Aplicação do sangue, soros e homogeneização. 
 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 – Resultado obtido. 
 
Fonte: Própria. 
 
 
Conclusão: Foi possível identificar que o RH é positivo porque o antígeno Rh 
estava presente nas células vermelhas do sangue (o soro Anti-D fez com que o 
sangue aglutinasse, como vemos na imagem acima). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO: 1 AULA: 2 DATA DA AULA: 11/11/2023 
 
Teste Coombs Direto e Indireto 
 
“O teste de Coombs é um método que utiliza anticorpos criados contra as 
imunoglobulinas de diferentes espécies (anticorpos heterólogos) para detectar a 
presença de autoanticorpos na superfície dos eritrócitos [...] Existem duas 
versões do teste de Coombs: o teste de Coombs direto e o teste de Coombs 
indireto. As duas versões diferem de certa maneira na mecânica, porém ambas 
são baseadas no mesmo princípio: a utilização de anti-imunoglobulinasheterólogas para detectar uma reação entre imunoglobulinas e antígeno. No 
teste de Coombs direto, as anti-imunoglobulinas são adicionadas às partículas 
(por exemplo, eritrócitos) que se suspeita tenham anticorpos ligados aos 
antígenos em sua superfície. Se, por exemplo, um recém-nato é suspeito de ter 
a doença hemolítica do recém-nascido causada pelos anticorpos IgG anti-Rh 
maternos ligados aos seus eritrócitos, a adição de imuno-globulina anti-humana 
a uma suspensão dos eritrócitos da criança (teste de Coombs direto) causaria a 
aglutinação dos eritrócitos. Em alguns casos, o teste de Coombs direto falha 
devido ao potencial zeta. O teste de Coombs indireto pode então ser utilizado 
para determinar se o soro da mãe contém anticorpos anti-Rh. Neste caso, os 
reagentes anti-imunoglobulinas são adicionados apenas após o soro materno 
ser combinado com eritrócitos Rh+. Desta forma, o teste de Coombs direto mede 
o anticorpo ligado, enquanto o teste indireto mede o anticorpo sérico.” (COICO, 
2010). 
 
 Para a realização desta atividade, seguimos as etapas dos procedimentos 
descritas no roteiro. Segue abaixo passo a passo dos procedimentos e imagens 
com os resultados: 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO – Teste de Coombs direto 
1. Preparamos uma suspensão de hemácias a 3% em PBS; 
2. Em um tubo limpo, adicionamos uma gota de suspensão celular; 
3. Lavamos as hemácias 3 vezes em PBS, tendo o cuidado de eliminar o 
sobrenadante completamente e ressuspender o glóbulo de células depois de 
cada lavagem; 
4. Adicionamos gotas de soro antiglobulino humano poliespecífico ao glóbulo 
celular seco; 
5. Misturamos bem e centrifugamos 3500rpm em centrífuga sorológica durante 
20 segundos (3 vezes); 
6. Ressuspendemos as células, agitando suavemente. 
 
PROCEDIMENTO – Teste de Coombs indireto 
1. Em um tubo, adicionar 2 gotas do soro a ser analisado; 
2. Adicionamos uma gota de suspensão a 3% de hemácias que tenham sido 
lavadas 3 vezes e ressuspendidas em PBS. Misturamos e incubamos a 37 ºC 
por 15 minutos. 
3. Lavamos as hemácias 1 vez em PBS, tendo o cuidado de eliminar o 
sobrenadante completamente e ressuspender o glóbulo de células depois da 
lavagem; 
4. Adicionamos gotas de soro antiglobulino humano poliespecífico ao glóbulo 
celular seco; 
5. Misturamos bem e centrifugamos 3500rpm em centrífuga sorológica durante 
20 segundos; 
6. Ressuspendemos as células, agitando suavemente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figuras 14, 15 e 16 – Soro sanguíneo, sangue e soro anti-humano. 
 
Fonte: Própria. 
 
Figuras 17, 18, 19 e 20 – Passo a passo – Teste de Coombs direto. 
 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figuras 21, 22 e 23 – Passo a passo – Teste de Coombs indireto. 
 
 
Fonte: Própria. 
 
Conclusão: Como é possível perceber nas imagens acima, ambos os testes 
deram negativos, o que significa que não foram detectados anticorpos ou 
complemento na superfície das células vermelhas do sangue durante o teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO: 2 AULA: 2 DATA DA AULA: 10/11/2023 
 
Discussão de Caso Clínico 
 
Caso clínico 1 
Paciente oncopediátrica do sexo feminino, 4 anos, A positivo, PAI negativo, 
diagnosticada com neuroblastoma e transfundida com uma alíquota de 170 mL 
de CHFI em um serviço ambulatorial. Após 48h, a paciente foi admitida em outro 
hospital com a prescrição de uma alíquota de CHFI. Embora a amostra ainda 
estivesse dentro do prazo estabelecido pela legislação vigente de 72h e a bolsa-
mãe disponível, por precaução, nova amostra foi coletada. Durante os testes pré-
transfusionais foi constatada presença de hemólise na amostra, PAI negativo 
com prova de compatibilidade positiva. Paciente foi transfundida com outra 
unidade sem intercorrência. Após 120h da primeira transfusão, o banco de 
sangue foi notificado em relação à reação transfusional hemolítica, com os 
seguintes sintomas relatados: febre, urina escura, mal-estar, náuseas e vômitos, 
icterícia, dor abdominal e queda do nível inicial de Hb. A partir da ciência da 
reação transfusional, até o momento desconhecida pelo banco de sangue, as 
três amostras da paciente foram submetidas à repetição dos testes imuno-
hematológicos (tipagem ABO/RhD, PAI, prova de compatibilidade, teste direto 
da antiglobulina e retipagem ABO/RhD do hemocomponente). Após investigação 
laboratorial, constatou-se ausência de anticorpo irregular nas três amostras e 
prova de compatibilidade positiva somente na amostra intermediária (48h após 
transfusão). Na amostra coletada após 120h não foram encontrados indícios de 
reação transfusional, inclusive com o título do anticorpo indetectável, sendo 
assim, consequentemente, a prova de compatibilidade da bolsa em questão 
também estava negativa. 
Para discussão: descreva os eventos associados, discuta as hipóteses para as 
situações descritas e as condutas a serem adotadas para diagnóstico e 
acompanhamento do caso. 
R: Os eventos descritos sugerem uma reação transfusional hemolítica tardia em 
uma paciente oncopediátrica. Veja abaixo algumas considerações e hipóteses 
associadas a esse cenário: 
 
 
1. Hemólise na amostra inicial (48h após transfusão): 
 - A presença de hemólise na amostra sugere que houve destruição das células 
sanguíneas. Isso pode estar relacionado a uma incompatibilidade sanguínea ou 
outra condição. 
2. Prova de compatibilidade positiva na amostra intermediária (48h após 
transfusão): 
 - A positividade na prova de compatibilidade indica a presença de anticorpos 
ou complemento ligados às células vermelhas do sangue, indicando uma 
possível reação transfusional. 
3. Sintomas relatados pela paciente após 120h da transfusão: 
 - Os sintomas, como febre, urina escura, mal-estar, náuseas, vômitos, icterícia, 
dor abdominal e queda do nível de hemoglobina, são consistentes com uma 
reação transfusional hemolítica. 
4. Amostra coletada após 120h sem indícios de reação transfusional: 
 - A ausência de indícios de reação nessa amostra levanta a possibilidade de 
que a reação foi temporária, mas pode ter implicações sérias. 
 
Considerando esses pontos, é crucial adotar as seguintes condutas: 
- Investigação adicional: Realizar testes específicos para identificar o anticorpo 
envolvido na reação, além de avaliar a possibilidade de outros fatores que 
possam ter contribuído para a hemólise. 
- Acompanhamento clínico: Monitorar continuamente a paciente quanto a 
complicações e sintomas. A comunicação entre os serviços de saúde é 
fundamental para garantir uma abordagem abrangente. 
- Revisão de procedimentos: Analisar os procedimentos de coleta, 
armazenamento e transfusão de sangue para identificar possíveis falhas ou 
fontes de incompatibilidade. 
- Intercâmbio de informações: Facilitar a troca de informações entre os hospitais 
e bancos de sangue envolvidos para melhor compreensão do caso e 
aprimoramento de protocolos. 
Essa situação complexa destaca a importância da vigilância constante, 
colaboração entre profissionais de saúde e procedimentos rigorosos para 
garantir a segurança nas transfusões sanguíneas, especialmente em pacientes 
pediátricos e oncológicos. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
COICO, Richard / SUNSHINE, Geoffrey – Imunologia – Rio de Janeiro: Grupo 
GEN, 2010. Acesso em: 13 nov. 2023. 
 
GARCIA, Patrícia Carvalho – Livro Texto – Hemoterapia e Banco de Sangue – 
São Paulo: Editora Sol, 2021. 
 
GONÇALVES, Flávio Buratti / MELO, Pollyana M. S. / MESSIAS, Sandra H. N. 
– Livro Texto – Imunologia Básica – São Paulo: Editora Sol, 2021. Acesso em: 
13 nov. 2023. 
 
VIZZONI, Alexandre G. - Fundamentos e Técnicas em Banco de Sangue - São 
Paulo: Editora Saraiva, 2016. E-book. ISBN 9788536520971. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520971/. Acesso em: 
13 nov. 2023.

Outros materiais