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1 QUESTÕES sobre comissão/corretagem/mandado e agência e distribuição; 04-7/abr/2014. 1- (Vunesp-Notário-SP/2009) Analise as seguintes assertivas. I- O mandato para alienar bem imóvel depende de poderes especiais expressos. II- Sempre que o mandato contiver cláusula de irrevogabilidade e o mandante o revogar, tal revogação será ineficaz. III- O maior de dezesseis anos e o menor de dezoito anos não emancipado podem ser mandatários. IV- Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar. Está correto apenas o contido em A) I,II e III. B) I,II e IV. C) I, III e IV. D) II, III e IV. 2. (Vunesp – Oficial de Registro-SP/2002) Frederico, mediante mandato, outorgou a Ricardo Poderes para vender sua casa na Rua do Império. Dias depois, viajou a Jerusalém, e no percurso, afogou-se. Ricardo, ignorando o óbito, vendeu a casa a Felipe, que a comprou de boa-fé. Neste caso, o ato A) é nulo. B) é anulável. C) só será válido se o mandato for por prazo indeterminado. D) é válido. 3(Prova: 28º Exame de Ordem — 1ª fase) A procuração outorgada a vários procuradores com esfera de atuação devidamente delimitada, cabendo a cada um agir apenas em seu setor, caracteriza: a. Mandato plural fracionário; b. Mandato plural solidário; c. Mandato plural conjunto; d. Mandato plural substitutivo. 4. (Prova: 26º Exame de Ordem — 1ª fase) Dentre as características abaixo arroladas, diga qual não está adequada à procuração em causa própria: a. É irrevogável. b. É outorgada no interesse exclusivo do mandatário que, consequentemente, fica isento de prestar contas ao mandante. c. É essencial para o advogado que postula em Juízo em causa própria. d. Subsiste mesmo após a morte do mandante 5. (Prova: 13º Exame de Ordem — 1ª fase) Maria José, na qualidade de procuradora de Pedro, utilizando-se dos poderes especiais constantes da procuração, outorgou escritura definitiva de imóvel prometido vender a Estela, vez que o preço já se achava quitado. Posteriormente, veio a saber que Pedro falecera dias antes, vítima de um acidente automobilístico. Diante do ocorrido, podemos dizer que: a. Ato praticado é nulo de pleno direito, vez que, com a morte, cessou o valor da procuração; b. Ato é anulável, mas dependerá da iniciativa dos interessados; c. Ato é tido como inexistente ou insubsistente; d. Ato é perfeitamente válido uma vez que visava a ultimação de negócio já iniciado. 6. (OAB/SP/131 — 2007) O contrato de corretagem tem por pressuposto a mediação: a) apenas de negócio imobiliário. b) de um ou mais negócios. c) apenas de contrato de seguro. d) apenas de compra e venda mercantil. 7. (OAB/SP/132 — 2007) A corretagem não é devida a) quando ajustada com exclusividade, desde que celebrado o negócio sem a mediação do corretor. b) quando, alcançado o resultado previsto no contrato de mediação, este não se efetivarem razão do arrependimento das partes. 2 c) se o negócio se realizar após a decorrência do prazo contratual, ainda que por efeito dos trabalhos do corretor. d) quando o negócio for iniciado e concluído diretamente entre as partes, sem que haja cláusula de exclusividade para corretagem. 8. (OAB/Exame unificado-2008.3) A respeito do mandato, assinale a opção correta. (A) Por ser contrato, a aceitação do mandato não poderá ser tácita. (B) O mandato outorgado por instrumento público pode ser objeto de substabelecimento por instrumento particular. (C) Apesar de a lei exigir forma escrita para a celebração do contrato, tal exigência não alcança o mandato, cuja outorga pode ser verbal. (D) O poder de transigir estabelecido no mandato importará o de firmar compromisso. 9. (FVG-2010) Empédocles, administrador de empresas, outorga mandato a Rupestre da corretor de imóveis, com o fito de alienação de bem imóvel de propriedade do mandante. O instrumento é lavrado em Cartório de Notas, com a outorga dos poderes gerais e especiais de alienar, hipotecar, transigir e firmar compromisso. Após as diligências necessárias, o mandatário obtém de Mévio, as condições necessárias para a aquisição do referido bem, sendo designada data para a realização da escritura pública de compra e venda. Antes do ato, Rupestre é comunicado do falecimento do mandante e, incontinenti, comunica a circunstância ao comprador que, prontamente, aquiesce com o adiamento do negócio, para regularização dos sucessores. Diante desses fatos e à luz da legislação civil em vigor, analise as afirmativas a seguir. I. Sendo a situação de urgência o negócio poderia ser ultimado, o que inocorreu no caso em tela. II. Com os poderes especificados no mandato, poderia ocorrer o negócio em foco. III. O mandato para alienação de bem imóvel poderia ser conferido por instrumento particular. Assinale: (A) se somente a afirmativa I for verdadeira. (B) se somente as afirmativas I e II forem verdadeira. (C) se somente as afirmativas I e III forem verdadeiras. (D) se somente as afirmativas II e III forem verdadeiras. (E) se todas as afirmativas forem verdadeiras. 10. (Procurador/BACEN-2004) Assinale a opção correta. a) O mandato plural conjunto ocorre se os vários mandatários puderem agir, independentemente da ordem de nomeação. b) O substabelecimento sem reserva de poderes, não havendo notificação do constituinte, isenta o procurador de responder pelas obrigações do mandato. c) O mandante terá a obrigação de revogar ad nutum o mandato. d) O mandatário, ao aceitar o encargo, passará a ter o direito de pedir ao mandante que adiante a importância das despesas necessárias á execução do mandato. e) No mandato plural fracionário, cada mandatário poderá agir na falta do outro pela ordem da nomeação. 11) (NCE - UFRJ - 2002 - TJ - RJ - Atividades Notariais e de Registros) - Assinale a opção correta: a) Toda e qualquer pessoa maior emancipada, no gozo dos direitos civis, pode outorgar procuração por instrumento particular, a qual valerá desde que tenha a sua assinatura. b) O maior de 16 e menor de 21 anos, não emancipado, não pode ser mandatário. c) O relativamente capaz pode outorgar procuração, apenas por instrumento público, sendo neste caso dispensada a assistência ao ato. d) Uma vez conferido o mandato, fica o mandatário desobrigado à prestação de contas ao mandante. e) Em direito privado não se admite mandato verbal. GABARITO: 1C (I.art.661,§1º CC; II.art.684,CC); III.art.666; IV. art.662 CC); 2D (art.689 CC); 3 A; 4 C; 5D; 6B; 7B (A/art 659 CC; C/arts 104 c.c. 656 CC); D/art. 661, §2º,do CC); 8B; 9B (I/art. 674 CC; II/art. 674,CC; III/art. 657,CC). 10D; 11A; 3 1) A) Qual é a principal diferença entre o contrato de comissão e o de agência? Na comissão o comissário contrato, em seu nome e por conta do comitente, a aquisição ou venda de bens, já na agência, o representante deverá em seu nome e por conta de outro (agenciador ou representado), com habitualidade e sem subordinação, realizar negócios em determinada região geográfica. O agente faz da intermediação de negócios sua profissão. Não pratica a compra e venda das mercadorias do representado. Presta serviço tendente a promover a compra e venda, que será concluída pelo preponente. A atividade do agente, em suma, é a intermediação de forma autônoma,em caráter profissional, sem dependência hierárquica, mas, de acordo com as instruções do preponente. É uma figura jurídica típica a do agente, pois, embora guarde alguma semelhança, o agente não é, em princípio, mandatário, nem comissário, nem tampouco empregado, ou prestador de serviço no sentido técnico. Presta, no entanto, um serviço especial que é, nos termos da lei, a coleta de propostas ou pedidos para transmiti- los ao representado. A comissão é um contrato de colaboração empresarial, mas ao contrário do mandato, o comissário não representa, nos negócios que pratica, o comitente. O comissário adquire ou vende bens à conta do comitente, mas contrata em nome próprio, e não em nome da empresa a que presta colaboração (art. 693). A comissão, na linguagem antiga do Código Comercial, seria um mandato sem representação. Isto porque o mandato mercantil implica necessariamente a representação para realizar negócios comerciais em nome do mandante, enquanto o comissário não age em nome, e sim por conta do comitente. Com o outro contratante (isto é, o comprador), quem se vincula é o comissário e não o comitente. A presença do comissário cria uma certa barreira entre o comitente e os terceiros que negociam com o comissário, em função do encargo contratual. O comissário, garantindo o anonimato para o comitente, confere-lhe maior segurança, porque só o comissionário trava relações jurídicas com os clientes, evitando ao principal interessado nas operações suportar ações da parte da clientela. 2. Qual a diferença entre mandato e agência? O contrato de agência não se confunde com o de mandato mercantil, porque os poderes de que dispõe o agente nem sempre são aqueles que se conferem ao mandatário. Em primeiro lugar, a outorga de mandato é em regra, destinada a realização de negócios determinados. A agência refere-se a um relacionamento negocial permanente envolvendo operações reiteradas e indeterminadas. O mandatário detém poderes, outorgados pelo mandante, que lhe permitem deliberar sobre o negócio e o realizar em nome deste. O simples representante, no caso de agência comercial, limita-se a aproximar comprador e fornecedor, não delibera, portanto, o negócio. Pode, eventualmente, concluir negócio por conta do preponente, mas, então o contrato de agência não será mais simples, terá se tornado complexo, absorvendo em suas cláusulas também o contrato de mandato. Ademais, o essencial ao contrato de agência é a mediação de negócios em favor do preponente, o que não depende de poderes inerentes ao mandato.
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