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Relatório EJA Elzo e Fernanda PRONTO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ELZO GUEDES DA COSTA - RU: 1400852
FERNANDA BUENO CASTRO - RU: 1353483
ESTÁGIO SUPERVISIONADO – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
REDENÇÃO
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ELZO GUEDES DA COSTA - RU:1400852
FERNANDA BUENO CASTRO - RU: 1353483
ESTÁGIO SUPERVISIONADO – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Relatório de estágio supervisionado– Educação de jovens e adultos apresentado a UTA – Educação e Trabalho no curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância da Faculdade Internacional de Curitiba. 
Tutor Local: Neusanira A. da Silva Chaves
Centro Polo Associado: C.A. Redenção PA.
REDENÇÃO
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2. MODALIDADE DE ENSINO – EJA.................................................................5
3. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA................................................6
4. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DAESCOLA...................................................6
5. CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO DEOBSERVAÇÃO.................................8
6. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO......................................................................................9
7. PLANO DE AULA.........................................................................................10
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................13
9. REFERÊNCIAS.............................................................................................14
ANEXOS.....................................................................................................16
IMAGEM 1: OBSERVAÇÃO NA SALA ESTAGIADA..................................17
IMAGEM 2: OBSERVAÇÃO NA SALA ESTAGIADA..................................17
IMAGEM 3: OBSERVAÇÃO NA SALA ESTAGIADA..................................17
IMAGEM 4: FICHA DE FREQUÊNCIA ELZO GUEDES (Página1)............18
IMAGEM 5: FICHA DE FREQUÊNCIA ELZO GUEDES (Página 2)...........19
IMAGEM 6: FICHA DE FREQUÊNCIA FERNANDA BUENO (Página 1)...20
IMAGEM 7: FICHA DE FREQUÊNCIA FERNANDA BUENO (Página 2)...21
INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado é uma experiência enriquecedora para a formação de futuros pedagogos, por intermediar o contato direto com uma das possíveis áreas de atuação desse profissional da educação, proporcionando ao estagiário vislumbrar a prática de sala de aula, com o intuito de construir experiências voltadas ao campo de trabalho da Pedagogia. Permitindo assim que, o processo do estágio ocorra de maneira otimizada na integralização do indivíduo com o meio vislumbrando a interface da teoria e prática como afirma Pimenta e Lima (2009).
“A identidade se constrói com base no confronto entre as teorias e as práticas, na análise sistemática das práticas à luz das teorias, na elaboração de teorias, o que permite caracterizar o estágio como um espaço de mediação reflexiva entre a universidade, a escola e a sociedade.”
Assim a observação desta relação é de suma importância para a sociedade, com isso a mesma goza dos frutos individuais e da junção do coletivo: formação de profissionais, escola e sociedade.
Durante todo o estágio supervisionado pudesse vivenciar parte da realidade das salas de aula da Educação de Jovens e Adultos - EJA, além de colocar em prática parte das teorias estudadas ao longo do curso, observando, analisando e refletindo sobre as particularidades da modalidade, tanto no período de observação, quanto na construção dos planejamentos e na própria aula. O principal ponto notado é que passamos a conhecer um sentido de Educação de Jovens e Adultos em Freire, o ensino/aprendizagem como ato de conhecimento.
Para o desenvolvimento e a conclusão desse relatório, foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando-se dos livros base da disciplina, e para coleta de dados utilizou-se a pesquisa de campo que por meio de observação e participação no ambiente educacional da EJA, consulta ao projeto político pedagógico da escola, entrevistas com funcionários e alunos da instituição, constituíram- se de grande relevância para construção e elaboração desse relatório de estágio.
2. MODALIDADE DE ENSINO – EJA
Segundo Souza (2012) a EJA – Educação de Jovens e Adultos está localizada historicamente no cenário das relações econômicas, políticas e sociais da sociedade brasileira. Foi por muito tempo e ainda é, um assunto em discussão, com foco na acessibilidade para toda a população.
“Os sujeitos da EJA hoje são bem diversos: trabalhadores, aposentados, jovens empregados em busca do primeiro emprego, pessoas com necessidades especiais, para citar alguns” (SOUZA, 2012). Então nos referimos de uma variedade cultural muito grande de experiências distintas, assim é necessário “reconhecer o ambiente de origem do aluno, a ‘ecologia linguística’ da sua comunidade, torna-se fundamental para promover o diálogo em sala de aula” como afirma Souza & Mota (2007, p.507). Hodiernamente há a preocupação com o conceito de diversidade cultural existente, dessa forma é correto afirmar que a EJA se insere em um ambiente de múltiplas culturas e expressões que carecem ser valorizadas. 
Os sujeitos da EJA não só têm experiências distintas, mas também objetivos a serem conquistado. Alguns almejam melhorar de vida, ter condições de trabalho, mas satisfatório, outros buscam o tão sonhado diploma escolar, muitos desses alunos são repetentes ou desistentes do ensino regular, pelo fato da EJA apresentar um período de tempo menor em sua conclusão.
Relata Souza (2012) que as experiências dos movimentos populares e governamentais foram desenroladas através de campanhas com intuito de alfabetização da população, até mesmo erradicar o analfabetismo consciência crítica da emancipação humana. Duarte (2012) corrobora com a preocupação com os processos de conscientização e de libertação continua presente na reforma agrária, grupos que se preocupam em desenvolver a educação como ato de conhecimento e prática coletiva. 
 “Para ser ato de conhecimento o processo da alfabetização de adultos demanda, entre educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo [...] refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem [...]”.
	Para Barreto e Barreto (2005) há cinco instrumentos metodológicos principais: observação e registro, análise da prática, estudo, avaliação e planejamento. São fundamentais na prática do educador, que farão a diferença.
	Contudo fica lúcido que a educação é um ato de conhecimento e conhecer permite criar argumentos e agir de forma “autônoma” no processo educativo, um grande desafio atual da sociedade, que já vem agindo, propondo projetos para a modalidade da EJA.
3. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA
O estágio foi realizado na Escola Municipal de Educação infantil e Ensino fundamental, Senhor do Bonfim, localizada na rua onze (11) S/N no bairro Vila Nova no Município de Conceição do Araguaia, Pará. Com o CEP: 68540-000, cujo e-mail: escola senhordobonfim@hotmail.semedcda.com.br
O funcionamento da escola inicia-se no período matutino das 07h00min às 11h00min vespertino das 13h00min às 17h00min e também noturno das 19h00min às 23h00min, oferecendo atendimento na educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos.
A instituição atualmente atende um número total de 392 alunos nos três turnos, dentre estes estão os da Educação de jovens e adultos o (EJA). Que segundo o Projeto Político Pedagógico (PPP) é dado uma nova esperança as pessoas que não tiveram acesso à educação no tempo certo. Onde a inclusão é um dos objetivos da escola Senhor do Bonfim.
A observação participativa foi realizada no período de 08 de junho de 2016 a 23 de junho do mesmo ano, sendo observada uma turma da 2ª etapa da EJA. Sendo observação e regência.
4. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLASegundo o projeto político pedagógico da escola, diante das diversidades culturais, sócias, econômicas da contemporaneidade e principalmente do bairro onde a escola está situada, vê-se nos espaços educacionais em especial a escola, um papel muito importante na construção social da comunidade, uma vez que, elas acabam influenciando na formação do ser enquanto cidadão. Partindo dessa ideia a missão básica da Escola Senhor do Bonfim é “contribuir para a formação cidadã com uma educação de qualidade respeitando o contexto sócio cultural de nossa clientela assegurando aos discentes autonomias, objetivando o sucesso para alcançar seus ideais”. 
Umas das coisas que, mas chamou atenção no PPP da escola, está relacionado aos alunos da EJA. O baixo poder aquisitivo, o trabalho para sustentos próprios ou familiar, falta de interesse e vários outros fatores, ocasiona um dos problemas que as escolas brasileiras vêm enfrentando que é a evasão escolar principalmente no EJA.
Partindo dessa problemática (evasão), a escola Senhor do Bomfim que “tem a escola como o único espaço de acesso ao conhecimento sistematizado e socialmente valorizado” busca de forma eficiente erradicar esse problema que assola a comunidade educacional local.
É através da elaboração do seu projeto político pedagógico, algo indispensável no processo educacional de qualquer escola, que se constroem as ações para transformar um cenário tão negativo como é esse encontrado no ambiente da escola Senhor do Bonfim.
(...) Na dimensão pedagógica reside à possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. “Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.” (Veiga, 1995)
Partindo dessa ideia a escola estagiada demonstra em seu (PPP), a importância que é conhecer a realidade dos seus alunos em todo, para que o desenvolvimento objetivado das propostas educacionais possam atender as necessidades e solucionar as suas dificuldades, tornando cidadãos críticos e compromissado com uma sociedade, mas justa e igualitária. 
Com essa visão educacional busca-se ter uma educação humanitária em que o educando seja o elo importante para uma ampliação de um ser humano mais honrado e consciente de suas ações em sociedade.
Com isso a valorização da cultura dos alunos, os saberes adquiridos ao longo de suas vivencias em suas comunidades são respeitado. Surgindo uma nova escola que seja compromissada em resgatar não apenas o interesse, mas também a sua própria motivação, em busca de uma aprendizagem, mas prazeroso, e com isso os anseios da comunidade possa ser alcançado para que se construa um mundo melhor para todos. 
5. CARACTERIZAÇÕES DO ESPAÇO DE OBSERVAÇÃO
A escola estagiada fica localizada num bairro com as proximidades da periferia, é uma escola pública que tem como entidade mantenedora a Prefeitura municipal, seu público pertencente, quase na sua totalidade provem da classe social de baixa renda com familiares que apresentam problemas sociais corriqueiros. 
A estrutura física onde funciona a escola municipal Senhor do Bonfim dispõe-se de uma edificação de boa qualidade, onde em 2013 foi concluído o processo de reforma e ampliação, tornando-se assim favorável ao pleno desenvolvimento educacional. A mesma possui na sua dependência cinco salas de aulas, banheiros (feminino e masculino), sala de professores, sala multifuncional, biblioteca, laboratório de informática, uma quadra de areia, uma secretaria, sala de direção, sala de orientação pedagógica e deposito de merenda escolar, deposito de matérias de limpeza. Muitas das salas acima citada são climatizadas, ainda na parte estrutural existe também uma pequena área verde, oriundo de um projeto desenvolvido pela escola.
Vale ressalta-se que na escola possui vários recursos didáticos tecnológicos, facilitando para os professores o planejar de suas aulas, e com isso os torne motivado para levar de forma satisfatória aprendizagem para os alunos. 
A escola possui em seu quadro de funcionários 37 pessoas atuando. O corpo técnico administrativo é composto por uma Diretora que possui licenciatura plena em pedagogia e pós-graduada em Gestão escolar e supervisão educacional, já atuante na área com uma vasta experiência uma vice-diretora licenciada em pedagogia e pós-graduada em Gestão escolar e supervisão educacional, já também com uma vasta experiência, coordenadora pedagógica, possuindo licenciatura em pedagogia. Também trabalham na escola 11 auxiliares de serviços gerais com formação não detalhada no (PPP) e dois vigilantes (Diurno e Noturno).
O corpo docente é composto por vinte e um (21) professores, todos com formação superior em licenciaturas, estes professores já estão atuando há mais de 5 anos na profissão.
A professora da sala estagiada terá uma discrição mais detalhada, é graduada em licenciatura plena em pedagogia, atuante na área educacional há 25 anos, já trabalhou com educação infantil, ensino fundamental. Mas a quatro (4) anos vem atuando como professora no EJA. Ela por ser uma alfabetizadora de raiz, como é intitulada pelos colegas, está com esse novo desafio, que pra ela é uma experiência impa trabalhar na docência da educação de jovens e adultos.
A turma estagiada tem como característica a diversidade: de gênero de cultura, idade etc. formada por um total de 25 alunos dividido da seguinte forma: idosos com idade entre 50 a 60, jovens entre 17 a 45 anos. 
6. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio iniciou no dia 10/06/2016 e teve o seu termino no dia 26/06/2016 na escola Senhor do Bonfim, no primeiro momento foi nos dado a oportunidade de apresentarmos como estagiário do curso de pedagogia, este primeiro contato com os alunos foi algo motivador para nossa formação, ao perceber que estávamos diante de um ambiente educacional com pessoas adultas e idosas, com suas diversas características, opiniões, cultura e uma realidade social econômica bem distintas uns dos outros. 
Essas peculiaridades da Educação de Jovens e Adultos é que a torna diferentes das demais etapas educacional, motivados por sonhos como o de aprender a Lê e Escrever para se tornar independente, faz dessa modalidade algo muito importante para essas pessoas que por motivos diversos não tiveram o acesso à educação no tempo certo.
 No dia seguinte com a professora ministrando a matéria de português, cujo assunto da aula era substantivo, no desenvolver o que chamou atenção foi à maneira como a professora conduzia a aula. Muito prestativa e atenciosa para que não houvesse nem um aluno se sentido excluído, ela com sua paciência de 25 anos de educação levava de forma simples a explanação da matéria, garantido assim uma assimilação satisfatória para os alunos.
Outro ponto a ser relatado é a preocupação que a professora tem com relação aprendizagem da escrita e da leitura, haja vista que é uma das prioridades da turma, essa atividade se dá de forma diária onde são dados os textos para os alunos, os mesmo fazem em um primeiro momento a leitura individual, mas com auxílio da professora pelo fato de apresentarem muitas dificuldades nesse momento. 
Outro aspecto observado foi a falta de profissionais com atuação no (EJA) para dá suporte a professora, uma vez que as dificuldades existentes estão maiores que a vontade da professora em ajudar de forma eficiente a todos, para que se alcance um rendimento satisfatório durante ano. Pôde-se notar que essa etapa educacional é bem, mas complexa que se imagina, pós trata-se de pessoas que apresentam um grau de dificuldades maior: (idade, trabalho, anos sem frequentar uma escola etc.) torando-se essa aprendizagem bem diferente dos demais níveis da educação.
Segundo a professora da sala, existem muitas dificuldades a serem sanadas no ensino da EJA. “Não temos matérias didático, falta livro, falta reformas no currículo, muitas coisas precisam mudarpara que esta modalidade caminhe com dever ser de fato”. “Se tivéssemos uma equipe bem preparada com formação especifica voltada para esse tipo de aluno, seria bem diferente a realidade do os alunos do EJA”.
Vendo está realidade é necessário que se construa uma política voltada para essa clientela educacional, que vê na escola a oportunidade de abrir novos horizontes. Com isso o Brasil possa ser cada vez, mas um país da inclusão.
7. PLANO DE AULA
IDENTIFICAÇÃO
Estagiária: FERNANDA BUENO CASTRO - RU: 1353483
Estagiário: ELZO GUEDES DA COSTA - RU: 1400852
Escola municipal de Educação infantil e Ensino fundamental Senhor do Bonfim
DISCIPLINA: Português
Turma: 2º etapa da EJA
Professor Regente: Maria da Paz
Horário de aula: 19h00min às 22h30min
CONTEÚDO: 
LÍNGUA PROTUGUESA: Leitura de texto poético; Sistema de escrita. 	
OBJETIVOS
Ler e interpretar corretamente,
Destacar do texto as sílabas proposta.
DESENVOLVIMENTO DA AULA
Aula expositiva dialógica. Primeiramente será apresentada a autora Cora Coralina aos alunos. Contar a eles que ela teve uma vida marcada por dificuldades comuns a muitas mulheres: viveu presa aos afazeres domésticos e com pouco dinheiro. Casou-se com alguém que não gostava que ela se ocupasse com atividades que lhe dessem evidência. Relatar que Cora sempre gostou de escrever, mas só muito tarde foi estimulada a publicar suas produções.  Em seguida será distribuída uma cópia do texto (Poema Das Pedras) para cada um deles. A tarefa é encontrar e grifar as palavras que já se sabe ler, inclusive o termo pedra, que aparece muitas vezes. Pedir que eles explicassem como fizeram para encontrá-lo. 
RECURSOS:
Cartões, lápis e cópias da poesia Das Pedras, de Cora Coralina, Atividades xerocadas, giz, quadro, pincel folha de sulfite.
AVALIAÇÃO 
Será realizada, através da participação nas atividades proposta.
 SÍNTESE DO ASSUNTO
Em um contexto diversificado é necessário que o professor desenvolva competências capazes de proporcionar a esses alunos uma aprendizagem diversificada “das ações de produção de linguagem em diferentes situações de interação e, sobretudo, de diferentes gêneros textuais, para assim ter como finalidade de instigar e desenvolver as capacidades metalinguísticas que cada aluno possui” (SILVA; SOUSA; BARBOSA, 2015), assim então foi escolhido um poema de Cora Coralina, Das Pedras.
Das Pedras
De Cora Coralina
Ajuntei todas as pedras
que vieram sobre mim.
Levantei uma escada muito alta
e no alto subi.
Teci um tapete floreado
e no sonho me perdi.
Uma estrada
um leito,
uma casa,
um companheiro.
Tudo de pedra.
Entre pedras
cresceu a minha poesia.
Minha vida…
Quebrando pedras
e plantando flores.
Entre pedras que me esmagavam
Levantei a pedra rude
dos meus versos.
REFERÊNCIAS:
Revista Nova escola. Prática de leitura na EJA. Disponível em <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/praticapedagogica/pratica-leitura-eja-repertorio-literario.shtml > Acesso em 04 de out. de 2012.
SILVA, F. A. D. da; SOUSA, N. D. P. de; BARBOSA, V. G. Poesias: uma experiência de leitura nas turmas da EJA. V ENID: Universidade Estadual da Paraíba. Ed. Realize, 2015. Disponível em < http://www.editorarealize.com.br/revistas/eniduepb/trabalhos/TRABALHO_EV043_MD1_SA13_ID1087_03072015125027.pdf > Acesso em Junho 2016.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a disciplina de estágio na EJA, pode-se notar o valor que tem essa etapa para se construir a prática docente. Às discussões que envolverão o ensino-aprendizagem dessa modalidade, veio através do livro base da disciplina, dos textos e vídeo-aulas apresentados na UTA. Esses matérias didáticos proporcionaram uma nova visão crítica sobre o assunto, construindo assim um embasamento solido durante a observação, que de forma sistemática atende-se as necessidades que se buscava durante a regência de forma que satisfazer-se os anseios de nós sujeito estagiário.
 Fomos bem acolhidos por todos da escola, desde a coordenação aos alunos, notou-se que os nossos educandos tinham inúmeras dúvidas, e buscavam a todo o momento o desejo aprender os conteúdos, sendo algo tão prazeroso para todas as idades. O ambiente da sala de aula era agradável, havia uma integração entre todos (alunos, professor, estagiário), Contudo acreditamos que a disciplina de Estágio Supervisionado na EJA é muito importante para nossa compreensão e experiência como discentes e futuros docentes. 
Concluímos que esta etapa prepara o futuro professor a realidade da sala de aula, pelo fato de somar teoria e prática. Baseado nesta realidade concretizou-se que, as teorias hora apresentada juntamente com as práticas escolares vivenciadas serviram como alicerce para se ter uma visão da realidade escolar como estagiários. O estágio confirmou os inúmeros problemas educacionais que as escolas brasileiras vêm passando ao longo do tempo. Diante de tantas dificuldades, aprendemos que é lutando por melhorias na educação que teremos uma sociedade capaz de construir um mundo melhor.
Afirma Freire (1978, p. 68) que “A prática de pensar a prática é a melhor maneira de aprender a pensar certo” e ao experimentarmos a prática da reflexão foi entendido o quanto é desafiador e ao mesmo tempo gratificante ser educador. O educador tem que ter a ciência de que não é detentor de todo o conhecimento, que é no ambiente de sala de aula que se constrói diariamente conhecimento, tanto pra o professor mediador como para o aluno que já possui informações oriundos de sua vivencia em sociedade. Nesta relação temos verdadeiros professores que buscam uma sociedade mais justa e livre de opressão.
9. REFERÊNCIAS
BARRETO, J. C.; BARRETO, V. A formação dos alfabetizadores. In: Gadotti, M.; ROMÃO, J. E. (Org). Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
DUARTE, Heloisa Helena A. C. O olhar filosófico de Paulo Freire sobre a alfabetização de jovens e adultos. Universidade de Londrina: Londrina, PR, 2012. Disponível em < http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/HELOISA%20HELENA%20APARECIDA%20CHAVES%20DUARTE.pdf> Acesso em Junho de 2016.
FREIRE, Paulo. Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola. 1978.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência: questões e propostas. 4ª São Paulo: Cortez, 2009.
SOUZA, J.F. De; MOTA, K. M. S. O silêncio é de outro e a palavra é de prata? Considerações acerca do espaço da oralidade em educação de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n.36, set./dez.2007. p 505-551. Disponível em <htpp://www.scielo.br>. Acesso em Junho de 2016
.
SOUZA, Maria Antônia de. Educação de Jovens e Adultos. Curitiba: Editora Intersaberes, 2012.
VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1995
ANEXOS
Imagem 1: Observação na sala estagiada
 
Fonte: Os Autores 
Imagem 2: Observação na sala estagiada
Fonte: Os Autores
Imagem 3: Observação na sala estagiada
Fonte: Os Autores
Imagem 4: Ficha de frequência Elzo Guedes (página 1)
Imagem 5: Ficha de frequência Elzo Guedes (página 2)
 Imagem 6: Ficha de frequência Fernanda Bueno (página 1)
 Imagem 7: Ficha de frequência Fernanda Bueno (página 2) 
Centro untversttarlo Internacional UNINTER - Portarla do MEC N° 688, de 25 de Maio de 2012, 
SAfDA DIA M~S ENTRADA 
ATIVIDADE REALIZADA TOTAL 
HORASDIA 
ASSINATURA 
DOALUNO 
ASSINATURA DO TUTOR 
PRESENCIAL' OU PEDAGOGO DA 
INSTITUU;Ao PESQUISADA' 
ANO DATA/ HORARIO 
Esta Flcha de Frequencia deve ser manuscrita, obedecendo a ordem cronol6alca e sem rasuras. 
Em cada registro devera conter a assinatura do aluno e do responsavel pela atividade. 
0 Tutor e responsavel pela assinatura das atividades fora do campo do estaglo e cabe ao tutor tambem assinar e no 
verso, ao final desta ficha.1 
Ao Professor, Pedagogo ou Diretor da escola cabe assinar as atlvidades realizadas nocampo de estagio e no verso, 
ao final desta ficha.2 e necessario o carimbo da escola com o c6dlgo de cadastro no INEP ou CNPJ ou, ainda, Portaria de Designa~ao do 
Diretor da escola onde foi realizado o estaoio, 
100 Horas 
Nomedoalun~:&\ ~~ jA (~ 
Apo10 P~nc1a1::t£ ~.,;;;:;;:__ 
Curso -<'.ed an~ --=f'- 
TutorPresencial:{f~,)a.M~ ~~, \ Ufa J;r.'<Y'\~ 
lnstilui<;aoestagiada: ~~ ~~ ~ ~·,cyn 
Dlretor/Pedagogo:_,C..__. .... o.._~=-=-~="""""'"----~!C><.~::..L_--....L.l.=0<..LJ~ .... - ....... ...,,._---------- 
Curso de 2a Licenciatura em Pedagogia 
FICHA DE FREQUENCIA 
ESTAGIO SUPERVISIONADO: DOCENCIA NA EJA e NORMAL 
unlnter.corn I 0800 702 0500 
@ 
UNINTER CENTRO , UNIVtRSITARIO 
	image_002.pdf (p.2)
Centro universitario Internacional UNINTER - Portaria do MEC N° 688. de 25 de Maio de 2012. 
caci{da JLfves 5\1.itantfa 
Diretora Escolar 
Portarta n° 1343/2015 
CARIMBO DA INSTITUl<;AO ESCOLAR 
CNPJ, OU C6DIGO DO INEP, OU PORTARIA DE DESIGNACAO DO DIRETOR 
DIA M~S ENTRADA 
ANoJO 6 
ASSINATURA 
DOALUNO 
ASSINA'J'.URA DO TUTOR 
PRESENCIAL' OU PEDAGOGO 
DA INSTITUlr;AO PESQUISADA1 
ATIVIDADE REALIZADA TOTAL 
HORASDIA 
SArDA 
DATA/ HORARIO 
uninter.com I 0800 702 0500 
2 ·fill 
UNINTER 
CENTRO . UNIVERSITARIO 
	image_002.pdf (p.2)
I L_· 
ANO DATA I HOAARIO 1 
ASSINATUl1A I 
DO AlUfl:O l 
MSINAIUP.A 00 W-101\ 
PR3ENCJA!..' OU P£0AGOGO OA 
IN"""TUICAC i'ESQI llSAO:.' 
A1'1VIOADE REAl.IZAOA TOTAi SAl!>A DIA I MES ENTRAOA 
--., 
Esta Ficha de Frequencia deve ser manuscrtta, o~Gn.do a oroem ~oil)gj.ca e s.em rasuras. 
Em cada reg1stro devera conter a asslnatura do aluno e do responsavct pela atividade. 0 Tutor e-responsavel pela essinatura das atividad~~ fora do campc do es-til-_g_i_c_c_c_a_b_e_a_o_t_u_t_o_r_ta_m_b_e_m_a_s_s-in_a_r_e_n_o~ 
verso, ao final desta ficha.' __ ~ 
Ao Professor, Pedagogo ou Oiretor da escola cabe assinar as atividades realizadas no cam po de estagio e no verso, ! 
ao final desta ficha.~ J 
E neeessario o carimbo ca escola com o c6digo de cadastro no INEP ou CN?J cu, ainda, Portaria de Oe:;,igrn:1\:~V do 
Diretor da escola onde foi realizado o estagio. 
	image_002.pdf (p.2)
CPntro I l11v£Jr!;itariC1 lntarnacional UNIN rm - Portaria do MEC N° 688, de 25 de Maio de 2012 
PP/~y-(,(_?. rA .. de:z ~~ 
ASSINATURA DO PEDAGOGO/DIRETOR 
...,aaufa )lfves 'Ji1 irarula 
Oiretora Escolar 
Portaria no 1343/2015 
CARIMBO DA INSTITUl9AO ESCOLAR 
CNPJ, OU C0DIGO DO INEP, OU PORTARIA DE DESIGNA<;AO DO DIRETOR 
DIA M~S ENTRADA 
ASSINATURA 
DOALUNO 
ASSINATURA DO TUTOR 
PRESENCIAL1 OU PEDAGOGO 
DA INSTITUl.;AO PESQUISADA2 
ATIVIDAOE REALIZADA TOTAL 
HORASDIA 
ANO 
SAIDA 
DATA/ HOR.ARIO 
untruer.corn I 0800 702 0500 
2 
	image_002.pdf (p.2)

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