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Pedro Henrique mengali Sistema Linfático Sistema linfático é uma via acessória da circulação sanguínea, permitindo que os líquidos dos espaços intersticiais possam fluir para o sangue sob a forma de linfa. Este sistema é composto pelo fluido linfático (linfa), capilares linfáticos, vasos linfáticos, ductos linfáticos, linfonodos, baço, timo e tonsilas. Possui grande importância para manutenção da homeostase do tecido, um sistema quase tão O difundido quanto o sistema circulatório. Atuam na absorção e transporte do excesso do líquido intersticial, ajudando a manter o equilíbrio dos fluidos do corpo, removendo impurezas, auxiliando na circulação sanguínea. Ajudando na defesa do organismo, na criação de linfócitos (glóbulos brancos) contra possíveis invasores. Representando também uma das principais vias de absorção de nutrientes, pode se absorver bactérias e partículas maiores, sendo eliminadas à medida que a linfa passa pelos linfonodos. Dentro do sistema linfático possui um percurso a ser percorrido pela linfa, onde sua reabsorção começa a partir dos capilares linfáticos ou vasos linfáticos iniciais, e se diferem dos vasos sanguíneos, pois neles existe uma reposição de paredes celulares que permitem a entrada do liquido intersticial para dentro dos vasos linfáticos. É a porta de entrada do sistema linfático; compostas por paredes permeáveis que facilitam a entrada de macromoléculas de proteínas e minerais que não seriam absorvidos pelo sistema venoso no sistema linfático. Onde então esses líquidos são reabsorvidos e chamados de linfa, evacuando dos vasos linfáticos para os pré- coletores. Pré-coletores possuem a mesma estrutura dos capilares e onde contém válvulas fazendo assim que se impede o refluxo dessa linfa e apresenta um trajeto sinuoso. Estão localizados entre os capilares e os coletores. Suas paredes são formadas por tecido endotelial, tecido conjuntivo e fibras elásticas e musculares. Possuem válvulas e conduzem a linfa no sentido centrípeto. Essas válvulas são comparadas como a do sistema venoso, porém seu numero é maior nos vasos linfáticos. E os coletores dão continuidade aos pré-coletores, porém apresentam maior calibre (LEDUC, A.; LEDUC, O; TASSINARY, 2007, 2015). Ganglios línfaticos ou também titulados de coletores línfaticos são dilatações dos vasos linfáticos,retendo particulas de invasores. Os gânglios podem ser encontrados individualmente ou em grupo, espalhados por várias regiões do corpo e estão em maior concentração nas axilas, virilias, pescoço. Os vasos linfaticos transportam a linfa em direção as cadeias ganglionares onde contem dois tipos de células as reticulares e as linfóides ambas responsaveis pela defesa do organismo, com ação imunologica. Agindo de forma direta.E sua principal função é a preservação do orgasinmo contra qualquer agressor ou substancias estranhas essa defesa é resultado de uma reação imulogica muito complexa .Quando o organismo está combatendo uma infecção , elas aumentam de tamanho tornando as perceptiveis formando-se a ínguas. (LEDUC ; LEDUC ,2007). Baço está localizado na região superior esquerda do abdômen. É o maior orgão línfatico apesar de não fazer a filtração da linfa. Atua como uns filtros para a correntes sanguineas fabricam e armazenam os linfócitos. Agem como reservatorios de sangue durante hemorragias.Timo é considerado um órgão linfático, pois a única função maturação funcional dos linfócitos t, são encontrados na parece intestinal, no apêndice e nas amígdalas. Tonsilas são pequenas massas incluídas nas mucosas encontradas nas partes posterior das cavidades bucal e faríngea e de acordo com sua região são chamados de amigdalas (palatina), adenoides (faríngea) ou inguinais. E todos atuam na defesa adicional. Ducto linfático é um grande canal linfático que se estende do abdome até o pescoço. Sendo o maior ducto linfático do corpo e é responsável por coletar maior parte da linfa, as únicas regiões que a linfa não é drenada pelo canal são o do lado direito da cabeça e do pescoço, membro superior direito e lado direito do tórax. Inicia se no abdômen, na cisterna de quilo, é contínua subindo pelo mediastino posterior e pela abertura torácica superior. Em parte do seu trajeto, o ducto entra na veia branquiocefalica esquerda. Formado pela reunião do tronco intestinal com os troncos lombares, sendo que sua reunião pode acontecer acima ou abaixo do diafragma. O sistema linfático é um componente principal do sistema imunológico, pois colabora com a proteção contra invasores. Órgãos linfáticos são as principais estruturas que participam da resposta imunitária: timo, baço, linfonodos e nódulos linfáticos, que são responsáveis por produzir e tomar funcionais as células do sistema imune.Os nódulos são agregados de tecido linfático localizados na mucosa dos aparelhos digestivos, respiratório e urinário. O extenso conjunto de tecido linfático das mucosas chama se MALT. A ampla distribuição das estruturas linfática e a constante circulação das células. Fisiopatologias: Quando o desequilíbrio não é revertido, ocorre um acúmulo de líquido no espaço intersticial, formando o edema. Edema É o acúmulo anormal de líquido no espaço intercelular. Pode se apresentar nas cavidades do corpo (articulação, pericárdio, pleura...). Resulta de um desequilíbrio das pressões (hidrostática e oncótica) que atuam para mover o líquido externamente ao capilar sanguíneo.Suas causas podem ser várias: Obstrução venosa: dificulta a absorção venosa, sobrecarregando o sistema linfático, aumentando a quantidade de líquido entre as células. Obstrução linfática: dificulta a absorção linfática, sobrecarregando o sistema venoso, que não dá conta de absorver todo o líquido intersticial. Aumento da permeabilidade capilar arterial: excesso de líquido que extravasa do sistema arterial, sobrecarregando tanto o sistema venoso, quanto o linfático. Hipoproteinemia: baixa concentração de proteínas no plasma sanguíneo, diminuindo a pressão oncótica, gerando um excesso de líquido no interstício. Aumento da pressão hidrostática: aumenta a força que faz com que a líquida saia dos vasos, aumentando a quantidade de líquido no interstício. Linfedema: A capacidade de drenagem diária do Sistema Linfático é de até 30 litros por dia (condições extremas). Normalmente são drenados 2 a 3 litros por dia (condições fisiológicas). O linfedema decorre porque os limites de drenagem fisiológica do sistema são extrapolados. Pode-se classificar o linfedema em primário (precoce e congênito) e secundário. Benefícios da Drenagem linfática para o organismo: Indicada também para Insuficiência de safena (insuficiência venosa); Linfedemas de maneira geral; Irritação cutânea (dermatites, eczemas); Contratura e tensão muscular; Distúrbios neuros vegetativos e neuro psíquico; Cefaléias; Estados pré e pós-operatórios e pós-traumáticos; Edema no período gestacional e síndrome pré-menstrual. As manobras de drenagem linfática possuem várias indicações: tratamento pré e pós- operatório de intervenção cirúrgica; Pós-traumatismos; Insuficiência venosa; Edemas; Linfedema; Fibro edema gelóide; Queimaduras; Enxertos; Acne; Rosácea; Hematomas e equimoses; Rigidez muscular; Período de TPM; Insônia; Pós-mastectomia; Pós-mesoterapia; Tratamento coadjuvante da cicatriz hipertrófica ou queloideana (GUIRRO E GUIRRO E LOPES, 2002). Referencias Bibliográficas http://doutormadrid.blogs.sapo.pt/7769.html http://www.fisiologia.kit.net/fisio/pa/2.htm Guyton, Arthur C. e Hall, John E. Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Sistema Nervoso Periférico"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-nervoso-periferico.htm>.Acesso em 15 de novembro de 2017. SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Sistema Nervoso central"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-nervoso-periferico.htm>. Acesso em 15 de novembro de 2017 MATERIAL COMPLEMENTAR – AULA 2 BIOFÍSICA POTENCIAL DE AÇÃO. Acesso em: http://www.unifra.br/professores/arquivos/5233/90780/Aula%202%20Material%20Complem entar.pdf em 15/11/17 PROF: PABLO F. FLORES DIAS PROFª: CÍNTIA SCHNEIDE acesso em : http://www.sogab.com.br/apostilafisiopatologiadolinfedema.pdf data 15/11/17 TASSINARY, J, O poder da drenagem linfática manual. 14 de julho de 2015. Acesso dia 17 de outubro de 2017 em http://joaotassinary.com.br/o-poder-da-drenagem-linfatica-manual/ LEDUC, A; LEDUC, O. Drenagem linfática: teoria e prática. Barueri, SP: Manole, 2000. GUIRRO, GUIRRO, Fisioterapia dermato funcional. 3.ed. São Paulo. Manole. 2004.
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