Buscar

Doenças Microbianas do Trato Urogenital e DST’s

Prévia do material em texto

Universidade Federal do Piauí – UFPI 
Campus Universitário de Parnaíba 
Bacharelado em Biomedicina – 7º Período 
Microbiologia Médica – 2013.2 
Prof. Dr. Gustavo Portela Ferreira 
PARNAÍBA-PI 
FEVEREIRO / 2013 
Androyza Fontinelles, Cynthia Leite, Jadielson Santos, 
Jamile Delfino, Jessianne Miranda, Manoel Pessoa e Thiago Gomes 
Doenças Microbianas do 
Trato Urogenital e DST’s 
Sistema Urinário 
• Regulação da 
composição dos fluidos 
corporais; 
• Remoção de resíduos: 
 
Rins: Néfrons 
 
Glomérulos 
 
Túbulos Renais 
 
Bexiga: URINA 
Microbiota Normal x Infecções 
• Todas as partes do TU são ESTÉREIS, exceto a abertura 
uretral externa ou próxima a ela – ambos os sexos; 
• Escherichia coli é o organismo mais comum. 
Microbiota Comensal Patógenos Potenciais 
Estreptococos β-hemolíticos Corynebacterium urealyticum* 
Estreptococos α-hemolíticos Enterococcus sp. 
Bacillus sp. Enterobacteriaceae* 
Estafilococos coagulase negativos Pseudomonas spp. 
Difterióides Staphylococcus aureus 
Lactobacillus sp. Staphylococcus epidermidis (homens idosos) 
Staphylococcus saprophyticus (mulheres jovens) 
*Degradam a uréia alcalinizam a urina predispõem a formar cálculos renais. 
Infecções do Trato Urinário - ITU 
• Estão entre as mais comuns na pratica clínica; 
• 2° lugar em incidência, após as infecções respiratórias; 
 
• Porta de entrada: 
• Membranas mucosas úmidas de revestimento do trato. 
 
• Fatores protetores às ITU’s: 
-Acidez da urina; 
-Ato de micção; 
-Válvulas uretrovesicais; 
-Descamação das céls. epiteliais; 
-Secreções prostáticas; 
-Glândulas de Bartholin – muco. 
Infecções do Trato Urinário - ITU 
• De origem tanto comunitária quanto hospitalar: 
 
Almeida; Simões; Raddi, 2007. 
Infecções do Trato Urinário - ITU 
• TU Superior: 
• Ureterite; 
• Pielonefrite. 
 
• TU Inferior: 
• Uretrite; 
• Cistite; 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Válvulas uretrovesicais impedem o refluxo da urina. 
- Bacteriúria; 
- Infecções Ascendentes: 
*Via uretra; 
*Via hematogênica; 
Infecções do Trato Urinário - ITU 
• Fatores do Hospedeiro: 
• Assintomática; 
• Sintomática; 
• ITU não complicada; 
• ITU complicada. 
 
Crianças Mulheres Homens 
-Anatomia do TGU; 
-Atividade sexual; 
-Uso de diafragma; 
-Gravidez; 
-Menopausa. 
-Fechamento 
incompleto das 
válvulas 
ureterovesicais. 
-Sexo e idade; 
-Obstrução do fluxo urinário; 
-Esvaziamento incompleto da bexiga; 
-Pacientes Cateterizados; 
-Higiene precária; 
-Diabetes. 
-Hipertrofia 
prostática; 
-Prostatite. 
Infecções do Trato Urinário - ITU 
• Fatores de Virulência Bacteriano: 
• Adesinas: fímbrias; 
• Toxinas; 
• Tamanho do inóculo. 
Escherichia coli 
Pseudomonas sp. Candida albicans 
Infecções do Trato Urinário - ITU 
• Pielonefrite: 
 
• 25% dos casos não tratados; 
• Refluxo da urina e ascensão das bactérias; 
• Condições subjacentes de predisposição; 
• Higiene precária: 
• E. coli – 75-90% dos casos; 
• Infecções nosocomiais: 
• S. epidermidis; 
• Pseudomonas aeruginosa. 
 
 
Infecções do Trato Urinário - ITU 
• Glomerulonefrite: 
 
• Streptococcus pyogenes; 
 
 Imunocomplexos Ag-Ac 
 
 
 Ativação do Complemento 
 
 
 Resposta Inflamatória 
Hematúria e Proteínúria 
Infecções do Trato Urinário - ITU 
• Leptospirose: 
 
• Leptospira interrogans; 
• Túbulos renais dos animais infectados; 
• Eliminação pela urina; 
• Vias de entrada: 
• Abrasões na pele; 
• Mucosas; 
• Ingestão. 
 
 
 
Diagnóstico 
• Sinais e Sintomas Clínicos: 
 
• TU Superior: 
• Febre (calafrios) e dor lateral; 
 
• TU Inferior: 
• Dor suprapúbica; 
• Disúria; 
• Piúria; 
• Micção frequente e noctúria; 
• Pequena quantidade de urina turva. 
 
 
 
 
 
 
Síndrome Uretral Aguda 
Diagnóstico 
• Coleta de Amostras de Urina: 
 
• Com o mínimo de probabilidade de contaminação pelos 
tecidos adjacentes à uretra. 
 
 
 
 
 
• Urocultura e Bacterioscopia 
• Uretrites 
1º Jato 
• Urocultura e Bacterioscopia 
• Cistites e outras ITU Superior 
2° Jato 
(Médio) 
Diagnóstico 
• Coleta de urina de jato médio – Mulheres: 
Diagnóstico 
• Coleta de urina de jato médio – Homens: 
 
Diagnóstico 
• Coletas por Catéter: 
• Deve ser evitada: risco de introdução 
de patógenos; 
• Restrita a pacientes incapazes de 
produzir amostra de jato médio. 
 
• Aspiração Suprapúbica: 
• Reservadas a neonatos e crianças 
de pouca idade. 
 
• Swab na uretra distal: 
• Mais dolorosa. 
Diagnóstico 
• Transporte, Armazenamento e Conservação de 
Amostras: 
 
• Temp. ambiente (20-50ºC): processar até 2 horas; 
• Refrigeração (2-4ºC): processar até 24hs; 
• Volume: 2ml para cultura e 10ml para uroanálise. 
 
• Avaliação da Bacteriúria – Padrões de interpretação: 
 
 
 
-Sintomática ou Significativa: ≥105 UFC/ml; 
-Assintomática ou Não significativa: <105 UFC/ml; 
Diagnóstico 
• Exame Físico: 
• Sedimentoscopia e turvação; 
• Piúria: uretrites e cistites; 
• Hematúria: pielonefrites e 
glomerulonefrites; 
 
• Exame Químico 
• Fita Reativa; 
• Nitrito; 
• Leucócitos. 
 
 
Diagnóstico 
• Bacterioscopia – Coloração de Gram: 
• Homogeneizar a amostra; 
• Pipetar 10μl em lâmina; 
1 ou mais bactérias/campo (100x): ≥105 UFC/ml. 
Diagnóstico 
• Urocultura: 
 
• Exame mais solicitado em laboratórios de Microbiologia; 
• Confirmação da suspeita de Bacteriúria; 
• Incubação 24-48h, a 35°C + 2°C; 
• Novo repique: isolamento de colônias; 
• Realização de antibiograma. 
Presença de mais de 1 
microrganismo sugere 
contaminação da amostra! 
Diagnóstico 
• Urocultura: 
 
• Metodologias: 
• Quantitativa: em placa; 
• Semi-quantitativa: laminocultivo. 
 
• Principais microrganismos causadores de Bacteriúria: 
• Enterobactérias (E. coli, Proteus spp., Klebsiella spp.); 
• Estreptococos Grupo D (S. faecalis); 
• Pseudomonas spp; 
• Enterobacter spp; 
• Estafilococos coagulase + (S. aureus) e coagulase – (S. epidermidis 
e S. saprophyticus). 
 
Diagnóstico 
• Urocultura – meios utilizados: 
 
 
 
 
 
 
- Bacilos gram - 
-Cocos gram + 
Ágar CLED 
Ágar 
MacConkey 
CHROMagar® 
(E outros com 
substratos 
cromogênicos) 
-Bacilos gram - 
-Inibe gram + 
-Klebsiella pneumoniae 
-Enterobacter spp. 
-Enterococcus spp. 
-S. agalactiae 
Diagnóstico 
• Urocultura – meios utilizados: 
 
Ágar EMB 
-Bacilos gram - 
-Inibe gram + 
Diagnóstico 
• Urocultura – Semeadura 
em placa: 
 
• Homogeneizar, imergir a 
alça calibrada e semear; 
• Incubar 35°C + 2°C, 18-
24h; 
• Sem crescimento e com 
piúria: incubar novamente; 
• Cocos gram +: semear em 
ágar-sangue (S. 
agalactiae). 
 
Diagnóstico 
• Urocultura – Laminocultivo: 
 
• Face larga: ágar CLED; 
• Face dividida em 2: citrato + meio p/ bacilos gram-neg.; 
• Homogeneizar a amostra não centrifugada; 
• Pipetar 1ml nas 2 faces da lâmina, ou mergulhá-la no 
frasco de urina; 
• Incubar 35°C + 2°C, 18-24h. 
 
Sistema Genital Masculino 
• Órgãos externos e internos; 
• Glândulas bulbo-uretrais secretoras de muco; 
• Sêmen contém lisozima e espermina: destruição de 
patógenos invasores. 
Sistema Genital Feminino 
• Órgãos externos e internos; 
• Vagina: revestida por membranamucosa, da cérvice até 
a parte externa do corpo; 
• Glândulas de Bartholin secretoras de muco. 
 
Microbiota Normal Genital 
• Fornece calor e umidade próprios ao crescimento 
microbiano; 
 
• Masculina: 
• Uretra é normalmente estéril; 
• Mycobacterium smegmatis. 
 
• Feminina: 
• Papel importante dos hormônios; 
• Candida albicans; 
• Lactobacillus acidophylus. 
 
Microbiota Normal Genital 
• Lactobacilos: 
 
• Ácido Lático: pH acídico (3,8 - 4,5); 
• Peróxido de Hidrogênio; 
• Regulação pelo estrógeno. 
 
 Aumento do Glicogênio 
 
 Glicose Ac. Lático 
 
Crescimento dos Lactobacilos 
Inibição do 
crescimento de 
outras bactérias! 
Microbiota Comensal e Agentes 
Etiológicos no Trato Genital 
Sítio Anatômico Microbiota Comensal Etiologia DST Etiologia não-DST 
Uretra 
Enterobacteriaceae, Estrepto α/ɣ, 
Enterococcus spp., Estafilo-coagul. 
neg. 
Chlamydia trachomatis 
Neisseria gonorrhoeae 
 
 
Genitália Externa e 
Pele Perineal 
Difteróides, Estafilo-coagul. neg, 
Micrococcus spp., leveduras, 
Acinetobacter, Enterobacteriaceae 
HSV 1, HPV, Treponema 
pallidum, Haemophilus ducreyi, 
Granuloma inguinal, 
Linfogranuloma venéreo 
HSV 1, Candida spp., 
Streptococcus pyogenes 
Vagina 
Lactobacillus spp., Enterobacterias, 
Estrepto α/у, Enterococcus spp., 
Estafilo-coagul. neg. 
HPV 
Candida spp., Vaginose 
Bacteriana, Trichomonas 
vaginalis, S. aureus 
(choque tóxico) 
Endocérvice Normalmente estéril 
HPV, HSV 2, Neisseria 
gonorrhoeae, Chlamydia 
trachomatis 
HSV 1, CMV 
Endométrio, tuba 
uterina, ovários 
Normalmente estéril 
Neisseria gonorrhoeae, 
Chlamydia trachomatis 
Infec. Mista e Actinomyces 
israeli 
 
Infec. Sistemicas c/ 
porta de entrada 
genital 
HIV, HBV, HCV 
Coleta de Amostras Genitais 
Sítio Espécime Clínico 
Trato Genital Feminino 
Vagina Swab da vagina posterior ou parede vaginal 
Cérvice Swab do canal endocervical 
Uretra Swab da secreção do canal uretral 
Líquido amniótico Aspirado com seringa 
Endométrio Aspirado transcervical 
Trompa de falópio Aspirado ou swab obtido durante procedimento cirúrgico 
Lesão genital Raspado ou swab do líquido seroso da base e bordas da lesão 
Trato Genital Masculino 
Uretra Swab da secreção da uretra anterior e/ou urina de 1º jato (<10ml) 
Próstata Secreção prostática, urina antes e após massagem prostática 
Epidídimo Esperma 
Coleta de Amostras Genitais 
• Coleta Vaginal: 
• Fundo-de-saco posterior; 
• Com ou sem espéculo; 
• Distensão: movimentos circulatórios. 
Coleta de Amostras Genitais 
• Coleta Endocervical: 
• Swab seco: Mycoplasma/Ureaplasma: 
• Swab do meio de transporte específico: C. trachomatis 
• Mergulhar dentro da solução do tubo fornecido e agitar. 
Coleta de Amostras Genitais 
• Coleta Uretral: 
• Remover o excesso da secreção do meato; 
• Inserir o swab de haste flexível c/ movimentos rotatórios; 
• Coletar com outro swab, e colocar em meio de 
transporte (Aimes), a temp. ambiente, 2 a 12h. 
 
Coleta de Amostras Genitais 
• Pesquisa de Estreptococos Grupo B (β-hemolítico): 
• Amostra vaginal e anorretal – swabs diferentes; 
• Sem necessidade de antissepsia prévia; 
• Enviar os swabs em meio de transporte (Aimes), em 
temp. ambiente, 2 a 12h; 
• Inocular em meio de cultura específico. 
 
 
Processamento e Análise de Amostras 
Genitais 
• Bacterioscopia: 
• Exame direto a fresco; 
• Coloração de Gram: p/ todas as amostras; 
• Sugerir a inclusão de outro meio de cultura específico. 
 
• Cultura: 
 
 
Infecções Genitais Não-sexualmente 
Transmissíveis 
 Vaginite Vaginose 
 
 
 
 
 
 
 
• Desequilíbrio da microbiota vaginal normal; 
• Uso de antibióticos; 
• Outras condições predisponentes. 
-Inflamação da vagina; 
-N° limitado de MO; 
-Oportunistas 
-Vulvovaginite. 
-Trichomonas vaginalis; 
-Candida albicans 
-Diminuição dos 
lactobacilos; 
-Gardnerella vaginalis; 
-Bacteroides spp; 
-Mobiluncus. 
Infecções Genitais Não-sexualmente 
Transmissíveis 
• Sinais e sintomas: 
• Assintomáticos 
• pH vaginal acima de 4,5; 
• Secreção vaginal espumosa; 
• Odor fétido. 
 
 
• Diagnóstico da Vaginose: 
• Bacterioscopia: observação 
de clue cells; 
• Adição de KOH à secreção: 
teste de exalação. 
Infecções Genitais Não-sexualmente 
Transmissíveis 
• Cocos gram-positivos: 
 
• Síndrome do Choque Tóxico (TSS): 
• Cepas toxigênicas de S. aureus: TSST-1; 
Infecções Genitais Não-sexualmente 
Transmissíveis 
• Prostatite: 
• E. coli, Chlamydia trachomatis, bactérias enterais, 
pseudomonas spp., Mycobacterium tuberculosis e 
Estafilococos – associados c/ epididimite; 
• Estreptococos – prostatite. 
 
• Ascensão pela uretra; 
• Refluxo da urina contaminada; 
• Organismos fecais do reto, por via linfática; 
• Descendente: bacteremia. 
Infecções Genitais Não-sexualmente 
Transmissíveis 
• Material coletado: 
• Swab uretral, urina 1º jato, jato médio, pós massagem 
prostática e secreção prostática. 
 
• Diagnóstico da Prostatite: 
• Exame retal; 
• Urocultura. 
Infecções Genitais Sexualmente 
Transmissíveis 
• Sério problema de Saúde Pública; 
• Comportamento sexual; 
• Resistência à antibióticos; 
• Ausência de vacinas; 
• Controle: evitar exposição. 
Doenças 
Sexualmente 
Transmissíveis 
(DST’s) 
Infecções 
Sexualmente 
Transmissíveis 
(IST’s) 
??? 
DST’s 
• Micróbios geralmente sensíveis ao estresse ambiental; 
• Requerem contato íntimo para a transmissão. 
Causadas por 
BACTÉRIAS 
 
• Gonorreia; 
• Doença Inflamatória 
Pélvica (DIP); 
• Uretrite Não 
Gonocócica (UNG); 
• Sífilis; 
• Cancróide (c. mole). 
• Linfogranuloma 
Venéreo (LGV); 
Causadas por 
VÍRUS 
 
• Herpes Genital 
• Verrugas genitais 
causadas por 
papilomavírus 
humanos 
• HIV/AIDS; 
• Hepatites Virais; 
• Citomegalovírus. 
Causadas por 
FUNGOS 
 
• Candidíase. 
Causadas por 
PARASITAS 
 
• Tricomoníase. 
DST’s de Etiologia Bacteriana 
• Gonorreia: 
• Neisseria gonorrhoeae: 
• Secreção purulenta – fase aguda; 
• Em mulheres: assintomática; 
• Em homens: disúria, piúria, esterelidade; 
• Complicações: endocardite, meningite, atrite; 
• Recém-nascidos: conjuntivite purulenta cegueira. 
• Fatores de Virulência: 
• Fímbrias, endotoxinas, proteases e fosfolipases. 
 
• Diagnóstico da Gonorreia: 
• Bacterioscopia de esfregaço de pus (homens); 
• Coleta de material da cérvice (mulheres); 
• Cultura em Ágar Chocolate: 
• Incubar 35°C +2°C, pH 7,2-7,6; 
• ELISA; 
• PCR. 
 
DST’s de Etiologia Bacteriana 
DST’s de Etiologia Bacteriana 
• Doença Inflamatória Pélvica (DIP): 
• Útero + cérvice + tubas uterinas + ovário; 
• Infecção polimicrobiana: N. gonorrhoeae e Chlamydia 
trachomatis; 
• Salpingite: tubas uterinas; 
• Gravidez ectópica; 
• Esterilidade. 
 
• Diagnóstico: 
• Combinação de sinais e sintomas; 
• Achados laboratoriais de gonorreia ou clamídia. 
 
 
DST’s de Etiologia Bacteriana 
• Uretrite Não Gonocócica (UNG) ou Não Específica: 
• C. trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma 
hominis; 
• Disúria, sintomas leves ou ausentes; 
• Infecções oculares, linfogranuloma venéreo e 
pneumonias em lactentes de mães infectadas; 
• Complicação: DIP. 
DST’s de Etiologia Bacteriana 
• Diagnóstico da Uretrite Não Gonocócica:• P/ homens: bacterioscopia; 
• P/ mulheres: cultura de secreções uretrais; vaginite, 
salpingite e DIP; 
• Imunofluorescência indireta; 
• PCR: Amplificação de sequencias de DNA e RNA. 
 
Ureaplasma urealyticum Mycoplasma hominis 
DST’s de Etiologia Bacteriana 
• Sífilis: 
• Treponema pallidum; 
• Lipoproteínas: resposta inflamatória; 
• Mobilidade do tipo “saca-rolhas”; 
• Estágio de incubação: 2-4 semanas; 
• Estágio primário: cancro duro; 
• Estágio secundário: lesões cutâneas variáveis; 
 
DST’s de Etiologia Bacteriana 
• Sífilis: 
• Estágio terciário: lesões gomosas disseminadas; 
• Congênita: período latente da doenças; prejuízos 
neurológicos. 
 
DST’s de Etiologia Bacteriana 
• Diagnóstico da Sífilis: 
 
• Bacterioscopia – Triagem sífilis 
primária: 
• Swab dos exsudatos das lesões; 
• Campo claro: impregnação com prata; 
• Campo escuro: motilidade. 
 
• Sorológico – Triagem sífilis 
secundária: 
• Não treponêmicos: VDRL e RPR; 
• Treponêmicos: FTA-ABS, ELISA; 
 
 
 
DST’s de Etiologia Bacteriana 
• Cancróide (Cancro Mole): 
• Haemophilus ducreyi; 
• Assintomática: sem lesões aparentes; 
• Úlceras edemaciada e dolorosas: genitália, boca; disúria; 
• Bubões: inflamação dos linfonodos adjacentes à virilha. 
 
• Diagnóstico: 
• Coleta c/ swab umedecido da base ou raspado da lesão; 
• Exame a fresco da secreção dos bubões; 
• Bacterioscopia; 
• Cultura em Ágar Sangue ou Ágar Chocolate. 
 
DST’s de Etiologia Viral 
• Herpes Genital: 
• Vírus HSV-1 e HSV-2; 
• Disúria, irritação genital e vesículas com fluidos; 
• Transmissão assintomática e sem lesão aparente; 
• Período de latência: células nervosas; 
• Recorrência desencadeada por vários fatores; 
• Herpes neonatal. 
DST’s de Etiologia Viral 
• Diagnóstico do Herpes Genital: 
• Material a partir do fluxo vesicular e células de base da 
lesão; 
• Isolamento em cultura de células: efeito citopático; 
• Testes imunológicos rápidos: 
• Demonstração do Ag por imunoensaio enzimático; 
• Gestantes. 
• Verrugas Genitais – Condiloma Acuminado: 
• Papilomavírus Humano (HPV): 60 sorotipos; 
• 40 tipos: mucosa genital; 
• Tipos oncogênicos 
 
• Irritação e intensa coceira; 
• Lesões e verrugas genitais 
• Transmissão no parto: papilomatose respiratória recorrente; 
 
 
DST’s de Etiologia Viral 
-Baixo risco: 6, 18; 
-Alto risco: 16, 18. 
Infecções por Bactérias 
DST’s de Etiologia Viral 
• Diagnóstico do HPV: 
• HPV não cresce em cultura de células; 
• Testes sorológicos não são confiáveis; 
• Infecções subclínicas: 
• Peniscopia, colposcopia e biópsias. 
• Papanicolaou: células em coilocitose; 
• Infecções latentes: PCR e sondas moleculares. 
 
DST’s de Outras Etiologias 
• Candidíase: 
• Candida albicans; 
• Infecções oportunistas: fatores predisponentes; 
• Assintomática, ou com prurido e ardência na região 
vulvar; 
• Microscopia; 
• Cultura e isolamento do fungo. 
 
• Tricomoníase: 
• Trichomonas vaginalis; 
• Se alimente de bactérias e secreções celulares; 
• Coceira intensa e secreção vaginal branca; 
• Microscopia: esfregaços das secreções. 
Referências 
• BLACK, J. G. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4. ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
• KOSS, L. G.; GOMPEL, C. Introdução à citopatologia 
ginecológica com correlações histológicas e clínicas. Roca: São 
Paulo, 2006. 
• OPLUSTIL, C. P.; et al. Procedimentos Básicos em Microbiologia 
Clínica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2010. 
• SCHAECHTER, M.; et al. Microbiologia: mecanismo das doenças 
infecciosas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
• STRASINGER, S. K. Uroanálise e Fluidos Biológicos. 3. ed. São 
Paulo: Premier, 2000. 
• TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2012. 
• WINN JR., W.; et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico: texto e 
atlas coloridos. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
Obrigado!

Continue navegando