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Aula 05 Estreptococos

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Estreptococos 
Universidade Federal do Piauí – UFPI 
Campus Ministro Reis Veloso - CMRV 
Biomedicina: Microbiologia Médica 
Prof.º Gustavo P. Ferreira 
Cocos Gram positivos 
Staphylococcus 
Streptococcus 
Enterococcus 
Taxonomia - Famílias 
 MICROCOCCACEAE 
 - Micrococcus 
 - Staphylococcus 
 STREPTOCOCCACEAE 
- Aerococcus 
- Streptococcus 
- Enterococcus 
MORFOLOGIA 
PNEUMOCOCO 
BACTERIOSCOPIA 
- Colonizam e infectam animais e humanos 
- Cocos gram + pares e cadeias (cordões); 
- Grupo heterogêneo de Mo (3 classificações); 
- Hemolíticos ou não ; 
- Anaeróbios facultativos / anaeróbios; 
- Catalase negativos; 
- Carboidrato(Ag) grupo-específico de parede celular 
(Lancefield) 
 
Características gerais dos 
estreptococos 
Classificação dos estreptococos 
Padrão de hemólise: α, β, γ 
 
Grupos sorológicos: A, B, C, D, F, G .... (T,U,V). 
Baseado no carboidrato C os estreptococos β hemolíticos 
são classificados em grupos - Lancefield 
 (1984 → Enterococos) 
 
Propriedades bioquímicas /reações metabólicas em 
cultura 
Espécies 
 
 Hemólise α, β , γ 
Padrão de hemólise: α, β, γ 
 
Grupos sorológicos: A, B, C, D, F, G .... (T,U,V). 
Baseado no carboidrato C os estreptococos β hemolíticos 
são classificados em grupos – Lancefield. 
 (1984 → Enterococos) 
 
Propriedades bioquímicas /reações metabólicas em 
cultura 
Espécies 
 
Classificação dos estreptococos 
Parede Estreptocócica grupo A 
Carboidrato C – ligados 
ao PGN de parede 
Parede Estreptocócica grupo B 
Classificação dos estreptococos 
GRUPO A: Streptococcus pyogenes. 
 
GRUPO B: S. agalactiae. 
 
GRUPO C: S.dysgalactiae, equi. 
 
GRUPO D: Enterococcus spp. 
 Não -enterococcus 
 
GRUPO F: S.milleri. 
Streptococcus pyogenes – Grupo A 
Contato/ Transmissão: 
 Pele e nas mucosas de humanos; 
 
  - hemolíticos; 
 
 Colonização de nasofaringe (portador); 
 
 Txs de portador na faringe entre crianças de idade escolar 
nos meses de inverno, de 20% ; 
 
 Disseminação pessoa-pessoa/assintomático (perdigotos,mão-
boca) 
 Inf. cutâneas e de feridas por fômites, toalhas, escamas de 
pele e contato direto pele/pele 
Importância Clínica/Patogenicidade: 
 Processos patológicos distintos; invasão 
 
Infecção localizada 
 - Faringite/Escarlatina (toxina piogênica), abscesso 
peritonsilar (“amidalites”) otite e meningites; 
 - Impetigo /piodermite – cam. superficial 
 da pele, com vesículas que rompem-se; 
 
 - Erisipela – acomete pele com edema 
Intenso na face e mem. Inferiores; 
- Febre puerperal (endomiometrite) – 
 penetração do m.o no útero do pós-parto 
(sepse) 
 
 
 
 
 
 
Streptococcus pyogenes – Grupo A 
Crianças – berçário 
Inf. mista : S. pyogenes/S. aureus 
Fasciíte necrosante – Erisipela 
Inf. tecidos moles 
- Fasciíte necrotizante – invasão tecidual profunda com e 
sem necrose (celulite). 
 
Infecção generalizada - (1930 -responsável 2/3 dos casos) 
 Bacteremias /Sepse – infecção em feridas cirúrgicas; 
 
Infecções hospitalares – endocardites. 
 
Doenças pós estreptocócicas (não supurativas): 
 
 - Febre reumática aguda/ FRA - complicação de faringite 
estreptocócica que pode ser grave. 
Streptococcus pyogenes – Grupo A 
A FRA (doença auto-imune) é uma sequela não-supurativa da 
faringite, por m.o do grupo A, em contraste com abcesso 
peritonsilar. 
 
 Reações cruzadas em Ag das articulações (poliartrite) e do 
coração (cardite) e o Ag estreptocócico (ep. de proteína M) 
 
Considerações: 
 
Apenas os M.O do grupo A provocam FRA, alguns 
reumatogênicos; 
A infecção descadeia resposta imune do hospedeiro p causar 
FRA; 
Streptococcus pyogenes – Grupo A 
 A FRA pode ser evitada de tratada a faringite corretamente; 
 
A FRA pode ocorrer após infecção assintomática; 
 
- Glomerulonefrite aguda 
 
 Rara sequela pós-infecciosa, não supurativa importante. 
Ocorre semanas após Impetigo e Faringite – algumas cepas 
“nefritogênicas” de estreptococos grupo A. 
 
A patogenia desta alteraçã pode envolver resposta 
inflamatória (imunocomplexos); 
 Reação Ag-Ac na membrana do glomérulo. 
Streptococcus pyogenes – Grupo A 
Streptococcus pyogenes – Grupo A 
Estrutura antigênica: Virulência 
 Polissacarídeo - Carboidrato C (p/ os  hemolíticos) 
Grupos de Lancefield - grupos sorológicos (A-V) 
(20 grupos até o momento); 
 
 Proteína M 
- Marcador de virulência de m.o do grupo A 
 Sem prot. os m.o são opsonizados via complemento 
- Dificulta fagocitose (papel na patogênese) 
- Acs humanos(“burlar”) contra proteína M 
 
Existem quase 100 prot. M diferentes e o Ac do 
hospedeiro são tipo-específicos. 
Streptococcus pyogenes – Grupo A 
 Proteína T 
- sem ligação c/ virulência 
- termolábil e ácido-lábil 
- diferenciação de determ. estreptococos por soro-aglutinação 
 
 Cápsula de ác. hialurônico – idêntico ao tec. humano e fraco 
imunógeno. 
 
- escape da fagocitose 
- interfere na fixação de fagócitos 
- secretam(paradoxalmente) hialuronidase que destrói a 
cápsula 
Streptococcus pyogenes – Grupo A 
 Fatores de Virulência: Toxinas e Enzimas 
 
 - Estreptoquinase ou fibrinolisina - produzida por muitas 
cepas -hemolíticos 
 
Plasminogênio Plasmina capacidade de dissolver coágulo 
 
- Hialuronidase - despolimeriza o ac. hialurônico (espaços 
intracelulares). Facilita a propagação de m.o. infectantes. 
 
- Dnase ou desoxirribonuclease - despolimeriza o DNA 
 DNA de céls. necrosadas – fluidificando secreção 
 Estreptoquinase 
Streptococcus pyogenes – Grupo A 
 - Toxina Eritrogênica - toxigênica, provoca erupção cutânea 
(escarlatina) - mediada por fago lisogênico 
 
 - Hemolisinas - muitos estreptococos conseguem hemolisar 
hemácia “in vitro”em graus variáveis 
  - hemólise - ruptura completa das 
hemácias-liberação de hemoglobina; 
a - hemólise - lise incompleta libera 
metahemoglobina (oxidada a biliverdina); 
g - hemólise - estreptococos incapazes de 
hemolisar hemácias (anemolíticos); 
Os estreptococos  hemolíticos do grupo A elaboram 2 
hemolisinas (estreptolisinas): 
Estreptolisina O e S 
 
Estreptolisina O – hemolítica/ inativada rapidamente na 
presença de O2 (O2 lábil) 
Antigênica (forma Acs.) - base teste quantitativo do ác.(ASO) 
Ex.:Febre reumática. 
 
Estreptolisina S (solúvel soro) - responsável pelas zonas 
hemolíticas em ágar sangue. 
 
Não antigênica, O2 estável. 
Streptococcus pyogenes – Grupo A 
Classificação dos Estreptococos 
Classificação prática: 
1. morfologia da colônia/hemólise em ágar sg.; 
2. reações bioquímicas/resistência a fatores químicos e físicos; 
3. especificidade sorológica 
(subst. grupo-específica e outros Ags. - cápsula ou parede) 
4. características ecológicas 
- Estreptococos  hemolíticos: (carboidrato C -grupo específico) 
 
Grupo A - S.pyogenes: patógeno humano ligado a infecção 
sistêmica ou localizada e distúrbios imunológicos pós-infecção 
(geral/ sensíveis a bacitracina) 
Grupo B - S.agalactiae – TGI e microbiota genital feminina - causa 
de sepsis neonatal e meningite (hidrolisam o hipurato de sódio – 
raro/ sensíveis a bacitracina - positivos no teste de CAMP.) 
Classificação dos Estreptococos 
Grupo C e G - (colônias gdes) ocorrem na faringe (faringite, 
sinusite, bacteremia e endocardite) 
 Grupo D – enterococos* (S.faecalis, S.faecium, etc.) e não 
enterococos(S.bovis, S.equinus.) 
- Estreptococos a ou g - hemolíticos: 
 S.pneumoniae (pneumococos) - importante agente de pneumonia. 
(a- hemolíticos, bile solúveis e optoquina sensíveis) - cápsula 
polissacarídica antigênica que protege da fagocitose 
Classificação dos Estreptococos 
Estreptococos viridans - causa comum de endocardite subaguda / 
abcessos dentários) S.salivarius (grupo K), S.mitis, S.mutans (cárie 
- produção de ác./esmalte), S.sanguis (grupo H) e outros. 
(a- hemolíticos, não bile solúveis e optoquina resistentes) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Peptostreptococos: anaeróbios ou microaerófilos (hemólise 
variável), abundantes da microbiota normal oral e microbiota 
do TGI /TGU feminino (participam de inf. mistas em tec. moles) 
Diagnóstico Laboratorial - Testes 
Diagnóstico 
Amostras: dependente da natureza. 
O diagnóstico da infecção estreptocócica depende da 
localização; 
 
Streptococcus grupo-A que não faringite 
Diagnósticos visualmente simples:Impetigo /Erisipela 
 
 - A faringite estreptocócica / viral são indiferenciadas ao 
exame físico: 
Cultura de Orofaringe : 2-3 dias p/ o resultado; 
Elevada tx de portador assintomático : 
(50% cultura +, podem não representar infecção) 
 
 
Identificação do S.pyogenes (grupo A) 
- Hemólise/Meios cultivo 
 
- Catalase e Bacitracina 
 
- Estreptolisina O (ASO) - Ag 
 Ex.: FRA 
 
- Teste do PYR/ pirroglutamilaminopepdidase:enzima catalisa 
reação com cor vermelho brilhante; 
 
- Detecção do Ag de carboidrato C: Kits comerciais / Ac 
anticarboidrato C do grupo A 
 
Diagnóstico Laboratorial - Testes 
Identificação do S.pyogenes (grupo A) 
 
Teste do PYR 
Diagnóstico Laboratorial - Testes 
 Material clínico 
Swabs superficiais, secreção(pus), sangue e soro p/ determinar Acs; 
 
 Bacterioscopia/ esfregaços 
 Pús ou Escarro - impossível ≠ dos organismos saprófitas (Gram); 
 
 Cultura 
- Ágar sangue (hemólise) semeadura c/ cortes (swabs) ou pourplate: 
2% não produzem a estreptolisina S, só a O que é O2 lábil; 
 
- suspeita de anaeróbios - incubação adequada; 
 
- teste da bacitracina (disco com 0,04 U) - inibe 95% do grupo A 
Diagnóstico Laboratorial - Testes 
 Provas sorológicas 
- Detecção de Ags. 
 Kits comerciais (métodos enzimáticos e químicos) 
- Título de Acs. 
 Anti-ASO, anti-Dnase, anti-Hialuronidase; 
 
 Imunidade - tipo prot. M específica 
 
 Tratamento 
todos  - hemolíticos grupo A são sensíveis a penicilina G e a 
maioria a Eritromicina. 
Diagnóstico Laboratorial - Testes 
Estreptococos grupo B 
- Streptococcus agalactiae única espécie q compõem os 
estroptococos do grupo B: polissacarídeo B (Ag) de parede; 
 
- Cocos Gram +/ Catalase – ; 
 
 - Microbiota do TGI inferior (reto), TRS e TGU feminino (mucosa 
vaginal); 
 
- Mulheres são portadoras transitórias na mucosa vaginal 10-30%; 
 
- Colonização vaginal em ≥ 20% das XX sadias (gestantes); 
 
Transmitir aos bebês; Qdo mãe/bebê não possuem Ac protetores; 
 
Imunizar (gravidez) a mãe com polissacarídeos capsulares/ 
produção IgG via placenta gera proteção ao bebê; 
 
Os estreptococos invadem as mucosas/ corrente sanguínea; 
Estreptococos do grupo B são principal causa: Sepse e meniigites 
neonatais (concomitantes); 
 
Sepse neonatal por estreptococos do grupo B é devastadora: 
 10-20% morrem; ⅓ a ½ tem lesão cerebral permanente; 
 
Possuem uma cápsula polissacarídica antifagocítica imunogênica 
(inflamação), diferente dos estreptococos do grupo A; 
 
Streptococcus agalactiae (grupo B) 
Fator de virulência: CÁPSULA - 9 -11 sorotipos 
 (Ia, Ib, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); 
 
Sorotipo III (colonização/doença) – mais da ½ da infecções em 
neonatos, incluindo MENINGITES. 
 
Em adultos pode causar : infecção urinária, meningites 
pneumonia, celulites 
 
 Fatores de risco: idosos, diabetes, câncer, alcoolismo 
 
Em grávidas pode causar : infecção urinária, endometrite 
Streptococcus agalactiae (grupo B) 
 Infecção em RECÉM-NASCIDOS 
 pode ocorrer: 
 
 
 
Intra-parto 
 
 
 
 
 
 
1ºs 3 meses de vida - 
Fatores de risco : mãe intensamente colonizada 
 parto prematuro 
 ruptura precoce das membranas fetais 
 
 
 
Medidas de prevenção : 
 
- Pesquisa de S. agalactiae na mucosa vaginal da mãe, 
entre 35ª - 37ª semanas; 
- Uso profilático de antibiótico (Pen G) 4h antes do parto 
nos casos de mães portadoras de S. agalactiae na mucosa 
vaginal 
Streptococcus agalactiae (grupo B) 
Streptococcus agalactiae (grupo B) 
Sepse e pneumonia do neonato 
Microbiota (TGI e Genital) 
Meningite 
Endometrite e ITU 
Formas da infecção : 
 
PRECOCE :manifesta-se na 1ª sem de vida: bacteriemia com 
pneumonia e meningite 
Fonte de Infecção : microbiota vaginal da mãe 
TARDIA:manifesta-se entre 1 sem-3 meses: bacteriemia com 
meningite 
Fonte de Infecção: microbiota TRS das pessoas que cuidam da 
criança. 
 
Diagnóstico Laboratorial – Estreptococos B 
Cultivo/ hemólise – colônias gdes (24 h) e Beta-hemólise 
difícil/ausente (cultura vaginal) 
Bacterioscopia 
 
Provas de identificação: teste CAMP e Hipurato de Na 
 
Detecção do antígeno: carboidrato grupo-específico(Ag B) 
 
Taxonomia - Famílias 
 MICROCOCCACEAE 
 - Micrococcus 
 - Staphylococcus 
 STREPTOCOCCACEAE 
- Aerococcus 
- Streptococcus 
- Enterococcus 
Estreptococos grupo D - Enterococcus 
Alfa ou gama hemolíticos: são divididos em 2 grupos 
 Enterococos e Não-enterococos (S. bovis) 
 
- Antigamente dentro do gênero Streptococcus 
- Hoje agrupados em um gênero específico 
- Temp. ideal 37ºC e crescem condições salinas extremas 
- Baixa virulência, em geral são isolados com Mo virulentos (BGN e 
Anaer.) 
- Oportunistas / 19 espécies. 
 E.faecalis, E.faecium, E.durans, E.gallinarum ...... 
- Microbiota TGI e TGU 
 Humanos – bacteremias, endocardites, ITU, 
IH (resistência ant.) 
Diagnóstico Laboratorial - Enterococus 
- Hemólise/Cultivo 
 
- Bacterioscopia 
 
 
- Provas de identificação 
 
 - Bile-Esculina + / Caldo de NaCl a 6,5% + “Overnight” 
 (Enterococos de Não-entet.) 
 - PYR + 
Diagnóstico Laboratorial - Enterococus 
Sequência Diagnóstica 
Estreptococos do grupo “viridans” 
Streptococcus sp. não-- hemolíticos: 
 
S. mutans, S. salivarius, S. sanguis, S. mitis, S. oralis 
 
- Fazem parte da microbiota da OROFARINGE, TI e TGU 
(30-60% microbiota bact. normal); 
 
São patógenos oportunistas - baixa virulência - podendo 
causar uma variedade de doenças. 
 
Destacam-se a endocardite – bactérias no sangue se 
estabelecer e crescem no revestimento coração 
 e válvulas / abcessos dentários /cárie dentária; 
 
 
 
 
S. mutans destaca-se como iniciador de cárie em superfície 
lisa do dente, devido à produção de DEXTRANAS (polímeros 
insolúveis da glicose), que promovem sua aderência ao 
esmalte do dente. Promovem a destruição do tecido dentário. 
 
 A cárie é a infecção de maior prevalência em humanos. 
Estreptococos do grupo “viridans” 
Streptococcus pneumoniae - Pneumococos 
- Gram +, a- hemolíticos, não-grupáveis; 
- Imóveis, encapsulados (determ Ag), ovalados; 
- Disposição em pares ou cadeias curtas, células em forma 
de lança; 
- a- hemolíticos em aerobiose e -hemolíticos em 
anaerobiose; 
- O S. pneumoniae incluído por elevado grau de homologia do 
DNAStreptococcus pneumoniae 
Streptococcus pneumoniae: esta espécie também é 
conhecida como “pneumococo”; 
 
- É causa de 60-70% de todas as pnemonias bacterianas; 
- Não há doença por exotoxinas, intensa inflamação 
- M.O fastidioso: cultura em ágar sangue e/ou chocolate; 
- Catalase neg. morte da cultura em O2; 
- Crescimento em 5-10% CO2 ; 
Streptococcus pneumoniae 
- Faz parte da microbiota do TRS (oro e nasofarine) 
 de 5 – 70 % dos humanos saudáveis (crianças 
- Patógeno oportunista (fastidioso cultura); 
 
- Patogenicidade decorrente do poder invasor (resp. inflamat.) 
- Principal causa de pneumonia comunitária 
(80% dos casos), principalmente em idosos ( + 65anos) e 
crianças ( - 3anos) 
 
Doenças clínicas gravíssimas que podem levar o paciente à 
óbito. Pneumonia lombar com consolidação e bacteremia; 
meningite; otite; sinusite, entre outras 
Determinantes estruturais de patogenia: 
 
Fatores virulência 
- Capacidade de resistir a fagocitose/opsonização 
 - Ag da cápsula (polissacarídeo) – inibição de cápsula torna-
os avirulentos 
 - 90 tipos capsulares diferentes foram identificados; 
 - Alguns + virulentos que outros: cepas grave e isolados 
da nasofaringe de assintomáticos 
- 23 são + de 88% dos casos de bacteremias (sepse) e 
meningites pneumocócicas; 
 
- Ác. teicóico (polissacarídeo/subst. C – não exerce relação c / 
classificação) 
Streptococcus pneumoniae 
Streptococcus pneumoniae 
Liga-se a proteína sérica (PCR) - reag. de fase aguda 
 Esta ligação ativa complemento por via alternativa e 
 aumenta opsonização, intensifica a fagocitose 
 
- Proteína A de superfície (PspA) - ligação às células epiteliais; 
 
- IgA1 protease/Hialuronidase - evita ação protetora do muco; 
- Neuraminidase - aderência celular a céls faríngeas; 
 
- Pneumolisina - ação tóxica sobre as células do hospedeiro 
(poros na mem. celulares); Degrada hemoglobina produzindo 
um produto verde 
 Causa pneumonia (empiemia) e otites média; 
 
 
Fatores de resistência do hospedeiro: 
 Antagonismo microbiano 
 Barreiras mecânicas: Refluxo epiglótico, cílios, muco, 
reflexo da tosse, fagocitose 
Streptococcus pneumoniae 
Diagnóstico Laboratorial - S.pneumoniae 
- Bacterioscopia 
 Teste Quellung 
 
- Hemólise 
 
- Prova da optoquina(14mm) -18h 
 
 
 
 
- Bile-solubilidade 
Prevenção: 
 
- Vacina contendo 23 sorotipos (85-90% inf. pneumocócicas) 
de polissacarídeo capsular 
PNEUMOVAX (Merck) 
Indicações: Idosos 
 Portadores de pneumopatias crônicas 
 Indivíduos HIV + 
 02 sem antes de trat. com imunossupressores 
 
 - Vacina conjugada com 07 sorotipos de polissacarídeo 
capsular, conjugados ao toxóide diftérico inerte (PCV7) 
 
Indicação crianças menores de 2 anos 
Streptococcus pneumoniae 
PRINCIPAIS ESPÉCIES 
 
 S. pyogenes - beta-hemolíticos do grupo A; 
 S. agalactiae - beta-hemolíticos do grupo B; 
 S. anginosus - beta-hemolíticos do grupo A, C, F ou G 
S. bovis - alfa ou não-hemolíticos do grupo D 
 Grupo “viridans” alfa-hemolíticos não grupáveis: 
S. mutans, S. salivarius 
S. sanguinis, S. mitis, S. oralis 
 
S. pneumoniae - alfa ou não-hemolíticos não 
grupáveis

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