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Streptococcus Adrielle Lima Costa Caroline Santos Pereira Fernanda de França G. R. Campos Maria Eduarda Souza Barros Paula Thayse Ramos da Cruz ● Cocos gram-positivos organizados em cadeia; ● Não possuem flagelo; ● Catalase-negativo; ● Anaeróbios facultativos; ● Possuem temperatura ótima de crescimento em 37°C; ● Metabolismo fermentativo ● Meio de cultura: ágar sangue; ● Presença de hemólise. Caracteristicas Gerais Padrão de Hemólise Alfa hemólise Gama hemólise Ex.: S. viridans, S. pneumoniae Beta hemólise Ex.: S. pyogenes, S. agalactiae Ex.: S. bovis/equinus Classificação dos Streptococcus GRUPOS DE LANCEFIELD 1 2 3 4 Classificação dos Streptococcus Rebecca Lancefield Classificação dos S. beta hemoliticos Carboidrato C Técnicas imunologicas 20 tipos de grupos Lancefield Acomete principalmente idosos +60 anos Complexo de espécies possuidoras de antígeno do grupo D Taxa de mortalidade elevada Importante agente etiológico de endocardite Complexo S.bovis Encontrados no TGI Características menos definidas e padronizadas que os demais estreptococos 01 Streptococcus viridans 5 grupos: S.mutans; S salivarius; S. sanguinis; S. mitis; S. anginosus. 02 São associados à bacteremia, endocardite, abscessos, infecções do trato geniturinário e infecções de feridas 04 S.sanguis e S.mutans participam na formação da placa dental. S. mitis apresentam taxas elevadas de resistências antimicrobiana 03 ● Principal representante dos streptococcus beta-hemolíticos; ● É o tipo mais patogênico; ● Presente principalmente na boca e na garganta, além de poder estar presente na pele e no trato respiratório ● Cultivo: ágar enriquecido com sangue; Streptococcus pyogenes quero comer sua carne Pili Cápsula Fatores de Virulência Multifuncionais Proteína M Enzimas S. pyogenes PiodermitesGlomerulonefrite Faringite Fascite Necrosante Patologias Febre Reumática Complicações S. pyogenes Fascite Necrosante ● Destruição extensiva do músculo e do tecido adiposo; ● Sintomas são febre e dor localizada que aumenta rapidamente ao longo do tempo; ● Em 20 a 40% dos casos, os músculos adjacentes ao local da infecção são invadidos. ● A mortalidade é alta, mesmo com tratamento. S. pyogenes Complicações tardias da infecção estreptocócica Febre Reumática Glomerulonefrite S. pyogenes Streptococcus agalactiae 1887 Isolado a partir do leite bovino (mastite) Hoje Bacteremia, pneumonia, meningite em recém-nascidos 1930 Sepse e pneumonia puerperal ou neonatal Descoberta, Histórico Características: S. agalactiae Antígeno de grupo B - Única do grupo B de Lancefield Beta-hemolítica no ágar-sangue (hemólise completa) Trato intestinal, genital, vias aéreas superiores Patologia Prevenção: Antibióticos profiláticos durante o parto Infecções pré e pós-parto Outras infecções: Doenças crônicas, Idosos Processo de infecção Neonatal (principal) S. agalactiae Fatores de virulência Beta-hemolisina (Destruição celular e invasão tecidual) Cápsula + ácido siálico (Evasão da fagocitose) C5a peptidase (Inativa o complemento) Pili (Adesão e biofilmes) Fator CAMP (IgG e IGM) (Diagnóstico) Proteínas de superfície (adesinas) Como driblar defesas do corpo e roubar recursos S. agalactiae 01 Streptococcus pneumoniae 02 03 Pneumococos Formato esférico Em pares Em cadeias curtas Pneumonia Bacteremia Meningite Sinusite Otite média Transmissão de pessoa a pessoa, por gotículas ou aerossóis. Fatores de virulência Pili Como driblar defesas do corpo e roubar recursos S. pneumoniae Pneumolisina Hialuronidase Neuraminidase IgA protease Cápsula Parede celular Proteínas que se ligam à colina (CBP) Antígeno A da superfície de pneumococo (PsaA) Outros Streptococcus 𝛽-hemolíticos ● Entre os mais comumentes associados à doenças humanas estão os grupos C, F e G. ● Entre os de maior importância: ○ Streptoccus anginosus ( S. anginosus; S. constelatus; S. intermedius.) ○ Streptococcus dysgalactiae. ● Cepas do grupo S. anginosus → Abcessos; ● Cepas do grupo S. dysgalactie → Faringite, porém não causam febre reumática. S. anginosus, espécie formadora de colônias pequenas S. dysgalactiae, espécie formadora de colônias grandes. Diagnósticos & Tratamentos Streptococcus pyogenes Coloração de Gram de Streptococcus pyogenes. Streptococcus pyogenes (grupo A) cresce tipicamente como colônias pequenas com uma grande área de hemólise. ● Diagnóstico é feito pelo isolamento e identificação do microrganismo; ● Placas contendo meio de ágar sangue; ● Colônias β-hemolíticas; ● Sensível ao antibiótico bacitracina; ● Hidrolisa o substrato pirrolidonil-ß-naftilamida; ● Escolha principal de antibótico → Penicilina G; ● Clindamicina também é recomendado em quadros clínicos de alto risco; ● Profilaxia da febre reumática e a glomerulonefrite; Streptococcus agalactiae ● Resistentes à bacitracina; ● Hidrolisam (clivam) hipurato; ● Penicilina com doses superiores à do tratamento para S. pyogenes; ● Em casos de tolerância → associação de penicilina com gentamicina; ● Vacinas em potenciais, mas sem licença para uso. Streptococcus pneumoniae ● Abordagem clássica: ○ Teste com sensibilidade à optoquina; ○ Teste de bile-solubilidade. ● Análise microscópica com esfregaço corados pelo Gram → em casos de suspeita de meningite. ● Resistência progressiva à penicilina; ● Em casos de alta resistência → cloranfenicol, eritromicina, sulfametoxazol-trimetoprim ou tetracilina. Streptococcus viridans ● Ágar sangue enriquecido; ● Não possui suscetibilidade à optoquina; ● Não se dissolve quando exposto à bile; ● Tratamento depende da resistência. Streptococcus mitis, coloração de Gram de hemocultura. Colônias α -hemolíticas. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, infographics & images by Freepik and illustrations by Stories Obrigada! Adrielle Lima Costa Caroline Santos Pereira Fernanda de França G. R. Campos Maria Eduarda Souza Barros Paula Thayse Ramos da Cruz S. pyogenes (Série Cells at Work) http://bit.ly/2Tynxth http://bit.ly/2TyoMsr https://slack-redir.net/link?url=https%3A%2F%2Fwww.freepik.com%2F https://slack-redir.net/link?url=https%3A%2F%2Fstories.freepik.com%2F ● TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia. 6 ed. São Paulo: Atheneu, 2015 ● MURRAY, P.R. Microbiologia Médica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. ● BRAGA, Agda do Carmo P. Vinagre et al. III - Streptococcus spp. Disponível em: https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas _praticas/modulo4/imp_stre4.htm. Acesso em: 23 maio 2021. ● OSMOSIS. Note streptococcus. Disponível em: https://www.osmosis.org/notes/Streptococcus#page-1. Acesso em: 23 maio 2021. ● BUSH, Larry M.; PEREZ, Maria T.. Infecções estreptocócicas. 2019. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infeccio sas/cocos-gram-positivos/infec%C3%A7%C3%B5es-estreptoc%C3%B3cica s. Acesso em: 23 maio 2021. Referências Células eucarióticas e procarióticas Linfócito B (Cells at Work)
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