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* UniRitter – Centro Universitário Ritter do Reis CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Saneamento Básico Conceitos Fundamentais sobre os Resíduos Professor: José Luiz Finger 2o Semestre de 2011 * RESÍDUOS 1. GENERALIDADES DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SE PROPAGAM POR MEIO DE MATERIAL INFECTADO E POR UMA SÉRIE DE VIAS, DENTRE ELAS: * 2. Conceito de Saneamento Conjunto de medidas visando preservar ou modificar as condições do meio-ambiente, com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. * 3. CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS NATUREZA SÓLIDA: Lixo NATUREZA LÍQUIDA: Esgotos Esgotos Domésticos; Resíduos Líquidos Industriais; Águas Pluviais; Águas de Infiltração. NATUREZA GASOSA: Fumos e poeiras * 4. QUANTIDADE DOS RESÍDUOS ESGOTOS DOMÉSTIOS: 75 a 80% da água consumida. De 160 L / (hab.dia) para um consumo per-capita de água de 200 L / (hab.dia). RESÍDUOS LÍQUIDOS INDUSTRIAIS: Depende do processo industrial. Águas Pluviais: Depende de Fatores Hidrológicos e das características do solo. Águas de Infiltração: Depende de Fatores Hidrológicos, nível do lençol freático e das características de construção das redes. * 5. ASPECTOS ECONÔMICOS RELACIONADOS COM O TRATAMENTO DOS RESÍDUOS AUMENTO DA VIDA MÉDIA DO INDIVÍDUO; AUMENTO DA VIDA EFETIVA DO INDIVÍDUO; REDUÇÃO DO CUSTO DE TRATAMENTO DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO; EVITAR A OBSTRUÇÃO DOS RIOS E CANAIS; CONSERVAÇÃO DE CRIADUOUROS DE PEIXES; MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DOS LOCAIS DE LAZER. * 6. ALGUNS MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS PELOS RESÍDUOS CONTATO DIRETO DO HOMEM COM O SOLO INFECTADO; PELA INGESTÃO DE ALIMENTOS CONTAMINADOS; Ovos de áscaris, cisticercos ou trichinoses. CONTAMINAÇÃO POR VETORES ANIMADOS (moscas); Amebíase e febre tifóide CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS PELAS MÃOS; Diarréia, shigaloses e salmoneloses. * 7. CICLO DO NITROGÊNIO MORTE DO ANIMAL OU VEGETAL; PROTEÍNAS SOFREM A AÇÃO DAS BACTÉRIAS PRODUZINDO GASES E NITROGÊNIO AMONIACAL (NH3); BACTÉRIAS AERÓBIAS PRESENTES NO SOLO TRANSFORMAM NITROGÊNIO AMONIACAL EM NITRITOS E NITRATOS; NITRITOS E NITRATOS SÃO ABSORVIDOS PELAS RAÍZES DOS VEGETAIS E DESTES PELOS ANIMAIS; BACTÉRIAS ANAERÓBIAS PODEM TRANSFORMAR NITRITOS E NITRATOS EM GAS NITROGÊNIO. * 8. Característica do Esgoto Sanitário Composição dos esgotos domésticos: 99,9% água 0,1% sólidos orgânicos Composição da matéria orgânica (Macronutrientes): Carbono Hidrogênio Oxigênio Nitrogênio Fósforo CHONP * 9. Tratamento e destino dos resíduos líquidos com característica doméstica na Zona Rural Sem Transporte Hídrico (Sistema Estático) Fossa Seca ou Privada Higiênica; Fossa Negra; Fossa Tubular; Privada Química. Com Transporte Hídrico (Sistema Dinâmico) Poço Negro; Poço Absorvente, sumidouros ou valas de infiltração; Tanque Séptico. Destino final de um tanque séptico Poços Absorventes, sumidouros ou valas de infiltração; Valas ou Trincheiras Filtrantes; Irrigação sub-superficial. * 10. Tratamento e destino dos resíduos líquidos com característica doméstica na Zona Urbana ETE – Estação de Tratamento de Esgotos Sanitário (Tratamento coletivo); Tratamento junto a edificação através de tanques sépticos, filtros e outros tratamentos complementares (Tratamento individual); Podemos identificar três casos gerais, todos com a utilização de água canalizada, sistemas denominados de dinâmicos, conforme exposto a seguir: * ETE – Belem Novo Bombas Entrada – Grade e Medidor Lagoa Facultativa Lagoa Anaeróbia Lagoa Anaeróbia Algas Montagem Entrada e Saída * ETE - IPANEMA Esgoto se trata não se diluí. * Caso 1: Local não possui rede pública de coleta do esgoto sanitário ou pluvial. Solução: Tanque séptico Sumidouro ou Vala de infiltração Destino final: solo Destino final: curso d’água Esgoto sanitário do Prédio Vala de filtração ou Filtro anaeróbio * Caso 2: Sistema de coleta do esgoto sanitário misto > esgoto pluvial e sanitário coletados na rede pluvial pública. Solução: Tanque Séptico Rede Pluvial Pública Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Curso D’água Esgoto Sanitário do Prédio Esgoto Pluvial do Prédio * Caso 3: Sistema de coleta do esgoto sanitário separado do esgoto pluvial, separador absoluto. Solução: Esgoto Sanitário do Prédio Rede Sanitária Pública ETE Curso D’água Esgoto Pluvial do Prédio Rede Pluvial Pública * 11. PORTO ALEGRE Índice de Tratamento de Esgotos Sanitários de 27% - 2011. Sistemas Existentes (ETE): Restinga, Lami, Zona Sul, Belém Novo e São João/Navegantes. Sistemas Ponta da Cadeia e Cavalhada: em fase de execução – Projeto Sócio Ambiental de Porto Alegre. Sistema Gravataí: previsão para os próximos 20 anos. * 12. Sistemas de Limpeza Pública Tipos de Lixo: Lixo domiciliar: matéria orgânica > 50%; Lixo comercial; Lixo industrial; Lixo hospitalar; Lixo públicos : varrição e capina; Lixo especial : podas, entulhos, móveis velhos, animais mortos de grande porte, e outros. * Produção per capita de lixo Porto Alegre: 1 kg / (hab/dia); Fortaleza: 0,67 kg /(hab/dia) (fonte: Governo do Estado do Ceará). * Etapas do Sistema de Limpeza Pública Acondicionamento; Coleta e Transporte; Destino final : aterro sanitário, compostagem, reciclagem ou incineração. Outros serviços: varrição, capina, coleta especial. * Aterro Sanitário Definição: É o método de disposição do lixo no solo, acompanhado de medidas objetivando minimizar os impactos no meio ambiente (Mota, 2000). * Fases da Construção e Operação de Aterro Sanitário Preparação do terreno; Disposição do lixo; Compactação do lixo; Cobertura diária do lixo compactado (15 a 30 cm de argila); Coleta do chorume; Coleta dos gases; Monitoramento; Cobertura final (60 cm de argila); Urbanização da área do aterro. * Preparação do Terreno O solo do aterro deve ser totalmente impermeabilizado por uma camada de 1 m de argila, no mínimo, e, conforme o caso, ainda por manta impermeável; As águas das chuvas e de infiltração devem ser desviadas através de um sistema de drenagem pluvial; É essencial a construção de estradas de acesso aos caminhões que transportam os resíduos. * Compostagem Processo biológico através do qual a matéria orgânica do lixo é transformada em adubo orgânico; Normalmente, precedida de reciclagem. * Reciclagem Separação, coleta, classificação e reaproveitamento dos materiais inorgânicos do lixo; Experiência de Porto Alegre: Coleta seletiva; Classificação do lixo em galpões de reciclagem, próximos às comunidades carentes, organizados sob o sistema de cooperativas. * 13. Drenagem dos Esgotos Pluviais Considerações relativas ao planejamento urbano: Proteger áreas inundáveis e de preservação ambiental, principalmente os leitos maiores dos cursos d’água (mata) e os terrenos de grande declividade; Prever áreas verdes e bacias de interceptação das águas das chuvas; Manter e criar sistemas de proteção contra cheias (diques); Evitar aplicação de materiais impermeáveis na pavimentação de ruas. * Sistema de Esgotos Pluviais: Componentes Sarjetas e Bocas de lobo; Poços de Visita (acesso às canalizações para limpeza e desobstrução, mudanças de direção das redes pluviais, ligação de duas ou mais redes pluviais, ligação de bocas de lobo à rede pluvial); Caixas de Ligação (ligam bocas de lobo à rede pluvial, nos locais onde não há poço de visita disponível); Rede Pluvial (tubulações, galerias ou canais coletores das águas pluviais); Casas de Bombas e Diques de Proteção; Bacias de Retenção e Detenção. * Drenagem Urbana Canal Rua mal projetada Arroio Dilúvio Boca de Lobo Canaleta com grelha
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