GUSTAVO = GEOGRAFIA

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E.E. RUDGE RAMOS
GEOGRAFIA
PROFESSORA ROSANE
GUSTAVO ESTEVES CARVACHO
As 3 teorias de como a febre amarela chegou na região sudeste.
Desde o início do ano a febre amarela já levou mais de 40 pessoas a óbito em nosso País. Com base na ocorrência da doença em cada local, pesquisadores elaboraram teorias de como o vírus teria saído da Amazônia em direção ao sudeste, região mais afetada do Brasil.
O surto de febre amarela que se iniciou em 2016 e teve seu fim declarado em setembro de 2017, voltou a rondar o Brasil (ainda que dessa vez com um número menor, porém expressivo de casos)! Se você procurar saber mais sobre os casos de febre amarela no País no último século, vai entender que a doença está presente há tempos, ainda que de maneira silenciosa. O vírus chegou ao Brasil nos tempos coloniais (entre 1500 e 1822), e trouxe com ele outro inimigo (e grande conhecido) nosso: o Aedes aegypti. 
As consequências disso foram surtos de febre amarela urbana, doença diferente da que acontece hoje (febre amarela silvestre), e que circula pelos centros urbanos. Os pesquisadores acreditam que o vírus da febre amarela teria migrado para regiões de Floresta Amazônica (através de, principalmente, pessoas infectadas), onde sofreu modificações e passou a ser transmitido por mosquitos Haemagogus e Sabethes, caracterizando a febre amarela silvestre. 
Apesar do vírus nunca ter sumido, de fato, poucos eram os casos registrados até 2016, quando o número de infectados no Brasil explodiu! Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro foram regiões extremamente afetadas, que ainda hoje sofrem com o vírus em circulação e o aumento dos casos. Bom, mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: como um vírus que estava “quieto” na Amazônia, foi sair da região norte rumo à região sudeste? Pesquisadores e especialistas no assunto acreditam em 3 teorias:
1) O vírus foi levado pelos humanos pelos pesquisadores acreditam que uma pessoa pode ter adquirido o vírus na Amazônia e posteriormente ter viajado para áreas de mata atlântica no Sudeste (como Montes Claros em Minas Gerais), onde foi picada por um mosquito silvestre que espalhou a doença. Foram em Montes Claros, em 2016, que foram registrados os primeiros casos de macacos mortos infectados e de pessoas com febre amarela. Como em regiões de mata atlântica os mosquitos conseguem encontrar uma grande quantidade de alimento (o sangue dos macacos), o vírus rapidamente se alastrou na região e proximidades.