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Aula 3 - Nutrição em saúde publica

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NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA 
Universidade Paulista – UNIP 
Curso: Nutrição 
Docente: Renata Pini 
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 
(SAN) E AS PERSPECTIVAS DOS 
PROGRAMAS ATUAIS 
Conceitos 
Segurança Alimentar e Nutricional 
Realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a 
alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o 
acesso a outras necessidades essenciais 
Práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a 
diversidade cultural 
Base 
Conceitos 
Segurança Alimentar e Nutricional 
O modo de produção e consumo de alimentos é fundamental para 
garantia de SAN, pois, além da fome, há insegurança alimentar e 
nutricional quando: 
Produção de alimentos sem 
respeito ao meio ambiente Uso de agrotóxicos que afetam 
a saúde dos indivíduos 
Ações de publicidade, que conduzem ao consumo de 
alimentos que fazem mal a saúde 
Conceitos SAN 
Demanda ações 
intersetoriais de 
garantia de: 
Acesso à terra urbana e rural e 
garantia de acesso aos bens da 
natureza, incluindo as sementes 
 Acesso à água para consumo e 
produção de alimentos 
Ações específicas para povos indígenas, populações 
negras, quilombolas e povos e comunidades tradicionais 
Serviços públicos adequados 
de saúde, educação 
Ações de prevenção e 
controle da obesidade 
Fortalecimento da agricultura familiar e 
da produção orgânica e agroecológica 
Garantia da qualidade biológica, sanitária, 
nutricional e tecnológica dos alimentos 
Promoção da saúde, 
nutrição e alimentação 
Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA 
A partir de fevereiro de 2010 a alimentação foi incluída entre os direitos 
sociais previstos pela Emenda Constitucional nº 64 no artigo 6º da 
constituição – “alimentação” como direito social 
É o direito de acesso físico e econômico à alimentação 
adequada ou aos meios para obter estes alimentos 
Ministério do desenvolvimento 
social e combate à fome 
Sem comprometer os recursos para obter outros direitos fundamentais, 
como saúde e educação 
Campanha “Alimentação – 
Direito de todos” 
Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA 
Duas dimensões: 
Disponibilidade de alimentos 
Direito de estar livre da fome 
Direito à alimentação adequada 
Conceito 
Acessibilidade e estabilidade do acesso 
a alimentos produzidos e consumidos 
É fundamentação adoção de ações afirmativas e políticas que 
considerem a dimensão de gênero, raça, geração e etnia 
Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA 
Seguintes 
dimensões: 
Obrigação de promover 
Obrigação de prover 
Obrigação do estado 
Obrigação de respeitar 
Obrigação de proteger 
Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA 
Estado não pode adotar medidas que resultem na privação da 
capacidade de indivíduos de prover sua própria alimentação 
Obrigação de respeitar 
Deve revisar suas políticas e programas públicos, assegurando 
que estes respeitem o DHAA de todas as pessoas 
Não pode haver retrocesso nos 
processos de implementação de direitos 
Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA 
Obrigação de proteger 
O Estado deve agir para impedir que terceiros (grupos, empresas e 
outras entidades) interfiram na realização ou violem o DHAA das 
pessoas ou grupos populacionais 
Exemplos do 
descumprimento 
Grandes obras que impactam negativamente 
a vida de pessoas vulnerabizadas 
Assassinatos de lideranças que 
lutam pelo DHAA 
Contaminação de trabalhadores/as por 
agrotóxico, contaminação de lavouras 
Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA 
Obrigação de promover O Estado deve criar condições que 
permitam a realização efetiva do DHAA 
Deve envolver-se em atividades destinadas a fortalecer o acesso de 
pessoas a recursos e meios a sua utilização por elas 
Promoção da reforma agrária 
Fortalecimento de formas sustentáveis de produção 
Garantia de acesso à renda 
Formas 
Políticas públicas para a 
garantia do DHAA 
Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA 
Obrigação de prover 
O Estado deve prover alimentos a indivíduos ou grupos incapazes de 
obtê-los por conta própria, até que alcancem condições de fazê-lo 
Relacionada ao direito fundamental 
de todos de estar livre da fome 
Programas de transferência de 
renda ou renda básica 
Entrega de alimentos em conformidade com as 
especificidades de cada grupo, população ou comunidade 
Formas 
Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA 
Como exigir a realizãção 
do DHAA 
Participar dos Conselhos nacional, 
estaduais e municipais de SAN 
Exigir mecanismos de monitoramento e de 
exigibilidade de políticas públicas de SAN 
Participar de campanhas de mobilização a favor do DHAA como: 
Campanha Contra os Transgênicos; Campanha Contra o Uso dos 
Agrotóxicos, Movimentos pela titulação de terras indígenas e 
comunidades quilombolas, etc 
Pressionar o poder público para que sejam elaborados 
e implantados políticas e planos locais de SAN 
1993 
Restaurar os princípios éticos e acabar com a corrupção e a impunidade 
no Brasil – Impeachment de Fernando Collor 
Movimento pela Ética na Política 
Taxas de miséria, desnutrição, mortalidade infantil 
Herbert de Souza – Betinho (Sociólogo) – Fundou a Ação da Cidadania 
contra a fome, a miséria e pela vida 
Programa de luta pela vida e contra a miséria, combatendo a fome e o 
desemprego através da democratização da terra 
24 de abril 
de 1993 
Tem caráter consultivo e assessora a Presidência da República na 
formulação de políticas e na definição de orientações para que o país 
garanta o DHAA e saudável 
Participam os Ministérios da Justiça, Educação, Cultura, Fazenda, 
Saúde, Agricultura, Trabalho, Bem estar social, Planejamento e o 
Secretário-geral da Presidência da República 
21 representantes da sociedade civil, dos quais 19 são indicados pela 
Ação da Cidadania 
Criação do Conselho Nacional de 
Segurança Alimentar (CONSEA) 
É uma forma inovadora de parceria entre o governo e a sociedade para 
buscar alternativas, formular propostas e implementar ações em busca 
de soluções para o problema da fome e da miséria no Brasil 
Tornou-se realidade a partir da conscientização de que o problema da fome 
e da miséria é tão grave e amplo no país que só pode ter solução por meio 
de uma ação conjunta do governo e dos diversos setores da sociedade 
O conselho não tem um plano de ação próprio – 
Dom Mauro Morelli – Presidente do CONSEA (1993) 
“Em nosso trabalho detectamos programas do Governo que consideramos 
importantes, os anseios e necessidades da população na área de 
alimentação, renda e emprego e lutamos por eles” 
Novo governo declarou o combate à fome como prioridade, 
retomando o objetivo de construir e implementar uma política de SAN 
Fim do CONSEA na segunda 
metade da década de 1990 
CONSEA recriado 
2003 
 Composto por 2/3 de representantes da sociedade 
civil e 1/3 de representantes governamentais 
Espaço institucional para o controle social e participação da sociedade na 
formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas de SAN, 
com vistas a promover a realização do DHAA 
 A presidência é exercida por um representante da 
sociedade civil, indicado entre os seus membros e 
designado pela Presidência da República 
O patrono do Conselho é o cientista social Josué de Castro, brasileiro 
pioneiro na abordagem política sobre os determinantes da fome no país 
 No âmbito do CONSEA, são feitos os debates e as reflexões que podem 
incidir sobre a formulação de políticas públicas no campo da SAN e no 
monitoramento das violações do DHAA 
Com basenas deliberações das Conferências 
Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional 
Organização do CONSEA: 
a) Plenário, composto por 60 membros (40 da sociedade civil (2/3) e 
20 do governo (1/3) 
b) Secretaria Geral 
c) Secretaria Executiva 
d) Mesa Diretiva 
e) Comissões Permanentes e Grupos de Trabalho 
f) Comissão de Presidentes de Conselhos Estaduais e do Distrito 
Federal de Segurança Alimentar e Nutricional 
Propor à Câmara Interministerial de 
Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) 
As diretrizes e prioridades da 
Política e do Plano Nacional de 
Segurança Alimentar e Nutricional 
Os temas tratados em cada reunião são debatidos previamente pelas 
comissões permanentes ou grupos de trabalho 
a) Plenário 
Compete a análise e o encaminhamento das propostas e recomendações 
aprovadas pelo CONSEA para a CAISAN 
b) Secretaria Geral 
Deve realizar seis reuniões ordinárias por ano 
É exercida pelo Ministro de Estado do 
Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), que 
também preside à CAISAN 
Organiza-se em três equipes: assessoria 
técnica, comunicação e administrativa 
c) Secretaria executiva 
Contribui com a gestão da Presidência do CONSEA na construção da 
agenda do Conselho 
d) Mesa diretiva 
Composta por 
servidores públicos 
Dar suporte técnico e administrativo para o funcionamento do CONSEA e 
a organização das Conferências Nacionais de SAN 
Encaminha discussões e elabora propostas a 
serem submetidas à aprovação do Plenário 
e) Comissões Permanentes e Grupos de Trabalho 
Reúnem-se previamente às reuniões plenárias do CONSEA 
f) Comissão de Presidentes de Conselhos Estaduais e do Distrito 
Federal de Segurança Alimentar e Nutricional (CPCE) 
Organizadas por temas relacionados à SAN e/ou grupos populacionais 
específicos (povos indígenas e comunidades tradicionais) 
Articulação entre o CONSEA Nacional e os CONSEAs Estaduais e do 
Distrito Federal 
Defini seus parâmetros de composição, organização e funcionamento, 
por meio de regulamento próprio 
Propõe ao Poder Executivo Federal as diretrizes e prioridades da 
Política e do Plano Nacional de SAN 
Articula, acompanha e monitora a implementação e a convergência de 
ações inerentes à Política e ao Plano Nacional de SAN 
Convoca a Conferência Nacional de SAN, com 
periodicidade não superior a quatro anos 
Defini, em colaboração com a CAISAN, os critérios e 
procedimentos de adesão ao SISAN 
Institui mecanismos de articulação com órgãos e entidades congêneres 
da SAN nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, com a 
finalidade de promover o diálogo e a convergência das ações que 
integram o SISAN 
Mobiliza e apoia entidades da sociedade civil na discussão e na 
implementação de ações públicas de SAN 
Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 
Convocação: feita pelo CONSEA 
A Conferência Nacional é precedida de Conferências Estaduais, 
Distrital e Municipais, nas quais são escolhidos os delegados e as 
delegadas para o evento nacional 
Deve indicar diretrizes e prioridades da 
Política e do Plano Nacional de SAN 
Conferências Nacionais 
1994 
Resultado de um trabalho desenvolvido por vários segmentos da 
sociedade preocupados com a fome, miséria e a exclusão de milhares de 
brasileiros 
Proposta de mudar a face do país, acabar 
com a fome e transformar os cidadãos 
excluídos em membros efetivos de uma 
sociedade ética, justa e humana 
Todos têm direito ao trabalho, moradia, 
alimentos, saúde, educação e bem-estar 
I Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Brasília, DF) 
Tema: “Fome: uma questão nacional” 
Conferências Nacionais 
Objetivos 
Discutir o conceito de segurança alimentar como componente de um 
projeto nacional transformador da realidade que produz a fome, a 
miséria e a exclusão 
Obter consenso sobre prioridades e diretrizes para formulação de 
políticas e instrumentos de intervenção 
Identificar novas formas e mecanismos de parceria e articulação entre 
ações governamentais e não governamentais 
I Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Brasília, DF) 
Conferências Nacionais 
Prioridades 
1 - Orientar o desenvolvimento para geração de empregos e distribuição 
de renda 
2- Aumentar a disponibilidade de alimentos 
3 – Reduzir o preço dos alimentos e seu peso no orçamento familiar 
4 – Combater a desnutrição e reduzir a mortalidade materno-infantil 
5 – Proteger a saúde e estado nutricional do grupo materno-infantil 
I Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Brasília, DF) 
Conferências Nacionais 
Prioridades 
6 – Fortalecer o programa de alimentação do trabalhador - PAT 
7 – Ampliar o programa de alimentação escolar 
8 – Proteger outros grupos específicos 
9 – Garantir a qualidade higiênico-sanitária, nutricional e tecnológica dos 
alimentos 
10 – Estimular práticas alimentares e estilos de vida saudáveis 
I Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Brasília, DF) 
Conferências Nacionais 
2004 
Temas debatidos 
1. Princípios da Política de Segurança Alimentar e Nutricional 
 • O Direito Humano à Alimentação 
II Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Olinda, PE) 
2.Diretrizes para uma política de SAN 
2.1. Na área de Produção de Alimentos 
2.2. Na área do Acesso aos Alimentos 
2.3. No campo das ações de Alimentação e Nutrição 
3. Questões institucionais 
• Indicadores de Segurança Alimentar e Nutricional 
• Participação Social nas Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional 
• Institucionalidade das Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional 
Tema: “A construção da política nacional de 
segurança alimentar a nutricional” 
Conferências Nacionais 
2007 III Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Fortaleza, CE) 
Construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 
(SISAN) 
Objetivo geral 
Tema: “Por um desenvolvimento sustentável com soberania e 
segurança alimentar e nutricional” 
Conferências Nacionais 
2007 
Objetivos específicos 
Propor diretrizes de Soberania e SAN como eixos estratégicos para o 
desenvolvimento com sustentabilidade 
Propor bases para a implementação do SISAN com vistas a assegurar o 
DHAA e garantir os mecanismos para sua exigibilidade 
Propor diretrizes, eixos e prioridades da Política e do Plano Nacional de 
SAN 
Propor orientações para que o Estado brasileiro promova sua soberania 
alimentar e contribua para a realização do DHAA no plano internacional 
III Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Fortaleza, CE) 
Conferências Nacionais 
2011 IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Salvador, BA) 
Construir compromissos para efetivar o DHAA e saudável e promover a 
soberania alimentar por meio da implementação da Política e do SISAN 
nas esferas de governo e com a participação da sociedade 
Objetivo geral 
Tema: “Alimentação adequada e saudável: Dierito de todos” 
Conferências Nacionais 
2011 
Objetivos específicos 
Analisar os avanços, as ameaças e as perspectivas para a efetivação do 
DHAA e saudável e para a promoção da soberania alimentar em âmbito 
nacional e internacional 
Apresentar recomendações relacionadas ao Plano Nacional de SAN 
Avaliar e fazer recomendações para avançar e qualificar o processo de 
implementação do SISAN nas três esferas de governo 
IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Salvador, BA) 
Conferências Nacionais 
2015 V Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Brasília, DF) 
Ampliar e fortalecer os compromissos políticos para a promoção da 
soberania alimentar, garantindo a todos o DHAA, assegurando a 
participaçãosocial e a gestão intersetorial no SISAN, na Política e no 
Plano Nacional de SAN 
Objetivo geral 
Tema: “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e 
soberania alimentar” 
Conferências Nacionais 
2015 
Objetivos específicos 
Identificar os avanços e obstáculos para a efetivação do DHAA e 
apresentar proposições para garantir, a todos comida de verdade no 
campo e na cidade 
Avaliar os desafios atuais da Política e do Plano Nacional de SAN para 
avançar na realização do DHAA e na promoção da soberania alimentar 
em âmbito nacional e internacional 
Avançar no comprometimento dos três poderes da República e nas 
esferas municipal, estadual, distrital e nacional, e ampliar a participação 
da sociedade brasileira no processo de construção do SISAN, 
reafirmando o pacto social em torno do DHAA e da Soberania Alimentar 
V Conferência Nacional de Segurança Alimentar 
(Brasília, DF) 
Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional 
Criada pelo Decreto nº 6.273, de 23 de novembro de 2007 
Atribuição principal 
Coordenar e monitorar a execução das ações previstas na Política e no 
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 
Reúne 19 ministérios e, sob coordenação do MDS, promove a articulação e 
integração dos órgãos e entidades federais relacionados ao setor em todo País 
Atribuições 
II - Coordenar a execução da Política e do Plano Nacional de SAN, mediante: 
 
Interlocução entre o CONSEA e os órgãos de execução 
III - Monitorar e avaliar os resultados da Política e do Plano Nacional de SAN 
I - Elaborar, a partir das diretrizes do CONSEA, a Política e o Plano Nacional de 
SAN, indicando as suas diretrizes, metas, fontes de recursos e instrumentos de 
acompanhamento, monitoramento e avaliação de sua execução 
V - Articular e estimular a integração das políticas e dos planos de suas 
congêneres estaduais e do Distrito Federal 
Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) 
A proposta de criação foi uma das deliberações da II Conferência Nacional de 
Segurança Alimentar e Nutricional (2004) 
Decisão da necessidade de respaldo legal para a SAN 
Elaboração da proposta da lei, de forma participativa, sob coordenação do 
CONSEA 
Também criou o SISAN e a governança para a gestão das políticas públicas 
Criação do CONSEA com a Lei nº 10.686 de maio de 2003 e o regulamentação 
pela LOSAN com a Lei nº 11.346 de 15 de setembro de 2006 
Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) 
Com sua criação o poder público passou a ter como dever tomar conhecimento 
da situação de vulnerabilidade da população brasileira e a adoção de avaliação 
de políticas e ações que promovam a alimentação suficiente e saudável como 
um direito humano fundamental 
Institucionalizou a responsabilidade do poder público na promoção do direito de 
todas as pessoas ao acesso regular e permanente a alimentos, em qualidade e 
quantidade 
A LOSAN é uma conquista social 
Com a possibilidade de participação social na formulação, 
gestão, monitoramento e avaliação das políticas públicas 
O principal avanço da LOSAN foi apresentar mecanismos formais, com destaque 
para a instituição do CONSEA, para o diálogo entre sociedade civil e governo 
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) 
A Losan criou um sistema público para assegurar o DHAA 
DECRETO Nº 7.272, DE 25 DE AGOSTO DE 2010 - Regulamenta a Lei nº 
11.346, de 15 de setembro de 2006, que cria o SISAN 
O SISAN é o sistema que assegura a todas as pessoas que vivem em 
território nacional estarem livres da fome e terem direito a comida de 
verdade, por meio da gestão intersetorial das políticas públicas 
II. Preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas 
III. Participação social na formulação, execução, acompanhamento, 
monitoramento e controle das políticas e dos planos de SAN em todas as 
esferas de governo 
Princípios 
I. Universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada, sem 
qualquer espécie de discriminação 
IV. Transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e 
privados e dos critérios para sua concessão 
VI. Estímulo ao desenvolvimento de pesquisas e à capacitação de recursos 
humanos 
Diretrizes 
V. Articulação entre orçamento e gestão 
IV. Conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia de acesso à alimentação 
adequada, com ações que ampliem a capacidade de subsistência autônoma da 
população 
III. Monitoramento da situação alimentar e nutricional, visando subsidiar o ciclo de 
gestão das políticas para a área nas diferentes esferas de governo 
II. Descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as 
esferas de governo 
I. Promoção da intersetorialidade das políticas, programas e ações governamentais 
e não governamentais 
Objetivos 
Estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade civil 
Formular e implementar políticas e planos de SAN 
Promover o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da SAN do País 
Integram o SISAN 
Instituições 
privadas com 
ou sem fim 
lucrativos 
Conferência 
Nacional de 
Segurança 
Alimentar e 
Nutricional 
Órgãos e 
entidades que 
atuam em 
todas as 
esferas de 
federação 
Aprova as diretrizes 
e prioridades para a 
Política e o Plano 
Nacional de SAN 
Órgão de assessoramento 
imediato à Presidência da 
República 
Integrada por ministros de 
Estado e secretários 
responsáveis pela promoção 
da SAN 
Que manifestem interesse na 
adesão e que respeitem os 
critérios, princípios e diretrizes 
do SISAN 
Política e Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 
Prevista na LOSAN e regulamentada pelo Decreto nº 7.272, de 25 de agosto de 2010 
A Política é um conjunto de ações planejadas para garantir a oferta e o acesso 
aos alimentos para toda a população, promovendo a soberania e a SAN 
A LOSAN estabelece que a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e 
Nutricional é a instância do sistema que define as diretrizes e as prioridades da 
Política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 
O Plano é o principal instrumento de planejamento do governo para assegurar as 
políticas públicas de SAN 
Ele consolida os programas, ações e os seus respectivos orçamentos e é 
elaborado a cada quatro anos 
I Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2012 - 2015 
Elaborado em 2011 envolvendo os órgãos componentes da Câmara 
interministerial de Segurança Alimentar Nutricional e o CONSEA 
Buscou concretizar a intersetorialidade, pressuposto da SAN, dando 
visibilidade e propondo um monitoramento sistemático dos programas e 
ações que deveriam garantir o DHAA da população brasileira 
Elaborado e composto por 43 objetivos e 330 metas 
I Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2012 - 2015 
Constatou-se que o I Plano possuía muitas metas, o que dificultava o 
seu monitoramento, prejudicando inclusive o foco em questões mais 
sensíveis 
A metodologia proposta foi selecionar um conjunto de metas estratégicas 
e prioritárias, sem perder a amplitude do Plano original 
Como resultado, o PLANSAN 2012-2015 foi reorganizado em 38 
objetivos, com 144 metas 
Para tanto, foram realizadas oficinas intersetoriais por diretriz do Plano, e 
construído o Sistema de Monitoramento do PLANSAN - SISPLANSAN, 
sistema responsável pelo monitoramento do Plano 
II Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2016 - 2019 
É constituído pelo conjunto de ações do governo federal que buscam 
garantir a SAN e o DHAA à população brasileira 
Elaborado pela CISAN, em conjunto com o CONSEA, a partirdas 
deliberações da V Conferência Nacional de SAN 
Previstas as diferentes ações do governo federal que se propõem a 
respeitar, proteger, promover e prover o DHAA para todas as pessoas 
que estão no Brasil 
O PLANSAN 2016-2019 é composto por 09 desafios, 121 metas e 99 
ações relacionadas 
II Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2016 - 2019 
I - Conter análise da situação nacional de SAN 
II - Ser quadrienal e ter vigência correspondente ao plano plurianual 
III - Consolidar os programas e ações relacionados às diretrizes 
designadas na Política Nacional de SAN e indicar as prioridades, metas 
e requisitos orçamentários para a sua execução 
O plano deverá: 
II Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2016 - 2019 
O plano deverá: 
IV - Explicitar as responsabilidades dos órgãos e entidades da União 
integrantes do SISAN 
V - Incorporar estratégias territoriais e intersetoriais e visões articuladas 
das demandas das populações, com atenção para as especificidades 
dos diversos grupos populacionais em situação de vulnerabilidade e de 
insegurança alimentar e nutricional, respeitando a diversidade social, 
cultural, ambiental, étnico-racial e a equidade de gênero

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