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NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA Universidade Paulista – UNIP Curso: Nutrição Docente: Renata Pini SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SAN) E AS PERSPECTIVAS DOS PROGRAMAS ATUAIS Conceitos Segurança Alimentar e Nutricional Realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais Práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a diversidade cultural Base Conceitos Segurança Alimentar e Nutricional O modo de produção e consumo de alimentos é fundamental para garantia de SAN, pois, além da fome, há insegurança alimentar e nutricional quando: Produção de alimentos sem respeito ao meio ambiente Uso de agrotóxicos que afetam a saúde dos indivíduos Ações de publicidade, que conduzem ao consumo de alimentos que fazem mal a saúde Conceitos SAN Demanda ações intersetoriais de garantia de: Acesso à terra urbana e rural e garantia de acesso aos bens da natureza, incluindo as sementes Acesso à água para consumo e produção de alimentos Ações específicas para povos indígenas, populações negras, quilombolas e povos e comunidades tradicionais Serviços públicos adequados de saúde, educação Ações de prevenção e controle da obesidade Fortalecimento da agricultura familiar e da produção orgânica e agroecológica Garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos Promoção da saúde, nutrição e alimentação Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA A partir de fevereiro de 2010 a alimentação foi incluída entre os direitos sociais previstos pela Emenda Constitucional nº 64 no artigo 6º da constituição – “alimentação” como direito social É o direito de acesso físico e econômico à alimentação adequada ou aos meios para obter estes alimentos Ministério do desenvolvimento social e combate à fome Sem comprometer os recursos para obter outros direitos fundamentais, como saúde e educação Campanha “Alimentação – Direito de todos” Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA Duas dimensões: Disponibilidade de alimentos Direito de estar livre da fome Direito à alimentação adequada Conceito Acessibilidade e estabilidade do acesso a alimentos produzidos e consumidos É fundamentação adoção de ações afirmativas e políticas que considerem a dimensão de gênero, raça, geração e etnia Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA Seguintes dimensões: Obrigação de promover Obrigação de prover Obrigação do estado Obrigação de respeitar Obrigação de proteger Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA Estado não pode adotar medidas que resultem na privação da capacidade de indivíduos de prover sua própria alimentação Obrigação de respeitar Deve revisar suas políticas e programas públicos, assegurando que estes respeitem o DHAA de todas as pessoas Não pode haver retrocesso nos processos de implementação de direitos Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA Obrigação de proteger O Estado deve agir para impedir que terceiros (grupos, empresas e outras entidades) interfiram na realização ou violem o DHAA das pessoas ou grupos populacionais Exemplos do descumprimento Grandes obras que impactam negativamente a vida de pessoas vulnerabizadas Assassinatos de lideranças que lutam pelo DHAA Contaminação de trabalhadores/as por agrotóxico, contaminação de lavouras Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA Obrigação de promover O Estado deve criar condições que permitam a realização efetiva do DHAA Deve envolver-se em atividades destinadas a fortalecer o acesso de pessoas a recursos e meios a sua utilização por elas Promoção da reforma agrária Fortalecimento de formas sustentáveis de produção Garantia de acesso à renda Formas Políticas públicas para a garantia do DHAA Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA Obrigação de prover O Estado deve prover alimentos a indivíduos ou grupos incapazes de obtê-los por conta própria, até que alcancem condições de fazê-lo Relacionada ao direito fundamental de todos de estar livre da fome Programas de transferência de renda ou renda básica Entrega de alimentos em conformidade com as especificidades de cada grupo, população ou comunidade Formas Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA Como exigir a realizãção do DHAA Participar dos Conselhos nacional, estaduais e municipais de SAN Exigir mecanismos de monitoramento e de exigibilidade de políticas públicas de SAN Participar de campanhas de mobilização a favor do DHAA como: Campanha Contra os Transgênicos; Campanha Contra o Uso dos Agrotóxicos, Movimentos pela titulação de terras indígenas e comunidades quilombolas, etc Pressionar o poder público para que sejam elaborados e implantados políticas e planos locais de SAN 1993 Restaurar os princípios éticos e acabar com a corrupção e a impunidade no Brasil – Impeachment de Fernando Collor Movimento pela Ética na Política Taxas de miséria, desnutrição, mortalidade infantil Herbert de Souza – Betinho (Sociólogo) – Fundou a Ação da Cidadania contra a fome, a miséria e pela vida Programa de luta pela vida e contra a miséria, combatendo a fome e o desemprego através da democratização da terra 24 de abril de 1993 Tem caráter consultivo e assessora a Presidência da República na formulação de políticas e na definição de orientações para que o país garanta o DHAA e saudável Participam os Ministérios da Justiça, Educação, Cultura, Fazenda, Saúde, Agricultura, Trabalho, Bem estar social, Planejamento e o Secretário-geral da Presidência da República 21 representantes da sociedade civil, dos quais 19 são indicados pela Ação da Cidadania Criação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA) É uma forma inovadora de parceria entre o governo e a sociedade para buscar alternativas, formular propostas e implementar ações em busca de soluções para o problema da fome e da miséria no Brasil Tornou-se realidade a partir da conscientização de que o problema da fome e da miséria é tão grave e amplo no país que só pode ter solução por meio de uma ação conjunta do governo e dos diversos setores da sociedade O conselho não tem um plano de ação próprio – Dom Mauro Morelli – Presidente do CONSEA (1993) “Em nosso trabalho detectamos programas do Governo que consideramos importantes, os anseios e necessidades da população na área de alimentação, renda e emprego e lutamos por eles” Novo governo declarou o combate à fome como prioridade, retomando o objetivo de construir e implementar uma política de SAN Fim do CONSEA na segunda metade da década de 1990 CONSEA recriado 2003 Composto por 2/3 de representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes governamentais Espaço institucional para o controle social e participação da sociedade na formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas de SAN, com vistas a promover a realização do DHAA A presidência é exercida por um representante da sociedade civil, indicado entre os seus membros e designado pela Presidência da República O patrono do Conselho é o cientista social Josué de Castro, brasileiro pioneiro na abordagem política sobre os determinantes da fome no país No âmbito do CONSEA, são feitos os debates e as reflexões que podem incidir sobre a formulação de políticas públicas no campo da SAN e no monitoramento das violações do DHAA Com basenas deliberações das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional Organização do CONSEA: a) Plenário, composto por 60 membros (40 da sociedade civil (2/3) e 20 do governo (1/3) b) Secretaria Geral c) Secretaria Executiva d) Mesa Diretiva e) Comissões Permanentes e Grupos de Trabalho f) Comissão de Presidentes de Conselhos Estaduais e do Distrito Federal de Segurança Alimentar e Nutricional Propor à Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) As diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Os temas tratados em cada reunião são debatidos previamente pelas comissões permanentes ou grupos de trabalho a) Plenário Compete a análise e o encaminhamento das propostas e recomendações aprovadas pelo CONSEA para a CAISAN b) Secretaria Geral Deve realizar seis reuniões ordinárias por ano É exercida pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), que também preside à CAISAN Organiza-se em três equipes: assessoria técnica, comunicação e administrativa c) Secretaria executiva Contribui com a gestão da Presidência do CONSEA na construção da agenda do Conselho d) Mesa diretiva Composta por servidores públicos Dar suporte técnico e administrativo para o funcionamento do CONSEA e a organização das Conferências Nacionais de SAN Encaminha discussões e elabora propostas a serem submetidas à aprovação do Plenário e) Comissões Permanentes e Grupos de Trabalho Reúnem-se previamente às reuniões plenárias do CONSEA f) Comissão de Presidentes de Conselhos Estaduais e do Distrito Federal de Segurança Alimentar e Nutricional (CPCE) Organizadas por temas relacionados à SAN e/ou grupos populacionais específicos (povos indígenas e comunidades tradicionais) Articulação entre o CONSEA Nacional e os CONSEAs Estaduais e do Distrito Federal Defini seus parâmetros de composição, organização e funcionamento, por meio de regulamento próprio Propõe ao Poder Executivo Federal as diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de SAN Articula, acompanha e monitora a implementação e a convergência de ações inerentes à Política e ao Plano Nacional de SAN Convoca a Conferência Nacional de SAN, com periodicidade não superior a quatro anos Defini, em colaboração com a CAISAN, os critérios e procedimentos de adesão ao SISAN Institui mecanismos de articulação com órgãos e entidades congêneres da SAN nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, com a finalidade de promover o diálogo e a convergência das ações que integram o SISAN Mobiliza e apoia entidades da sociedade civil na discussão e na implementação de ações públicas de SAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Convocação: feita pelo CONSEA A Conferência Nacional é precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, nas quais são escolhidos os delegados e as delegadas para o evento nacional Deve indicar diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de SAN Conferências Nacionais 1994 Resultado de um trabalho desenvolvido por vários segmentos da sociedade preocupados com a fome, miséria e a exclusão de milhares de brasileiros Proposta de mudar a face do país, acabar com a fome e transformar os cidadãos excluídos em membros efetivos de uma sociedade ética, justa e humana Todos têm direito ao trabalho, moradia, alimentos, saúde, educação e bem-estar I Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Brasília, DF) Tema: “Fome: uma questão nacional” Conferências Nacionais Objetivos Discutir o conceito de segurança alimentar como componente de um projeto nacional transformador da realidade que produz a fome, a miséria e a exclusão Obter consenso sobre prioridades e diretrizes para formulação de políticas e instrumentos de intervenção Identificar novas formas e mecanismos de parceria e articulação entre ações governamentais e não governamentais I Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Brasília, DF) Conferências Nacionais Prioridades 1 - Orientar o desenvolvimento para geração de empregos e distribuição de renda 2- Aumentar a disponibilidade de alimentos 3 – Reduzir o preço dos alimentos e seu peso no orçamento familiar 4 – Combater a desnutrição e reduzir a mortalidade materno-infantil 5 – Proteger a saúde e estado nutricional do grupo materno-infantil I Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Brasília, DF) Conferências Nacionais Prioridades 6 – Fortalecer o programa de alimentação do trabalhador - PAT 7 – Ampliar o programa de alimentação escolar 8 – Proteger outros grupos específicos 9 – Garantir a qualidade higiênico-sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos 10 – Estimular práticas alimentares e estilos de vida saudáveis I Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Brasília, DF) Conferências Nacionais 2004 Temas debatidos 1. Princípios da Política de Segurança Alimentar e Nutricional • O Direito Humano à Alimentação II Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Olinda, PE) 2.Diretrizes para uma política de SAN 2.1. Na área de Produção de Alimentos 2.2. Na área do Acesso aos Alimentos 2.3. No campo das ações de Alimentação e Nutrição 3. Questões institucionais • Indicadores de Segurança Alimentar e Nutricional • Participação Social nas Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional • Institucionalidade das Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional Tema: “A construção da política nacional de segurança alimentar a nutricional” Conferências Nacionais 2007 III Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Fortaleza, CE) Construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) Objetivo geral Tema: “Por um desenvolvimento sustentável com soberania e segurança alimentar e nutricional” Conferências Nacionais 2007 Objetivos específicos Propor diretrizes de Soberania e SAN como eixos estratégicos para o desenvolvimento com sustentabilidade Propor bases para a implementação do SISAN com vistas a assegurar o DHAA e garantir os mecanismos para sua exigibilidade Propor diretrizes, eixos e prioridades da Política e do Plano Nacional de SAN Propor orientações para que o Estado brasileiro promova sua soberania alimentar e contribua para a realização do DHAA no plano internacional III Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Fortaleza, CE) Conferências Nacionais 2011 IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Salvador, BA) Construir compromissos para efetivar o DHAA e saudável e promover a soberania alimentar por meio da implementação da Política e do SISAN nas esferas de governo e com a participação da sociedade Objetivo geral Tema: “Alimentação adequada e saudável: Dierito de todos” Conferências Nacionais 2011 Objetivos específicos Analisar os avanços, as ameaças e as perspectivas para a efetivação do DHAA e saudável e para a promoção da soberania alimentar em âmbito nacional e internacional Apresentar recomendações relacionadas ao Plano Nacional de SAN Avaliar e fazer recomendações para avançar e qualificar o processo de implementação do SISAN nas três esferas de governo IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Salvador, BA) Conferências Nacionais 2015 V Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Brasília, DF) Ampliar e fortalecer os compromissos políticos para a promoção da soberania alimentar, garantindo a todos o DHAA, assegurando a participaçãosocial e a gestão intersetorial no SISAN, na Política e no Plano Nacional de SAN Objetivo geral Tema: “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar” Conferências Nacionais 2015 Objetivos específicos Identificar os avanços e obstáculos para a efetivação do DHAA e apresentar proposições para garantir, a todos comida de verdade no campo e na cidade Avaliar os desafios atuais da Política e do Plano Nacional de SAN para avançar na realização do DHAA e na promoção da soberania alimentar em âmbito nacional e internacional Avançar no comprometimento dos três poderes da República e nas esferas municipal, estadual, distrital e nacional, e ampliar a participação da sociedade brasileira no processo de construção do SISAN, reafirmando o pacto social em torno do DHAA e da Soberania Alimentar V Conferência Nacional de Segurança Alimentar (Brasília, DF) Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional Criada pelo Decreto nº 6.273, de 23 de novembro de 2007 Atribuição principal Coordenar e monitorar a execução das ações previstas na Política e no Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Reúne 19 ministérios e, sob coordenação do MDS, promove a articulação e integração dos órgãos e entidades federais relacionados ao setor em todo País Atribuições II - Coordenar a execução da Política e do Plano Nacional de SAN, mediante: Interlocução entre o CONSEA e os órgãos de execução III - Monitorar e avaliar os resultados da Política e do Plano Nacional de SAN I - Elaborar, a partir das diretrizes do CONSEA, a Política e o Plano Nacional de SAN, indicando as suas diretrizes, metas, fontes de recursos e instrumentos de acompanhamento, monitoramento e avaliação de sua execução V - Articular e estimular a integração das políticas e dos planos de suas congêneres estaduais e do Distrito Federal Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) A proposta de criação foi uma das deliberações da II Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (2004) Decisão da necessidade de respaldo legal para a SAN Elaboração da proposta da lei, de forma participativa, sob coordenação do CONSEA Também criou o SISAN e a governança para a gestão das políticas públicas Criação do CONSEA com a Lei nº 10.686 de maio de 2003 e o regulamentação pela LOSAN com a Lei nº 11.346 de 15 de setembro de 2006 Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) Com sua criação o poder público passou a ter como dever tomar conhecimento da situação de vulnerabilidade da população brasileira e a adoção de avaliação de políticas e ações que promovam a alimentação suficiente e saudável como um direito humano fundamental Institucionalizou a responsabilidade do poder público na promoção do direito de todas as pessoas ao acesso regular e permanente a alimentos, em qualidade e quantidade A LOSAN é uma conquista social Com a possibilidade de participação social na formulação, gestão, monitoramento e avaliação das políticas públicas O principal avanço da LOSAN foi apresentar mecanismos formais, com destaque para a instituição do CONSEA, para o diálogo entre sociedade civil e governo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) A Losan criou um sistema público para assegurar o DHAA DECRETO Nº 7.272, DE 25 DE AGOSTO DE 2010 - Regulamenta a Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, que cria o SISAN O SISAN é o sistema que assegura a todas as pessoas que vivem em território nacional estarem livres da fome e terem direito a comida de verdade, por meio da gestão intersetorial das políticas públicas II. Preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas III. Participação social na formulação, execução, acompanhamento, monitoramento e controle das políticas e dos planos de SAN em todas as esferas de governo Princípios I. Universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada, sem qualquer espécie de discriminação IV. Transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e dos critérios para sua concessão VI. Estímulo ao desenvolvimento de pesquisas e à capacitação de recursos humanos Diretrizes V. Articulação entre orçamento e gestão IV. Conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia de acesso à alimentação adequada, com ações que ampliem a capacidade de subsistência autônoma da população III. Monitoramento da situação alimentar e nutricional, visando subsidiar o ciclo de gestão das políticas para a área nas diferentes esferas de governo II. Descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as esferas de governo I. Promoção da intersetorialidade das políticas, programas e ações governamentais e não governamentais Objetivos Estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade civil Formular e implementar políticas e planos de SAN Promover o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da SAN do País Integram o SISAN Instituições privadas com ou sem fim lucrativos Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Órgãos e entidades que atuam em todas as esferas de federação Aprova as diretrizes e prioridades para a Política e o Plano Nacional de SAN Órgão de assessoramento imediato à Presidência da República Integrada por ministros de Estado e secretários responsáveis pela promoção da SAN Que manifestem interesse na adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN Política e Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Prevista na LOSAN e regulamentada pelo Decreto nº 7.272, de 25 de agosto de 2010 A Política é um conjunto de ações planejadas para garantir a oferta e o acesso aos alimentos para toda a população, promovendo a soberania e a SAN A LOSAN estabelece que a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional é a instância do sistema que define as diretrizes e as prioridades da Política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional O Plano é o principal instrumento de planejamento do governo para assegurar as políticas públicas de SAN Ele consolida os programas, ações e os seus respectivos orçamentos e é elaborado a cada quatro anos I Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2012 - 2015 Elaborado em 2011 envolvendo os órgãos componentes da Câmara interministerial de Segurança Alimentar Nutricional e o CONSEA Buscou concretizar a intersetorialidade, pressuposto da SAN, dando visibilidade e propondo um monitoramento sistemático dos programas e ações que deveriam garantir o DHAA da população brasileira Elaborado e composto por 43 objetivos e 330 metas I Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2012 - 2015 Constatou-se que o I Plano possuía muitas metas, o que dificultava o seu monitoramento, prejudicando inclusive o foco em questões mais sensíveis A metodologia proposta foi selecionar um conjunto de metas estratégicas e prioritárias, sem perder a amplitude do Plano original Como resultado, o PLANSAN 2012-2015 foi reorganizado em 38 objetivos, com 144 metas Para tanto, foram realizadas oficinas intersetoriais por diretriz do Plano, e construído o Sistema de Monitoramento do PLANSAN - SISPLANSAN, sistema responsável pelo monitoramento do Plano II Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2016 - 2019 É constituído pelo conjunto de ações do governo federal que buscam garantir a SAN e o DHAA à população brasileira Elaborado pela CISAN, em conjunto com o CONSEA, a partirdas deliberações da V Conferência Nacional de SAN Previstas as diferentes ações do governo federal que se propõem a respeitar, proteger, promover e prover o DHAA para todas as pessoas que estão no Brasil O PLANSAN 2016-2019 é composto por 09 desafios, 121 metas e 99 ações relacionadas II Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2016 - 2019 I - Conter análise da situação nacional de SAN II - Ser quadrienal e ter vigência correspondente ao plano plurianual III - Consolidar os programas e ações relacionados às diretrizes designadas na Política Nacional de SAN e indicar as prioridades, metas e requisitos orçamentários para a sua execução O plano deverá: II Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2016 - 2019 O plano deverá: IV - Explicitar as responsabilidades dos órgãos e entidades da União integrantes do SISAN V - Incorporar estratégias territoriais e intersetoriais e visões articuladas das demandas das populações, com atenção para as especificidades dos diversos grupos populacionais em situação de vulnerabilidade e de insegurança alimentar e nutricional, respeitando a diversidade social, cultural, ambiental, étnico-racial e a equidade de gênero
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