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POLITICAS PUBLICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

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1 
 
NEMOEL ARAUJO 
POLITICAS PUBLICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 
SUS 
O SUS é um sistema onde várias instituições trabalham articuladas, onde é respeitada a diversidade econômica, social e cultural, o sistema de saúde 
segue a mesma orientação (doutrina) e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional 
O marco constitucional das políticas públicas é a constituição de 1988 ela pela primeira vez reconhece a saúde como sendo um direito de todos 
- Constituição Federal de 1988 
 
Art. 6º - estabelece como direitos sociais fundamentais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a 
proteção à maternidade e à infância. 
 
Art. 196 – “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do 
risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recupera-
ção.” 
 
- Regulamentado pelas Leis 8.080/90 e 8.142/90 
 8080 - PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS E ORGANIZATIVOS DO SUS 
DOUTRINÁRIOS 
• UNIVERSALIDADE 
• EQUIDADE 
• INTEGRALIDADE 
ORGANIZATIVOS 
• DESCENTRALIZAÇÃO 
• REGIONALIZAÇÃO 
• HIERARQUIZAÇÃO 
• PARTICIPAÇÃO SOCIAL 
 
2 
 
8142- “Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de 
recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.” 
Ela criou os conselhos e conferências de saúde além de falar sobre a transferência de recursos 
- Decreto 7508/2011 
O Decreto 7508/2011 cria as Regiões de Saúde, que reitera a regionalização com princípio organizativo do SUS. 
Cada região deve oferecer: serviços de atenção primária, urgência e emergência, atenção psicossocial, atenção ambulatorial especializada e 
hospitalar e, por fim, vigilância em saúde 
Em relação à hierarquização, o Decreto estabelece que as portas de entrada do SUS, pelas quais os pacientes podem ter acesso aos serviços 
de saúde, são: 
• atenção primária; 
• atenção de urgência e emergência; 
• atenção psicossocial e 
serviços especiais de acesso aberto. 
 
PNAN 
Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) tem como objetivo garantir o direito humano a alimentação adequada 
FORMULAÇÃO: Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e do Conselho Nacional de Saúde (CNS) 
Essa Política Nacional insere-se no contexto da SAN. O conceito de SAN que era limitado ao abastecimento, na quantidade apropriada, 
foi ampliado, incorporando também o acesso universal aos alimentos, o aspecto nutricional e, consequentemente, as questões relativas 
à composição, à qualidade e ao aproveitamento biológico. 
A PNAN TEM OS MESMOS PRINCIPIOS DO SUS 
NELA É OBRIGATORIO A VIGILANCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 
É RESPONSABILIDADE DAS 3 ESFERAS – FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL 
Lei n° 11.346 (15/09/2006): Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) 
Institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), com vistas em assegurar DHAA e dá outras providências 
 ->SISAN: Implementar políticas, planos e ações de SAN para garantir DHAA 
Consiste na realização do DIREITO DE TODOS ao ACESSO REGULAR E PERMANENTE a alimentos de QUALIDADE, em QUANTIDADE 
suficiente, SEM COMPROMETER OUTRAS NECESSIDADES essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de 
saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, CULTURAL, ECONÔMICA E SOCIALMENTE SUSTENTÁVEIS 
Art. 3º da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) 
3 
 
SITUAÇÕES DE INSEGURANÇA ALIMENTAR 
1. Fome 
2. Obesidade 
3. Doenças/carências associadas à má alimentação 
4. Consumo de alimentos de qualidade duvidosa ou prejudicial à saúde 
5. Estrutura de produção de alimentos predatória em relação ao ambiente e bens essenciais com preços abusivos 
6. Imposição de padrões alimentares que não respeitem a diversidade cultural 
 
I – Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: faz a indicação ao CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e 
do Plano Nacional de Segurança Alimentar, bem como pela avaliação do SISAN Será precedida de conferências estaduais, distrital e 
municipais 
II – CONSEA, assessoramento ao Presidente da República, responsável pelas seguintes atribuições: convocar a Conferência Nacional 
de SAN, com periodicidade não superior a 4 (quatro) anos, bem como definir seus parâmetros de composição, organização e funcio-
namento, por meio de regulamento próprio 
III – a Câmara Interministerial de SAN (CAISAN), Ministros de Estado e Secretários Especiais responsáveis pelas pastas afetas à con-
secução da SAN, atribuições: elaborar, a partir das diretrizes emanadas do CONSEA, a Política e o Plano Nacional de SAN, indicando 
diretrizes, metas, fontes de recursos e instrumentos de acompanhamento, monitoramento e avaliação de sua implementação 
 
ALIMENTAÇÃO SÓ ENTRA COMO DIREITO NA EMENDA CONSTITUCIONAL 64 DE 2010 
SISVAN 
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN - 
Olhar atento para o estado nutricional e as práticas alimentares da população, permitindo uma ação precoce, quando constatado algum des-
vio. Tais dados irão subsidiar ações voltadas para a promoção e assistência à saúde, em nível individual e coletivo. 
É um instrumento para obtenção de dados de monitoramento do Estado Nutricional e do Consumo Alimentar das pessoas que frequentam 
as UB do SUS. 
Informar de forma contínua sobre as condições nutricionais da população e os fatores que as influenciam. 
Fornecer uma base para decisões a serem tomadas pelos responsáveis por políticas, planejamento e gerenciamento de programas em 
alimentação e nutrição. 
 
 
 
4 
 
O SISVAN permite identificar: 
• Quais são os grupos sob risco nutricional? 
• Quantos são os atingidos? 
• Onde estão localizados? 
• Por que são atingidos? 
• Como melhorar o estado nutricional dos atingidos? → AÇÃO 
• Como prevenir os desvios nutricionais? → AÇÃO 
CHAMADAS NUTRICIONAIS 
São inquéritos realizados nos dias das Campanhas Nacionais de Imunização (dados antropométricos e de consumo alimentar das crianças < 5 
anos). 
✓ Em 2006: Chamada Nutricional do Semiárido. 
✓ Em 2007: Chamada Nutricional da Região Norte. 
✓ Em 2009: Chamadas Nutricionais das Regiões Nordeste e Centro-Oeste. 
INQUERITOS POPULACIONAIS 
• São pesquisas epidemiológicas de base populacional que viabilizam uma fotografia instantânea da situação de saúde e/ou de alimen-
tação e de nutrição. 
• É uma ferramenta de avaliação periódica e não de monitoramento contínuo. 
• Limitações: alto custo e dificuldade de localização exata do problema. 
 
Fomento e acesso à produção científica 
 Conhecer a situação alimentar e nutricional do país; 
 Avaliar a contribuição dos fatores causais envolvidos e indicar medidas mais apropriadas para prevenção e controle dos problemas de 
saúde e nutrição. 
Apoio aos Centros Colaboradores e de Referência em Alimentação e Nutrição 
 
 
 
 
 
5 
 
 
PNAE 
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 
OBJETIVOS: 
Atender as necessidades nutricionais dos alunos 
Formação de hábitos alimentares saudáveis (durante a permanência na sala de aula) 
Contribuir para o crescimento e desenvolvimento, aprendizagem e rendimento escolar → desenvolvimento do país 
BENEFICIADOS: 
Alunos matriculados em: 
 Creches 
 Pré-escolas 
 Escolas 
 EJA 
Das redes Federal, estadual, Distrito Federal e municipal Inclusive as indígenas e remanescentes de quilombo 
Quem participa do PNAE? 
• FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento 
 da Educação) 
• Entidade Executora (EE) 
• Conselho de Alimentação Escolar (CAE) 
• Unidade Executora (UE) 
 Os recursos financeiros provêm do Tesouro Nacional e estão assegurados no Orçamento da União. O FNDE realiza transferência financeira às 
Entidades Executoras (EEx) em contas correntes específicas abertas pelo próprio FNDE. 
As Entidades Executoras (estados, DistritoFederal e municípios) são responsáveis pela execução do Programa, inclusive pela utilização dos 
recursos financeiros transferidos pelo FNDE, que são complementares. É de responsabilidade das EEx garantir a oferta da alimentação escolar 
aos alunos matriculados na educação básica da rede pública de seu sistema de ensino. 
O controle social do Programa é exercido por meio do Conselho de Alimentação Escolar (CAE). Sua constituição é condição para o recebimento 
dos recursos financeiros repassados pelo FNDE. 
 30% É DESTINADO A AGRICULTURA FAMILIAR 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diretrizes 
Emprego da alimentação saudável e adequada 
Educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem 
Respeito aos hábitos regionais e às tradições culturais 
Apoio ao desenvolvimento sustentável 
Participação da comunidade no controle social 
 
Princípios Abrangência 
Universalidade 47 milhões de alunos 
 (aproximadamente 28% população 
brasileira) 
Sustentabilidade e Continui-
dade 
200 dias letivos 
Respeito aos hábitos alimen-
tares 
Preferência alimentar local saudável 
(cultura alimentar) 
Equidade Diferenças biológicas (idade e sa-
úde) 
Descentralização Entes federados (entidades execu-
toras) 
Controle Social CAE e demais conselhos (ex: Con-
sea, Consed) 
7 
 
▪ 
 
▪ Restrições para a aquisição, com recursos do FNDE, aos alimentos potencialmente “obesogênicos”: 
▪ Proibição de aquisição de refrigerantes e sucos em pó 
▪ Limites de aquisição de alimentos ricos em sódio e gordura saturada: 
 -> Enlatados, embutidos, doces, alimentos compostos e preparações prontas ou semi-prontas 
 
 
 
8 
 
PSE 
● PSE = política intersetorial: Ministério da Saúde + Ministério da Educação, instituído em 2007, por decreto presidencial. 
● Contribuir para formação da educação básica com ações de proteção, promoção e recuperação da saúde. 
● O PSE deve ser estendido aos educandos de todas as escolas da educação pública básica do país: estaduais e municipais 
● “I - Promover a saúde e a cultura da paz, reforçando a prevenção de agravos à saúde; 
● II - Articular as ações do Sistema Único de Saúde - SUS às ações das redes de educação básica pública, de forma a ampliar o alcance 
e o impacto de suas ações relativas aos estudantes e suas famílias, otimizando a utilização dos espaços, equipamentos e recursos dispo-
níveis; 
● III - Contribuir para a constituição de condições para a formação integral de educandos; 
 
● Avaliação das condições de saúde; 
● Promoção da saúde e prevenção; 
● Monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes; 
● Educação permanente e capacitação dos profissionais da Educação e Saúde para o PSE; 
● Monitoramento e avaliação do PSE. 
 
 
Todos os municípios brasileiros possuem Atenção Básica em Saúde que são composta por: 
● Equipes de Unidades Básicas de Saúde; 
9 
 
● Equipes de Saúde da Família e; 
● Equipes de Agentes Comunitários de Saúde. 
● Com a adesão do Município ao PSE cada Escola indicada passa a ter uma Equipe de Saúde da Atenção Básica de referência para 
executar conjuntamente as ações. 
● AÇÕES ESSENCIAIS: são ações que contam como alcance de meta para recebimento do recurso. 
● AÇÕES OPTATIVAS: ficam a critério do município, ou seja, o município tem autonomia para escolher se deseja realizar a ação ou 
não. 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SEMPRE É OBRIGATÓRIO 
FOME ZERO 
✓ Alimentação digna é um direito social que deve ser garantido pelo Estado; 
✓ Garantir SAN - Política de Segurança Alimentar e Nutricional: garantia do acesso a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente e de 
modo permanente; 
✓ Combater a fome e suas causas estruturais que geram exclusão social. 
BOLSA FAMILIA 
1. É considerado o carro-chefe do Fome Zero; 
2. É um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo 
o País, de modo que consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza. 
3. O programa busca garantir a essas famílias o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde. 
 
O Bolsa Família, foi citado como um bom exemplo de política pública na área de assistência social no Relatório sobre Erradicação da 
Pobreza do Secretário-Geral da ONU 
- Todas as famílias com renda por pessoa de até R$ 89,00 mensais; 
- Famílias com renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178,00 mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos. 
Três eixos principais: 
1. Transferência de renda 
2. Condicionalidades 
3. Programas complementares 
✓ A transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza; 
✓ As condicionalidades reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, alimentação, saúde e assistência social. 
 
10 
 
Políticas públicas para povos e comunidades tradicionais 
Grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam 
e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando 
conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição (BRASIL, 2007). 
QUILOMBOLAS 
Grupos étnico-raciais, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida. 
As comunidades quilombolas localizam-se em 24 estados da federação, sendo a maior parte nos estados do Maranhão, Bahia, Pará, Minas 
Gerais e Pernambuco. 
Os únicos estados que não registram ocorrências destas comunidades são o Acre e Roraima, além do Distrito Federal. 
PROGRAMA BRASIL QUILOMBOLA: lançado em 12 de março de 2004, com o objetivo de consolidar os marcos da política de Estado 
para as áreas quilombolas 
Eixo 1: Acesso à terra (execução e acompanhamento dos trâmites para a certificação e a regularização fundiária das áreas de quilombo) 
Eixo 2: Infraestrutura e Qualidade de Vida (saneamento, habitação, eletrificação e comunicação das vias de acesso) 
Eixo 3: Inclusão Produtiva e Desenvolvimento Local (produção local e autonomia econômica). 
Eixo 4: Direitos e Cidadania (principalmente para comunidades quilombolas sem acesso à água e/ou energia elétrica e sem escola) 
 
INDIGENAS 
Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas: Portaria do Ministério da Saúde nº 254, de 31 de janeiro de 2002 
População indígena brasileira ~ 370.000 pessoas, cerca de 210 povos, falantes de mais de 170 línguas identificadas 
Presentes em todos os estados, exceto no Piauí e Rio Grande do Norte 
O propósito desta política é garantir aos povos indígenas o acesso à atenção integral à saúde, de acordo com os princípios e diretrizes 
do SUS, contemplando a diversidade social, cultural, geográfica, histórica e política de modo a favorecer a superação dos fatores que 
tornam essa população mais vulnerável aos agravos à saúde, reconhecendo a eficácia de sua medicina e o direito desses povos à sua 
cultura. 
11 
 
PAT 
• É um programa governamental de adesão voluntária, que busca estimular o empregador a fornecer alimentação nutricionalmente 
adequada aos trabalhadores, por meio da concessão de incentivos fiscais, tendo como prioridade o atendimento aos trabalhado-
res de baixa renda. 
• PRINCIPAL: melhoria das condições nutricionais dos trabalhadores de baixa renda (saúde e a diminuir o número de casos de 
doenças relacionadas à alimentação e à nutrição). 
• 
- Melhoria da capacidade e da resistência física dos trabalhadores; 
- Redução da incidência e da mortalidade de doenças relacionadas a hábitos alimentares; 
- Maior integração entre trabalhadores e empresa, com a consequente redução das faltas e da rotatividade; 
- Aumento na produtividade e na qualidade dos serviços; 
- Promoção de educação alimentar e nutricional, e divulgação de conceitos relacionados a modos de vida saudável; 
- Fortalecimento das redes locais de produção, abastecimento e processamento de alimentos. 
•A parcela do valor dos benefícios concedidos aos trabalhadores paga pelo empregador que se inscreve no PAT é isenta de 
encargos sociais (contribuição para o Fundo de Garantia sobre o Tempo de Serviço – FGTS e contribuição previdenciária). Além 
disso, o empregador optante pela tributação com base no lucro real pode deduzir parte das despesas com o PAT do imposto 
sobre a renda. 
• Aumento da produtividade; 
• Maior integração entre trabalhadores e a empresa; 
• Redução dos atrasos e faltas (absenteísmo); 
• Redução da rotatividade; 
• Redução do número de doenças e acidentes de trabalho. 
• Serviço próprio: o empregador responsabiliza-se pela seleção e aquisição de gêneros alimentícios, podendo estes ser preparados e 
servidos aos trabalhadores (refeições) ou entregues devidamente embalados para transporte individual (cestas de alimentos). 
• Fornecimento de alimentação coletiva: o empregador contrata empresa terceira registrada no PAT para: 
 a) administrar a cozinha e o refeitório localizados nas suas instalações; 
 b) administrar cozinha industrial que produz refeições prontas posteriormente transportadas para o local de refeição dos trabalhadores; 
 c) produzir e/ou entregar cestas de alimentos convenientemente embalados para transporte individual. 
➢ Prestação de serviço de alimentação coletiva: o empregador contrata empresa terceira registrada no PAT para operar o sistema de 
documentos de legitimação (tíquetes, vales, cupons, cheques, cartões eletrônicos), nos seguintes modos: 
 a) refeição-convênio ou vale-refeição, no qual os documentos de legitimação podem ser utilizados apenas para a compra de refeições 
prontas na rede de estabelecimentos credenciados (restaurantes e similares); 
12 
 
 b) alimentação-convênio ou vale-alimentação, no qual os documentos de legitimação podem ser utilizados apenas para a compra de gê-
neros alimentícios na rede de estabelecimentos credenciados (supermercados e similares). 
 
• OS CARDÁPIOS DEVERÃO OFERECER, PELO MENOS, UMA PORÇÃO DE FRUTAS E UMA PORÇÃO DE 
LEGUMES OU VERDURAS, NAS REFEIÇÕES PRINCIPAIS (ALMOÇO, JANTAR E CEIA) E PELO MENOS UMA 
PORÇÃO DE FRUTAS NAS REFEIÇÕES MENORES (DESJEJUM E LANCHE). 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 
 
ATENÇÃO BASICA 
13 
 
 Será a principal porta de entrada e centro de comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços 
disponibilizados na rede. 
 A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica. 
 São reconhecidas outras estratégias de Atenção Básica, devendo ser estimulada sua conversão em Estratégia Saúde da Família. 
 
 Todos os estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços de Atenção Básica, no âmbito do SUS, serão denominados Unidades 
Básicas de Saúde (UBS). 
 Todas as UBS são consideradas potenciais espaços de educação, formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação 
e avaliação tecnológica para a RAS. 
EQUIPE DA ESF 
MEDICO, ENFERMEIRO E AUXILIAR OU TECNICO DE ENFERMAGEM 
 
EQUIPE DE NASF 
NUTRICIONISTA, FISOTERAPEUTA..... 
 
EQUIPE DO ACS 
 
NASF NÃO É PORTA DE ENTRADA É UM APOIO A ESTRATÉGIA DE SAUDE DA FAMILIA

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