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Cefaleias, perda de consciencia

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Flávia Helena da Silva – 4º Período
DOR E CEFALÉIA
Características da dor: pontada, pulsátil, latejante, lancinante, em facada, aperto, pressão, queimação, choque.
Perguntas que devem ser feitas ao paciente: 
Tempo de início;
Frequência;
Intensidade;
Duração;
Irradiação;
Fatores de melhora e piora;
ENXAQUECA ou MIGRÂNEA
Duração de aproximadamente 4 à 72horas.
Características: 
Unilateral;
Latejante ou Pulsátil; 
Moderada à grave intensidade; 
Piora com atividades físicas diárias. 
Pode apresentar: Náuseas ou vômitos; fotofobia e fonofobia (os 2 obrigatoriamente).
Possui um pródromo (precursor) e uma aura (estado subjetivo) que precede a dor.
Pródromo: ocorrem horas antes as cefaleias; 
São eles: Alterações de humor; alterações de comportamento; aumento da frequência de tensão da musculatura cervical (rigidez de nuca).
Auras: ocorrem minutos antes as cefaleias;
Podem ser visuais, escotomas cintilantes (mancha escura visual); hemiparesia; afasia ou hemiparestesia. 
Relato comum dos pacientes: A dor piora com esforço físico, barulho e luz. A dor melhora no silêncio, em repouso ou em uma sala escura.
CEFALEIA TENSIONAL
Cefaleia corriqueira. Associada a momentos de tensão (provas, entrevista, jogo).
Duração de aproximadamente 30min a 7 dias;
Características:
Bilateral/bitemporal;
Pressão ou aperto;
Leve à moderada;
Não agravada com atividades físicas diárias.
Não apresentam: náuseas ou vômitos; Pode ocorrer fonofobia ou fotofobia (apenas 1)
CEFALEIA CRÔNICA
Alta frequência – Mais de 15 vezes por mês;
Fraca a média intensidade;
Associada a alterações de humor, como depressão, insônia, ansiedade, angústia.
Fator de risco: excesso no uso de analgésicos (mais de 3x por semana);
Pode ter algumas características da enxaqueca e da cefaleia tensional.
CEFALEIA DE HORTON – EM SALVAS
Tende a se repetir sempre nos mesmos horários e por alguns dias consecutivos;
Geralmente a dor começa 1h e 30min após deitar-se;
Duração: 12min a 180min(3h) se não tratada;
Pode haver até 8 ataques por dia.
Características:
Orbitária; supraorbitária; temporal unilateral;
Forte intensidade;
Pulsátil;
Acompanhada de alguns fenômenos como: lacrimejamento, ingurgitamento nasal, coriza, edema palpebral, sudorese facial, flushing (rubor) facial, miose, ptose.
ARTERITE TEMPORAL
Comum em pacientes com mais de 50 anos de idade.
Dor é latejante;
Temporal;
Melhora com a compressão das carótidas;
Piora ao deitar ou à palpação das artérias temporais;
Artéria temporal enrijecida;
Hipopulsátil (traqueia de passarinho);
Exame VHS elevado;
Evolução grave para cegueira – se não tratada adequadamente.
TUMORES
Característico da hipertensão intracraniana
Piora durante a noite ou madrugada, devido o aumento da p CO2;
Vasodilatação intracraniana;
Melhora ao se levantar e respiração normal;
Pode vir acompanhada de vômito em jato, sem presença de náuseas.
SINUSITES
Dor facial;
Piora ao se deitar e com a compressão ou percussão dos seios da face;
Intensa pela manhã, pois durante a noite há acúmulo de secreção;
Pode haver congestão nasal e odor fétido;
MENINGITES
Dor difusa e constante;
Intensa na região nucal;
Piora com barulho e luz;
Outros sintomas: Febre, irritação meníngea, sonolência;
Paciente relata “pior dor que já tive na vida”; “nunca senti nada igual antes”.
PERDA DA CONSCIENCIA
Dividida em:
Desmaio;
Síncope;
Pré-síncope;
Hipoglicemia;
Crise epiléptica;
Anamnese do paciente com desmaio.
Inicio;
Frequência;
Duração;
Fatores prodromáticos;
Drogas;
Hábitos;
Posição em que se encontrava quando iniciou o quadro;
Sintomas associados;
Descrição da crise;
DESMAIO
Perda de consciência por qualquer coisa;
SÍNCOPE
Um tipo de desmaio causado por déficit circulatório. Muitas vezes é confundida com crise epiléptica, a principal diferença é que na síncope não tem convulsões como nas crises epilépticas e os sinais clínicos de cada um são opostos.
É a perda total e instantânea da consciência.
Curta duração e sem pródromos ou aura, mas pode variar de paciente a paciente.
Perda do tônus muscular com recuperação espontânea;
Quando ocorre pródromos, são eles: escurecimento da visão, sensação de desfalecimento, batedeira no coração.
Sinais clínicos: pele fria, pálida, raramente apresenta movimentos involuntários, pulso fraco.
Ocorre em geral quando paciente esta sentada ou em pé.
Tipos de síncope:
Síncope vasovagal: neurocardiogênico.
Causas: estresse emocional, sangramentos, dor, ao receber uma notícia que o deixe emocionado e dias quentes.
Síncope postural (ortostática)
Causas: falha dos reflexos vasomotores, não há uma vasoconstrição adequada quando o paciente fica em pé por muito tempo, pois sua PA cai, junto com perfusão cerebral. 
Síncope da hipersensibilidade do seio carotídeo
Início súbito e sem pródromos.
Quando os receptores do seio carotídeo são estimulados, desencadeiam um reflexo de bradicardia e vasodilatação, causando uma inconsciência momentânea.
Muito comum em homens idosos ao fazerem a rotação da cabeça ou com colarinho apertado.
Síncope cardíaca
Causa: Arritimias.
Diminuição súbita do débito cardíaco. FC fora dos limites de 35 e 180 bpm causam déficit circulatório. As fibrilações e bloqueios ventriculares são as principais causas, devido à baixa eficiência no mecanismo de bomba.
Detecção de síncopes: Exame Físico: hipotensão postural, colocando o paciente na posição deitada por um tempo e medir a PA, depois colocá-lo na posição ereta e medir a PA, se os valores derem uma diferença de 15 a 20mmhg na PAS e 10mmhg na PAD, é diagnosticada hipotensão postural, uma característica da síncope.
PRÉ-SÍNCOPE
Causada por um déficit circulatório insuficiente para causar uma síncope, cursando com sensação de perda da consciência e mal estar. 
Sintomas: sensação de vertigem, zumbido, visão borrada, manchas no campo visual, objetos afastando-se, náuseas, vômitos, desconforto gástrico.
HIPOGLICEMIA
Causada pela queda abrupta de glicose sérico. Ocorre o desmaio, devido ao fato de que o cérebro não recebe mais glicose sanguínea suficiente.
Pródromo: mal estar, sudorese fria, pele fria, hemiparesia.
Reversão do quadro: infundir glicose EV imediatamente.
CUIDADO: se demorar muito para tratar o paciente em desmaio por hipoglicemia, pode levá-lo ao coma prolongado apresentando sequelas gravíssimas.
CRISES EPILÉPTICAS
Alteração excessiva e abrupta da atividade neuronal, manifestando alterações no nível de consciência, sensitiva, motora e comportamental. Distúrbio neuronal frequente e comum em crianças (SNC não é totalmente desenvolvido, ficando suscetível a lesões). 
Crise epiléptica: Situação momentânea de descarga excessiva da atividade neuronal.
Epilepsia: Estado clínico de crises epilépticas recorrentes, movimentos involuntários intensos.
Convulsões podem ser devido a: febre, intoxicações, traumatismos.
Sinais clínicos: pele quente, cianótica, ruborizada. Após as crises apresentam sonolência excessiva, confusão mental, desorientação, dores no corpo.
Supõe-se que a epilepsia esteja envolvida com o excesso de estimulação neuronal hipersensível. Principais neurônios relacionados ao foco epiléptico são os piramidais grandes, encontrados no hipocampo e córtex parietal. Esses neurônios têm altas concentrações de canais de cálcio que fazem a prolongação da despolarização neuronal. Observa-se que há uma diminuição da ação inibitória GABAérgica que abrem os canais de cloreto, sendo esta muito suscetível a falta de O2, o que pode gerar as crises, após episódios de anóxia cerebral. O GABA abre os canais de cloreto, voltando a hiperpolarização e oxigenação.
Classificação das crises epilépticas
Crises parciais: Descarga neuronal ocorre em uma região do hemisfério cerebral (unilateral) com manifestações clinicas contralateral.
Características:
Sem perda ou alteração de consciência;
Com componente motor ou autonômico;
Evoluindo para crise convulsivabilateral;
Perda ou alteração da consciência – crise parcial complexa;
Crises generalizadas: Não costumam apresentar sintomas isolados. São manifestações dos dois lados do hemisfério (bilaterais). Podem ser divididas em tônico-clônicas, ausência e atônicas.
Tônico-clônicas: Convulsão motora generalizada.
Abertura dos olhos;
Flexão dos membros superiores;
Extensão dos membros inferiores;
Fase Tônica – 15 – 30 seg
Contração dos músculos respiratórios resultando em vocalização;
Fechamento de mandíbula com lesão da língua;
Cianose;
Incontinência urinaria e fecal;
Fase Clônica
Movimentos violentos e rítmicos no corpo todo;
Apneia durando 1 min
Após a crise paciente adormece e respiração volta ao normal;
Ausência: Perda de consciência de inicio súbito e duração breve;
Completa em 3- 10 seg;
Sinais clínicos: Mímica facial - olhar espantado; parada de movimento momentânea recomeçando logo após as crises; 
Atônicas: Difícil diagnóstico. Ocorre súbita perda de consciência, sem pródromos. É a fase que pode ser confundida com a síncope, mas que após o período da crise, pode-se diferenciar, pois o período pós-crise apresenta características de uma crise epiléptica.
VERTIGEM
É uma sensação ilusitória de movimento do próprio corpo ou do ambiente, frequentemente rotatória, com a percepção de que o individuo vai cair.
As lesões periféricas podem causar sintomas como: tontura, osciloscopia, vertigem, de curta duração.

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