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* * ESTEREOQUÍMICA QUÍMICA ORGÂNICA * * ESTEREOQUÍMICA: Estudo da química em três dimensões grego stereos - sólido Jacobus van’t Hoff Joseph Le Bel Ligações em torno do carbono assumiam uma geometria tetraédrica * * Geometria tetraédrica: Dois compostos com a mesma composição podem apresentar dois arranjos espaciais distintos de seus átomos Isômeros que possuem a mesma constituição mas diferem apenas no arranjo espacial de seus átomos ESTEREOISÔMEROS * * Jean Baptiste Biot (1815) Lâmpada de Na Monocromador Polarizador Amostra Analisador Detector Material capaz de rotacionar o plano da Luz Polarizada: OTICAMENTE ATIVO PLANO ÚNICO DE OSCILAÇÃO * * COMPOSTO PURO OTICAMENTE ATIVO NÃO SOBREPONÍVEL COM SUA IMAGEM ESPECULAR UMA MOLÉCULA QUE FOR SOBREPONÍVEL COM SUA IMAGEM ESPECULAR SERÁ OTICAMENTE INATIVA * * NÃO-SOBREPONIBILIDADE DE UM OBJETO (MOLÉCULA) COM SUA IMAGEM ESPECULAR QUIRALIDADE Molécula não sobreponível com sua imagem: QUIRAL Molécula sobreponível com sua imagem: AQUIRAL * * Exemplo de Molécula Aquiral: 2- propanol RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE ÓTICA E QUIRALIDADE É ABSOLUTA E SEM EXCESSÕES OTICAMENTE INATIVA * * Molécula não sobreponível com sua imagem especular IMAGEM É UMA MOLÉCULA DIFERENTE Isômeros que diferem apenas no arranjo espacial dos átomos ENANTIÔMEROS * * Exemplo: 2-butanol OTICAMENTE ATIVA * * ENANTIÔMEROS Exceções Rotacionam o plano da luz polarizada em sentidos opostos (quantidades iguais) Levógero (-): rotaciona o plano da luz para a esquerda Dextrógero (+): rotaciona o plano da luz para a direita 2. Reagem a diferentes velocidades com outros compostos quirais Propriedades Físicas e Químicas Idênticas * * Compostos quirais puros: SEMPRE OTICAMENTE ATIVOS Misturas de quantidades iguais de enantiômeros: OTICAMENTE INATIVAS (Rotações iguais em sentidos opostos) MISTURAS RACÊMICAS OU RACEMATOS Presença de atividade ótica sempre indica que um composto é quiral, porém, sua ausência não prova que o composto seja aquiral * * ATIVIDADE ÓTICA E ELEMENTOS DE SIMETRIA Não-sobreponibilidade: Critério básico para definição de quiralidade TESTES DE SIMETRIA PLANO DE SIMETRIA CENTRO DE SIMETRIA * * PLANO DE SIMETRIA: Plano imaginário que bissecciona uma molécula de tal forma que uma metade é a imagem especular da outra metade 2-cloropropano Possui plano de simetria AQUIRAL 2-clorobutano Não possui plano de simetria QUIRAL * * CENTRO DE SIMETRIA: Uma linha desenhada a partir de um elemento da estrutura, quando extendida a uma igual distância no sentido oposto encontra um elemento idêntico AQUIRAL * * CATEGORIAS DE MOLÉCULAS QUIRAIS Uma molécula contendo apenas um carbono quiral (centro estereogênico) SEMPRE OTICAMENTE ATIVAS Presença de um centro estereogênico não é condição necessária nem suficiente para a atividade ótica * * CATEGORIAS DE MOLÉCULAS QUIRAIS 1. Compostos contendo um átomo de carbono quiral * * CATEGORIAS DE MOLÉCULAS QUIRAIS 2. Compostos contendo outros átomos tetravalentes (Si, Ge, Sn, N) * * CATEGORIAS DE MOLÉCULAS QUIRAIS 3. Compostos contendo átomos quirais trivalentes (N, P, As) Inversão Piramidal * * CATEGORIAS DE MOLÉCULAS QUIRAIS 4. Compostos apresentando rotação restrita (não há centro estereogênico) ATROPISÔMEROS * * CATEGORIAS DE MOLÉCULAS QUIRAIS Exemplo similar: Alenos * * CONFIGURAÇÃO ABSOLUTA Definida como o arranjo espacial dos átomos em um elemento estereogênico Possível apenas a partir de 1951: Técnica de raios-X (Bijvoet) Até então, conhecia-se somente a configuração relativa REGRAS DE CAHN-INGOLD-PRELOG Sistema CIP: usado para denotar a configuração de elementos estereogênicos com a utilização de descritores (Ex. R e S para centros estereogênicos) * * Sistema CIP: Substituintes no centro estereogênico podem ser arranjados em uma sequência única (regras de precedência). Ex. Precedência (A>B>D>E) Centro deve ser observado pelo lado oposto ao grupo de menor precedência 1. Arranjo sequencial (A, B, D) no sentido horário: R 2. Arranjo sequencial (A, B, D) no sentido anti-horário: S R S * * Regras de Precedência de Cahn-Ingold-Prelog 1. Os substituintes são ordenados de acordo com o número atômico 2. Se dois ou mais substituintes tiverem o mesmo átomo ligado ao centro estereogênico, deverá ser observada a sequência da cadeia 3. Ligações múltiplas são tratadas como ligações simples, mas os átomos são multiplicados * * MOLÉCULAS COM MAIS DE UM CENTRO ESTEREOGÊNICO Ácido 2,3-dihidroxibutanóico Quatro possíveis isômeros: (2R, 3R) (2S, 3S) (2S, 3R) (2R, 3S) * * I II III IV Par enantiomérico I/II Par enantiomérico III/IV * * (I/II) não são imagens especulares de (III/IV) Estereoisômeros que não são Enantiômeros são designados como Diastereoisômeros Propriedades físicas, químicas e espectrais dos pares I/II e III/IV são diferentes Estereoisômeros que se relacionam como diastereoisômeros terão sempre propriedades diferentes,em qualquer meio ou condição * * Número de isômeros: 2n (onde n é o número de centros estereogênicos) Exceções: Três grupos ligados a um dos centros estereogênicos forem iguais aos três ligados ao outro centro. Ex: Ácido tartárico Par enantiomérico Isômero meso Possui plano de simetria * * MÉTODOS DE RESOLUÇÃO Separação de enantiômeros de uma mistura racêmica Conversão em diastereoisômeros Cromatografia com empacotamento quiral Resolução Cinética * * MÉTODOS DE RESOLUÇÃO Conversão em diastereoisômeros (S)-Brucina * * Separação via cristalização fracionada * * MÉTODOS DE RESOLUÇÃO Cromatografia com empacotamento quiral coluna solução Fase estacionária quiral * * MÉTODOS DE RESOLUÇÃO Resolução Cinética Separação parcial – encerra-se a reação antes de seu término efetivo * * REAÇÕES QUE CRIAM UM CENTRO ESTEREOGÊNICO Produto obtido é oticamente inativo * * PRINCÍPIO GERAL: produtos oticamente ativos não são formados quando substratos oticamente ativos reagem, não importando o mecanismo seguido.
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