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HIDATIDOSE Echinococcus granulosus Platelminto HIDATIDOSE HUMANA • 1860 e 1870 – Argentina / • 1880 – Uruguai / • Brasil -início do século XX - Rio Grande do Sul MORFOLOGIA Verme adulto – 3 a 5 mm, escólex globoso, 4 ventosas e acúleos, colo e estróbilo formado por 3 a 4 proglotes. Grávidas ( 500 a 800 ovos ). → Última proglote contém ovos Ovo – Semelhante ao de Taenia. Cisto hidático – Resistente; Sobrevive 15 – 20 anos sem romper . Cresce 1 – 5 cm/ano Composição: Membrana adventícia ( pericisto ) – Reação tecidual do órgão à presença da larva. Membrana Anista: Secretada pela membrana prolígera, funciona como barreira às defesas do hospedeiro. Membrana prolígera: Responsável pela proliferação do parasito. Origina as vesículas prolígeras. Vesícula prolígera: origina de 2 a 60 escóleces ( protoescóleces ). Escólex: Apresenta-se invaginado dentro de uma vesícula com 4 ventosas e rostro. Liquido hidático: Cristalino, de composição semelhante ao plasma sanguíneo. Areia hidática: formada por escóleces isolados e fragmentos da membrana e das vesículas prolígeras. → Nutre o cisto, no corpo age como Ag (pode causar choque anafilático) Habitat • Verme adulto – intestino delgado de cães (H. definitivo) • Cisto hidático (unilocular) – bovino, caprino, ovino (H. Intermediário) – no fígado e pulmões. • Homem ( H. acidental) – Cisto hidático ( hidátide) unilocular CICLO BIOLÓGICO INFECÇÃO HUMANA • Ingestão de ovos → rompe-se no intestino delgado → libera larva → penetra na mucosa intestinal → cai na circulação sanguínea →forma o cisto hidático TRANSMISSÃO • Cães - vísceras dos hospedeiros intermediários (boi, carneiro) contendo cisto hidático • Homem - ovos eliminados pelos cães *Encistamento: 80% fígado (+ do lado direito), Pulmão e SNC (raro). Em torno do cisto ocorre calcificação PATOGENIA • Ação mecânica - sensação de peso ou dor • Reação alérgica - produção de níveis elevados de IgE (Choque anafilático) • Rompimento dos cistos - naturalmente ou por acidente decorrente de punção ou ato cirúrgico → Novos cistos Fígado • compressão do sistema porta ® estase sanguínea, ascite, perturbação do fluxo biliar • rompimento ® choque anafilático ou hidatidose peritoneal secundária • interior do parênquima ® rompimento e esvaziamento do conteúdo na via biliar síndrome obstrutiva biliar • fissurar ® abscesso • calcificação Pulmões • cursa de forma silenciosa // • tosse, dor torácica, expectoração, dispneia • rompimento → choque e hidatidose secundária SNC • Destruição de parênquima • Compressão - síndrome de hipertensão intracraniana - cefaleia, vômitos, convulsões, transtornos sensitivos Coração • Rompimento - embolia pulmonar ou sistêmica • morte do paciente DIAGNÓSTICO CLÍNICO (Difícil) • Procedência preferencialmente rural • antecedentes de contato com cães • massa pulmonar ou hepática de evolução lenta, que não compromete o estado geral LABORATORIAL Não pede parasitológico, pois não forma vermes (somente no cão) • Métodos de detecção por imagens (para localizar o cisto) - raios X, tomografia computadorizada, ressonância magnética nuclear • Hemograma – eosinofilia • Imunológico PROFILAXIA • Melhoria nas condições de criação de ovinos • proibição da alimentação de cães com vísceras cruas dos hospedeiros intermediários • controle dos matadouros • tratamento obrigatório dos cães • lavar frutas e verduras TRATAMENTO • Albendazol - 400 mg em 2 doses diárias por 3 a 6 meses • associação de praziquantel e albendazol • Cirúrgico – Caso aja risco de ruptura dos cistos (origina novos cistos) *Antes da cirurgia tomar medicamento como profilaxia.
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