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DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE (DMD) Fisiopatologia • Caracteriza-se pela deficiência ou ausência da proteína Distrofina, na superfície da membrana da célula muscular (sarcolema); Epidemiologia • Patologia ligada ao cromossomo Xp21, e segundo literaturas atuais afetando 1/5000 (literaturas anteriores citam 1/3300), mulheres em sua maioria são assintomáticas mesmo carregando essa carga genética, e quando apresentam DMD, sempre em uma forma leve da doença. Etiologia • Distúrbio genético de caráter recessivo no cromossomo Xp21. Quadro Clínico • As manifestações clínicas normalmente se dão nos anos iniciais de vida, entre 3 e 5 anos começam a demonstrar fraquezas musculares causando dificuldade em andar, se levantar do chão e apresentam déficit de equilíbrio; • Aumento da musculatura da panturrilha (gastrocnêmio) – apresentando pseudo hipertrofia muscular ; • Causa inclinação da pelve em anteversão e posterior lordose lombar ou escoliose, de forma compensatória levando a uma marcha anserina, pendendo o tronco pra esquerda e direita (andar como “pato”); • Retrações musculo-tendinosas; • Comprometimento Cardíaco por fibrose miocárdica localizada normalmente na parede ventricular esquerda com eventual taquicardia associada. Comprometimento da capacidade respiratória após o confinamento na cadeira de rodas Diagnostico • A DMD normalmente é diagnosticada entre os 3 e 7 anos, período onde os pais notam o atraso do desenvolvimento da criança. Porém, existe a possibilidade de diagnóstico imediatamente após o nascimento, através da análise sanguínea colhida do cordão umbilical do recém nascido, para avaliação dos níveis da Creatina Kinase(chegando a um valor 2000 vezes maior que o normal). • O Diagnostico pode ser estabelecido na maior parte dos casos pela analise do histórico familiar de achados clínicos, genéticos e laboratoriais( analise do dna procurando por delação no cromossomo xp21, ou por analise de eletromiografia; que analisa a atividade elétrica da contração de fibras musculares). Tratamento • Ainda não existe cura para DMD, porém medidas paliativas como tratamentos com drogas estão mudando as taxas de mortalidade da doença e trazendo maior qualidade de vida do que a apresentada anteriormente. O tratamento medicamentoso pode ser associado a um programa terapêutico, visando fortalecer a musculatura e tendões com caminhadas leves e pratica de exercícios respiratórios visando a manutenção do sistema respiratório. g a b r i e l l i m a
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