Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução ao estudo da Patologia Estudo do sofrimento Causas das doenças, mecanismos que as produzem , sedes e alterações morfológicas e funcionais Fonte: Google imagens Fo n te : G o o g le i m a g e n s Estudo das doenças Logos = estudo Pathos = doença Patologia geral Patologia sistêmica Parte da Medicina Diagnóstico clínico, prevenção, terapêutica Saúde e Doença Processo saúde-doença: diversas dimensões Relacionam-se com o conceito biológico de adaptação SAÚDE Estado de adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico e social, de modo que o indivíduo sente-se bem e não apresenta alterações orgânicas evidentes. DOENÇA Estado de falta de adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico e social, de modo que o indivíduo sente-se mal e/ou apresenta alterações orgânicas evidentes. A célula A célula Século XIX – Teoria celular Célula eucariótica X Célula procariótica Diversas estruturas, variedade de funções Membrana plasmática Envoltório celular Define o tamanho celular Controla a entrada e saída de substâncias Estrutura geral Arranjo de moléculas de lipídeos e proteínas Membrana plasmática Principais lipídeos da membrana: Fosfolipídeos Glicolipídeos Colesterol Formam uma bicamada lipídica Fo n te : G o o g le i m a g e n s Membrana plasmática Proteínas Transporte de moléculas Enzimas para reações que ocorrem na membrana Receptoras de sinais químicos do meio Papel estrutural Integrais (intrínsecas) Periféricas (extrínsecas) Membrana plasmática “Mosaico fluido” – modelo proposto por Singer e Nicolson em 1972 Fonte: Google imagens Núcleo Transmite informações (hereditariedade) Material genético DNA, RNA Fonte: Google imagens Citoplasma É geralmente, a maior porção da célula Hialoplasma - material semifluido, gelatinoso, água Organelas celulares Retículo endoplasmático rugoso Sistema de túbulos achatados (cisternas) e ribossomos aderidos à membrana Participa da síntese de proteínas Ex.: células pancreáticas = RER muito desenvolvido Fonte: Google imagens Retículo endoplasmático liso Metabolismo de lipídeos Desintoxicação (ex.: hepatócitos) Controle de cálcio citoplasmático Rede tubular sem ribossomos Fonte: Google imagens Complexo de Golgi Cisternas achatadas e vesículas associadas Processar proteínas sintetizadas no RER Armazenar em vesículas dando o direcionamento final Principais funções Fonte: Google imagens Lisossomas Digestão celular – enzimas lisossomais Tecidos que fazem regressão, podem fazê-la por ação de lisossomos Ex.: útero humano após o parto. As células digerem todos os debris celulares e partes do endométrio. Fo n te : G o o g le i m a g e n s Mitocôndrias Fornece energia à célula Respiração celular Glicose CO2 O2 ATP H2O Fo n te : G o o g le i m a g e n s Aspectos de um processo de doença ETIOLOGIA PATOGENIA / PATOGÊNESE ALTERAÇÕES MOLECULARES E MORFOLÓGICAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Etiologia Causas das doenças Mágico-divino Unicausalidade Multifatorialidade Dieta GenéticaObesidade Hipertensão arterial Etiologia Causas das doenças Multifatorialidade Genética Dieta Tempo Sedentarismo Obesidade Etiologia Principais fatores etiológicos Genéticos Adquiridos Mutações herdadas e doenças associadas com variantes genéticas. Infecciosos, nutricionais, químicos, físicos. Patogenia / Patogênese Mecanismos do desenvolvimento da doença; Sequência de eventos celulares e/ou teciduais. Alterações morfológicas Alterações estruturais das células e tecidos Ex.: célula tumoral Fo n te : G o o g le i m a g e n s Alterações funcionais Mudanças fisiológicas Anormalidades funcionais Manifestações clínicas das doenças (sinais, sintomas) Agressão Defesa Adaptação Lesão Lesão Conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após agressões. Lesões são dinâmicas = processos patológicos Alvo dos agentes agressores = moléculas Nível molecular (Ex.:membrana) Nível celular Nível tecidual Lesão Ação dos agentes agressores Ação direta Ação indireta Agressão Defesa Adaptação Lesão Mecanismos de defesa também podem gerar lesão! Matar invasores - microrganismos Métodos de investigação em Patologia Métodos de investigação em Patologia Especialista responsável pelos diagnósticos anatomopatológicos dentro de um serviço de saúde (médico; cirurgião-dentista). Quem é o patologista? Antes: apenas laboratório. Hoje: faz parte de uma equipe multidisciplinar. Interação: profissionais; pacientes Métodos de investigação em Patologia Quem é o patologista? Ensino; Papel importante em pesquisas; Diagnósticos anatomopatológicos. Estudos em material removido de lesões Produto = laudo (informações sobre a lesão, diagnóstico, e até sugestões terapêuticas Necrópsia / Autópsia Exame anatomopatológico realizado pós-morte Patologia humana: Autópsias médico- legais Médico-legista Mortes violentas; interesse forense Autópsias de interesse clínico- patológico Patologista Morte devido à doença Como é feita? Cadáver é examinado externamente Corpo é aberto Exame das cavidades e dos órgãos Pode ser feito exame histopatológico Necrópsia / Autópsia IMPORTÂNCIA Causas da morte; Saúde Pública/Epidemiologia. Biópsia Procedimento cirúrgico realizado para remoção de um fragmento de tecido, para exame anatomopatológico. Biópsia Biópsia incisional Biópsia excisional Fo n te : G o o g le i m a g e n s Biópsia Requisição Identificação do paciente; dados clínicos. Ex.: epitélio reacional em borda de úlcera Amostragem do material Escolher bem a área Fonte: Google imagens Biópsia Fixação Formalina a 10% Exame macroscópico: tamanho, cor, consistência da lesão. Exame microscópico: alterações celulares e teciduais. Diagnóstico final - Lesão, considerações prognósticas e terapêuticas. Macro. Micro. Diagnóstico e considerações Citopatologia Estudo de alterações celulares Não evidencia alterações teciduais Mesmos passos da biópsia Citologia esfoliativa – Citologia aspirativa Citologia esfoliativa Células que são raspadas ou descamadas naturalmente de uma superfície Procedimento rápido, baixo custo, não invasivo. Citologia esfoliativa Citologia cervicovaginal Prevenção/diagnóstico do câncer de colo de útero Alta precisão Neoplasias, lesões pré-neoplásicas e infecções Fo n te : G o o g le i m a g e n s Citologia esfoliativa Citologia de líquidos e escarro Células neoplásicas Infecções (ex.: tuberculose, viroses) Citologia esfoliativa Materiais de coleta: Espátula de Ayre Espátula metálicaEscova endocervical Fo n te : G o o g le i m a g e n s Citologia esfoliativa Fazer esfregaço na lâmina Fixação do materialcom álcool Fo n te : G o o g le i m a g e n s Citologia aspirativa Aspiração de células de uma lesão através de uma seringa Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) Mama, tireoide, próstata, glândula salivar, etc. Citopatologia Tem contribuído para a diminuição do número de biópsias e cirurgias desnecessárias, e também para o diagnóstico rápido e efetivo. Os métodos já descritos são suficientes para o estudo e reconhecimento da maioria das doenças. Porém, em muitos casos as alterações histopatológicas são discretas ou inespecíficas, não permitindo conclusão diagnóstica. Nessas situações outras técnicas devem ser utilizadas. Biologia molecular Técnicas de análise do DNA ou RNA Aplicações: Neoplasias Doenças infecciosas Doenças genéticas Diagnóstico, prognóstico Identificação de microrganismos Vírus* Aconselhamento genético Biologia molecular A atriz Angelina Jolie ajudou a divulgar a técnica quando, em 2013, descobriu, por meio da biologia molecular, que tinha em seu DNA a predisposição ao câncer de mama e retirou os dois seios antes que a doença se manifestasse. Fo n te : G o o g le i m a g e n s Imunoistoquímica É o conjunto de procedimentos que utiliza anticorpos como reagentes para a detecção de antígenos em células ou tecidos. Aplicações: Neoplasias Doenças infecciosas Referências BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia. 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; ASTER, J.C. Robbins & Cotran Patologia – Bases patológicas das doenças. 8ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. MONTENEGRO M.R.; FRANCO, M. Patologia – Processos gerais. 4ª edição. São Paulo: Editora Atheneu, 1999. Introdução ao estudo da Patologia
Compartilhar