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REFERENCIAL CURRICULAR REME 2016 APROVADO (1)

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1 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL 
PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADOS 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
NÚCLEO DE ENSINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAL CURRICULAR DO 
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS DA 
REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE DOURADOS-MS/2016 
 
 
 
 
 
 
2 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL 
PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADOS 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
NÚCLEO DE ENSINO 
 
 
 
Educação o caminho do 
conhecimento... 
 
 
 
 
3 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAL CURRICULAR DO 
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS DA 
REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE DOURADOS-MS/2016 
 
 
 
 
4 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
Murilo Zauith 
Prefeito 
 
Odilon Azambuja 
Vice-Prefeito 
 
Marinisa Kiyomi Mizoguchi 
Secretária Municipal de Educação 
 
Ana Paula Arruda 
Diretora do Departamento de Recursos Humanos 
 
Robson Fernandes Melo 
Diretor do Departamento de Planejamento, Gestão e Finanças 
 
 
Clair Moron dos Santos Munhoz 
Coordenadora dos Anos Iniciais 
 
Rose Cristiani Franco Seco Liston 
Coordenadora dos Anos Finais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
EQUIPE SEMED – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E ENSINO 
 
ARTE E EVENTOS: 
Esp. Ilda M. Kudo Sequia - Coordenadora 
Esp. Angela Fabiane Gubert 
EDUCAÇÃO INFANTIL: 
Esp. Simone Denise Gonçalves Ferreira França - Coordenadora 
Ma. Claudia Marinho Carneiro Noda 
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL: 
Esp. Terezinha Aparecida Piva Espósito - Coordenadora 
Ma. Cristina Fatima Pires Ávila Santana 
Esp. Sandra Francisca da Silva 
 
EDUCAÇÃO DO CAMPO: 
Esp. Pablo André Crespan - Coordenador 
 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: 
Esp. Elda Flores Barbosa - Coordenadora 
 
EDUCAÇÃO INDÍGENA: 
 
Esp. Elias Moreira - Coordenador 
 
PNAIC: 
Esp. Luci Marque Pereira Troian - Coordenadora 
 
PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO: 
Esp. Espedito Saraiva Monteiro - Coordenador 
 
 
 
 
6 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
NÚCLEO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES E PÚBLICAS: 
Bibliotecária Eunice de Lourdes Franco 
 
 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E EDUCACIONAL: 
Esp. Mariza Araújo - Coordenadora 
Esp. Josymari A. Morais 
 
NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL MUNICIPAL: 
Esp. Valéria Aparecida Ribeiro - Coordenadora 
Esp. Daniel R. Icassatti 
Esp. Nilcéia Pereira da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
Equipe de Elaboração do Referencial Curricular 
2016 
 
EQUIPE ANOS INICIAIS 
Ma. Clair Moron dos Santos Munhoz – Coordenadora 
Dra. Care Cristiane Hammes - Geografia 
Esp. Haroldo Barros Lopes - Arte 
Esp. Izabel Claudinete Dias Marques - Leitura, Literatura e Produção Textual – (LLPT) e 
Língua Portuguesa 
Esp. Josymari Morais – Educação Física 
Esp. Leila Tatiana Garcia – Ciências 
Ma. Marcia Prenda Teixeira - Pedagoga 
Esp. Marcio Alves França – Matemática e Conhecimento Lógico Matemático (CLM) 
Esp. Mariza Araújo – Educação Física 
Esp. Ricardo de Mattos Sacco – Educação, Vida e Sociedade (EVS) e História 
Geny Vaz Gomes – Leitura, Literatura e Produção Textual (LLPT) 
Ma. Karolinne F. Couto – Língua Inglesa 
 
EQUIPE ANOS FINAIS 
Ma. Rose Cristiani Franco Seco Liston - Coordenadora 
Benedito Cantelli – Geografia 
Dra. Care Cristiane Hammes - Geografia 
Esp. Haroldo Barros Lopes - Arte 
Esp. Izabel Claudinete Dias Marques – Língua Portuguesa 
Esp. Josymari Morais – Educação Física 
Esp. Leila Tatiana Garcia – Ciências 
Esp. Mariza Araújo – Educação Física 
Esp. Ricardo de Mattos Sacco – História 
José Bruno Gonzales – Matemática 
 
 
 
8 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
Ma. Karolinne F. Couto – Língua Inglesa 
 
 
EQUIPE DE CORREÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO 
Ma. Clair Moron dos Santos Munhoz – Coordenadora 
Ma. Rose Cristiani Franco Seco Liston - Coordenadora 
Esp. Izabel Claudinete Dias Marques – Língua Portuguesa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dourados-MS/2016 
Material de Propriedade do Governo Municipal de Dourados-MS 
Secretaria Municipal de Educação de Dourados-MS 
Reprodução autorizada desde que citada a fonte 
 
 
 
 
9 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
 
PALAVRAS DA SECRETÁRIA 
 
Apresentamos à Rede Municipal de Ensino de Dourados-MS, o Referencial 
Curricular do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais e Finais, como um documento que 
articula-se com s Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, apresentando 
conteúdos, competências e habilidades, este referenciado em conjunto com os descritores das 
Matrizes de Referência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio 
Teixeira – INEP, nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências, com as 
Capacidades e Direitos de Aprendizagem do PNAIC/MEC, 2012 e 2015, aplicando também 
dados da Base Nacional Comum Curricular nas demais áreas de conhecimento da Educação 
Básica do Ensino Fundamental em estudos por todo o país. Este documento não se finaliza, 
articula-se com as propostas de ensino previstas pelo MEC, por isso trata-se de um 
Referencial (modelo, parâmetro, orientação, direção) de como direcionar e aplicar os 
conteúdos curriculares para os alunos da Rede Municipal de Ensino de Dourados. 
O referido documento tem como objetivo articular uma gestão participativa e 
democrática, assegurando o Planejamento, a Participação, o Trabalho Coletivo, a 
Responsabilidade, o Comprometimento e o Conhecimento. 
Neste contexto, a Secretaria Municipal de Educação, acompanhou durante os 3 anos 
de gestão, que os documentos anteriores precisavam se adequar aos novos contextos 
educacionais, assim, se tornou necessário reunir especialistas nas diversas áreas de 
conhecimento específicos ao ensino fundamental, estes que compõe o Núcleo de Educação do 
Ensino Fundamental da SEMED, para pesquisar, analisar, reformular, nesse caso reestruturar 
no todo o referido documento, que fora compartilhado com os professores e coordenadores 
das escolas da REME, em formações específicas por área de ensino, o que resultou no 
Referencial Curricular do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais e Anos Finais da Rede 
Municipal de Educação do Município de Dourados/2016, aqui apresentado. 
Agradeço toda equipe pedagógica da SEMED, professores e coordenadores que se 
dedicaram em desenvolver um trabalho pedagógico que viesse atender e resultar no maior 
índice de qualidade de ensino. 
 
MarinisaKiyomi Mizoguchi 
Secretária Municipal de Educação 
 
 
 
 
10 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
 
AOS EDUCADORES 
 
 
A Prefeitura Municipal de Educação de Dourados, por meio da Secretaria Municipal 
de Educação, vem promovendo desde 2012 a elaboração do Referencial Curricular da 
Educação Básica da Rede Municipal de Ensino de Dourados – Ensino Fundamental, 
disponibilizado às unidades escolares na versão preliminar desde 2014. Esse documento tinha 
como objetivo maior sistematizar o currículo, promovendo uma educação de qualidade em 
sólidos parâmetros, diante das novas políticas públicas da Educação, Plano Nacional da 
Educação, Plano Municipal da Educação e a Base Nacional Comum Curricular, esses todos 
estudados e analisados desde 2014, fundamentado em estudos desde 2012. 
Nessa perspectiva, a Secretária Municipal de Educação de Dourados Marinisa Kiyomi 
Mizoguchi, no cumprimento de sua responsabilidade administrativa dessa Secretaria e 
pautada nas novas propostas de currículo e diretrizes que vêm sendo discutidas e apresentadas 
pelas instâncias oficiais, em nível nacional, estadual e local, propôs a sua equipe pedagógica a 
atualização do Referencial do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais. 
O estudo e reformulação desse Referencial baseou-se na necessidade premente da 
SEMED/Dourados-MS em manter-se em consonância com as normas nacionais, estaduais e 
locais, principalmente o que tange atender às expectativas de aprendizagem dos alunos. 
Assim, estudos, formação continuada e reuniões foram promovidos no âmbito do 
Núcleo de Ensino, das unidades escolares, envolvendo formadores de área da SEMED, 
docentes, coordenadores pedagógicos, diretores, supervisores de gestão da referida secretaria, 
que contribuíram com a análise e sugestões do material em pauta, num processo intenso de 
avançar de maneira concisa a proporcionar aos educandos do município de Dourados-MS, um 
currículo que atenda às suas particularidades e pluralidade. 
O Referencial Curricular da Rede Municipal de Educação de Dourados-MS, Ensino 
Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais, que ora chega às mãos de todos aqueles que 
efetivam o processo educacional tem como objetivo fundamental subsidiar a prática 
pedagógica, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do processo de ensino e de 
aprendizagem, que garanta o atendimento às expectativas de aprendizagem dos estudantes na 
 
 
 
 
 
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Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
idade/ano equivalente, que orienta de maneira objetiva o atendimento aos estudantes com 
necessidades educacionais específicas, promovendo a implementação do Projeto Político 
Pedagógico das escolas. 
O referido documento aqui em pauta vem de maneira a proporcionar a todos os 
educadores uma visão sistêmica do currículo, articulando os conteúdos as habilidades e 
competências, que interage de forma contextualizada os diversos conhecimentos entre as 
áreas e componentes curriculares/disciplinas, cabendo a Unidade escolar articulá-lo de acordo 
com suas especificidades, com autonomia metodológica, para ampliar conhecimentos, 
conteúdos, habilidades, competências e, ainda, o desenvolvimento de um processo 
contextualizado com a realidade local. 
Assim, não se finaliza uma proposta, mas a articula com as bases educacionais, essas 
sempre parceiras no processo de ensino e aprendizagem do educando, nesse sentido 
agradecemos a todos os que de forma formal e informal participaram do processo que 
culminou o referido documento, esse que a partir de agora, é um instrumento que 
consensualiza o compromisso de todos por uma educação de qualidade. 
 
Ma. Clair Moron dos Santos Munhoz 
Coordenadora Anos Iniciais 
 
 
Ma. Rose Cristiani Franco Seco Liston 
Coordenadora Anos Finais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1. EDUCAÇÃO, ESCOLA E CURRÍCULO ................................................................ 14 
 
1.1 ENSINO FUNDAMENTAL E SUAS MODALIDADES DE ENSINO ................ 17 
 
2 A INSERÇÃO DAS TECNOLOGIAS NO FAZER PEDAGÓGICO ..................... 23 
 
3 A AVALIAÇÃO EDUCACIONAL ............................................................................ 24 
 
4 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS:GÊNEROS TEXTUAIS DO 1º AO 9º ANO . 26 
 
5 LEGENDAS .................................................................................................................. 46 
 
6 COMPONENTES CURRICULARES DO 1º AO 5º ANO ....................................... 47 
 
 LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................ 47 
 LEITURA, LITERATURA E PRODUÇÃO TEXTUAL - LLPT ............................... 104 
 MATEMÁTICA ........................................................................................................... 156 
 CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO – CLM ............................................. 186 
 ARTE ............................................................................................................................ 199 
 CIÊNCIAS .................................................................................................................... 224 
 GEOGRAFIA ............................................................................................................... 239 
 HISTÓRIA .................................................................................................................. 257 
 LÍNGUA INGLESA ..................................................................................................... 284 
 EDUCAÇÃO, VIDA E SOCIEDADE ......................................................................... 288 
 EDUCAÇÃO FISICA .................................................................................................. 299 
 
7 COMPONENTES CURRICULARES DO 6º AO 9º ANO ...................................... 321 
 
7.1 ÁREA DE LINGUAGENS ...................................................................................... 321 
 
 LÍNGUA PORTUGUESA ........................................................................................... 321 
 ARTE ............................................................................................................................ 369 
 EDUCAÇÃO FÍSICA .................................................................................................. 379 
 LÍNGUA INGLESA ..................................................................................................... 401 
 
 
 
 
 
 
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Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
 
7.2 ÁREA DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA ............................................................. 410 
 
 CIÊNCIAS ..................................................................................................................... 410 
 
7.3 ÁREA DE MATEMÁTICA ..................................................................................... 427 
 
 MATEMÁTICA ........................................................................................................... 427 
 
7.4 ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS ........................................................................ 446 
 
 HISTÓRIA ................................................................................................................... 446 
 
 GEOGRAFIA ...............................................................................................................506 
 
7.5 ENSINO RELIGIOSO ............................................................................................. 518 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 526 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
 
1. EDUCAÇÃO, ESCOLA E CURRÍCULO 
 
Demandas históricas e políticas têm promovido mudanças na sociedade e, 
consequentemente, alterações no processo educacional e na escola, visto que esta instituição 
exerce papel importantíssimo para o desenvolvimento humano e social. Por isso, a escola 
precisa realizar práticas pedagógicas que atendam às necessidades dos alunos. Nesse sentido, 
os Parâmetros Curriculares Nacionais enfatizam: [...] A escola deve assumir-se como um 
espaço de vivência e de discussão dos referenciais éticos, não uma instância normativa e 
normatizadora, mas um local social privilegiado de construção dos significados éticos 
necessários e constitutivos de toda e qualquer ação de cidadania, promovendo discussões 
sobre a dignidade do ser humano, igualdade de direitos, recusa categórica de formas de 
discriminação, importância da solidariedade e observância das leis. (BRASIL, 1998a, p. 16) 
Além disso, ainda segundo os PCN’s, ― é papel do Estado democrático facilitar o acesso à 
educação, investir na escola, para que esta instrumentalize e prepare crianças e jovens para as 
possibilidades de participação política e social. (BRASIL, 1998a, p. 19). 
Em síntese, a escola é um espaço social propício para a formação cidadã, pois acolhe 
toda a diversidade, e deve, portanto, promover o respeito e a valorização das diferenças. 
Nesse sentido, no contexto brasileiro, uma educação de qualidade diz respeito a uma 
educação que contribua para a aquisição e/ou aprimoramento de aprendizagens indispensáveis 
à formação cidadã que, por sua vez, faz referência à constituição de sujeitos ― autônomos, 
críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na 
sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais, 
sociais, políticas e econômicas. (BRASIL, 1998a, p. 21). 
Para alcançar essa formação, há que se ter bem definidos os propósitos de ensino, o 
currículo, as metodologias, enfim, a estrutura da educação em todas as suas etapas e 
modalidades. 
A função da escola em proporcionar um conjunto de práticas preestabelecidas tem o 
propósito de contribuir para que os alunos se apropriem de conteúdos sociais e culturais de 
maneira crítica e construtiva. A escola, ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes 
de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de ensino, 
conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento 
 
 
 
15 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
histórico, cuja aprendizagem e assimilação são as consideradas essenciais para que os alunos 
possam exercer seus direitos e deveres. O artigo 210 da Constituição Brasileira de 1988 
prescreve a fixação de conteúdos mínimos, a fim de garantir uma formação básica comum, 
sem perder de vista os valores culturais e artísticos característicos da nação brasileira e suas 
regiões. Por tudo isso, não se deve pensar em listagem de conteúdos. Antes deve-se pensar em 
um currículo que, na maioria das vezes, ultrapassa os limites das normas, das regras, do 
ensino prescritivo, unificador para alcançar os horizontes dos saberes coletivos e individuais 
intrínsecos ao ser humano e necessários para a atuação em sociedade, A respeito do currículo, 
os Parâmetros Curriculares Nacionais esclarecem: 
O termo ―currículo, por sua vez, assume vários significados em diferentes 
contextos da pedagogia. Currículo pode significar, por exemplo, as matérias 
constantes de um curso. Essa definição é a que foi adotada historicamente pelo 
Ministério da Educação e do Desporto quando indicava quais as disciplinas que 
deveriam constituir o ensino fundamental ou de diferentes cursos do ensino médio. 
Currículo é um termo muitas vezes utilizado para se referir a programas de 
conteúdos de cada disciplina. Mas, currículo pode significar também a expressão de 
princípios e metas do projeto educativo, que precisam ser flexíveis para promover 
discussões e reelaborações quando realizado em sala de aula, pois é o professor que 
traduz os princípios elencados em prática didática (...). (BRASIL, 1998a, p. 49). 
 
Ao assimilar o conteúdo implícito na leitura, por exemplo, a criança compreende, por 
meio da mediação do professor, as formas de pensar, de perceber, de raciocinar, de interpretar 
e outras presentes no contexto de inter-relações. Nessa direção, currículo diz respeito também 
a conhecimentos, experiências, práticas explícitas e implícitas – ocultas, nos termos de 
Sacristán (2000) – produzidas na escola ou na sociedade. 
A respeito multiplicidade de sentido da palavra currículo, Moreira (2001) lembra que 
isso ocorre porque se trata de um conceito construído e determinado sócio- histórica e 
culturalmente. Além disso, diz respeito também às práticas pedagógicas que condicionam e 
teorizam o próprio currículo. Ainda, o autor resume: 
 
Dentre as definições existentes, ressalto algumas: Conhecimento escolar e 
experiências de aprendizagem representam os dois sentidos mais usuais da palavra 
currículo, desde sua incorporação ao vocabulário pedagógico. No primeiro sentido, 
que é também o dominante ao longo dos tempos, o currículo é visto como o 
conhecimento tratado pedagógica e didaticamente pela escola e que deve ser 
aprendido e aplicado pelo aluno. Para os que adotam essa concepção, as seguintes 
perguntas tornam-se básicas: O que deve um currículo conter? Como organizar esses 
conteúdos? A segunda concepção tem raízes nas visões de educação e de pedagogia 
que começam a se delinear a partir do século XVIII, relacionadas às mudanças 
econômicas, sociais, políticas e culturais que então ocorriam. A ênfase nas 
diferenças individuais e a preocupação com a atividades do aluno levam à maior 
valorização da forma em detrimento do conteúdo. Currículo passa a significar o 
 
 
16 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
conjunto de experiências a serem vividas pelo estudante sob a orientação da escola. 
Constituem perguntas centrais nessa segunda abordagem: Como selecionar as 
experiências de aprendizagem a serem oferecidas? Como organizá-las relacionando-
as aos interesses e ao desenvolvimento do estudante? (MOREIRA, 2001, p. 12). 
 
Entende-se que ambas as definições coexistem e são vigentes ainda nessa primeira 
década do novo milênio. Suas respectivas questões ainda fazem parte do contexto escolar 
brasileiro. Todavia, tais definições/questões não devem limitar o fazer pedagógico. A 
sociedade contemporânea exige a observação do conhecimento prévio do aluno e, tendo em 
vista a formação cidadã dos alunos, novas questões somam-se às existentes. 
Diante de várias mudanças e em atendimento ao exposto nas Diretrizes Curriculares 
Nacionais Gerais para a Educação Básica e no Plano Nacional de Educação, a Secretaria de 
Educação Básica do Ministério da Educação apresenta à consulta pública o documento 
preliminar à Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Este documento reúne direitos e 
objetivos de aprendizagem relacionados às quatro áreas do conhecimento – Ciências da 
Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Matemática– e seus respectivos componentes 
curriculares para todas as etapas da educação básica. O ponto de partida para a definição dos 
objetivos de aprendizagem propostos pelo documento preliminar da Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC) são os Direitos de Aprendizagem apresentados no texto – Princípios 
orientadores da definição de objetivos de aprendizagem das áreas de conhecimento. Os doze 
Direitos de Aprendizagem enunciados no referido texto constituem um conjunto de 
proposições que orientam as escolhas feitas pelos componentes curriculares na definição de 
seus objetivos de aprendizagem, consideradas as dimensões ética, estética e política de 
efetivação daqueles direitos de aprendizagem e desenvolvimento. 
A BNCC é constituída pelos conhecimentos fundamentais aos quais todos/todas 
estudantes brasileiro/a deve ter acesso para que seus Direitos à Aprendizagem e ao 
Desenvolvimento sejam assegurados. Esses conhecimentos devem constituir a base comum 
do currículo de todas as escolas brasileiras embora não sejam, eles próprios, a totalidade do 
currículo, mas parte dele. Deve-se acrescer à parte comum, a diversificada, a ser construída 
em diálogo com a primeira e com a realidade de cada escola, em atenção não apenas à cultura 
local, mas às escolhas de cada sistema educacional sobre as experiências e conhecimentos que 
devem ser oferecidos aos estudantes e às estudantes ao longo de seu processo de 
escolarização. O documento preliminar à Base Nacional Comum Curricular está organizado 
em quatro áreas de conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da 
 
 
17 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
Natureza. Tal organização visa superar a fragmentação na abordagem do conhecimento 
escolar pela integração e contextualização desses conhecimentos, respeitando-se as 
especificidades dos componentes curriculares que integram as diferentes áreas. 
 
1.1 ENSINO FUNDAMENTAL E SUAS MODALIDADES DE ENSINO 
 
A Constituição Federal de 1988, art. 22, inciso XXIV preconiza que a educação é 
direito de todos e dever do Estado e da família, devendo ser promovida e incentivada com a 
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A Lei n. 9.394∕1996 – LDB 
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e aponta no artigo 32 que o Ensino 
Fundamental constitui etapa obrigatória da educação básica com a duração de nove anos, 
iniciando-se aos seis anos de idade, e tem por objetivo a formação básica do cidadão, 
inclusive para aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade própria. 
De modo a garantir o cumprimento da finalidade do Ensino Fundamental na formação do 
cidadão nessa etapa da educação básica, esse art. 32, define um conjunto de pressupostos para 
essa etapa de ensino: 
I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno 
desenvolvimento da leitura, da escrita e do cálculo; 
II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das 
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição do 
conhecimento e habilidades e a formação de atividades e valores; 
IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de 
tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Esse conjunto de objetivos revela 
as intenções de formação de um cidadão que, instrumentalizado pelo conhecimento, 
possa se desenvolver como sujeito capaz de compreender as inter-relações dos 
elementos que constituem sua realidade social e atue criticamente em seu meio. 
 
O desenvolvimento das competências vinculadas a esses objetivos deve ocorrer ao 
longo dos nove anos do Ensino Fundamental de forma gradativa e aprofundada, sendo norte 
para o desenvolvimento curricular na escola. O Conselho Nacional de Educação, por meio da 
Resolução CNE/CEB n.7, de 14/12/2010, fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o 
Ensino Fundamental de nove anos, na qual expressa que os sistemas de ensino e as escolas 
adotarão os princípios éticos, políticos e estéticos como norteadores das políticas educativas e 
das ações pedagógicas na escola. 
 
 
18 
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Ainda nesta mesma normativa, o currículo do Ensino Fundamental é entendido como 
constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, 
permeadas pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os 
conhecimentos historicamente acumulados, contribuindo para construir identidade dos 
estudantes. 
A partir do disposto nas normas para a Educação Básica, é imprescindível considerar 
as dimensões do educar e cuidar em sua inseparabilidade, buscando recuperar para a função 
social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na 
sua essência humana, sendo que, no Ensino Fundamental, acolher significa cuidar e educar, 
como forma de garantir a aprendizagem dos conteúdos curriculares, para que o aluno 
desenvolva interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir dos bens culturais 
disponíveis na comunidade, na sua cidade ou na sociedade em geral, e que lhe possibilite, 
ainda, sentir-se como coprodutor desses bens. 
Por sua vez, o sistema municipal de ensino, por meio do Conselho Municipal de 
Educação, expede normas complementares e de regulamentação do desenvolvimento do 
Ensino Fundamental em suas modalidades: Regular, Educação de Jovens e Adultos - EJA, 
Educação Especial, Educação do Campo e Educação Escolar Indígena, que, articuladas às 
normas nacionais, orientam a Secretaria Municipal da Educação de Dourados no 
desenvolvimento da educação fundamental nas escolas públicas municipais. 
Descreve-se assim que o ensino fundamental de 9 anos, oferecido pela Rede 
Municipal de Ensino de Dourados, que conta com 45 unidades escolares, que atende alunos 
da zona urbana, do campo e indígena, ruma para a evolução das operações concretas em 
direção às abstratas, o que exige sistematização e rigor do processo de ensino-aprendizagem, 
das práticas pedagógicas, da operacionalização do currículo. 
 Entende-se que a educação escolar é aprimoramento, e reflexão crítica, do 
conhecimento prévio. Além disso, a escolar não é a única responsável pela educação dos 
sujeitos sociais. Ela é complemento científico que contribui para o desenvolvimento integral 
do cidadão. 
As alterações no ensino fundamental são, em resumo, possibilidades de a escola 
contribuir ainda mais com a formação cidadã, com a sociedade e, especialmente, alcançar os 
objetivos propostos para essa etapa de ensino. 
 
 
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Diante dessas colocações, apresentamos de maneira sucinta as modalidades de ensino 
oferecidas pela Rede Municipal de Ensino de Dourados-MS: 
 
Educação de Jovens e Adultos – EJA 
 
O ensino fundamental também é oferecido na Educação de Jovens e Adultos (EJA), 
que é a modalidade de ensino essencial para garantir o acesso à educação aos jovens e adultos 
que não tiveram oportunidade ou foram excluídos do sistema educacional nas faixas etárias 
regulares, atualmente essa modalidade é oferecida no período noturno em 5 escolas da REME 
de Dourados. 
 
Educação Especial 
 
Assim, não podemos deixar de mencionar que todo processo educacional, em seu 
contexto escolar apresenta alunos com diversas deficiências, seja física ou intelectual, nessecaso falamos da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, essa que é uma 
abordagem que procura responder às necessidades de aprendizagem de todas as crianças, 
jovens e adultos, com foco específico nas pessoas ou grupo de pessoas que estão excluídas da 
efetivação do direito à educação e que estão fora da escola ou enfrentam barreiras para a 
participação nos processos de aprendizagem escolar. 
Neste processo, a formação dos professores é fundamental para que a aprendizagem 
esteja centrada no potencial de cada aluno, de forma que uma incapacidade para andar, ouvir, 
enxergar ou déficit no desenvolvimento não sejam classificados com falta de competência 
para aprender e nem causa para que os alunos desistam da escolarização. A atitude positiva da 
gestão da escola, o trabalho colaborativo desenvolvido por toda a equipe escolar, a parceria 
entre escola e família, a organização de recursos e a atenção as necessidades de cada aluno 
formam uma estrutura básica para melhorar qualidade da educação. 
Hoje a REME conta com 29 Salas de Recursos Multifuncionais, que funcionam no 
contra turno, para atender alunos que apresentam ao longo de sua aprendizagem, alguma 
necessidade educacional especial, temporária ou permanente, compreendida, segundo 
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, em 3 grupos: Alunos 
 
 
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com dificuldades acentuadas – disfunções, limitações ou deficiência; Alunos com 
dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos; Alunos que 
evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou 
interesse em relação a um tema ou grande criatividade ou talento específico. 
Assim, são beneficiados com Atendimento Educacional Especializado - AEE todos os 
alunos que encontram respostas às suas necessidades educacionais especiais, respostas estas 
estabelecidas na relação entre a modalidade da Educação Especial e as etapas da educação. 
 
Educação do Campo 
 
O ensino fundamental também é oferecido aos alunos do Campo, que residem nos 
distritos do Ithaum, Picadinha, Barreirinho, Panambi, Vila São Pedro, Vila Formosa, Guassú e 
na Fazenda Miya e salas multisseriadas como extensões, contando com 9 escolas do campo. 
No contexto do Referencial Curricular da REME, a orientação acerca da Educação do 
Campo, caracteriza-se a partir do ponto de vista pedagógico, este já articulado com a nova 
proposta curricular, pois a educação do campo no que tange a organização curricular, aponta a 
diversidade de culturas, não menos importante, mas vital para a pluralização de ideias e 
manutenção das características da comunidade, priorizando um currículo voltado para a 
relação entre a cultura local, linguagem e a comunicação entre os sujeitos participantes do 
processo o que propicia o resgate os saberes das comunidades através da história local e a 
memória coletiva das mesmas. 
A consecução do currículo deve considerar atividades de estudo, pesquisas, reflexões, 
leituras, oficinas, atividades culturais e esportivas, projetos, dentre outros. As atividades de 
pesquisa e projetos, de leitura, escrita e trabalhos serão orientadas e acompanhadas pelo 
professor. 
 
Educação Indígena 
 
A Educação Indígena, definida como uma conquista pelo reconhecimento de que o 
Brasil é uma nação constituída por muitos povos, de deferentes etnias, com historia, saberes, 
culturas e línguas próprias; além da existência de um grande número de povos indígenas do 
 
 
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país que constituíram, ao longo e sua historia, suas organizações sociais, seus saberes e 
processo próprios de aprendizagem; do direito dos povos indígenas á autodeterminação, além 
de administrarem seus projetos de futuro dos direitos como cidadão brasileiro a educação 
intercultural, específica e diferenciada. Nas Aldeias Indígenas existentes em Dourados MS, 
existem sete escolas municipais: A Escola Municipal Francisco Meireles é uma escola 
localizada fora da aldeia na Missão Evangélica Caiuá, onde 99% da clientela são indígenas 
das aldeias Jaguapiru e Bororó; Escola Municipal Indígena Tengatui Marangatu, Escola 
Municipal Indígena Ramão Martins estão localizados na Aldeia Jaguapiru a Escola Municipal 
Indígena Araporã, Escola Municipal Indígena Agustinho e Escola Municipal Indígena Lacuí 
Roque Isnard estão localizadas na Aldeia Bororó e a Escola Municipal Indígena Paí Chiquito 
localiza-se na Aldeia Panambizinho, Distrito de Panambi. A lei de nº 3.619, de 12 de 
setembro de 2012, que Institui e regulamenta a Educação Escolar Indígena no município de 
Dourados reforça a implementação das escolas indígenas como sendo especifica, 
diferenciada, intercultural e multilíngüe com a finalidade de garantir aos povos indígenas uma 
educação escolar de qualidade no âmbito municipal, fator esse que pode ser observado pelo 
processo de realização e implantação do Primeiro Referencial Curricular Indígena do Primeiro 
Ano, e pelos estudos da implantação do Referencial Curricular Indígena até o 9º ano do 
Ensino Fundamental, que já esta em fase de ajustes, que deve ser publicado até o início de 
2017. 
 
 
Educação em tempo integral – Programa Mais Educação 
 
 
A Educação em tempo integral em Dourados é abarcada pelo Programa Mais 
Educação, programa este que se trata de uma estratégia do Governo Federal para induzir a 
implantação da educação integral no Brasil. No município de Dourados - MS, o Programa foi 
implementado no segundo semestre de 2009, sendo que a partir de 2014 todas as 45 escolas 
da rede pública municipal participam do referido Programa. 
Assim, as atividades do Programa são realizadas no contra turno escolar do aluno. 
Cada escola tem cadastrada no Plano do Mais Educação uma média de 4 até 5 atividades e 
todos os alunos do Mais Educação participam delas. As atividades que são desenvolvidas em 
Dourados são as seguintes: Alfabetização-Letramento, Arte corporal e som, Arte gráfica e 
 
 
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leitura, Arte gráfica e mídias, Artesanato Popular, Atletismo, Brinquedos e Artesanato 
Regional, Brinquedoteca, Campos do Conhecimento, Canteiros Sustentáveis, Canto Coral, 
Capoeira, Ciclismo, Clubes de Leitura, Conservação do solo e composteira, Danças, Desenho, 
Educação em Direitos Humanos, Esporte na Escola, Esporte na Escola, Fotografia, Futebol, 
Futsal, Hip Hop, Horta Escolar e/ou Comunitária, Iniciação Musical de Instrumentos de 
Cordas, Jardinagem Escolar, Jornal Escolar, Judô, Karatê, Leitura, Música, Música, 
Orientação de Estudos e Leitura, Percussão, Pintura, Práticas Circenses, Rádio Escolar, 
Teatro, Tecnologias Educacionais, Tênis de Mesa, Xadrez Tradicional, Yoga-Meditação. 
Portanto, podemos mencionar que essas modalidades aqui apresentadas, são suportes 
do processo educacional, que ao longo do caminho, vem superando as marcas das 
metodologias de ensino excludentes, de bases seletivas e quantitativas com relação ao 
desenvolvimento humano. No entanto, com os estudos e reflexões dessas realidades várias 
outras formas de ensino têm surgindo, mas o propósito da Educação Municipal de Dourados 
aciona e aquece as relações de aprendizagem, assim a SEMED, a partir desse novo 
documento, propõe-se às práticas educativas de interação humana desprendidas das diversas 
faces de opressão, na luta pela ampliação dos direitos sociais, superando as situações de 
injustiça e de desigualdade23 
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2 A INSERÇÃO DAS TECNOLOGIAS NO FAZER PEDAGÓGICO 
 
 
A sociedade atual é tecnológica, de modo que não é mais possível pensar em educação 
sem a utilização das tecnologias. O processo de ensino-aprendizagem também já se mostra 
diferente do de antigamente, pois as formas de ensinar e aprender são diferentes, isto é, o 
professor não é mais um simples transmissor do conhecimento. Hoje, ele é um mediador, 
facilitador do processo de ensino-aprendizagem e os alunos são os sujeitos ativos desse 
processo, deixando de ser simples receptores do conhecimento. Dessa forma, o professor 
precisa utilizar recursos que transformem suas aulas, de modo a instigar mais e mais a busca 
pelo conhecimento por parte dos alunos, ministrando aulas dinâmicas, motivadoras, atrativas 
e entendendo que as tecnologias disponíveis auxiliam no processo de ensino-aprendizagem, as 
quais vêm para colaborar com o professor, funcionando como suporte, como um recurso a 
mais para esse processo e não como um recurso em sua substituição. 
Atualmente, vive-se a era da tecnologia, em que todas as áreas da sociedade se 
beneficiam dos aparatos tecnológicos existentes, que surgem para melhorar as atividades e 
necessidades de cada uma dessas áreas. Com a educação não poderia ser diferente. Hoje, as 
tecnologias contribuem para um melhor processo de ensino-aprendizagem, proporcionando 
novas formas de ensinar e aprender. 
O principal objetivo do processo de ensino-aprendizagem por meio da tecnologia é 
formar alunos mais ativos, de modo que o educador e a tecnologia se tornem mediadores 
desse processo, devendo estar unificados para que a aprendizagem se torne eficaz. 
Por meio da utilização das tecnologias, a associação das práticas pedagógicas, 
juntamente com o aprendizado, representa uma possibilidade a mais para os professores, pois 
estimula o aprendizado, de modo que os participantes desse processo passam a investigar as 
soluções para os problemas e para as situações em estudo. 
Nesse sentido, a Rede Municipal de Ensino de Dourados, investe em tecnologia, 
planetário digital, e também 21 lousas digitais, em 21 unidades escolares, recursos esses 
voltados para o cunho pedagógico na área de ciências, e nas demais áreas de conhecimento, 
que facilita a interação aluno-professor, visando que as propostas pedagógicas aplicadas em 
conjunto com as novas tecnologias, proporcionam aulas mais dinâmicas e atrativas, que 
incentivam a qualidade de aprendizagem do aluno. 
 
 
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3 A AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 
 
 
Compreende-se que a avaliação não serve para mensurar o aprendizado do aluno. Ela é 
também, e principalmente, etapa inicial e final de verificação do processo ensino- 
aprendizagem. Um todo é avaliado, não apenas um sujeito (o aluno, no caso). São avaliados: o 
grau de conhecimento e de aprendizagem, as metodologias utilizadas, os conteúdos, a relação 
conteúdo-realidade e todos os envolvidos no processo pedagógico. Nesse sentido, a avaliação 
é uma possibilidade de análise ampla do ensino, da aprendizagem e do conhecimento. 
[...] a utilidade da avaliação é fornecer subsídios imediatos para a correção do 
processo em direção ao objetivo, na escola, a avaliação educativa deve significar 
precisamente o cuidado com a qualidade do ensino. Isso tem implicações tanto no 
caráter da avaliação quando na frequência com que ela é realizada. (PARO, 2001, p. 
39). 
 
Por tudo isso, faz-se necessário que a avaliação seja realizada em vários momentos do 
processo de ensino-aprendizagem e definida por critérios preestabelecidos. É necessário que 
alunos, professores e escola em geral tenham bem claros a que ponto se quer chegar e quais 
caminhos podem ser percorridos. Seguir ou desviar-se desses caminhos permitem a avaliação, 
ou seja, permitem reconhecer quanto e como um determinado caminho (conteúdo) foi 
absorvido ou não. 
Os critérios de avaliação explicitam as expectativas de aprendizagem, considerando 
objetivos e conteúdos propostos para a área e para o ciclo, a organização lógica e interna dos 
conteúdos, as particularidades de cada momento da escolaridade e as possibilidades de 
aprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em 
uma determinada desenvolvimento do ponto de vista pessoal e social. Os critérios de 
avaliação apontam as experiências educativas a que os alunos devem ter acesso e que são 
consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização. 
Nesse sentido, eles devem refletir de forma equilibrada os diferentes tipos de 
capacidades e as três dimensões de conteúdos (conceitos, procedimentos e atitudes), 
e servir para encaminhar a programação e as atividades de ensino e aprendizagem. 
(BRASIL, 1998a, p. 80) 
 
É imprescindível que a avaliação seja realizada em vários momentos e por meio de 
vários instrumentos. A avalição diagnóstica, somativa e formativa devem constituir o 
processo de ensino-aprendizagem para que muito mais do que medir resultados seja possível 
 
 
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aprimorar conhecimentos. Além disso, atividades escritas ou orais, individuais ou em grupo, 
com consulta em diversos materiais ou não, de apresentação individual ou coletiva, com uso 
das tecnologias ou não, atividades que estimulem o resumo ou a ampliação de um tópico, são 
importantes para o alcance dos objetivos do ensino, para a constituição e formação cidadã 
contínua dos sujeitos da escola. 
Em síntese, entende-se a avaliação como processo e, desta forma, ela está presente em 
todos os momentos da escola (do início ao fim de um projeto educativo) e em diferentes 
modos e deve ser/estar condicionada às condições do próprio processo de ensino- 
aprendizagem, de seus envolvidos e ao Projeto Político Pedagógico da unidade escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – GÊNEROS TEXTUAIS DO 1º AO 
9º ANO 
 
 
GÊNEROS TEXTUAIS: UMA PROPOSTA PROGRESSIVA 
 
O ensino dos gêneros textuais segundo Schneuwly e Dolz (1996) deve acontecer por 
meio de uma proposta didática de agrupamento de gêneros que organize e acompanhe a 
proposta curricular progressiva. Para esses teóricos o trabalho/ensino organizado a partir dos 
agrupamentos segue critérios como a finalidade social dos gêneros e o ensino que considere 
as situações de comunicação na sociedade; ser flexível quanto à sequência discursiva presente 
no gênero e possuir relativa homogeneidade quanto às capacidades de linguagem dominantes 
presentes nos gêneros agrupados. 
A ideia de progressão defendida pelos teóricos de Genebra, baseada nas teorias de 
Vygotsky, contempla um modelo modular do currículo que deva levar em conta a necessidade 
de trabalhar em espiral, em todos os níveis escolares, os gêneros dos diferentes grupos, por 
exemplo, os alunos de um determinado ano vivenciam uma sequência didática do grupo do 
narrar, em seguida passam por outra sequência, trabalhando outro gênero do grupo do expor; 
e assim por diante. Dando a possibilidade de explorar os gêneros diferentes de grupos 
diferentes e numa outra etapa comparar e explorar os gêneros dos mesmos grupos, de acordo 
com o grau de dificuldade dos mesmos, da faixa etária dos alunos e com as capacidades que 
se pretende desenvolver. 
 A proposta da progressão é poder “construir” com os alunos, em todos os anosescolares instrumentos/ferramentas, visando o desenvolvimento das capacidades necessárias 
para dominar os gêneros que circulam na sociedade. 
Entre os gêneros agrupados deve haver características afins para que os saberes que se 
operam em um sejam transferidos a outros; além de capacidades de compreensão/produção de 
linguagem que perpassam diferentes agrupamentos. A progressão entre os gêneros nos anos 
escolares e a diversidade de gêneros garante que diferentes capacidades de leitura e produção 
oral e escrita sejam apropriadas pelos alunos. Assim, todos os agrupamentos devem ser 
trabalhados de modo mais complexo em todos os anos escolares (progressão em espiral) 
garantindo a diversidade de aprendizagem. 
 
 
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A proposta didática consiste em apresentar aos alunos os agrupamentos organizados; 
observar semelhanças e diferenças entre os gêneros; observar as ações de textualizações que 
são regulares, como a combinação de diferentes sequências textuais; durante a leitura e/ou a 
produção mostrar aos alunos que há semelhanças entre si, relações temáticas funcionais e 
formais. 
As orientações dos teóricos Schneuwly e Dolz (1996) sobre o ensino dos gêneros é 
compreendida pela equipe pedagógica da SEMED/Dourados-MS como caminhos possíveis a 
serem desenvolvidos desde a Educação Infantil até Anos Iniciais e Anos Finais da Educação 
Básica, por envolver a oralidade e o letramento no contexto das práticas sociais, pois segundo 
Marcuschi (2001, p.23-50), o contexto dessas práticas comunicativas favorece o trabalho do 
letramento como prática social situada. Para esse teórico, o letramento situa-se e se insere na 
cultura das questões dos domínios discursivos. Portanto, o letramento acontece nas múltiplas 
práticas linguísticas em situações em que tanto a escrita como a fala são centrais para as 
atividades comunicativas, aspectos que devem ser vivenciados com as múltiplas linguagens 
desde a Educação Infantil. 
Já nos anos iniciais, mais especificamente para o Bloco Inicial de Alfabetização (1º, 2º 
e 3º Ano) deve-se priorizar o desenvolvimento das capacidades argumentativas orais que se 
aproximam das situações reais de comunicação vivenciadas no cotidiano. Conforme a 
passagem para o 4º e 5º e Anos Finais, a progressão acontece abordando outros textos do 
mesmo gênero, utilizados em esferas de comunicação diferentes, em práticas sociais que 
exigem o uso de linguagem cada vez mais sofisticada. Dos gêneros orais primários até os 
gêneros mais formais há exigências de competência de leitura e escrita cada vez mais 
elaboradas, por exemplo: artigo de opinião, carta de leitor, publicidade, pedido formal de 
emprego, etc. 
O Referencial Curricular da Rede Municipal de Ensino – Dourados-MS garante o 
agrupamento de exemplares do mesmo gênero os quais são utilizados em diferentes domínios 
sociais de comunicação propondo a comparação com modelos de outros gêneros. A 
progressão proposta deve acontecer ano a ano em curso, o que caracteriza uma aprendizagem 
em espiral, pois os mesmos aparecem em anos subsequentes e com complexidade cada vez 
maior. Dessa forma o aluno terá mais tempo para dominar e produzir o gênero estudado, 
maior compreensão da capacidade de ação (ou condições de produção), dos aspectos 
 
 
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composicionais e da capacidade linguístico-discursiva, proporcionando apropriação e 
consolidação da aprendizagem desses conhecimentos. Por isso, o quadro a seguir deve ser 
requisito didático para o trabalho com gêneros textuais com foco na leitura, na análise e na 
produção oral e escrita dos gêneros nas diferentes disciplinas escolares. Conferir quadro 
abaixo: 
 
1
 Os descritores foram retirados do documento: BRASIL, Guia de correção e interpretação dos resultados: leitura 
e matemática – Provinha Brasil 2015. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 
/Inep. Diretoria de Avaliação da Educação Básica/Daeb.MEC, 2015, p. 11-14 e p. 16-17. 
 
CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
DESCRITORES
1
 
CAPACIDADES PNAIC – (2012) 
Capacidade de Ação ou 
Condições de Produção 
aspectos sociodiscursivo 
do texto: 
 É um gênero oral ou 
escrito? 
 A qual esfera de 
comunicação pertence 
(jornalística, religiosa, 
publicitária, literária 
etc.)? 
 Quais as características 
gerais dessa esfera? 
 Quem produz esse 
gênero (emissor)? 
 Para quem se dirige 
(destinatário)? 
 Qual o papel social do 
emissor? 
 Qual o papel social do 
destinatário? 
 Com que 
finalidade/objetivo 
produz o texto? 
 Sobre o quê (tema) os 
textos desse gênero 
tratam? 
Reconhecer gêneros textuais e seus contextos de 
produção. 
 
Identificar personagem principal, ações, tempo, 
espaço em narrativas verbais lidas 
individualmente. 
 
Analisar a adequação de um texto (lido, escrito 
ou escutado) aos interlocutores e à formalidade 
do contexto ao qual se destina. (Análise 
Linguística, PNAIC, 2012). 
 
Usar diferentes suportes textuais, tendo em vista 
suas características: finalidades, esfera de 
circulação, tema, forma de composição, estilo, 
etc. (Análise Linguística, PNAIC, 2012). C 
 
Realizar inferências sobre: quem escreve o texto, 
para quem ele é dirigido, o assunto, quando o 
texto foi produzido, onde foi produzido, para 
que objetivo; 
 
Avaliar o que é necessário para um texto estar 
adequado à situação na qual se processa a 
comunicação; 
 
Compreender vocabulário na sua relação com 
aspectos sociais e/ou culturais; 
 
Compreender a relação entre textos e a forma de 
ser, pensar, agir e sentir de quem os produz. 
 
C1 - Analisar a adequação de um texto (lido, 
escrito ou escutado) aos interlocutores e à 
formalidade do contexto ao qual se destina. 
(Análise Linguística, PNAIC, 2012). A/C ou 
Identifica em narrativas verbais lidas 
individualmente: 
 Personagem principal; 
 Ações; 
 Tempo; 
 Espaço 
 
C2 - Conhece e usa diferentes suportes 
textuais, tendo em vista suas características: 
finalidades, esfera de circulação, tema, forma 
de composição, estilo, etc. (Análise 
Linguística, PNAIC, 2012). C 
 
C3 - Reconhece gêneros textuais e seus 
contextos de produção. (Análise Linguística, 
PNAIC, 2012). I/A/C 
 
 
29 
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 Qual é a relação 
estabelecida entre o 
produtor e o 
destinatário 
(comercial? Afetiva?)? 
 Qual o valor desse 
gênero na sociedade? 
 Qual o suporte? 
 Qual o meio de 
circulação (onde o 
gênero circula)? 
 Que conteúdos do 
texto podem ser 
antecipados em função 
de seu suporte, seu 
gênero e sua 
contextualização? 
Capacidade discursiva ou 
aspectos composicionais 
(modelo textual): 
 
 Qual o tipo de 
discurso? Do expor? 
Do narrar? 
 É um expor interativo 
(escrito em primeira 
pessoa, se reporta 
explicitamente ao 
interlocutor, tenta 
manter um diálogo 
mais próximo com o 
interlocutor, explicita o 
tempo/espaço da 
produção)? 
 É um expor teórico 
(não deixa marcas de 
quem fala, para quem 
fala, de onde e quando 
fala)? 
 É um narrar ficcional? 
 É um narrar 
acontecimentos vividos 
Reconhecer gêneros textuais e suas formas de 
organização de conteúdo em um texto e sua 
forma de apresentação. 
 
Reconhecer a organizaçãodo texto como layout, 
linguagem não verbal (fotos, gráficos, títulos, 
formato de texto) etc. 
 
Identificar as características do texto que podem 
fazer o autor parecer mais distante ou mais 
próximo do leitor; 
 
Entender a função da organização do conteúdo 
naquele texto; 
 
Perceber a diferença entre formas de 
organização diversas. 
 
 
Reconhece gêneros textuais e suas formas de 
organização de conteúdo em um texto e sua 
forma de apresentação. A/C 
 
D15–Reconhece diferentes formas de tratar 
uma informação na comparação de textos que 
tratam do mesmo tema, em função das 
condições em que ele foi produzido e 
daquelas em que será recebido. (I/A/C) 
 
 
30 
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(relato)? 
 Como é a estrutura 
geral do texto? Qual a 
sua cara? Como ele se 
configura? (É dividido 
em partes? Tem 
título/subtítulo? É 
assinado? Qual sua 
extensão aproximada? 
Acompanha 
fotos/figuras? Quais as 
características gerais?) 
 Como são organizados 
os conteúdos no texto 
(Em forma de lista? 
Versos? Prosa?)? 
 Qual o tipo de 
sequência 
predominante? 
Sequência narrativa? 
Descritiva? 
Explicativa? 
Argumentativa? 
Dialogal? Injuntiva? 
Capacidade linguístico-
discursiva ou aspectos 
estilísticos, escolha 
linguística pautada na 
intenção que o 
autor/enunciador 
pretende provocar – 
efeito de sentido: 
 Como são feitas as 
retomadas textuais? 
Mais por pronomes ou 
por nomes? Quais as 
estratégias mais 
usadas? Substituições 
por sinônimos? Por 
termos 
genéricos/específicos? 
Por nominalizações? 
Por repetições? Como 
são mobilizados os 
artigos 
Analisar emprego de regras básicas, de recursos 
gráficos e visuais dos gêneros textuais. 
 
Compreender os elementos que operam na 
construção de textos, parágrafos, orações, frases; 
 
Dominar operações que contribuem para a 
coerência de um texto (organizadores, por 
exemplo); 
 
Dominar operações que colaboram para a coesão 
nominal de um texto (anáfora, por exemplo); 
 
Dominar operações que cooperam para a coesão 
verbal de um texto (tempo verbal, por exemplo); 
 
Expandir vocabulário que permita melhor 
compreensão e produção de textos; 
 
Compreender e produzir unidades linguísticas 
adequadas à sintaxe, morfologia, fonética, 
fonologia e semântica da língua; 
 
Tomar consciência das (diferentes) vozes que 
Identifica repetições e substituições que 
contribuem para a coerência e a coesão 
textual: A/C 
 Substantivo próprio e comum 
 Pronomes e verbos 
 Gênero: masculino e feminino. 
 Número: singular e plural. 
 Advérbios 
 
C14 - Reconhece diferentes variantes de 
registro de acordo com os gêneros e situações 
de uso. (Análise Linguística, PNAIC, 2012). 
A/C 
 
C10 - Usa o dicionário, compreendendo sua 
função e organização. (Análise Linguística, 
PNAIC, 2012). A/C 
 
C13 - Pontua o texto. (Análise Linguística, 
 
 
31 
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definidos/indefinidos 
nas retomadas? Qual o 
grau de 
afetividade/valoração 
expresso pelas 
retomadas? 
 Como é feita a coesão 
verbal? Quais os 
tempos verbais usados? 
E os tipos de verbo: 
ação? Estado? 
 Quais os tipos de 
conectivo usados: 
lógico (mais, portanto, 
assim, dessa forma, 
etc.)? Temporal (era 
uma vez, um dia, 
depois, amanhã, etc.)? 
Espacial (lá, aqui, no 
bosque, etc.)? 
 
 Como é dada voz aos 
personagens (ficcionais 
ou não) do texto? 
 Há mobilização de 
discurso direto? 
Indireto? Quais os 
recursos 
linguísticos/gráficos 
(aspas, travessão, dois 
pontos) empregados? 
 Qual a variedade 
linguística 
privilegiada? Mais 
formal? Mais 
informal? Coloquial? 
Estereotipada? 
Respeita a norma culta 
da língua? Usa gírias? 
Como se verifica isso 
no texto? Pelo 
vocabulário 
empregado? Pela 
sintaxe? 
constroem um texto; 
 
Notar as escolhas lexicais para tratar de 
determinado conteúdo temático; 
 
Reconhecer a modalização (ou não) em um 
texto; 
 
Identificar a relação entre os enunciados, as 
frases e os parágrafos de um texto, entre outras 
muitas operações que poderiam ser citadas. 
(CRISTOVÃO et al, 2010, p. 194-195). 
 
Registro da linguagem formal e informal. 
 
Uso dos sinais de pontuação (ponto final, 
exclamação e interrogação). 
 
Flexões de gênero (masculino e feminino); 
número (singular e plural) e grau aumentativo e 
diminutivo, 
 
Função dos substantivos próprios e comuns; 
 
Concordância nominal (substantivo/artigo) e 
verbal (verbos e pronomes); 
 
Significado de palavras em diversos textos; 
 
Saber usar o dicionário, compreendendo sua 
função e organização. 
 
PNAIC, 2012). A/C 
 
 
 
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 Como se dá a escolha 
lexical? Há mais 
substantivos 
concretos? Abstratos? 
Há muitos verbos de 
ação? De estado? Há 
muitos adjetivos? Que 
tipo de adjetivo 
(objetivos, subjetivos, 
afetivos, físicos, 
superlativos, 
comparativos)? 
 Como são mobilizados 
os sinais de pontuação 
no texto? Quais os 
mais usados? E com 
qual finalidade? 
 Há uso de metáforas? 
De palavras/expressões 
com sentido 
conotativo? 
 Há rimas? Que tipo de 
rima? 
 Qual o tom do texto? 
Mais descontraído? 
Humorístico? 
Objetivo? Poético? 
Coloquial? Sisudo? 
Familiar? Moralista? 
De poder? 
 Há o uso de ironia? 
 Como a mobilização 
dos elementos 
visuais/sonoros age na 
construção do sentido 
do texto? Observe a 
forma de grafar as 
palavras, as cores, a 
expressão gestual, a 
forma das imagens, a 
entonação, as pausas, 
etc. 
 
 
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Durante o planejamento e ensino dos gêneros textuais cabe ao professor o trabalho em 
espiral que garanta tempo para aquisição das competências necessárias para leitura, análise e 
produção de textos orais e escritos. Os exemplos e as sugestões de gêneros textuais ao longo 
do Referencial Curricular garantem maiores oportunidades de contato e vivências com os 
mesmos; considerando a ampliação das capacidades por parte do aluno e reflexão, de 
recuperação e de reformulação dos conhecimentos e das hipóteses construídas em anos 
anteriores. Observar os quadros dos agrupamentos dos gêneros textuais propostos para cada 
ano escolar: 
Organização de Agrupamento de Gêneros 
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Cultura 
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ficcional 
Narrar 
Mimeses da ação 
através da criação 
de intriga. 
 X X X X X X X X 
Documentação 
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memorização 
de ações 
humanas 
Relatar 
Representação 
pelo discurso de 
experiências 
vividas, situadas 
no tempo. 
X X X X X X X X 
Discussão de 
problemas 
sociais 
controversos 
Argumentar 
Sustentação, 
refutação e 
negociação de 
tomada de 
posição. 
X X X X X X X X 
Transmissão e 
construção de 
saberes 
Expor 
Apresentação 
textual de 
diferentes 
formas dos 
saberes 
 X X X X X X X X 
Instruções e 
prescrições 
Instruir 
Regulação 
mútua de 
comportamentos 
 X X X X X X X X 
 
 
 
 
 
 
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Quadro de agrupamento de gêneros – Anos Finais 
Domínios sociais de 
comunicação 
Agrupamentos Exemplos de gêneros orais e escritos 
Cultura literária ficcional Narrar 
Mimeses da ação através da criação de 
intriga. 
 
 
Adivinhas/Charadas 
Conto (clássico, maravilhoso, parodiado, 
de ficção científica, terror, de 
assombração, de enigma, fadas, 
fantástico, populares, detetive, etc.) 
Cordel 
Crônica esportiva 
Fábulas clássicas x modernas 
Lenda urbana 
Mangá 
Minicontos 
Mito 
Narrativa de aventura/ ficção científica/ 
enigma 
Narrativas da literatura infanto-juvenil, 
juvenil 
Novela fantástica /romance 
Peças teatrais 
Poema 
Sinopse de filme/livro 
Documentação e memorização de 
ações humanas 
Relatar 
Representação pelo discurso de experiências 
vividas, situadas no tempo. 
 
Autobiografia 
Biografia 
Cartaz 
Crônica esportiva 
Curriculum vitae 
Debate oral 
Diário virtual (em blogs e redes sociais), 
diário romanceado de personalidades 
Ensaio biográfico 
Entrevista 
Memórias 
Notícia X Reportagem 
Propaganda/publicidade 
Relato de experiência vivida /de viagem 
Relatório escrito de atividades escolares 
(excursão, experiência científica,) 
Carta ao leitor, solicitação, reclamação. 
Reportagem 
Testemunho 
Texto de opinião 
Tirinha (humor crítico, ironia) 
Discussão de problemas sociais 
controversos 
Argumentar 
Sustentação, refutação e negociação de 
tomada de posição. 
Artigo de opinião e diálogo 
argumentativo 
Carta aberta 
Carta do leitor, ao leitor, de solicitação, 
de reclamação. 
Cartum/Charge (humor crítico, ironia) 
Debate regrado 
Deliberação informal 
Diálogo argumentativo 
Discurso de acusação (advocacia) 
 
 
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Discurso de defesa (advocacia) 
Editorial 
Entrevista (coletando opiniões) 
Júri simulado 
O artigo enciclopédico 
Propaganda/publicidade 
Resenha crítica de livro/filme 
Roteiro para apresentação de trabalhos 
Texto de livro didático 
Texto de opinião 
Apresentação de trabalhos 
Texto publicitário 
comercial/institucional; Propaganda, 
folder, vídeo propaganda 
Verbete de dicionário 
Transmissão e construção de 
saberes 
Expor 
Apresentação textual de diferentes formas 
dos saberes 
Artigo ou verbete de enciclopédia 
Catálogo de telefone 
Conferência 
Entrevista de especialista 
 Gráfico e infográficos 
Relato 
Resumo/Resenha 
Roteiro e exposição de trabalhos 
escolares 
Seminário de apresentação de trabalhos 
Tabelas 
Texto do livro didático 
Tomada de notas 
Verbete de enciclopédia 
Apresentação de trabalhos 
O artigo enciclopédico 
Roteiro para apresentação de trabalhos 
Verbete de dicionário 
Instruções e prescrições Instruir 
Regulação mútua de comportamentos 
Cartilhas educativas 
Enunciados de provas/simulados 
Estatuto/lei/códigos 
Instruções de uso/de montagem 
Instruções de jogos 
Instruções sobre localização de espaços 
na escola, redondezas e prédios públicos. 
Placas de orientação 
Receita culinária /médica 
Regimentos, estatutos e textos 
normativos. 
Regras de convivência 
Regras de jogo 
Regulamento – estatuto - lei 
Manual de instrução de aparelhos 
eletrônicos 
 
 
 
 
 
 
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Conto de fadas 
História em quadrinhos 
(muda) 
Tirinha (muda) 
Adivinha 
Parlenda 
Cantiga de roda 
Trava Língua 
 
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Relato de experiênciavivida 
Agenda do dia na escola 
Autorretrato 
Cardápio de 
merenda/cantina 
Convite 
 
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Opinião (fatos e 
atitudes) 
Propaganda infantil 
(impressa e eletrônica) 
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Rótulo 
Exposição oral de 
experiência de Ciências; 
“Bichonário” e outros 
tipos de dicionários 
temáticos; 
Lista. 
 
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Direção/localização oral 
com apoio em mapas ou 
roteiros 
Receita 
Regras de convivência na 
escola. 
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Conto de fadas 
História em quadrinhos 
Tirinha 
Fábula 
Lenda do folclore brasileiro 
 
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Relato de experiência 
vivida 
Agenda do dia na escola 
Autorretrato 
Bilhete 
Linha do tempo 
 
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Opinião (fatos e atitudes) 
Propaganda infantil 
(impressa e eletrônica) 
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 X X 
Rótulo 
Texto didático 
Exposição oral de 
experiência de Ciências; 
“Bichonário” e outros tipos 
de dicionários temáticos; 
 
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Direção/localização oral com 
apoio em mapas ou roteiros 
Receita 
Simpatia 
Placa de trânsito/ícones 
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Conto maravilhoso 
Tirinha 
Fábula 
Canções 
Lenda do folclore 
brasileiro (adivinha, 
trava-línguas) 
Narrativa de aventura 
Piada 
Textos poéticos 
(poema): os efeitos 
sonoros; o ritmo; as 
rimas; 
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Relato de experiência vivida 
Pequeno relatório de atividades 
do dia na escola 
Anedota ou caso 
 
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Opinião (fatos e atitudes) 
Carta o leitor 
Anúncio publicitário (impressa 
e eletrônica) 
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Texto didático 
Verbete de dicionário 
Verbete de enciclopédia 
Tabelas simples 
Gráficos simples 
 
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Roteiro para 
direção/localização 
Regras de convivência 
no trânsito 
Instruções de montagem 
de pequenos objetos 
Enunciado de prova 
 
 
 
 
 
40 
Núcleo de Ensino e Educação da SEMED/Dourados-MS. 
Rua: Coronel Ponciano, 245 – Jd. Colibri 
 
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Conto maravilhoso 
Lenda de outras 
culturas 
Vídeos de animações 
Narrativas de aventura 
História engraçada 
Pequenas crônicas 
literárias 
 
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Notícia de 
acontecimentos 
escolares 
Notícia 
Diário virtual (blog) 
Casos engraçados de 
experiência de vida 
Carta 
 
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