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resumo do livro teoria tridimensional do direito

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Livro: Teoria tridimensional do Direito
Em primeiro caso ela começa dizendo que nas áreas de ciências humanas as palavras que usamos podem ter milhares de sentidos, diferentemente da ciência física onde tudo é muito lógico, o direito e a liberdade é um exemplo de multiplicidade de sentidos.
Cita buscar na história fatos para esclarecer problemas e não destacar o preceito evolucionista (homem primitivo) por exemplo como o mais importante na história mas sim entender que cada preceito tem seu valor historicamente e assim aplicar isso no direito, em seu estudo destaca entender como o direito foi vivído.
A ideia do homem moderno se resume em normas, leis, etc. Se visto pelo lado da sociologia se define em um aprofundamento social onde todo ato gera uma consequência.
Antigamente o direito vinha misturado com a religião, fato importante para compreender a vida do homem socialmente mesmo a civilização na época não tendo consciência disso ja que era misturado com o mundo divino. Demorou anos para diferenciar as regras uma das outras, o momento decisivo na história é quando o homem começa a ter compreensão dos fatos, ou seja, de sua própria perspectiva, mais tarde o homem assume a diferenciação do natural e social assim para detectar (diferenciar) o seu problema. O direito ligado ao justo em sua primeira ideia vem como "ordem social", homem nos primeiros conhecimentos nao se colocou como fonte e caracterizou outro como a fonte.
Na Grécia primeiro obedeceram a deusa da justiça para depois obedecer mandamentos jurídicos com isso acredita-se que o primeiro termo de direito sse deu através da justiça. "servir a justiça, era servir a Deus", logo após este fato o homem sentiu que a justiça estava nele.
·	Instituição normativa do direito
 O direito romano cria a ideia de ordem normativa, ciência denominada pelos romanos como jurisprudência, gregos filosofaram sobre justiça já os romanos falam da experiência concreta do justo chamado jurisprudência (prudente na medida), homens práticos onde o direito se dá através dos fatos em contato com experiência pode-se dizer que o direito tem tríplice sentido: fato, valor e norma, assim a tridimensionalidade.
·	Tridimensionalismo
Elementos normativos individuais e coletivos (valor, fato e norma), as primeiras doutrinas a fizerem de maneira abstrata, logo após surgiu o genérico onde acreditavam que sociologia e filosofia tem relação, existem várias concepções genéricas (socialismo jurídico, moralismo jurídico e normativismo abstrat) e específicas (eficácia, fundamento e vigência). 
·	Trialismo de Radbruch
Renova a diferença da realidade de valor, ser e dever ser, acredita que este trialismo que faz da filosofia jurídica uma filosofia cultural do direito, 3 maneiras que se deve ver o direito: ciência do direito (realidade jurídica), direito valorativo (valor de cultura) e direito na sua essência (a atitude).
A ciência jurídica estuda as normas referentes a valores, Radbruch difere a sociologia e filosofia do direito e aponta como seria absurdo se seguidas com rigor. Existem 3 validades de sentidos opostos; a jurídica, social e ética classificada como o tríplice problema de valores do direito porque nada mais é do que contradições. Ele fala que se o justo não é definido pelo dogma, precisa-se que alguem defina dogmamente o jurídico.
·	Tridimensionalidade Implícita: Santi Romano e Hauriou
Sua tese baseia-se na organizaçõa e estrutura antes mesmo de se falar sobre as relações sociais, acrescenta que seria melhor religar a questão do ser e do dever, classifica que com essa ligação esclareceria o direito objetivo e subjetivo. 
Hauriou diz que o problema do direito está na transformação do estado de fato em estado de direito, cita estabelecer a ordem social e justiça, acredita que a ordem social tem um pouco de justiça que se encontra em conflito com uma "nova justiça' onde deve ser juntada sem atrapalhar o equilíbrio ja existente. Se produz um direito positivo pois tem no institucionalismo uma tridimensionalidade implícita onde incorporada nas instituições nasce as regras do direito.
·	Trialismo Perspectivístico
Legaz começa com uma crítica sobre a doutrina do senhor Kelsen e afirma que pelo realismo jurídico deve ser 3 distintos ângulos; fenomenológico, aporético e o ontológico.
Anteriormente apresenta uma forma de vida social que realiza um ponto de vista sobre a justiça, elabora uma doutrina de direito natural.
 A teoria de Eduardo Máynez vem com a ideia de um radical perspectivismo trazendo 3 noções; direito formalmente válido (refere-se a vigência), direito intrinsecamente válido (justo) e o direito positivo (eficaz). Amplitude que Eduardo oferece sobre 3 noções, por exemplo em vigência nasce 3 classes; lógicos, axiológicos e sociológicos, ele fala que nenhuma de suas noções se envolvem mas também que não se separam, lembra que os valores tem de priorizar o ser ideal para se introduzir na ordem da atvidade humana. Procura ir a frente do positivismo e jusnaturalismo.
·	Trialismo de Roscoe Pound
Assim como nas outras teorias tridimensional esta procura solução para problemas universais apesar das diferenças teóricas. Os ingleses desenvolveram mais o tridimensionalismo pela forma sociológica. Roscoe descreve sobre uma insuficiência no direito, sua doutrina é pragmática, consideravelmente reta e direta sem se vislumbrar com valor, fato e norma. Reale diz que não tem como entender as normas se não a vincular a fatos sociais e valor que nelas realizam, teoria também reconhecida por Roscoe e Stone. Juristas historicistas veem mais com ideias tradicionais e costumes baseados nas exigências da vida com isso o jurista filósofo tentado a ver no sentido mais ético com isso chamou de lei natural um padrao para compará-la a lei positiva.
·	Trilateralidade estática de Wilheim Sauer 
Pode-se dizer que a teoria tridimensional so melhora utilizando dos elementos que fazem o direito uma estrutura social. Se retoma o problema central na obra de Sauer, diferença entre nossas concepções da do tridimensionalismo universal e cósmico de Sauer, anteriormente se propunha a ideia de uma base fática, um valor que era determinado da ação e forma ou análise de conduta ao contrário de Sauer que acredita no panteísmo crítico, dizia que o direito precisava ser estudado em 3 maneiras: filosófico, sociológico e o jurídico-formal, com o passar dos tempos preferiu chamar de trilateralidade onde cometeu exageros analíticos em sua 2 edição do livro, onde mostra várias visões do tridimensionalismo não mostrando clareza e causando discriminação da província do conhecimentos jurídico assim acabando não dando uma unidade do direito.
·	Pressupostos do tridimensionalismo dinâmico
Dois fatos sao importantes para ocorrer de maneira unitária e correta: a primeira é sobre o conceito de valor, que se desenvolve através de 3 elementos e o 2 fato é sobre valor e a história, através dessas 2 condições se dá início a dialética, dizemos que valor significa proteção dos bens onde temos atitudes negativas e positivas daí se aplica a noção do dever.
Valor, dever e fim: é quando o homem se propõe a determinados fins de interesses de ambas partes, o fim nada mais é do que uma classificação de reconhecimento do valor como motivo de conduta que é o dever ser de nosso comportamento. Nem tudo no valor é explicado racionalmente muitas vezes o emocional determina a nossa conduta mesmo o direito exigindo uma estrutura formal. Max Scheler e Nicolai Hartmann possuem ensinamentos diferentes e preciosos sobre o dever ser. 
·	Nomogênese jurídica
Ao nosso ver se valor desse uma única forma de ver o dever ser não haveria contradições, por outro lado a visão de valor, dever ser e fim são processos que se desenrolam através de cada experiência do homem logo fica claro que contradições também o acompanham. O fim não existe sem o valor porque quem chega a um fim precisou de um intermediário para então chegar no fim, Hartmann diz que os meios funcionam como causa e os fins são os efeitos, com isso tem uma interferência sobrea vontade ja que é necessário uma intervenção de poder, a participação da autoridade se dá devido ao fato de converte a norma em sanção, logo que surgi o modelo jurídico e a existencias de variados modelos, o homem que interessa ao direito é o concreto que carrega todas as circunstâncias, dependentes que situações que ja se passaram e que estão presente atualmente. "A regra jurídica representa um momento de processo da dialética, onde o fato passa pelo critério de estimativa do poder e se conclui no devido fim a ser atingido", ou seja, na experiência jurídica o fato e valor precisam de um meio que o ligam (poder) 
·	Processo normativo e poder
Cada regra jurídica nasce através de uma derterminada experiência jurídica em algumas das quais bem aparentes e outras ocultas nas quesões sociais, onde os valores entram nas normas e cada uma corresponde a uma decisão. O homem culto é aquele que é aberto aos variados valores, enriquece seu mundo com valores diferentes. 
O poder deve ser colocado apenas na experiência de valores, ja que é como uma força que gera regras a partir de experiências, pois toda regra é resultado de uma escolha e o poder define a norma como obrigatoriedade.
Para Scheler todas as normas podem variar mesmo reconhecendo os mesmos valores e em mesmas comunidades onde prevalece os princípios do dever ser, apesar disso não compromete seus objetivos. O Radbruch fala da positividade do direito e a organização do poder. "Direito e poder são termos inseparáveis".
·	Normativismo jurídico concreto
Anteriormente toda regra do direito representa um momento de equilíbrio, situação histórica e social com conjunto de fatos versus valores. Normalmente regras jurídicas foram feitas para durar, transformações radicais não fazem parte do sentido do direito já que a harmonia deve ser preservada, não existe regra que não possa ser mudada, com os anos as regras tem significados defirentes daquelas que foram impostas inicialmente pelos seus autores. 
Para o início de uma norma legal ou a revogação usamos atos interpretativos, crítica a doutrina e decisões de juízes (tribunais). Fica claro que quando uma norma entra em vigor ela pode influenciar o sentido de outras ja existentes, ou seja, as normas também se relacionam, não existente uma regra para determinado caso o juiz analisa o caso através de costumes, analogia, e preceitos gerais do direito, uma lei so pode ser revogada por outra lei (igual ou superior).
A ideia de tridimensional concreta e dinâmica se da através da experiência jurídica e impõe na norma o fato-valor o que nos classifica o ordenamento jurídico como sistema de fontes e modelos, nenhuma sentença é a justiça mas sim um momento de justiça.
·	Normatividade, interpretação e dogmática
Embora o direito seja uma ciência cheia de normas não se deve aplicar somente normas mas sim ligar o fato a norma e a norma ao fato. Direito é visto como momentos normativos onde fatos e valores integram dinamicamente logo que deve usado a hermenêutica jurídica como objeto de estudo. A dogmática se divide em 3 partes: interpretação, construção e sistemstização das normas, percebemos também que a dogmática é apenas outro método da ciência do direito, quando uma regra é criada ela se baseia no momento social em que se encontra o interprete "Só pode interpretar e realizar o direito com autenticidade quem se integra na peculiaridade de nossas caracteríscticas".
·	Fundamento, eficácia e vigência
As 3 apresentam fundamentos filosóficos e técnicos- científicos. Filosofia jurídica fala da validade do direito em 3 questões: ético, técnico-jurídico e histórico-social, ou seja aspectos que realizam por exemplo a sociologia, jurisprudência, etc.
Não tem como cuidar da vigência e eficácia sem o sentido de valores que se define especificamente no ramo do direito e não na moral. Bobbio afasta do direito 2 partes que forma a estrutura do direito, ele designa o estudo em 3 aspectos científicos sendo que existem problemas que não se resolvem apenas cientificamente.
Outro aspecto da validade é o problema nas regras jurídicas que não são perfeitos e so devem ser classificadas como perfeitas as normas do direito, não devem ser jurídicas as normas que apenas o legislador reconhece e no caso possui vigência, um caso interessante é quando há mudanças no fundamento e com isso não consegue o resultado esperado, lembrando que nem todas as leis são bem sucedidas, uma regra tem fundamento quando visa o bem coletivo, ou seja, necessário para todos. "fundamento, norma e vigência são elementos que se relacionam e exigem reciprocidade".

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