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Dinâmica da Resposta Imune Adaptativa

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Dinâmica da Resposta Imune Adaptativa
Curso de uma infecção aguda
1. O nível do agente infeccioso aumenta à medida que o patógeno se replica. 
2. Quando a quantidade de patógeno excede a dose limiar de antígeno necessário a uma resposta adaptativa, a resposta é iniciada; o patógeno continua a crescer, impedido apenas pelas respostas do sistema imune inato. Nesse estágio, a memória imunológica também começa a ser induzida. 3. Após 4-7 dias, as células efetoras e as moléculas da resposta adaptativa começam a eliminar a infecção. 
4. Quando a infecção é eliminada e a dose de antígeno cai abaixo do limiar de resposta, a resposta cessa, mas os anticorpos, as células efetoras residuais e também a memória imunológica garantem proteção duradoura contra a reinfecção na maioria dos casos.
Fases da resposta imune
Contato do patógeno com um novo hospedeiro
Estabelecimento de um foco de infecção (adesão à superfície epitelial e sua colonização, ou penetração para replicar nos tecidos)
Resposta imune inata
Resposta imune inata + adaptativa
Caso o sistema não elimine a infecção = doença
As citocinas produzidas nas fases iniciais da infecção influenciam a diferenciação das subpopulações de células T CD4 em TH17
A diferenciação das células T CD4 virgens nas distintas populações de células T efetoras CD4 – TH17, TH1 e TH2 ocorre durante a progressão de uma infecção e depende dos efeitos da infecção nas células apresentadoras de antígeno. A primeira subpopulação de células T efetoras a ser gerada em resposta à infecção é frequentemente as células TH17. O balanço entre a produção de TGF-β e de IL-6 induz o fator de transcrição FoxP3 e o RORγt. Na ausência de infecção, a produção do TGF- β pelas células dendríticas predomina, e a produção da IL-6 é baixa. Nestas condições, as células T que encontraram seus antígenos cognatos serão induzidas a expressarem FoxP3 e adquirir um fenótipo regulador, ao passo que aquelas que não encontraram seu antígeno permanecem virgens. Durante o início da infecção, as células
dendríticas começam a produzir IL-6 antes da produção de outras citocinas. Assim, as células T virgens começam a expressar RORγt e se tornam TH17. As citocinas produzidas por esta subpopulação de células T, induz as células a secretarem quimiocinas que atraem células inflamatórias, como neutrófilos.
Fases finais de uma infecção influenciam a diferenciação das células T CD4 em células TH1 ou TH2
A diferenciação de células T CD4 virgens em diferentes subpopulações de células T efetoras é influenciada por citocinas induzidas pelo patógeno. Muitos patógenos ativam células dendríticas e células NK para que produzam IL-12 e IFN-γ. Estas citocinas levam à proliferação de células T CD4 e sua diferenciação em células TH1. As células NK podem ser induzidas por certos estímulos e adjuvantes a migrarem para os linfonodos, onde estas podem produzir as respostas
TH1. A IL-4 é gerada em resposta a patógenos e atua sobre as células T CD4 em proliferação, causando sua transformação em células TH2. 
Os subgrupos de células T podem regular o crescimento e as funções de outros subgrupos de células T
Cada uma das duas subpopulações de células T CD4 produz citocinas que podem regular negativamente o desenvolvimento e a atividade efetora de outras subpopulações. Na ausência de infecção, o TGF-β produzido pelas células Treg pode inibir a ativação de células T virgens, prevenindo o desenvolvimento das respostas TH17, TH1 ou TH2. Conforme a resposta TH17 vai se desenvolvendo, ocorre a diminuição das células T reguladoras e a quantidade de TGF- β. Uma vez que as células TH1 e TH2 emergem, suas citocinas inibem o desenvolvimento de TH17 e também há uma inibição entre as suas atividades. As células TH2 produzem IL-10, que age nos macrófagos inibindo a ativação TH1. As células TH1 produzem IFN-γ, que bloqueia o crescimento de células TH2. Esses efeitos permitem que qualquer subpopulação domine a resposta, inibindo a proliferação das células da outra subpopulação.
As células T que se alojam na pele usam combinações específicas de integrinas e quimiocinas para alojar-se na pele.
As células T CD8 podem ser ativadas células apresentadoras de antígenos
As respostas dos anticorpos desenvolvem-se nos tecidos linfoides sob orientação das células T CD4 auxiliares
1) As regiões especializadas dos tecidos linfoides periféricos proporcionam um ambiente onde as células B virgens antígeno-específicas podem interagir com células T auxiliares específicas para o mesmo antígeno. Células T específicas para uma proteína estranha se tornam ativadas para auxiliarem o status celular na região das células através das células dendríticas apresentadoras de antígeno. Poucas células T virgens que entram através de HEV irão expressar receptores específicos para alguma proteína estranha, mas a maioria não irá. 
2) Células B que não se ligaram aos seus antígenos na região das células T passam através da mesma e entram nos folículos linfoides, de onde elas irão continuar sua circulação através dos tecidos linfoides periféricos. A rara célula B virgem antígeno-específica captura uma proteína estranha via seus receptores de antígenos nas células B, apresentando esses peptídeos das proteínas MHC para as células T antígeno-específicas. Então, as células B e T específicas para a mesma proteína estranha estão aptas a interagir. 
3) A interação entre as células T estimula as células B antígeno-específicas a proliferarem e a formarem o foco primário, resultando em troca de isotipo. Algumas das células B ativadas migram para os cordões medulares, onde se dividem, diferenciam-se em plasmócitos e secretam anticorpos por alguns dias. 
4) Outras células B ativadas migram para os folículos linfoides primários, onde proliferam rapidamente para formar um centro germinativo sob influência das células T auxiliares antígeno-específicas. O centro germinativo é o sítio de hipermutação somática e seleção de células B de alta afinidade. O antígeno aprisionado na forma de um complexo imune (complexo antígeno:anticorpo:complemento) na superfície da célula dendrítica folicular (FDC) pode estar envolvido na estimulação das células B durante a maturação da afinidade. 
Na primeira vez em que um patógeno é encontrado, os anticorpos antígeno-específicos e as células T efetoras são produzidas. Os seus níveis declinam gradualmente depois que uma infecção é eliminada. Uma reinfecção é rapidamente eliminada por esses reagentes imunes. Existem poucos sintomas, mas os níveis dos reagentes imunes aumentam. As reinfecções subsequentes levam a um rápido aumento nos níveis de anticorpos patógeno-específicos e no
número de células T efetoras devido à memória imunológica, e os sintomas da doença podem ser suaves ou mesmo inaparentes.