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3.2 - Mudança de variáveis em integrais duplas – coordenadas polares. Algumas integrais duplas são mais fáceis de calcular se a região de integração for expressa em coordenadas polares. Por exemplo, o quarto de disco da figura da seguir: 0 ≤ y ≤ √4 − 𝑥2, 0 ≤ x ≤ 2 ou 0 ≤ r ≤ 2, 0 ≤ θ ≤ 𝜋/2 Alem disso, as integrais duplas cujos integrandos envolvem x2 + y2 também tendem a ser mais fáceis de calcular em coordenadas polares, pois essa soma é igual a r2 quando são aplicadas as formulas de conversão x = r cos θ e y = r sen θ. Definição: Uma região polar simples em um sistema de coordenadas polares é uma região delimitada por dois raios, θ = α e θ = β, e duas curvas polares continuas, r = r1(θ) e r = r2(θ), onde as equações dos raios e das curvas polares satisfazem as seguintes condições: a) α ≤ β b) β – α = 2𝜋 c) 0 ≤ r1(θ) ≤ r2(θ) Integrais duplas em coordenadas polares. O problema do volume em coordenadas polares. Dada uma função f(r, θ), contínua e não negativa em uma região polar simples R, calcule o volume do sólido delimitado pela região R e a superfície suja equação, em coordenadas cilíndricas, é z = f(r, θ). Se f(r, θ) for contínua em R e tiver tanto valores positivos como negativos, então o limite lim 𝑛→∞ ∑ 𝑓(𝑟𝑘 ∗, 𝑛 𝑘=1 θ𝑘 ∗ )∆𝐴𝑘 Representa o volume com sinal entre a região R e a superfície z = f(r, θ). Essas somas são chamadas de somas de Riemann polares, e o limite das somas de Riemann polares é denotado por: ∬ 𝑓(𝑟, θ)dA = 𝑅 lim 𝑛→∞ ∑ 𝑓(𝑟𝑘 ∗, 𝑛 𝑘=1 θ𝑘 ∗ )∆𝐴𝑘 Que é denominada integral dupla polar de f(r, θ) em R. se f(r, θ) for continua e não negativa em R, então o volume pode ser expresso como, 𝑉 = ∬ 𝑓(𝑟, θ)dA 𝑅 Cálculo de integrais duplas polares Teorema. Se R for uma região polar simples cujos limites são os raios θ = α e θ = β e as curvas r = r1(θ) e r = r2(θ) e se f(r, θ) for contínua em R então ∬ 𝑓(𝑟, θ)dA = ∫ ∫ f(r, θ)r drd r2(θ) r1(θ) β α θ 𝑅 Para aplicar esse teorema, precisamos saber como encontrar os raios e as curvas que formam a fronteira da região R, uma vez que eles definem os limites de integração da integral iterada. Isso é feito da seguinte maneira: Exemplo 01. Calcule ∬ 𝑠𝑒𝑛θ 𝑅 𝑑𝐴 Onde R é a região no primeiro quadrante fora do circulo r = 2 e dentro da cardióide r 2(1 + cosθ). Exemplo 02. A esfera de raio a com centro na origem é expressão em coordenadas retangulares como x2 + y2 + z2 = a2 e, portanto, sua equação em coordenadas cilíndricas é r2 + z2 = a2. Use essa equação e uma integral polar para calcular o volume da esfera. Cálculo de área usando integrais duplas polares Área de R = ∬ 1 𝑅 𝑑𝐴 Exemplo 03. Use uma integral dupla polar para calcular a área compreendida pelas rosáceas de três pétalas r = sen 3θ. Use os limites de integração 0 ≤ θ ≤ 𝜋/3, 0 ≤ r ≤ sen3θ, Conversão de integrais duplas de coordenadas retangulares para polares. Ás vezes, uma integral dupla difícil de calcular em coordenadas retangulares pode ser calculada mais facilmente em coordenadas polares, fazendo a substituição x = rcosθ, y = rsenθ e expressando a região de integração em forma polar, isto é, reescrevendo a integral dupla em coordenadas retangulares como ∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 = ∬ 𝑓(𝑟𝑐𝑜𝑠θ, rsenθ)dA = ∬ 𝑓(𝑟𝑐𝑜𝑠θ, rsenθ)rdrd limites apropriados𝑅𝑅 θ Exemplo 04. Use coordenadas polares para calcular ∫ ∫ (𝑥2 + 𝑦2)3 2 𝑑𝑦𝑑𝑥 √1− 𝑥2 0 1 −1
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