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Tratamento de efluentes Tratamento de Esgoto O tratamento de esgotos consiste na remoção de poluentes e o método a ser utilizado depende das características físicas, químicas e biológicas. Na Região Metropolitana de São Paulo, o método utilizado nas grandes estações de tratamento é por lodos ativados, onde há uma fase líquida e outra sólida. Tratamento de Esgoto O método, desenvolvido na Inglaterra em 1914, é amplamente utilizado para tratamento de esgotos domésticos e industriais. O trabalho consiste num sistema no qual uma massa biológica cresce, forma flocos e é continuamente recirculada e colocada em contato com a matéria orgânica sempre com a presença de oxigênio (aeróbio). Tratamento de Esgoto Antes de ser tratado, o esgoto passa por grades para retirar a sujeira (papel, plástico, tampinha, etc). Depois de passar pelas grades, o esgoto é transportado para uma caixa que vai retirar a areia contida nele. Tratamento de Esgoto Decantador primário: Após a caixa de areia, o esgoto é enviado aos decantadores primários onde ocorre a sedimentação de partículas mais pesadas. Tratamento de Esgoto Tanques de aeração: O esgoto é composto por matéria orgânica e microrganismos. Nos tanques de aeração, o ar fornecido faz com que os microrganismos ali presentes multipliquem-se e alimentem-se de material orgânico, formando o lodo e diminuindo assim a carga poluidora do esgoto. Tratamento de Esgoto O processo é estritamente biológico e aeróbio, no qual o esgoto bruto e o lodo ativado são misturados, agitados e aerados em unidades conhecidas como tanques de aeração. Tratamento de Esgoto Decantador secundário: Nos decantadores secundários, o sólido restante vai para o fundo e a parte líquida já está sem 90% das impurezas. Esta água não pode ser bebida. Ela é lançada nos rios ou reaproveitada para limpar ruas, praças e regar jardins. Tratamento de Esgoto O lodo sedimentado retorna ao tanque de aeração ou é retirado para tratamento específico. Tratamento de Esgoto Entrada do lodo secundário: O lodo do decantador secundário será tratado pelo processo de adensamento por flotação nos flotadores. Adensadores: Nos adensadores acontece o processo de adensamento que faz com que o lodo torne-se mais concentrado através da separação de uma parte da água presente. Tratamento de Esgoto Flotadores: Nos flotadores acontece o processo de flotação, que consiste na separação da água do sólido que ocorre através da introdução de água com microbolhas de ar. Tratamento de Esgoto Digestadores: Recebem o lodo proveniente do sistema de adensamento. Neles, há microorganismos anaeróbicos que degradam a matéria orgânica presente no lodo formando assim gás metano e água, promovendo a estabilização do lodo, ou seja, não haverá odores desagradáveis. Tratamento de Esgoto Filtros prensa: É um equipamento mecânico para desidratação do lodo proveniente do condicionamento químico, dotado de várias placas com telas filtrantes que serão preenchidas por lodo através de bombeamento. O lodo passa a ter 40% de sólidos. Tratamento de Esgoto Tortas para aterro sanitário: Aqui o lodo é armazenado e desidratado para ser disposto em aterro sanitário. Tratamento de Esgoto https://www.youtube.com/watch?v=OwTZCoRR0LI Tratamento de Efluente Textil O tratamento de efluentes têxteis é de grande interesse do ponto de vista ambiental, devido ao grande volume gerado e sua composição. O efluente têxtil é considerado um dos grandes poluidores do meio ambiente. Tratamento de Efluente Textil Os processos têxteis são grandes consumidores de água e de corantes sintéticos, geradores de efluentes volumosos e de complexa composição com elevada carga orgânica e elevado teor de sais inorgânicos. Os efluentes têxteis causam os seguintes efeitos: aumento de matéria orgânica contaminante, aumento da toxidade, degradabilidade, aumento de cor e odor, aumento de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e DQO (Demanda Química de Oxigênio). Tratamento de Efluente Textil Os corantes não biodegradáveis podem ser removidos efetivamente por adsorção. Essa técnica de adsorção tem sido estudada e usada devido a sua eficiência na remoção de poluentes estáveis por métodos convencionais. A adsorção produz alta qualidade de produtos, e é um processo economicamente viável. Tratamento de Efluente Textil Adsorção: Conforme Souza (1999), adsorção pode ser definida como sendo um processo no qual as moléculas que estão presentes em um fluido, líquido ou gás podem acumular-se espontaneamente sobre uma superfície sólida. Tratamento de Efluente Textil Nos processos texteis, são utilizados produtos também com as mais variadas formulações, que resultam em um efluente contendo: Dextrinas, graxas, pectinas, álcoois, aminas, hidróxido de sódio, carbonato de sódio, cloreto de sódio, peróxido de hidrogênio, ácido acético, hidrossulfito de sódio, sulfato de sódio, corantes reativos, corantes a cuba, corantes dispersos e pigmentos, sendo esses os causadores de intensa coloração no efluente. Tratamento de Efluente Textil O tratamento do efluente inicial consiste em remoção dos resíduos grosseiros do efluente na ETE. Em geral, são utilizadas grades, peneiras simples ou rotativas, filtros, tanques de remoção de óleos e graxas, decantadores e outros. Tratamento de Efluente Textil Posteriormente é realizado o processo de adsorção seja por carvão ativado ou outros materiais capazes reagir com o adsorvato. https://www.youtube.com/watch?v=zWRya6d1RaA Tratamento de Efluente ICL Brasil O Tratamento do efluente da ICL Brasil é caracterizado, como um efluente ácido. Entre as fases de tratamento podemos resumir em :Reator 1; Reator 2; Tanque de lodo; Decantador; Calha Parshal. Tratamento de Efluente ICL Brasil Reatores 1 e 2 : No reator 1, onde é realizado a dosagem de Calcário para remoção do Flúor presente no efluente. Após a dosagem há um transbordo para o reator 2, onde tem um tempo maior de reação para o ajuste de PH. Tratamento de Efluente ICL Brasil No tanque de lodo é realizado ainda uma dosagem de leite de cal (CaOH), para reação dos fosfatos presentes no lodo e formação maior de precipitados. Após esta etapa realizado um transbordo para o tanque de decantação onde é separado por o sólido, do efluente líquido. Tratamento de Efluente ICL Brasil Efluente líquido segue para uma sub-estação chamada vertedouro e posteriormente e lançado na calha parchal. Neste ponto os seguintes padrões finais de lançamento de efluentes devem ser respeitados: Tratamento de Efluente ICL Brasil Fonte: CONAMA 357 (2005) Caso, durante a rotina operacional, os parâmetros pH, Flúor, Materiais sedimentáveis ou Temperatura da calha Parshall tenham alguma variação além dos parâmetros operacionais acima estabelecidos, a empresa realiza uma tomada de ação imediata de correção.
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