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Aluno: Hércules Duailibe Barreira RA: B941EJ-0 Turma: PS9P30 TRATANDO DESESPERANÇA E SUICIBILIDADE Wright, J. H.; Sudak, S. M.; Turkington, D.; Thase, M. E. Terapia cognitivo-comportamental de alto rendimento para sessões breves. Artmed. Tratando desesperança e suicibilidade. Cap. 8, p. 128-145, 2012. O texto trata um dos sintomas central da depressão, a desesperança. Uma doença que enfraquece a confiança do paciente em mudar e que pode levar ao suicídio. O TCC tem sido um instrumento para ajudar pacientes a ter esperança e construir pensamentos para combater o suicídio. A desesperança destrói os pensamentos do indivíduo, levando a pessoa não participar de atividades do dia a dia e resolver tarefas mais simples de sua vida. Essas pessoas se afastam do convívio social e desistem de seus objetivos e tratamentos para combater a doença. Conforme o texto relata "se uma pessoa tiver perdido toda a esperança, não consegui ver motivos para viver e estiver sofrendo de desespero profundo, o suicídio pode parecer ser a melhor ou a única opção". (p. 129) Com o paciente apresentando esse quadro, o papel do terapeuta é importante para trazer esperança e motivos positivos para continuar a viver. Por isso, o TCC tem demonstrado um efeito na construção de estratégias e esperança para tratar o tratamento da doença. Alguns métodos são utilizados no tratamento desse paciente, como o relacionamento terapêutico para transmitir esperança, motivos para o resultado otimista, estruturar o tratamento, estabelecer metas realistas, mudanças no comportamento, identificar os pontos fortes, crenças nucleares positivas e outros. No relacionamento terapêutico, o paciente encontra um caminho para resolver os problemas, como o texto diz: "os pacientes precisam de uma tábua de salvação de um terapeuta que seja genuíno e empático e que ofereça um caminho sensato em direção a recuperação". (p. 130) Outro ponto importante para dar esperança ao paciente que estejam desmoralizados e desacreditados é o relacionamento empírico colaborativo. Quando o terapeuta usa a empatia para sintonizar com o paciente os seus sentimentos de tristeza, de luto e assim adotar uma abordagem empírica para resolver o problema e enfrentar os sintomas da desesperança. O cartão de enfrentamento é uma técnica importante para construir esperança. Ela funciona como um instrumento para interromper pensamentos negativos, estabelecer metas alcançáveis e mudança de comportamento para a desesperança. O texto também relata sobre a importância da confiança do paciente com terapeuta, com seus benefícios positivos e a esperança de sua recuperação. Para aplicar os métodos da TCC nas sessões breves, o terapeuta precisa fazer algumas perguntas chaves para avaliar a suicidalidade do paciente. Por exemplo: "determinar a intensidade, a frequência e a mutabilidade dos pensamentos e planos suicidas" (p.133). Outro fator importante é saber o risco de suicídio, sexo, idade, abuso de substâncias, desesperança, e outros pontos importantes que diz respeito ao paciente. Umas das perguntas importante para se fazer ao paciente é sobre os motivos positivos que tem para viver. Apresentado vários motivos positivos e significativos para viver, observando alteração no humor e os pensamentos suicidas abaixarem, o terapeuta poderá realizar um tratamento, mas eficaz com esse paciente. Mas, não apresentando motivos fortes para viver, fracos demais, o terapeuta terá que se preocupar e, se necessário, encaminhar o paciente à internação hospitalar. Outra pergunta a se fazer ao paciente é sabe quais os pontos fortes pessoais ele utiliza para combater os pensamentos suicidas e que tipo de apoio o paciente terá. Desta maneira, o terapeuta poderá ajudar o paciente a reconhecer e liberar seus pontos fortes pessoais e seus apoios. Como, por exemplo, crenças religiosas, atividades interessantes e significativas, família, atividades físicas, esportivas de preferência do paciente e relacionamento com pessoas confiáveis. Todos estes pontos podem ajudar o paciente a combater a desesperança e ter um bom resultado final. Para um resultado de excelência, terapeuta e paciente devem ter: "relacionamento forte e altamente colaborativo, e se o paciente for capaz de assumir um compromisso firme de colocar em prática um plano anti suicídio gerado pela TCC, pode haver uma expectativa razoável de que o plano seja útil" (p. 140). O texto relata que essas medidas e planos apenas reduz o risco de suicídio e não elimina, por isso, é importante que o terapeuta fique atento à segurança do paciente. Conforme o texto relata, é importante desenvolver planos antissuicídios eficazes como: "identificar motivos específicos para viver, concordar com as precauções de segurança, assumir o compromisso de entrar em contato/telefonar para uma pessoa específica, assumir o compromisso de entrar em contato com terapeuta ou obter outra ajuda, bloquear ou reduzir o acesso a armas ou outros itens perigosos...". (p. 141) Por fim, o terapeuta precisa estar atento ao seu paciente, mesmo com plano de ação bem feita, com várias estratégias, o paciente pode ter dificuldade em cumprir alguns pontos estabelecidos. É importante preparar o paciente as barreiras obstáculos futuros e dedicar tempo para o paciente, como também desenvolver um plano eficaz antissuicídio.
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