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Exame Neurológico

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NEUROLÓGICO
É importante ressaltar que uma boa entrevista faz toda a diferença no Exame Físico Neurológico. Os dados coletados podem notificar e enfatizar alguns pontos relevantes. 
- Entrevista:
A história da doença atual deve incluir fatos como início, modo de instalação e evolução (lenta em doenças musculares progressivas, progressiva em tumores e doenças degenerativas, surtos em esclerose múltipla, paroxística e, epilepsia, enxaqueca e histeria). 
A história pessoal deve abordar dados referentes a condições de habitação e alimentação, vícios, trabalhos e condições emocionais. 
- Determinar se o paciente está tomando algum tipo de analgésico, antidepressivo ou estimulante do sistema nervoso;
- Avaliar o uso de álcool ou drogas;
- Examinar o paciente quanto à: cefaleia, tremores, tonturas, vertigem, dormência ou formigamento em alguma parte do corpo, alterações visuais, fraqueza, dor ou alterações da fala;
- Avaliar vícios, trabalho, condições emocionais, antecedentes familiares e patologias hereditárias.
- Distúrbios das funções cerebrais superiores:
Entre os principais distúrbios das funções cerebrais superiores, podemos encontrar os de linguagem os quais afetam a comunicação.
Afasia é a incapacidade de expressão da linguagem, possui diversas formas clínicas:
Afasia motora ou verbal: (ou afasia de Brocca) é a dificuldade de se expressar pela fala ou pela escrita.
Afasia receptiva ou sensorial: (ou afasia de Wernicke) é a dificuldade leve ou extrema da compreensão da linguagem.
Afasia global: a compreensão e a expressão da linguagem estão compremetidas.
Afasia de condução: é a repetição de vocábulos (parafasia) e dificuldade na escrita.
Afasia amnésica: incapacidade de nomear objetos, (conhecimento de sua utilidade é preservada).
Gnosias: está relacionada ao reconhecimento. 
Esterognosia: perda do reconhecimento de objetos colocados na mão.
Somatoagnosia: perda do reconhecimento do corpo em relação ao espaço.
Prosopoagnosia: perda do reconhecimento da fisionomia alheia.
Autoprosopoagnosia:	perda do reconhecimento da própria fisionomia. 
Apraxia: incapacidade de atividade gestual consciente. 
	Apraxia construtiva: perda da capacidade de gestos organizados.
	Apraxia ideomotora: incapacidade de formular gestos simples.
	Apraxia de vestir-se: incapacidade de vestir-se.
- Inspeção do exame:
Observar as posições, expressões e movimentos do paciente. O mesmo deve ser avaliado: em pé, sentado ou no leito. A pele pode apresentar manchas na cor café com leite (que indicarão neurofibromatose), pode haver perda de pelos e mudanças na cor ou temperatura.
É importante verificar a presença de tremores que podem ser: 
Parkinsoniano – lento e regular
Intencional ou cerebelar, de movimento e/ou atitude; - inicia-se ao desencadear um movimento
Asterix – movimentos rápidos com amplitude variáveis
Coreicos – abruptos sem finalidade e ritmo
Balismo – coreia pode provocar desequilíbrio e até mesmo uma queda do paciente
Atetose – movimentos distais que cada dedo ocupa uma posição 
Mioclonia – contração brusca de um ou mais músculos 
- Avaliação do nível de consciência: 
Despertar – Conteúdo de consciência – Perceptividade – Reatividade (pode ser inespecífica, à dor ou vegetativa) – Estímulos auditivos e táteis (quando não se tem resposta ao estimulo auditivo, deve-se tentar o estimulo tátil).
- Perguntar ao cliente o próprio nome, o dia do mês e da semana, e o local onde se encontra;
- Pedir que coloque a língua para fora, feche os olhos, mova um segmento do corpo, etc.
- Solicitar que efetue cálculos simples como 2 + 2;
- Observar a reação aos estímulos dolorosos.
- Escala de Glasgow: avaliação do coma.
Total: AO+MRV+MRM
A pontuação da Escala de Glasgow varia de 3 a 15 pontos, sendo que os escores (pontos) mais elevados indicam melhores condições do nível de consciência. A pontuação 15, significa que o tronco cerebral e o córtex estão preservados. A pontuação que indica o coma é menor ou igual a 8. A pontuação 3, indica que o paciente está aperceptivo ou arreativo, ou seja, está relacionada a distúrbios do tronco cerebral, sendo sugestiva, mas nem sempre indicativa de uma morte cerebral. 
- Avaliação das pupilas:
Na avaliação das pupilas deve-se sempre comparar uma com a outra. O diâmetro das pupilas varia de 1 à 9 mm, sendo que o normal é de 2 à 9 mm. * As pupilas normalmente são arredondadas como um círculo. 
Miose: constrição da pupila
Midríase: dilatação da pupila
Isocórica: pupilas com mesmo diâmetro 
Anisocórica: pupilas com diâmetros diferentes
Reflexo fotomotor: é feita a partir do auxílio de uma lanterna, as pupilas devem responder e contrair-se ao receberem o foco de luz, e logo em seguida dilatarem-se novamente na ausência da luz. A reatividade é feita bilateralmente, ou seja, quando uma pupila se contrai/dilata a outra também se contrairá/dilatará.
- Avaliação do sistema motor:
Compreende no exame dos músculos, da coordenação, reflexos e analise da postura e marcha.
- Força muscular: 
	A avaliação da força motora de um membro deve ser sempre feita comparada com o seu par contralateral. É importante avaliar o caminhar do paciente, os movimentos de balanço dos braços e a firmeza da deambulação. 
** Alterações mais importantes:
Paresia: diminuição da força muscular 
Paralisia ou plegia: ausência da força muscular 
Hemiparesia: diminuição da força da metade do corpo
Hemiplegia: paralisia da metade do corpo
Monoplegia: paralisia de um membro só
Diplegia: paralisia dupla
Paraplegia: paralisia dos membros ou inferiores ou superiores do corpo.
Quadriplegia/tetraplegia: paralisia dos 4 membros do corpo
	Membro superior e cintura escapular:
Membro inferior e cintura pélvica:
Manobra de mingazzini membros superiores: o paciente deve ficar com os brações estendidos e separados, dedos abertos e olhos fechados. Observar se há queda das mãos e dos braços.
Manobra de Mingazzini membros inferiores: paciente em decúbito dorsal e flexão das coxas. Observar se há queda da coxa, ou da perna. 
Manobra de barré: paciente em decúbito ventral, com as pernas fletidas sobre as coxas. Observar se há oscilações ou queda.
Manobra dos braços estendidos com o paciente sentado: manter os braços estendidos, quedas podem indicar déficit motor.
- Avaliação da coluna cervical e lombossacral 
A- rigidez de nuca
B- Kerning
C- Brudzinski 
- Tônus muscular: 
Tônus muscular é o estado de tensão permanente dos músculos. É feita a inspeção, palpação, movimentos passivos e balaço passivo.
Sinal de canivete: ao mobilizar uma articulação encontramos uma resistência a princípio, que logo se cede, permitindo a complementação do movimento: assemelhando-se ao movimento de um canivete. (espasticidade de lesões) 
Sinal de roda dentada: movimentação da articulação por etapas: assemelhando-se ao movimento de uma roda dentada. (rigidez das lesões)
Hipertonia: aumento do tônus muscular.
Hipotonia: diminuição do tônus muscular. 
- (avaliação) Coordenação ou taxia: É a capacidade de realizar movimentos múltiplos e complexos, coordenados e harmonicamente. 
- Estática: é verificada pela manobra de Romberg;
- Dinâmica: é verificada pela prova do dedo-nariz, prova dedo-dedo, prova calcanhar-joelho e prova dos movimentos alternantes.
 
Dismetria- é a incapacidade que o paciente tem de alcançar o alvo com precisão
Eudiadococinesia- é a capacidade de realizar movimentos alternados.
- Reflexos: 
- Profundos: Bicipital, Tricipital, Patelar, Aquiles
- Superficiais: Plantar (babinsk), glúteo, abdominal.
 
** Alterações importantes: 
- Hiperreflexia: parkinson, sífilis (paralisia geral progressiva), intoxicação.
- Hiporreflexia: escleroses, polineurite.
- Avaliação da postura e marcha: 
- Rigidez de descerebração (b) : podesurgir na lesão de diencéfalo, mesencéfalo, situações de hipóxia ou hipoglicemia.
- Rigidez de decorticação (a): lesão destrutiva dos tratos corticoespinhais dentro ou próximo dos hemisférios cerebrais.
- Doença de Parkinson: cliente com cabeça e o tronco inclinados para frente, braços rígidos ao longo do corpo. 
 (deformidades hemiplégicas)
- Marcha ceifante ou hemiplégica: o paciente mantém o membro superior num ângulo de 90º e o membro superior se assemelha a uma foice. O caminhar lembra uma foice em ação.
- Marcha escarvante uni/bilateral: paralisa o movimento de flexão do pé, as passadas se assemelham aos “passos de ganso”. Característica de neuropatias periféricas.
- Marcha de pequenos passos: passos pequenos e curtos onde os pés se arrastam. Característica de aterosclerose ou de pacientes idosos.
- Marcha parkinsoniana: o paciente anda como um bloco enrijecido, sem movimentos automáticos dos braços, e tronco e cabeça levemente inclinados para frente.
- Marcha em tesoura: membros inferiores enrijecidos, semifletidos e os pés se arrastam. Pernas se cruzam uma frente a outra. Característica da doença de Little ou paralisia cerebral. 
- Marcha atáxica: o paciente caminha em zigzag, como um bêbado. Característica de lesões no cerebelo. 
- Marcha tanolante: olhar fixo no chão, membros levantam-se e tocam o solo pesadamente (semelhante à uma marcha forte) De olhos fechados o paciente não consegue andar. Característica de lesão no cordão posterios da medula.
- Marcha miopática: ao caminhar o paciente acentua a lordose lombar e inclina o tronco ora para esquerda, ora para a direita, semelhante ao caminhar de um pato. Característica de miopatia, (músculos pélvicos) 
- Sensibilidade: 
- Subjetiva (dor e parestesia) 
- Objetiva (superficial e profunda)
- Sensibilidade superficial – sensibilidade ao frio, calor, tato e à dor.
- Sensibilidade profunda – originada nos músculos, articulações e ossos.
Os exames de sensibilidade se dão aos estímulos: dolorosos, térmicos, táteis, vibratórios ou por peso. 
	**Alterações mais importantes: 
- Parestesia - sensação desagradável que não dói, de formigamento, agulhadas, câimbras etc.
- Anestesia - perda total de uma ou mais formas de sensibilidade;
- Hiperestesia - exagero de sensibilidade;
- Analgesia -perda da sensibilidade dolorosa; 
- Apalestesia - perda da sensibilidade vibratória;
- Abarestesia - perda da sensibilidade da pressão; 
- Abarognosia - perda da sensibilidade ao peso; 
- Disestesia- percepção anormal ao peso;
- Fala: 
Constituída pela voz, palavra e linguagem.
**Alterações importantes: 
- Disfonia - alteração do timbre de voz 
- Disartria - alteração dos músculos da fonação 
- Disfasia – má coordenação das palavras 
- Disfagia - dificuldade de deglutição 
- Dislalia – Cebolinha
- Avaliação dos nervos craneanos:
Nervo 1: Olfatório (olfato)
Nervo 2: Óptico (visão)
Nervo 3: Oculomotor (movimentos dos olhos)
Nervo 4: Troclear (movimento dos olhos)
Nervo 5: Trigêmeo (sensibilidade e movimento facial)
Nervo 6: Abducente (lateral olhos)
Nervo 7: Facial
Nervo 8: Vestíbulo-Coclear ou Acústico
Nervo 9: Glossofaríngeo (garganta)
Nervo 10: Vago
Nervo 11: Acessório ou Espinhal (pescoço e parte superior língua)
Nervo 12: Hipoglosso (movimento da língua)

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