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TÉCNICA DE CURATIVO Curativos Denominação genérica que se dá aos procedimentos e cuidados externos dispensados à uma lesão, que envolvem limpeza, desbridamento e cobertura (Dantas & Jorge, 2005) Objetivos do curativo: - Tratar e prevenir infecções; Eliminar os fatores desfavoráveis que retardam a cicatrização; - Diminui a incidência de infecções cruzadas. Finalidade do curativo Remover corpo estranho; Reaproximar bordas separadas; Proteger a ferida contra a contaminação e infecção; Promover hemostasia; Preencher espaços mortos e evitar a formação de serohematomas; Favorecer a aplicação de medicação tópica; Fazer desbridamento mecânico e remover tecido necrosado; Reduzir edema. ATENÇÃO: Princípio: do mais limpo para o mais contaminado lesões fechadas: o leito da ferida primeiro e depois a borda. Lesões abertas: a borda primeiro e depois o leito da ferida. VÁRIAS LESÕES EM UM PACIENTE Curativo da ferida fechada, Depois o dreno/ estoma cateteres, Ferida cirúrgica, Úlcera por pressão Material Necessário Pacote estéril de curativo : 1 pinça anatômica, 1 1 pinça kelly 1 pinça dente de rato 1 anatômica Material Necessário Solução fisiológica 0,9%; Seringa de 20 ml mais agulha 40 X 12; Pacotes de gazes estéries; Esparadrapo, fita crepe ou micropore; Tesoura; Saco plástico; Luvas de procedimentos ou esterilizadas (dependendo da lesão); Forro de papel ou impermeável para proteger a roupa de cama; Quando indicado almotolia com anti-sépticos, pomadas, cremes, atadura; Pode-se usar também um pacote de curativo simples, com 1 pinça de kelly e uma anatômica ou dente de rato. Procedimento: Explicar ao paciente o cuidado que será tomado Preparar materia Fechar as janelas para evitar correntes de ar e poeira; Desocupar a mesa de cabeceira; Colocar biombo SN; Lavar as mãos; Separar e organizar o material de acordo com o tipo de curativo; Levar a bandeja com material e colocar sobre a mesa de cabeceira; Descobrir a área a ser tratada e proteger a cama com forro de papel, pano ou impermeável; Posicionar o paciente Calçar luvas; Abrir o pacote de curativo, colocando as pinças com o cabos voltados para a borda do campo; Colocar gazes sobre o campo esterilizado próximas a cada conjunto de pinças; Umedecer o micropore do curativo sujo com SF para facilitar sua retirada; Remover o curativo com pinça dente de rato, desprezando-a na borda do campo; Desprezar curativo no saco plástico; Colocar gazes ou compressas próximas à ferida para reter a solução drenada. Montar a pinça com gazes quantas sejam necessárias; - Limpar a ferida com jatos de SF e cobrir todo o leito da ferida( cobertura primária), em quantidade suficiente para manter a ferida úmida ou utilizar o produto apropriado para cada tipo de ferida; Não usar 2 vezes ou mais o mesmo lado da gaze; Proteger a ferida com gaze ou curativo secundário e fixar com esparadrapo ou outros; Desprezar as pinças envolvendo-as no próprio campo que serão encaminhadas no expurgo; Procedimento Deixar o cliente confortável; Recolher o material, tirar as luvas e lavar as mãos; Fazer anotações de enfermagem , registrando a classificação, a quantidade de exsudato, aspecto e odor, presença de tecido sua característica e condições da pele circundante. TROCA DE CURATIVO ESTERILIZADO SEQUÊNCIA Coloque a máscara (SN), lave as mãos. Coloque o saco para gazes junto a local apropriado. Solte o esparadrapo que prende o curativo. Calçar as luvas limpas e retirar as gazes sujas.Umedecer o local com Solução Fisiológica.Trocar as luvas. Limpe a ferida usando MOVIMENTOS DE DENTRO PARA FORA, A PARTIR DO CENTRO DA FERIDA. EXPLICAÇÃO Limitar a transferência de microorganismo., Evitar contaminação Importante a exposição da ferida. As luvas limpas impedem a transferência de microorganismos para a mão do profissional. Limpar do local mais limpo para o mais contaminado evitam contaminação da ferida. 1 2 3 4 5 SEQUENCIA Aplicar gazes eterilizadas a ferida, usando pinças ou a mão enluvada esterilizada. Prender o curativo com esparadrapo ou fita. Posicionar o paciente, recolher o material. Registrar o procedimento. Hora, data Aspecto da ferida Tipo de curativo feito Queixas do paciente. EXPLICAÇÃO Manter o ambiente seguro. Evitar a queda da cobertura durante a movimentação do paciente. FERIDA ABERTA OU INFECTADA TECIDO PREDOMINANTE Tecidos viáveis: granulação Tecidos inviáveis: * necrose seca * necrose úmida (esfacelo) 1 QUANTIDADE DO EXSUDATO 2 PRESENÇA OU NÃO DE INFECÇÃO 3 PRESCRIÇÃO DA COBERTURA Como prescrever uma cobertura Caracteristicas do Exsudato TIPO COR CONSISTÊNCIA SIGNIFICADO Sanguinolento Vermelho Fino Indica neovasculari- zação ou ruptura de vaso sanguíneo Serosanguíneo Vermelho claro Fino Normal na fase inflama- a rosa tória e proliferativa Seroso Clara Fino Normal na fase inflama- tória e proliferativa Seropurulento Turvo, amarelo Fino Pode ser o primeiro a marron sinal de infecção Purulento Amarelo, marron Espesso Associado a eritema, en- ou verde duração, edema, odor, calor, dor 2º DPO do desbridamento 6º dia de internação Em uso de Alginato de prata 7º dia de internação RN estava edemaciada e com quadro de anemia Recebeu albumina Concentrado de hemácias por 3 dias seguidos 12° dia de internação Recebeu novamente albumina (4x) Hemocultura: negativa 3°DPO do segundo desbridamento 17º dia de internação Criança com 7 meses de vida Aproximadamente 5 m após a alta hospitalar CURATIVO DE FERIDAS ABERTAS OU INFECTADAS As diferenças básicas, podem ser assim resumidas: Os curativos de ferida aberta, independente do seu aspecto, serão sempre realizados conforme a técnica de curativo contaminado, ou seja, de fora para dentro. Para curativos contaminados com secreção, principalmente em membros, colocar uma bacia na área a ser tratada, lavando-a com soro fisiológico a 0,9%. As soluções anti-sépticas mais utilizadas são a solução aquosa de PVPI a 10% (1% de iodo livre) e cloro-hexidine a 4%. Quando houver necessidade de troca de vários curativos em um mesmo paciente, deverá iniciar pelos de incisão limpa e fechada, seguindo-se de ferida aberta não infectada, depois os de ferida infectada, e por último as colostomias e fístulas em geral Utilizar máscaras, aventais e luvas esterilizadas. COMPOSIÇÃO : Cloreto de Sódio 0,9% MECANISMO DE AÇÃO : Limpa e umedece a ferida Amolece os tecidos desvitalizados Favorece o desbridamento autolítico INDICAÇÕES : Manutenção da ferida úmida Feridas com cicatrização por segunda intenção. CURATIVO ÚMIDO COM S.F 0,9% TROCA : De acordo com a saturação do curativo secundário ou no máximo a MODO DE USAR : Incisão com deiscência: Limpar a incisão com gaze e S.F. 0,9% Lavar o ponto de deiscência com jatos de S.F. 0,9% Manter a gaze de contato úmida com S.f. 0,9% no local da deiscência Ocluir com gaze ou compressa seca Realizar fixação. Feridas Abertas: Lavar o leito da ferida com jatos de S.F. 0,9% Remover exsudatos limpando a ferida com gaze embebida em S.F. 0,9% com movimentos leves e lentos. Remover tecidos desvitalizados (gaze, pinça ou bisturi) Manter o leito da ferida úmido Ocluir com cobertura secundária seca (gaze ou compressa) e Fixar. OBSERVAÇÕES : A solução fisiológica pode ser utilizada tanto para limpeza como para o tratamento de ferida CONTRA-INDICAÇÕES : Feridas com cicatrização por 1º intenção Locais de inserção de cateteres Introdutores Fixadores externos e Drenos Nas feridas abertas pode-se substituir o S.F. por Riger pois tem uma composição eletrolítica isotônica com quantidades de potássio e cálcio semelhantes ao plasma sangüíneo. Esfacelo Esfacelo é uma ferida em que, para além de solução de continuidade (da pele) existe destruição de tecidos. fibrina Seleção de coberturas Use julgamento clínico Mantenha o leito da ferida úmido Mantenha a pele perilesional limpa e seca Controle do exsudato Tempo do cuidador Desbridamento Controle de infecção Tipos de coberturas Hidrogel – Proporciona meio úmido e tem poder de desbridamento em áreas de necrose. Troca – diária Papaína – Enzima proveniente do látex das folhas e frutos do mamão verde. Age promovendo a limpeza das secreções, necroses tecidos desvitalizados. Troca – diária AGE – Possui grande capacidade de promover a regeneração dos tecidos, acelerando o processo de cicatrização. Troca – diária Carvão ativado – tem ação bactericida e de desbridamento. Troca – no mínimo 5 dias CARVÃO ATIVADO SULFADIAZINA DE PRATA- ação bactericida imediata e ação bacteriostática residual pela liberação de pequenas quantidades de prata iônica. TROCA : No máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada Alginato – Derivado de algas marinhas, interage com a ferida sofrendo alteração estrutural: as fibras de alginato transformam-se em um gel suave e hidrófilo à medida que vai absorvendo o exsudato. È indicado para feridas com exsudação (pequena ou grande). Troca – no mínimo 3 dias. Cobertura Alginato de Cálcio ALGINATO 54 Curativo SeaSorb 55 Curativo SeaSorb - Aplicação 56 Curativo SeaSorb - Aplicação 57 Aplicação do Curativo 58 COLAGENASE - Age seletivamente degradando o colágeno nativo da ferida. Indicado para tto de lesões, e desbridamento de tecidos desvitalizados. TROCA : No máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada HIDROCOLÓIDE- Barreira térmica aos gases, a líquidos, mecânica e microbiana; Estimula a angiosênese e o desbridamento autolítico; Acelera o processo de granulação; Absorção de exudato (gel); Manutenção do pH ácido; Manutenção de ambiente úmido. TROCA : Sempre que o gel extravasar, curativo descolar ou no máximo em sete dias. Hidrocolóide 60 Aplicação do Curativo 61 Perfeita Adesividade 62 Retirada do Curativo 63 Áreas de Difícil Oclusão 64 Curativo Contorno 65 Região Trocanteriana 66 Curativo de feridas de decúbito e varicosas 67 Anatomia da pele 69 O que é Úlcera de Pressão? Área localizada de colapso tecidual que resulta de compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma superfície externa rígida. 70 Independente do nome específico, esse tipo de úlcera é definido como uma área localizada de colapso tecidual devido à isquemia, que se desenvolve quando uma região de tecido mole é comprimida entre os ossos e um superfície externa. Independente do nome específico, esse tipo de úlcera é definido como uma área localizada de colapso tecidual devido à isquemia, que se desenvolve quando uma região de tecido mole é comprimida entre os ossos e um superfície externa. Independente do nome específico, esse tipo de úlcera é definido como uma área localizada de colapso tecidual devido à isquemia, que se desenvolve quando uma região de tecido mole é comprimida entre os ossos e um superfície externa. Independente do nome específico, esse tipo de úlcera é definido como uma área localizada de colapso tecidual devido à isquemia, que se desenvolve quando uma região de tecido mole é comprimida entre os ossos e um superfície externa. Independente do nome específico, esse tipo de úlcera é definido como uma área localizada de colapso tecidual devido à isquemia, que se desenvolve quando uma região de tecido mole é comprimida entre os ossos e um superfície externa. Pressão de oclusão de Capilares Oclusão de capilares; Isquemia local; Comprometimento de nutrição celular; Acúmulo de detritos metabólicos; Morte Celular; Úlcerações; 71 Efeito Iceberg A pressão é mais alta entre os tecidos moles e as proeminências ósseas; A lesão tecidual tem início na interface osso/tecido e se estende para fora; É responsável pela escavação, comumente encontrado nas úlceras de pressão; 72 Adaptação da escala de Norton Score < 14: Risco de úlcera de pressão Score Estado geral Estado mental Atividade Mobilidade Incontinência 1 Bom Consciente Indepen-dente Autônomo Sem incontinên-cia 2 Médio Apático Caminha com auxílio Limitado As vezes 3 Mau Confuso Levanta para cadeira Muito limitado Urináriaoufecal 4 Péssimo Inconcien-te acamado Imobilizado Urináriaefecal 73 74 Estágio I Pele íntegra; Hiperemia que não regride após remoção da pressão; Edema discreto; Perda discreta da sensibilidade local; Alteração da perfuração local; Presença de eritema. 75 Estágio II Derme e/ou epiderme rompidas; Presença de bolhas (rompidas ou não); Pele escoriada; Hiperemia moderada/intensa; Tumefação local. 76 Estágio III Presença de crosta preta ou marrom; Perda ou necrose de tecido subcutâneo; Presença de exsudato; Presença de infecção muscular; Exposição de fáscia muscular. 77 Estágio IV Perda de tecido muscular; Exposição de periósteo ou osso; Exposição de tendões; 78 Fotos 79 Fotos 80 Fotos 81 Fotos 82 Fotos 83 Úlcera venosa Lesão decorrente de insuficiência venosa crônica. É a causa mais comum de úlceras de perna (70%). 84 Manifestações clínicas As úlceras são feridas abertas e fundas nos membros inferiores, em geral pouco dolorosas, que demoram muito para cicatrizar. Localizam-se preferencialmente sobre os ossos dos tornozelos e costumam surgir após leves traumatismos. Forma-se uma pequena ferida que não cicatriza e vai gradativamente aumentando de tamanho. Comumente estão acompanhadas de varizes, inchaço e manchas marrons nas pernas. Pode haver inflamação, com vermelhidão e presença de secreção purulenta (pus). Também é comum existirem áreas de alergia ao redor das feridas. É o eczema de estase, que forma placas avermelhadas, descamativas e com coceira. 85 Dor moderada Edema Borda irregular e elevada Prurido Temperatura quente Região maleolar Lesão Superficial Lesão grande Descamação Pele fibrótica Outras Características 86 Tratamento Controle cirúrgico Terapia de compressão Bota de Unna Elevação Terapia farmacológica 87 Fotos 88 Fotos 89 Úlcera arterial É consequência da perfusão tecidual inadequada (lesão isquêmica) devido a um bloqueio total ou parcial do fornecimento de sangue arterial para o membro afetado. 90 Podem ser causadas por: Arteriosclerose: as paredes arteriais engrossam ou enrijecem. Aterosclerose: formação de placas de gordura no revestimento interno dos vasos, que causa um estreitamento gradativo do lúmem. 91 Características Atrofia Muscular Ausência de edema Rarefação de pêlos Borda regular e rasa Extrema dor Área de gangrena Temperatura fria Pele atrófica (brilhante) Região metatarsiana Lesão Trófica Lesão Profunda Perda pulsos periféricos - fracos ou ausentes Deficiente tempo de enchimento capilar 92 Tratamento Cirúrgico – angioplastia ou bypass Não estão indicados para a terapia compressiva Oxigenoterapia hiperbárica - combatendo sinergicamente os quadros infecciosos, e acelerando cicatrização. Terapia farmacológica 93 Fases do processo de cicatrização CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE CICATRIZAÇÃO Feridas de cicatrização de primeira intenção: não há perda de tecidos, as bordas da pele ficam justapostas. Este é o objetivo das feridas fechadas cirurgicamente com requisitos de assepsia e sutura das bordas. Feridas de cicatrização por segunda intenção: houve perda de tecidos e as bordas da pele ficam distantes. A cicatrização é mais lenta do que primeira intenção. Feridas de cicatrização por terceira intenção: é corrigida cirurgicamente após a formação de tecido de granulação, a fim de que apresente melhores resultados funcionais e estéticos. Cicatrização por Primeira Intenção: exemplo: cicatrização de uma incisão cirúrgica limpa não-infectada, aproximada por suturas. Cicatriz é o resultado final de um conjunto de acontecimentos biológicos que se seguem à ferida, agressão ou injúria, finalizando sempre pela formação de colágeno e epitelização, binômio sem o qual não existe cicatriz. Alguns conceitos importantes: Em geral não requer cuidados especiais. Cicatrização por Segunda Intenção (feridas com bordas separadas): caracteriza-se por um grande defeito tecidual, que deve ser preenchido (ex. ulceração inflamatória, na formação de abscessos, etc.) Forma-se muito mais tecido de granulação, que preenche o defeito tecidual. A reação inflamatória é bem mais intensa. Requerem cuidados especiais e têm maior propensão à cronificação. A contração da ferida é bem pronunciada na cicatrização por segunda intenção. Alguns conceitos importantes: Fase Inflamatória Fase Proliferativa Fase de Maturação Fases da Cicatrização Fase Inflamatória: Caracterizada pelos sinais típicos do processo inflamatório localizado como dor, rubor, calor, tumor(edema) e, freqüentemente, perda da função local, começa o momento em que ocorre a lesão tecidual e se estende por um período de 3 a 6 dias. São sinais de inflamação: rubor, calor, edema e dor. Quanto maior a área da ferida, maior será a duração desta fase. Fase Inflamatória Inicia-se imediatamente após a lesão tecidual; dura até aprox. o 3º dia. Promove hemostasia (formação do coágulo protetor). Remove tecido desvitalizado; ocorre vasodilatação e edema tecidual. Previne a infecção e invasão da lesão por microorganismos patogênicos. Quimiotaxia (princ. neutrófilos). Fase Proliferativa: Assim denominada porque a atividade predominante neste período é a mitose celular, e se estende por aproximadamente 3 semanas. A característica básica desta fase é o desenvolvimento do tecido de granulação composto por capilares e a reconstituição da matriz extracelular, com a deposição de colágeno e outros componentes protéicos. Período no qual ocorre principalmente o balanço entre formação da cicatriz e a regeneração tecidual. Fase Proliferativa Inicia-se 3 a 5 dias após o ferimento e dura até o 21º dia, aprox.. Preenchimento da ferida por tecido de granulação (angiogênese + fibroplasia). Migração de queratinócitos para restaurar a continuidade epitelial. Fase Maturação:Tem início por volta da terceira semana após a ocorrência da ferida e se estende por até dois anos, dependendo do grau, extensão e local da lesão. Ocorre a diminuição progressiva da vascularização, dos fibroblastos, o aumento da força tênsil e reorientação das fibras do colágeno Objetiva maximizar a força e a integridade estrutural da ferida. Fase de Maturação Inicia-se do 21º dia e dura por mais ou menos 1 ano. Redução do número de fibroblastos (e produção de colágeno). O excesso de capilares é obliterado e absorvido. Contração da ferida e remodelação do colágeno (alinhamento). Quelóides Quelóides Quelóides “Pé diabético” CLASSIFICAÇÃO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO ESTÁGIO I DE ÚLCERA POR PRESSÃO Eritema da pele intacta Descoloração, aumento de temperatura ou endurecimento da pele, também podem ocorrer É uma lesão precursora de ulceração ESTÁGIO II DE ÚLCERA POR PRESSÃO Perda da epiderme ou derme Ulceração superficial Abrasão Flictema Cratera rasa Placa de hidrocolóide sobre úlcera por pressão estágio II ESTÁGIO III DE ÚLCERA POR PRESSÃO Perda total da pele Necrose do tecido subcutâneo Cratera profunda Drenagem de secreção ESTÁGIO IV DE ÚLCERA POR PRESSÃO Perda total da pele Extensa destruição Necrose de tecido Dano muscular, ósseo,estruturas de apoio(tendão, cápsulas de articulação) Documentação Registro da lesão: Data de aparecimento Localização Registro das evoluções Data do curativo/ Avaliação Estágio Tipo de tecido do leito Aspecto e quantidade do exsudato ESTUDO DE CASO LESÕES NA PELE O QUE DESCREVER NA AVALIAÇÃO DA FERIDA: Localização da ferida Tipo do agente causal, Classificar de acordo com o grau de contaminação Característica do tecido ( R-Y-B) CARACTERÍSTICAS DO EXUDATO Caracteristica da borda da ferida Característica da Cicatrização ( primeira, segunda ou terceira intenção) Outras observações… ( ferida crônica, quelóide,etc.) LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DA FERIDA ANTERIOR / POSTERIOR PROXIMAL / DISTAL DIREITA / ESQUERDA MEDIAL / LATERAL PLANTAR / DORSAL Tipo do agente causal Incisas: bordas regulares e nítidas. Causadas por facas, bisturi, lâminas... Geralmente são fechadas por sutura Contusas: a força do traumatismo é que causa a penetração do instrumento, são caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia e edema Lacerantes: margens irregulares. Ex: mordedura de cão Perfurantes: pequenas aberturas na pele. Ex: arma de fogo, punhal, prego. Classificar de acordo com o grau de contaminação Limpas: não apresentam inflamação; produzidas em ambiente cirúrgico. Exceto quando são atingidos sistemas digestório, respiratório ou genito-urinário. Limpas-contaminadas ou potencialmente contaminadas: há contaminação grosseira (como em corte causado por faca de cozinha), ambiente cirúrgico quando são atingidos sistemas digestório, respiratório ou genito-urinário. Contaminadas: há reação inflamatória; incluem feridas acidentais ou aquelas que tiveram contato com terra, fezes... Infectadas: apresentam sinais nítidos de infecção. Tecidos encontrados no leito da ferida A: Úlcera crônica do membro inferior direito com intenso depósito de fibrina e edema no leito do tecido de granulação. B: Diminuição do edema com recuperação do tecido de granulação . C: Tecido de granulação apto a receber o enxerto autólogo de pele . EXERCÍCIO SR. V.N. S do sexo masculino, 25 anos, solteiro. Internado por acidente automobilístico Apresenta-se consciente, orientado . Mantendo acesso venoso MSD salinizado foi observado LESÃO EM MEMBRO INFERIOR DIREITO ( ver figura) perda extensa da pele ( 10cm) . 1. Descrever a ferida. 1. Evolução da ferida DATA EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM ASSINATURA 15/09. 10:00hs. Ferida aberta em membro inferior direito de aproximadamente 10 cm de comprimento, potencialmente contaminada, cicatrização por segunda intenção, com perda parcial de tecido, apresentando tecido de granulação em toda extensão,exsudatosanguinolento em pequena quantidade, odor ausente. Bordas regulares. Áreaperilesionalsem alteração de textura, temperatura mantida, pele íntegra. Dor leve durante técnica de curativo. Ausência de edema local ou de membro. Realizado curativo pequeno, oclusivo, com Soro Fisiológico 0.9% para limpeza e Ácido Graxo Essencial (AGE) em toda área lesionada. Cobertura local com gaze e fita adesiva. Segue em observação e avaliação de Enfermagem. Enf.XXXXXX CORENXXXXX
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