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aula 1 confronto teórico original enviada

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Daniela Meirelles de Andrade
Confronto teórico original
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OBJETIVO DESTA AULA
Compreender o que é teoria organizacional
Apresentar noções da escola clássica
Apresentar os principais conceitos da escola de relações humanas
compreender as diferenças entre abordagem clássica e abordagem humanística
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Estrutura da apresentação
 Compreensão do que é Teoria Organizacional
2. Abordagem Clássica – Taylor, Ford e Fayol
3. A abordagem burocrática de Weber 
4. Organização orgânica X mecanicista
5. A escola de relações humanas
6. Reflexões ao longo da apresentação
7. Questões
8. Bibliografia básica
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Introdução
Teoria das Organizações
O que é 
organização?
Nem todos os grupos sociais são organização. Grupos formais e informais. Apesar dos informais comportarem como tal não o são.
O que é 
T O?
É um campo teórico que busca estudar o funcionamento integral das organizações, buscando gerar eficiência e lucratividade
O que é 
uma Teoria?
Conhecimento especulativo sem aplicação prática. Explicação de fatos da realidade.
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Todos os grupos socias são uma organização?
Grupos sociais
 primários
Relações pessoais
Grupos informais
Família, grupo de amigos e vizinhos
Ausência de regras
As vezes se comportam como organização
Grupos sociais secundários
Relações formais
Existência de normas e regulamentos
Criação de direitos e deveres explícitos
Prefeitura, empresas privadas
Presença ativa da burocracia
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A Escola Clássica
Início 
Expansão da revolução industrial
Mecanização produtividade 
Técnicas de gestão
 
Ordem no trabalho
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Precursores da Teoria Clássica
A Escola Clássica
Taylor - 1856-1915
Henry Fayol - 1841-1925
Henry Ford
 - 1863-1947
 maximização da produtividade, 
uso de máquinas,
Intensificação trabalho
Racionalização produção
Formalismo
Hierarquia
Departamentalização 
Produtividade
Peças padronizadas
Trabalhador especializado
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Administração científica
Primeira 
Fase 
Segunda 
Fase
-ataque ao problema dos salários
-estudo sistemático do tempo
-definição de tempos-padrão
-sistema de administração de tarefas
-ampliação do escopo da tarefa para a administração
-definição de princípios de administração do trabalho
Terceira Fase 
-consolidação dos princípios
-proposição de divisão de autoridade/responsabilidades na empresa
-distinção entre técnicas e princípios
Momentos da administração científica
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Princípios da Administração Científica
Identificação da melhor maneira de executar tarefas
Salários altos e custos baixos de produção
Seleção e Treinamento de pessoal
Princípios da Administração científica
Cooperação entre administração e trabalhadores
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Estudos de tempos e movimentos
Padronização de ferramentas e instrumentos 
Padronização de movimentos
Conveniência de uma área de planejamento
Cartões de instruções
Sistema de pagamento de acordo com o desempenho
Calculo de custos
Mecanismos ou técnicas
Taylor comprovou que a produtividade mais elevada resulta da minimização de esforço muscular, ou seja é a eficiência do trabalho e não a maximização de esforço.
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Críticas à Administração Científica
No Japão o Kaizen (aprimoramento contínuo)
Expansão do movimento
Princípios da adm. científica
Aumentar à eficiência provocaria o desemprego
A administração científica nada mais era do que uma técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar menos.
Popularização do mov. na França, Brasil, União Soviética
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Produção em massa e linha de montagem
Peças padronizadas
Trabalhador especializado
Máquinas especializadas
Sistema universal de fabricação
Controle da qualidade
Simplificação das peças
Simplificação do processo produtivo
Princípios da produção em massa
Uma única tarefa ou pequeno número de tarefas
Posição fixa dentro de uma sequencia de tarefas
O trabalho vem até o trabalhador
As peças e máquinas ficam no posto de trabalho
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Linha de montagem de Henry Ford
Expansão do modelo Ford
Inovações de Ford
Operários parados e o produto se deslocava ao longo de um percurso. Redução de inv. De capital e de tempo.
Linha montagem móvel
Dia de trabalho de 8 horas
Duplicação do valor do salário
Os trab. ter cond de comprar o prod. fabricava
Tornou-se padrão de org de empresa nos EUA
1915 – principal fabricante na Inglaterra
 1923 – 2,1 milhões de unidades
1926 – montava carros em 19 países
Hoje – linha de montagem é padrão
Entrega de peças em cada posto/execução de uma única tarefa/consumo de mais tempo/os mais rápidos perdiam eficiência quando encontrava mais lentos.
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Fayol e a Escola do Processo de Administração
Henry Fayol
Fayol foi pioneiro ao reconhecer que a administração deveria ser vista como função separada das demais funções da empresa
Um especialista muito competente pode tornar-se um administrador incompetente.
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A função da empresa segundo Fayol
Empresa
Função comercial
Função Administrativa
+ importante
Função financeira
Função segurança
Função contabilidade
Função técnica
Planejamento
Organização
Comando 
Coordenação
Controle 
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Max Weber 
-1864-1920
Abordagem estruturalista
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3 características
Max Weber e a burocracia
Sistemas de normas
A figura da autoridade é definida por lei
Racionalidade das decisões baseadas em critérios impessoais
As pessoas são ocupantes de cargos ou posições formais
Cargos=autoridades
Obediência ao cargo e não à pessoa
Todos seguem leis
Cargos = carreira profissional 
Cargo = meio de vida
As organizações fornecem aos seus integrantes meio de subsistência
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Principais contribuições ao estudo das organizações
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 controle do comportamento
Campo de concentração
Prisões
Remuneração é o principal controle
Envolvimento calculista
Empresas de negócios
Recompensas: promoções, benefícios
Tipos de organização segundo Etizioni
Organizações religiosas, políticas
Comprometimento dos participantes é fundamental
Poder coercitivo punição
Poder manipulativo
recompensas
Poder normativo crenças e símbolos
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Modelos de organização - Peter Blau e Richard Scott
Esquema alternativo à Weber
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Disfunções segundo Perrow, Roth e Merton
Disfunções
Particularismo (defender interesses de grupos externos, por amizade/convicção).
 Excesso de regras (controle comportamento por regras)
 Hierarquia/individualismo (divide responsabilidades e atravanca o processo decisório, luta de poder)
Será a burocracia tão cheia de vantagens como Weber a fez parecer?
Mecanicismo (sistema cargos limitados).
Interrupção do fluxo de informações (mentor e operários)
Desestímulo à inovação (medo de perder o poder, pelo estímulo ao talento)
Despersonalização das relações humanas
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Modelos de organização Burns e Stalker
Tipo mecanicista
Tipo orgânico
Ambiente com condições instáveis
Contínua redefinição de tarefas
Não há especialização
Comprometimento metas organizacionais
* No mundo atual é possível dizer que uma organização é puramente mecanicista ou organicista? Como isso funciona? Exemplifique.
Ambiente relativamente estável
Tarefas especializadas e precisas
Hierarquia de controle previamente definida
Coordenação e visão de conj = adm.
Valorização da lealdade e obediência aos superiores
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Encaminhamento de todas as decisões ao executivo principal, que fica sobrecarregado
Formação de comissões que nada resolvem
Críticas ao tipo de organização mecanicista
Mostrar o filme da burocrácia
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Caso:
A Tecno Componentes
Estevão Marques foi promovido a Gerente de Produção
 da Tecno Componentes. A empresa produz sistemas de informação integrado e está perdendo mercado devido aos seus elevados custos industriais e à conseqüente perda de competitividade.
 Como Estevão poderia planejar seu trabalho?
*
Caso:
A Tecno Componentes
O primeiro passo de Estevão Marques como Gerente de Produção
da
Tecno Componentes foi começar a analisar os tempos e
movimentos das principais operações da fábrica. Queria definir
tempos-padrão para poder planejar o trabalho: qual o tempo médio de produção para cada parte do sistema e, conseqüentemente, saber qual a parte do sistema que poderia fabricar por hora, por dia, por semana, por mês. Isso lhe proporcionaria uma idéia do custo da mão-de-obra por produto.
Como você poderia ajudar Estevão?
*
Caso:
A Tecno Componentes
 O segundo passo de Estevão Marques foi aprimorar
 os métodos de trabalho. Pretende racionalizar o
trabalho eliminando movimentos inúteis e aprimorando
 movimentos úteis. Quer reduzir em 20% o tempo de
 produção graças à melhoria de métodos de trabalho.
	 O que você faria em seu lugar?
*
Caso Introdutório:
A Tecno Componentes
O terceiro passo de Estevão Marques foi implantar um
 sistema de incentivos salariais através de um plano
 de prêmios de produção para quem ultrapasse o
		 tempo-padrão.
	 Como você poderia ajudar Estevão?
Pág: 70
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Teoria das relações humanas
ANTECEDENTES E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
INTERESSE
Necessidade de humanizar e democratizar a administração
** Objetivo: Corrigir a tendência à desumanização do trabalho, por meio da aplicação do método científico
Conclusões da experiência de Hawthorne
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O Estudo de Elton Mayo
Experiência de Hawthorne
 valorização do bem estar do empregado
Não aumento da produção e sim conhecimento do empregado
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Observações feitas por Mayo
O trabalho é uma atividade tipicamente grupal
O operário não reage como indivíduo isolado
A tarefa básica da administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar
Passamos de uma sociedade estável para uma sociedade adptável
O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de ser reconhecido
A teoria clássica preocupava-se somente com o equilíbrio econômico e externo. Para Elton Mayo: A organização industrial é composta por uma organização técnica e uma humana.
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Parcialidade das conclusões
Ênfase nos grupos informais
Enfoque manipulativo das relações humanas
Inadequada visualização dos problemas de relações industriais
Concepção ingênua e romântica do operário
Limitações do campo experimental
Oposição cerrada à teoria clássica
Apreciação crítica da Teoria de relações humanas
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Conclusões
Contribuições de Teoria das Relações Humanas
 Equação Humana (sucesso das organizações dependem das pessoas).
 Novo papel do administrador (saber comunicar-se, liderar, motivar pessoas)
Administrador
Líder
*Desenvolver confiança nas pessoas.
*Estimular a mudança
*Avaliar o que é importante e prioritário
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Teoria Clássica = homos economicus
Principais diferenças
Ênfase na tarefa
Preocupação com a máquina e com os métodos de realizar o trabalho
Eficiência dos recursos materiais
Ênfase na estrutura organizacional
Preocupação com a organização formal.
 Todos seguem leis
Atribuições do administrador
Preocupação com as pessoas
Prevalência de aspectos psicológicos e sociológicos
Teoria de relações Humanas = homem social
*
Caso:
A Hamburgo Eletrônica
A vida de Carlos Carvalho passa por uma verdadeira revolução.
 Trabalha como operador de linha de montagem na Hamburgo,
	 uma fábrica de componentes eletrônicos.
 Sua seção foi visitada por uma equipe de analistas de cargos.
 Fizeram estudos de T&M e elaboraram cálculos sobre
 tempos-padrão, definindo novos métodos de trabalho e um
		 diferente ritmo de produção.
 Carlos ficou satisfeito com os prêmios de produção, mas
 seu sindicato convocou uma assembléia para discutir o 
	 assunto com todos os operários envolvidos.
	 Na sua opinião, o que Carlos deveria fazer? 
*
Caso:
A Hamburgo Eletrônica
 Na assembléia, o pessoal do sindicato explicou que as
 mudanças na Hamburgo eram prejudiciais aos operários.
 Essas mudanças favoreceriam apenas a empresa em 
	 detrimento dos interesses dos operários.
 Carlos começou a perceber que as pessoas não vivem
 apenas de recompensas salariais. Salários são importantes,
mas não são decisivos para a satisfação pessoal e profissional.
	 Como você poderia ajudar Carlos?
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Diferenças entre a Teorica Clássica e a Teoria das Relações Humanas
Teoria Clássica
Trata a organização como máquina
Enfatiza as tarefas ou a tecnologia
Inspirada em sistemas de engenharia
Autoridade centralizada
Especialização e competência técnica
Acentuada divisão do trabalho
Confiança nas regras e nos regulamentos
Clara separação entre linha e staff.
Teoria Relações Humanas
Trata a organização como grupos de pessoas
Enfatiza as pessoas
Inspirada em sistemas de psicológia
Delegação de autoridade
Autonomia do empregado
Confiança e abertura
Ênfase nas relações entre as pessoas
Dinâmica grupal e interpessoal
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Bibliográfia
Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. (capítulos, 3, 4 e 5)
Maximiano, A. C. Teoria geral da administração – da revolução urbana a revolução digital. São Paulo: Atlas, 2010. (capítulos 3,4 e 5)

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