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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CAMPUS MINISTRO REIS VELOSO
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA
Relatório de Práticas III – Venopunção e Extração de DNA
Profª Mcsª Fernanda Machado
Discente: Otávio Amaral Chaves Leite
Parnaíba 2016
Introdução
Punção venosa é o procedimento em que o prossional de saúde devidamente habilitado utiliza para colher amostras de sangue para que seja analisada, também para seja infusionado medicamentos ou soros, esse procedimento é um dos mais praticados no mundo dada a sua importância podemos perceber que trata-se de uma prática que deve seguir os cuidados necessários, pois a venopunção oferece riscos que serão discutidos adiante sobre os devidos procedimentos e cuidados a serem seguidos.
Diferença entre Plasma e Soro
O plasma é constitúido de todos os elementos presentes no sangue, dentre eles: Glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas, proteínas albumina e hemoglobina, eletrólitos, micronutrientes, hormônios e excretas metabólicas, grupo ABO, fator Rh.
O único elemento que está presente no plasma e não no soro é o fibrinogênio, elemento que constitui em fibrina (coágulo) caso não haja anticoagulantes no meio.
O soro é basicamente o plasma porém com essa única diferença tratada acima, ele por não posssuir anticoagulantes em seu meio, converte fibrinogênio em fibrina e há formação de coágulos, então podemos concluir que o plasma é sangue + fibrinogênio que não foi consumido, e o soro é sangue – fibrinogênio que foi consumido pelos elementos da coagulação.
Principais exames em plasma e soro serão citados na tabela abaixo:
	Plasma
	Soro
	Análises Bioquímicas
Análises Hematológicas
Análises Glicêmicas
	Análises Bioquímicas e Sorológicas
Anticoagulantes
· EDTA: ácido etileno diamino tetracítico. Mecanismo de ação: quelação de íons cálcio impedindo a coagulação. Usa-se na quantidade de 2mg/ml de sangue. É usado para fazer hemograma, pois não altera o formato das células. Tampa Roxa.
· Heparina: é um carboidrato polissulfado de mucoitina, produzido por mastócitos e macrófagos. Ela ativa o fator anti-trombina por isso não ocorre coagulação. Usa-se na quantidade 0,2mg/ml. Tampa Verde.
· Citrato: exames de coagulação usa-se citrato pois ele quebra o cálcio de forma reversiva, ou seja, se eu adicionar cálcio pode coagular de novo, não sei se é isso. Tampa azul-clara.
· Fluoreto: Sua ação é mais conservante do que anticoagulante. O fluoreto quela íons de Mg++ inibindo a enolase. Inibimos a enolase quando queremos fazer exames de glicemia, pois queremos manter a glicose (as hemácias param de consumir a glicose quando a enolase esta inibida). Pode ser um anticoagulante quando usado em quantidades cinco vezes maiores. Para conservar é usada na quantidade 2mg/ml e como anticoagulante é usada 10mg/ml. Normalmente, o fluoreto é usado associado com o EDTA ou oxalato, para fazer a glicemia: um para preservar a glicose e o outro para impedir a coagulação. Tampa cinza.
· Oxalato: 2mg/ml. Também é um quelante de cálcio, substitui muito bem o EDTA, pois também preserva as estruturas celulares.
· Iodo Acetato: Além de anticoagulante ele é um preservante de glicose. É um inibidor da hexoquinase. Usa-se de 2 à 4 mg/ml. Só não pode ser usado na dosagem de CKMB (enzima que é inibida por esse anticoagulante).
Materiais (aula prática)
Garrote
Tubo de coleta a vácuo e piloto (lanceta)
Alcool 70%
EPIs - Luva 
Bandeja de alumínio contendo – Algodão umidecido por alcool 70% e algodão seco 
Procedimento e cuidados
Identificação do paciente, explicar o procedimento ao paciente ou ao seu responsável, é recomendado jejum e a coleta pela manhã pois se torna mais viável, o paciente ao chegar ao laboratório deve descansar por alguns minutos antes da coleta, inicia-se garroteando o braço do paciente na porção superior próximo ao deltóide (não mais que 1 minuto) e pedir para que ele feche e abra a mão para aumentar o fluxo sanguíneo local, escolher a veia mais adequada (cefálica, cubital mediana e basílica) selecionada pela sua expessura e firmeza, faz se a assepsia no local com algodão umidecido com alcool 70% e deixar secar naturalmente evitando contato posterior por ponta de dedo ou assoprar, logo em seguida punciona a veia escolhida com a lanceta num ângulo de 30º, se for coleta a vácuo como fora feita na aula prática deixar a pressão interna do tubo sugar o volume de sangue pré-estabelecido pelo fabricante, depois de feita a coleta retira-se o garrote para evitar extravasamento de sangue ao retirar a agulha, só depois de retirado o garrote retira-se a agulha e com algodão seco sob o loca da punção pedimos ao paciente que pressione durante 5 minutos. 
Na aula não foi diferente, foi seguido todo o protocolo, foram cometidos alguns erros na fase pré coleta, e na fase de puncionamento da veia, apesar de ser uma aula para aprendizado podemos perceber a dimensão desse processo.
Interferentes
Devemos ter alguns cuidados antes da coleta, dentre eles procurar saber se o paciente toma algum fármaco, como foi sua ultima refeição, tem casos em que há necessidade de jejum, se tomou bebidas alcólicas, se fez exercícios físicos, armazenamento e transporte da amostra, fatores cronobiológicos: Relacionado às variações circadianas, que são aquelas que ocorrem durante o dia, exemplo: de manha tenho uma concentração diferente da tarde, dentre outros fatores que podem interferir na análise. Devemos ter o máximo de cuidado na fase pré-analítica pois já foi constatado que a maioria dos erros analíticos provém dessa fase.
Conclusão
Foi concluído que a venopunção é um procedimento de grande valia, e que não apenas devemos focar na coleta, mas também em todo o processo que vai desde a coleta de informações sobre o paciente até o transporte/armazenamento até o laboratório e que muitos fatores podem interferir na análise. 
A coleta deve ser feita com máximo de cautela pois trata-se de um procedimento invasivo, e por se tratar de fluido biológico altamente infeccioso, deve se usar EPIs, que muitas vezes é negligenciado nas coletas.

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