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D. Civil Contratos Teoria Geral

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QUADRO-RESUMO: 
TEORIA GERAL DOS CONTRATOS 
 
 
 
CONCEITO 
- é uma espécie de negócio jurídico que visa à criação, modificação, extinção ou conversão de direitos e obrigações. 
- o contrato constitui uma espécie de negócio jurídico, de natureza bilateral ou plurilateral, dependendo, para sua formação, do encontro da 
vontade das partes, por ser ato regulamentar de interesses privados (Maria Helena Diniz). 
- a essência do negócio jurídico é auto-regulamentação dos interesses particulares, reconhecida pela ordem jurídica, que lhe dá força 
criativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESSUPOSTOS 
CONTRATUAIS 
(elementos) 
 
 
Partes capazes e 
legitimadas 
- tanto as pessoas naturais (físicas) como as jurídicas podem celebrar contratos em geral. 
- em relação às pessoas naturais, não havendo capacidade civil plena, deverá: 
a) ser representada, no caso de incapacidade absoluta – art. 3º, CC; 
b) ser assistida, no caso de incapacidade relativa – art. 4º, CC. 
- além da capacidade, deve ter legitimidade, que é a específica competência da pessoa para a prática de 
determinado negócio jurídico – ex: art. 496, CC. 
 
 
Objeto lícito, possível, 
determinado ou 
determinável 
- a licitude traduz a idéia de o objeto estar dentro do campo de permissibilidade normativa, o que implica dizer não ser 
proibido pelo direito, moral, ordem pública ou bons costumes, na época e local em que for realizado o contrato. 
- possibilidade física diz respeito à possibilidade do objeto ser realizado no mundo dos fatos – a impossibilidade só 
invalida o negócio se absoluta, pois se relativa, possibilita a realização por um terceiro, às custas do devedor. 
- possibilidade jurídica diz respeito à análise do objeto à luz do ordenamento jurídico (ex: 426, CC). 
- objeto determinado é aquele que está individualizado dos demais. 
- objeto determinável é o objeto que apresenta elementos mínimos de individualização (gênero e quantidade) que 
permitam caracterizá-lo no futuro. 
Vontade livre e 
consciente 
- o contrato deve ser fruto de manifestação de vontade consciente e livre de qualquer forma de pressão ou ameaça. 
- se o contrato foi realizado sob coação, isto é, sob fundado temos de dano iminente e considerável à pessoa do 
contratante, sua família ou seus bens, será considerado anulável. 
 
Forma prescrita ou 
não defesa em lei 
- princípio da liberdade da forma – a validade da declaração de vontade dependerá de forma especial, senão 
quando assim exigir a lei – art. 107, CC. 
- art. 108, CC – determina que não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios 
jurídicos que visem à constituição Transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor 
superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no país. 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS 
CONTRATUAIS 
 
 
 
 
 
 
 
Princípio da 
autonomia privada 
- atribui às pessoas a possibilidade de regulamentar os próprios interesses, criando situações de direito subjetivos, 
pessoais ou reais, porém de forma limitada. 
- tal auto-regulamentação manifesta-se, precipuamente, no campo do direito contratual. 
- contrato é o instrumento da iniciativa privada (meio pelo qual ela se manifesta e se realiza). 
 
Princípio da função 
social 
 - o contrato não é mais vislumbrado como uma relação jurídica existente apenas para satisfazer interesses relativos às 
partes envolvidas, mas sim,como um mecanismo de consecução do bem comum. 
- a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato – art. 421, CC. 
- atenua ou reduz o princípio da autonomia privada quando presentes interesses metaindividuais ou interesse individual 
relativo à dignidade da pessoa humana. 
 
Princípio da força 
obrigatória 
- conhecido como pacta sunt servanda. 
- significa que as partes devem cumprir as obrigações nos exatos termos em que foram avençadas, resultando, daí, a 
afirmação de que o contrato faz lei entre as partes. 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS 
CONTRATUAIS 
(continuação) 
 
 
 
 
Princípio da boa-fé 
objetiva 
- impõe dever de conduta aos contratantes. 
- além das obrigações assumidas, fala-se em deveres acessórios. 
- art. 422, CC – os contratantes, na execução e conclusão do contrato, devem guardar os princípios da probidade e 
da boa-fé. 
- a boa-fé objetiva está relacionada ao modo de proceder com a outra parte contratante. 
- importa em definir a lisura, a honestidade das declarações e das condições de uma das partes para com a outra. 
- a boa-fé é requisito de validade a todo e qualquer contrato. 
- art. 113, CC – os negócios jurídicos serão interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. 
- art. 187, CC – comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos 
pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
Princípio da 
relatividade dos 
efeitos 
- de regra, os contratos só produzem efeitos entre os contratantes, não afetando terceiros – seus efeitos não podem 
nem prejudicar, nem aproveitar a terceiros. 
- há exceções – exemplos: estipulação em favor de terceiro, promessa de fato de terceiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÕES 
DO CONTRATO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto às 
obrigações 
assumidas 
 
Unilaterais 
- quando havendo dois ou mais contratantes, apenas um deles assume obrigações. 
- exemplo – contrato de doação pura e simples. 
- não confundir com a classificação unilateral do negócio jurídico. 
 
 
Bilaterais 
- também chamados de sinalagmáticos. 
- são aqueles em que cada um dos contratantes é simultânea e reciprocamente credor e devedor 
do outro. 
- são contratos que emergem duas obrigações, cada uma a cargo de uma das partes. 
- exemplo – contrato de compra e venda. 
 
Plurilaterais 
- são contratos formados pela participação de três ou mais pessoas, em que todas assumem 
obrigações na busca de interesses comuns. 
- exemplo: contratos de sociedade, contrato de incorporação. 
 
 
Quanto às vantagens 
patrimoniais 
 
Gratuitos 
- quando apenas uma das partes aufere benefícios, enquanto a outra parte suporta o ônus, ficando 
caracterizada uma diminuição patrimonial unilateral. 
- exemplo – doação pura. 
 
Onerosos 
- são aqueles em que ambas as partes auferem benefícios e suportam ônus. 
- quando o negócio jurídico é oneroso o patrimônio de ambas as partes é afetado. 
- exemplo: compra e venda. 
 
 
De acordo com a 
equivalência das 
prestações 
 
 
Comutativo 
- aqueles em que as obrigações são conhecidas pelas partes e guardam relação de equivalência 
entre si. 
- cada uma das partes, além de receber da outra prestação equivalente à sua, pode apreciar 
imediatamente essa equivalência. 
- exemplo – contrato de compra e venda. 
 
Aleatórios 
- aqueles em que uma das prestações não é conhecida, dependendo de um risco futuro e incerto. 
- álea – é a probabilidade de perda concomitante à probabilidade de lucro. 
- exemplo: contrato de seguro. 
Quanto à previsão 
legal 
 
 
Típicos - são aqueles que estão regulamentados por lei. 
- exemplo: compra e venda. 
Atípicos 
Atípicos 
- são aqueles não tratados por norma jurídica, embora lícitos, pelo fato de não contrariar a lei, nem 
os bons costumes, nem os princípios gerais do direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÕES 
DO CONTRATO 
(continuação)Quanto à previsão 
legal 
(continuação) 
 
(continuação) - regem-se pelas normas da teoria geral das obrigações, teoria geral dos contratos, e pelas normas 
de contratos semelhantes (ex: contratos eletrônicos, contratos de garagem). 
 
Nominados 
- são aqueles aos quais a lei dá nome (nomem iuris). 
- devem obedecer a um padrão definido e regulado em lei. 
- exemplo: compra e venda. 
 
Inominados 
- são aqueles que não tem figura negocial prevista em lei. 
- não se enquadram em nenhum diploma legal. 
- não tem denominação legal própria. 
- surgem, geralmente, pela fusão de 2 ou mais tipos contratuais. 
 
 
 
 
Quanto à 
formação 
 
Consensuais 
- chamados também de não-solenes. 
- são aqueles considerados formados pelo simples acordo de vontades entre os contratantes. 
- possuem forma livre, não havendo qualquer prescrição legal. 
 
Solenes 
- quando devem obedecer à forma ou solenidade prevista em lei para que sejam considerados 
válidos. 
- solenidade traduz necessidade de ato público (ex: escritura pública). 
- formalidade é exigência de forma (ex: forma escrita). 
 
Reais 
- são aqueles que se perfazem somente com a entrega da coisa. 
- a tradição da coisa é necessária, sendo o consentimento das partes e o acordo de vontades 
insuficiente para que o contrato seja celebrado. 
- exemplo: contrato de mútuo. 
 
 
 
 
Quanto à existência 
ou autonomia 
Principais - são aqueles contratos que não dependem de qualquer outro para que possa existir e ser válidos. 
- exemplo: contrato de locação. 
 
Acessórios 
- são os contratos que tem sua existência e validade vinculadas a um outro negócio jurídico 
considerado principal. 
- servem, geralmente, para garantir o cumprimento de obrigação ajustada no contrato principal. 
- exemplo: contrato de fiança (geralmente acessório de um contrato de locação). 
 
 
Coligados 
- são os contratos que, embora distintos, estão ligados por um nexo funcional. 
- a reunião dos contratos é feita com dependência, embora cada uma dos contratos conserve 
uma certa individualidade. 
- exemplo: contrato de exploração de posto de gasolina (envolve locação, fornecimento de 
combustíveis, uso da marca, etc). 
 
 
Quanto à pessoa do 
contratante 
 
Pessoais 
- também chamados de personalíssimos ou intuitu personae. 
- aqueles em que somente o contratante pode cumprir a obrigação, pois é considerado o 
elemento determinante da realização do negócio. 
 
Impessoais 
- outra pessoa pode substituir o contratante. 
- o importante aqui, é que ambos tenham suas obrigações satisfeitas. 
- exemplo: compra e venda. 
 
Quanto à 
negociação do 
conteúdo 
Paritários - aqueles em que as cláusulas podem ser discutidas, negociadas, pois as partes estão em situação 
de igualdade. 
 
De adesão 
- o contrato é imposto sem possibilidade de discussão de suas cláusulas. 
- não há livre debate entre as partes, apenas sujeição (anuência) de uma das partes ao conteúdo imposto por 
outra. 
- vide: art. 54, CDC; art. 423, CC; art. 424, CC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍCIO 
REDIBITÓRIO 
- o vício redibitório pode ser CONCEITUADO como o defeito oculto da coisa recebida (em virtude de contrato comutativo ou doação 
onerosa), que a torne imprópria ao uso a que é destinada, ou que lhe diminua o valor. 
- a pessoa que recebeu a coisa com defeito pode rejeitar a coisa, redibindo o contrato ou reclamar o abatimento no preço (art. 441, CC). 
- se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos. 
- se o alienante não conhecia, tão somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato (art. 443, CC). 
- a responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao 
tempo da tradição. 
- art. 445, CC – o adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo (da entrega efetiva): 
a) 30 dias – coisa móvel. 
b) 01 ano – coisa imóvel. 
- se o adquirente já estava na posse do bem, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. Atenção para as seguintes regras: 
a) quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o 
prazo máximo de 180 dias, em se tratando de bens móveis; de 01 ano, para imóveis. 
b) tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos 
locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houve regras disciplinando a matéria. 
- tais prazos não correrão na constância de cláusula de garantia, mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trintas dias 
seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência (art. 446, CC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EVICÇÃO 
 
 
Conceito 
- é a perda da coisa, por força de decisão judicial, fundada em motivo jurídico anterior, que a confere a outrem, seu 
verdadeiro dono, com o reconhecimento em juízo de existência de ônus sobre a mesma coisa, não denunciado 
oportunamente em contrato. 
- art. 477, CC – nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a 
aquisição se tenha realizado em hasta pública. 
- o adquirente não pode demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa. 
Responsabilidade 
pela evicção 
- através de cláusula expressa os contratantes podem reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. 
- muito embora a existência de tal cláusula, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se 
não soube do risco da evicção, ou dele informado, não assumiu (art. 449, CC). 
 
 
 
Direitos do evicto 
- salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que 
pagou: 
a) à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; 
b) à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção; 
c) às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído. 
- art. 456, CC – para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o adquirente notificará do litígio o alienante 
imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo. Se o alienante não 
atender à denunciação da lide, e sendo manifesta a procedência da evicção, pode o adquirente deixar de oferecer 
contestação ou usar recursos. 
 
 
 
EXTINÇÃO DO 
CONTRATO 
 
 
 
Extinção normal 
- o cumprimento (solutio) é o fim natural de todo contrato. 
- quando o devedor procede à execução das obrigações assumidas, acaba por extinguir o contrato. 
- o cumprimento da obrigação, em regra, é comprovado pela quitação, materializada pelo recibo. 
- assim como é obrigação do devedor cumprir a prestação, o fornecimento da quitação é uma obrigação do credor. 
Extinção por fatos 
anteriores 
Invalidade 
contratual 
- caracterizada quando presente no contrato algum defeito na sua formação (elementos 
essenciais), o que pode levar a nulidade do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTINÇÃO DO 
CONTRATO 
(continuação) 
 
 
 
 
 
 
 
Extinção por fatos 
anteriores 
(continuação) 
 
Invalidade 
contratual (cont.) 
- o contrato será considerado nulo quando verificada uma das hipóteses de nulidade absoluta 
previstas nos arts. 166 e 167, CC. 
 
Cláusula de 
arrependimento 
- tem os mesmo efeitos do distrato. 
- espécie de resilição bilateral quandoconsiderada causa superveniente. 
- na prática, os contratos costumam prever uma multa de rescisão contratual, que deverá ser 
paga pelo contratante que optar por não cumprir a sua parte no contrato. 
Cláusula resolutiva 
expressa 
- acarreta a rescisão de pleno direito do contrato em decorrência do inadimplemento. 
- não exige interpelação da outra parte. 
- fundamenta-se no princípio da obrigatoriedade dos contratos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extinção por fatos 
posteriores 
- toda forma de extinção contratual por fato posterior pode ser também denominada de rescisão contratual. 
- a palavra rescisão designa um gênero, da qual resulta duas espécies: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução 
a) ocorre na inexecução voluntária ou involuntária do contratado. 
- a inexecução é involuntária quando é fruto de caso fortuito ou força maior. 
- a resolução voluntária é verificada no caso de dolo ou culpa das partes, gerando, portanto, a 
obrigação de ressarcimento das perdas e danos materiais e morais à parte inocente, 
proporcionalmente às obrigações já cumpridas. 
b) na hipótese de cláusula resolutiva tácita – exceção de contrato não cumprido – total ou 
parcial. 
- impõe a resolução do contrato se nenhuma das partes cumprir sua própria obrigação, salvo se 
convencionada em um contrato paritário a cláusula solve et repete. 
- cláusula solve et repete – permite a uma das partes exigir da outra o cumprimento da 
obrigação se, no entanto, ter necessariamente cumprido a sua. 
- está implícita em todo contrato bilateral já que, há uma correlação entre prestação e contra-
prestação. 
c) onerosidade excessiva, trazida por evento imprevisível. 
- art. 478, CC – rebus sic stantibus. 
- é a possibilidade do devedor, em desvantagem, nos contraltos de execução continuada ou 
diferida, pedir a resolução do contrato, caso não se modifiquem, equitativamente, as condições 
contratuais, toda vez que ocorrer o desequilíbrio econômico na posição das partes contratantes, 
em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis. 
 
 
 
Resilição 
- é a rescisão de contrato efetuada de acordo de todos os contratantes ou em razão de 
cláusula de antemão estipulada. 
- pode ser bilateral (quando houver interesse de ambos os contratantes). 
- e ainda pode ser unilateral, nas seguintes hipóteses: 
a) denúncia (vazia ou cheia) – ex: contrato de locação; 
b) revogação ou renúncia – ex: quando o contrato não interessa mais ao mandante ou ao 
mandatário; 
c) exoneração unilateral – pode ser feita no contrato de fiança, estabelecida por prazo 
indeterminado (art. 835, CC) 
Extinção em razão da 
morte 
- a extinção ou cessação de um contrato é a paralisação dos seus efeitos ou do curso de seu cumprimento, em virtude 
da morte de um dos contratantes.

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