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Obesidade Aulas 1 e 2

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07/03/2016 
1 
OBESIDADE 
Panorama geral 
• A OMS aponta a obesidade como um dos maiores problemas 
de saúde pública no mundo. 
• A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos 
estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. 
• O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo 
poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito. 
• No Brasil, a obesidade vem crescendo cada vez mais, alguns 
levantamentos apontam que mais de 50% da população está 
acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade. 
Obesidade 
• Definição - acúmulo de tecido adiposo de 
magnitude suficiente para debilitar a saúde. 
• Excesso de adiposidade e excesso de peso corporal 
- ↑ incidência de várias das mais importantes 
doenças dos seres humanos, incluindo o diabetes 
tipo 2, dislipidemias, doenças cardiovasculares, 
hipertensão e câncer. 
Obesidade 
• É uma doença de desequilíbrio calórico que resulta do excesso de 
calorias ingeridas acima do consumo corporal. 
• A patogenia é excessivamente complexa e não completamente 
compreendida. 
• Pesquisas em andamento identificaram mecanismos humorais e 
neurais complexos que controlam o apetite e a saciedade. 
• Esses mecanismos neuro-humorais reagem a sinais genéticos, 
nutricionais, ambientais e psicológicos, e desencadeiam uma reação 
metabólica através do estímulo de centros localizados no hipotálamo. 
Obesidade ETIOLOGIA 
• Doença multifatorial, ou seja, diversos fatores estão 
envolvidos em sua gênese. 
• Fatores: genéticos, psicológicos, metabólicos e 
ambientais. 
07/03/2016 
2 
ETIOLOGIA 
• Há 3 componentes primários no sistema 
neuroendócrino envolvidos com a obesidade: 
 o sistema aferente, que envolve a leptina e outros 
sinais de saciedade e de apetite de curto prazo; 
 a unidade de processamento do sistema nervoso 
central; 
 o sistema eferente, um complexo de apetite, 
saciedade, efetores autonômicos e termogênicos, que 
leva ao estoque energético. 
Tipos de obesidade 
Mecanismos neuro-humorais – equilíbrio 
energético 
• O sistema periférico ou aferente produz sinais de diversos locais. 
Seus componentes principais são leptina e adiponectina produzidas 
pelas células gordurosas, grelina no estômago, peptídeo YY (PYY) 
no íleo e no cólon, e insulina no pâncreas. 
• No hipotálamo processa e integra os sinais neuro-humorais 
periféricos e produz sinais eferentes. 
• O sistema eferente que transporta os sinais produzidos nos 
neurônios do hipotálamo controla a ingestão alimentar e o gasto 
energético. 
Hipotálamo 
 Núcleos laterais - 
centro da fome, ou da 
alimentação; 
 Núcleos ventro-mediais 
– centro da saciedade. 
Teoria Glicostática 
• O ↑ no nível sanguíneo de glicose → ↑ a atividade 
elétrica medida no centro de saciedade (HVM) e ↓ da 
atividade no centro da alimentação (HL). 
Colecistocinina (CCK) 
• Hormônio gastrointestinal. 
• É secretada pelo duodeno em resposta à chegada 
de nutrientes – gorduras e aminoácidos. 
• Funciona de forma combinada com a Leptina 
como sinais inibitórios para a ingestão de 
alimentos. 
07/03/2016 
3 
LEPTINA 
• Um hormônio (167 aa.) sintetizado principalmente 
pelo tecido adiposo. 
• Ratos geneticamente deficientes de leptina ou de 
receptores de leptina não conseguem perceber a 
adequação das gorduras armazenadas, comem demais 
e ganham peso, comportando-se como se fossem 
subnutridos. 
LEPTINA 
• A secreção de leptina é estimulada quando as gorduras 
armazenadas são abundantes. 
• Acredita-se que o metabolismo da glicose estimulada 
pela insulina é um fator importante na regulação dos 
níveis de leptina. 
• Os níveis de leptina são regulados por múltiplos 
mecanismos que afetam a sua síntese, secreção e 
renovação. 
LEPTINA 
• No hipotálamo, a leptina estimula os neurônios que 
produzem neuropeptídeos anorexigênicos e inibe os 
neurônios que produzem neuropeptídeos que induzem a 
ingestão de alimentos (orexigênicos). 
• As atividades são equilibradas de maneira apropriada. 
Entretanto, quando há armazenamentos inadequados de 
gordura corporal, a secreção de leptina é reduzida e a 
ingestão de alimentos, aumentada. 
ADIPONECTINA 
• Injeções de adiponectina em ratos estimulam a 
oxidação de ácidos graxos no músculo, causando uma 
redução na massa gordurosa. 
• Esse hormônio é produzido principalmente por 
adipócitos. 
• São mais baixos em obesos do que em indivíduos 
magros. 
• Direciona ácidos graxos aos músculos para oxidação. 
07/03/2016 
4 
GRELINA 
• É produzida no estômago e no núcleo arqueado do 
hipotálamo. 
• É o único hormônio conhecido que aumenta a ingestão de 
alimentos (efeito orexigênico). 
• Os níveis da grelina aumentam antes das refeições e diminuem 
entre 1 e 2 horas após a ingestão. 
• Em indivíduos obesos a supressão pós-prandial da grelina é 
atenuada, levando à manutenção da obesidade. 
PPY 
• É um hormônio peptídico intestinal - células endócrinas no íleo 
e no cólon. 
• ↓ a motilidade intestinal e ↑ a saciedade → ↓ do apetite e 
ingestão de alimentos. 
• Os obesos apresentam níveis de PYY endógenos de jejum e 
pós-prandiais baixos quando comparados aos não obesos. 
• Níveis ↓ de PYY podem contribuir para o desenvolvimento da 
hiperfagia e obesidade. 
Sono/Obesidade 
CRISPIM, CA et al. (2007). 
Sono/Obesidade 
CRISPIM, CA et al. (2007). 
Tratamento 
• Farmacológico - obesidade no Brasil: 
dietilpropiona (anfepramona), mazindol, 
sibutramina e etc. 
• Dietético - é mais bem-sucedido quando 
aliado a aumento no gasto energético e a um 
programa de modificação comportamental. 
Tratamento Cirúrgico da Obesidade 
• A cirurgia bariátrica (CB) é um recurso 
consistente nos casos de obesidade grave com 
falha de tratamento clínico, proporcionando aos 
pacientes redução nos índices de mortalidade e 
melhora de comorbidades clínicas. 
07/03/2016 
5 
Restritivas - Balão Intragástrico 
• Trata-se de um procedimento endoscópico, e não de uma 
cirurgia propriamente dita. 
• Pode ser utilizado como método auxiliar para perda de peso no 
pré-operatório. 
• Pode-se utilizar o balão por até 6 meses e, se houver necessidade 
de recolocá-lo, deve-se aguardar um intervalo de 30 dias. 
• Apesar de ser um procedimento de baixo risco, em geral cursa 
com reganho de peso após sua retirada 
Restritivas - Balão Gástrico 
Restritivas - 
Banda Gástrica Ajustável 
• Trata-se de técnica ajustável; 
• Realizada por via laparoscópica, reversível e que pode 
apresentar bons resultados quando o paciente é bem 
selecionado pela equipe multidisciplinar. 
• Procedimento – uma cinta é posicionada em volta do 
estômago, com uma porção interna de silicone que pode ser 
ajustada por meio de injeções periódicas de soro fisiológico num 
portal suturado no subcutâneo, sobre a musculatura abdominal. 
Restritivas - 
Banda Gástrica Ajustável 
• É a técnica de CB mais realizada atualmente; 
• Caracterizada pela criação de uma pequena câmara ou 
bolsa gástrica junto à pequena curvatura e pela exclusão do 
restante do estômago, incluindo todo o fundo e o antro 
gástrico, o duodeno e a porção inicial do jejuno. 
• Como efeito principal, leva à saciedade mais precocemente, 
associada a efeitos causados pela reconstrução do trânsito 
em Y de Roux. 
Mista - Derivação Gástrica em Y de 
Roux (DGYR) 
Mista - Derivação Gástrica em Y de 
Roux (DGYR) 
07/03/2016 
6 
Mista - Derivação Gástrica em Y de 
Roux (DGYR)

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