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TRABALHO GRUPO EDUCAÇÃO FÍSICA 4 SEMESTRE

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INTRODUÇÃO 
	Os Jogos Esportivos Coletivos são um grande elemento da cultura de nosso país e um excelente meio para a formação de melhores cidadãos, visto os excelentes benefícios que essa prática realizada de forma criteriosa, sadia e provida de objetivos claros pode trazer às crianças. De Marco e Melo (2002) enfatizam que o esporte ideal é aquele que deve ser pautado nos pressupostos metodológicos de uma pedagogia do esporte que respeite seus praticantes no que concerne à sua faixa etária, suas motivações e seus interesses. 
	Paes (2001) salienta que é preciso pensar estas práticas com múltiplas possibilidades, atendendo tanto a pessoas que o praticam para ocupar o seu tempo livre, quanto àquelas que o procuram por questões de saúde; enfim, é preciso trabalhar com uma iniciação esportiva que permita aos cidadãos uma prática consciente, reflexiva e crítica. Defende, ainda, que o esporte na escola poderá permitir ao aluno o exercício de sua cidadania, na qual o trabalho e o lazer são fundamentais para uma boa qualidade de vida. 
	 Iniciamos esse trabalho, apresentando como conteúdo e explicação os diferentes métodos de abordagens de ensino das modalidades coletivas. De maneira que realizaremos como objetivo a identificação dos métodos e abordagens pedagógicas de ensino mais utilizados nas aulas praticas dos professores de Educação Física e os motivos pelos quais adotam estes métodos.
	  Para melhor compreensão do papel do professor no planejamento metodológico, foram utilizados como referencias a aplicação do conceito de modalidades coletivas e a concepção filosófica das tendências pedagógicas, que estão diretamente ligadas aos métodos e as abordagens de ensino na escola.
	 Assim, dentre os procedimentos aplicados nas escolas, observa-se que o método Tradicional ainda é uma das abordagens que mais prevalecem no ensino-aprendizado dos alunos. Entretanto, segundo Nilton e Sheila em meados dos anos 80 surgiram outros métodos e abordagem, que necessitam de uma argumentação teórica e pratica das modalidades coletivas para o e aprendizado geral.
DESENVOLVIMENTO
	Por muitos anos, o ensino dos esportes coletivos foi baseado exclusivamente no método analítico-sintético, caracterizado pelo fracionamento das partes de cada esporte, iniciando pela aprendizagem dos fragmentos, seguindo para a aprendizagem da união destas partes até chegar ao jogo propriamente dito. Além disto, este ensino era extremamente focado no comando do professor, um ensino rígido, enérgico e de caráter imitativo, sendo, por isso, denominado de Método Tradicional de ensino. Neste método construído sobre as bases do treinamento desportivo, os professores focalizam seu trabalho no ensino de técnicas desportivas individuais e sistemas de jogos coletivos.
	A escola da bola é uma metodologia de iniciação e aprendizagem desportiva fundamentada nas mais atuais das ciências do movimento e do treinamento desportivo. Os três componentes básicos do método são: Jogos orientados para a situação; Desenvolvimento de capacidades e de habilidades. Esse conjunto de atividades visa relacionar movimentos comuns nos esportes, sem a especialização precoce e de forma lúdica, aproximando os alunos dessa faixa etária das dimensões táticas, da coordenação e das técnicas presentes nos esportes com a bola – futebol, futsal, basquetebol, handebol e vôlei.
	O método da série de jogos foi idealizado e proposto na década de 80 pelos professores alemães Heinz Alberti e Ludwig Rothenberg. Os objetivos principais do aprendizado dos jogos são: o aperfeiçoamento da técnica motora; o domínio do material do jogo e o ensino do comportamento tático. O princípio fundamental é que os jogos devem ser desenvolvidos sempre dos mais simples para os mais complexos e garantir uma intensidade máxima de prazer e participação. 
	Os Jogos Esportivos Modificados se baseiam na abordagem da compreensão dos jogos, onde todos e cada um dos alunos podem participar na tomada de decisões. O ensino progride através da tática de jogo, ao invés das habilidades técnicas. Esta abordagem oferece oportunidades reais para as crianças desenvolverem seus próprios jogos, envolvendo-se, desta maneira, em seu próprio aprendizado. Eles podem ser competitivos ou cooperativos e são recomendados em qualquer nível de escolaridade (POZZOBON 2001). 
	O método proposto por Bayer (1986) é composto por três elementos: valorização dos jogos espontaneamente praticados pelas crianças podendo ser modificados por elas; adequação à etapa de desenvolvimento das crianças objetivando a formação de um aluno inteligente, capaz de atuar por si e valorização dos elementos perceptivos da própria conduta e sua reflexão tática, sendo conveniente eliminar o aprendizado extremamente mecânico que desenvolve comportamentos muito automatizados.
	 O método situacional adotado por Greco (1998) destaca-se o caminho que se faz da aprendizagem motora ao treinamento técnico e que consiste, basicamente, em desenvolver a competência para solucionar problemas motores específicos do esporte através do desenvolvimento das capacidades coordenativas e técnico-motoras. Este método procura incorporar o desenvolvimento paralelo de processos cognitivos inerentes à compreensão das táticas do jogo e se compõem de jogadas básicas extraídas de situações padrões de jogo.
	 No Método Crítico Superador os conteúdos constituem referências que vão se ampliando no pensamento do aluno de forma espiralada, desde o momento da constatação dos dados da realidade, até sua interpretação, compreensão e explicação. São princípios do ensino: a relevância, a contemporaneidade, a adequação às possibilidades sóciocognoscitivas do aluno e a provisoriedade do conhecimento.
	 No Método crítico emancipatório o esporte não deve ser ensinado pelo simples desenvolvimento de técnicas e táticas, mas praticado e estudado. O ensino deve fomentar a capacitação dos alunos para um agir solidário, segundo os princípios da co-determinação, autodeterminação e da autorreflexão, através da interação aluno-aluno, aluno-professor e professor-aluno. A constituição de ensino pelas categorias: trabalho, interação e linguagem devem conduzir ao desenvolvimento da competência objetiva, social e comunicativa. 
	Vários autores apresentam propostas pedagógicas, visando discutir o ensino dos esportes. Bayer (1994) afirma coexistir duas correntes pedagógicas de ensino para os jogos desportivos coletivos: A dos métodos tradicionais, decompondo os elementos, na qual a memorização e a repetição permitem moldar a criança e o adolescente ao modelo adulto. A dos métodos ativos, que leva em conta os interesses dos jovens e que, a partir de situações vivenciadas, iniciativa, imaginação e reflexão possam favorecer a aquisição de um saber adaptado às situações causadas pela imprevisibilidade. 
As propostas da “ Iniciação Esportiva Universal”(GRECO, BENDA, 1998, GREC O, 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Acreditamos que o ensino desportivo em uma modalidade nos jogos coletivos, sem duvidas deve ser entendido pelos agentes esportivos e praticado pelas crianças e adolescentes. Assim o processo de etapa de iniciação esportiva inicia se que as crianças têm suas primeiras vivências com os jogos, possibilitando um ótimo desenvolvimento da aprendizagem motora, dando bases para as futuras especializações nas modalidades escolhidas pelos próprios praticantes. Portanto a diversificação é muito importante, ou seja, as praticas de varias modalidades esportivas que contribuem para as futuras especializações dos conteúdos de ensino em uma modalidade, evitado, toda via, repetição do mesmo. Repetição essa, que leva a estabilização da aprendizagem, empobrecendo o repertório motor dos praticantes.
REFERÊNCIAS 
 ALBERTI, H. ROTHENBERG, L. Ensino dos jogos esportivos. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1984.
ALEGRE, A. Formação de professores: A práxis curricular e as competênciasapresentadas pelas diretrizes curriculares. In: SOUZA NETO, S.; HUNGER, D. (Org.). Formação profissional em Educação Física: estudos e pesquisas. Rio Claro: Biblioética, 2006. 
BAYER, C. La ensenãnza de los juegos deportivos coletivos. Barcelona: Editorial Hispano Europea, 1986. 
BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educa- ção Física. Brasília/MEC/SEF, 1998. BUNKER, D. e THORPE, R. A model for the teaching of games. Bulletin of Physical Education, London, v. 1, n. 1, p. 43–58, 1982. 
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. 
COSTA, V.L.M. Prática da Educação Física no ensino fundamental: modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? 2. ed. São Paulo: Ibrasa, 1987. 
GRECO, P. Iniciação desportiva universal 1 e 2. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998. 
KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 3. ed. Ijuí: Unijuí, 2001. 
MANOEL, E. J. Preparação profissional: na teoria a prática é outra. Caderno Documentos, São Paulo, n. 2, 1996. 
MOREIRA, W.W. Por uma concepção sistêmica na pedagogia do movimento. In: ________ (org) Educação física e Esportes: perspectivas para o século XXI. 9. ed. Campinas- SP: Papirus, 2002.
POZZOBON, M. Diferentes modelos de ensino de jogos esportivos na Educação Física escolar. Revista Digital, Buenos Aires, n. 37, p. 21–29, jun. 2001. Disponí- vel em: http://www.efdeportes.com. Acesso em: 11 Abr. 2017.
ANEXOS
ANEXO A – Entrevista de Campo.
Roteiro de Entrevista com Perguntas e Resposta:
Entrevistado: Professor André Lopes. 
Instituição Formadora: Licenciatura Plena em Educação Física, UFPE, 2015.
1ª Qual método ou abordagem de ensino você utiliza em suas aulas para o desenvolvimento do aprendizado de modalidades coletivas? R: È muito relativo vai depender de que ciclo o professor esta. Atualmente, trabalhando nas séries iniciais, uso a abordagem psicomotora, porque ela vai ser a responsável para desenvolver todas essas habilidades motoras, fina e grossa segundo os autores falam.
2ª Por que você considera este o método mais adequado para o desenvolvimento destas modalidades? R: Porque com essa abordagem psicomotoras nas séries iniciais, da de trabalhar e podemos desenvolver todas as habilidades dos alunos. Seja com jogo, com brincadeiras, brincadeira cantada, brincadeira de roda, teste psicomotor, simulando uma ponte que o jacaré vai pegar, com métodos que na brincadeira nos conseguimos alcançar todos nossos objetivos. Isso com aulas planejadas para não ser uma enrolação.
3ª Você também considera aspectos importantes de outros métodos de ensino, além do que você costuma utiliza, para tornar o aprendizado dos alunos um processo mais prazeroso e eficaz? R: Sim, todos os métodos de aprendizagem são muitos importantes, pois auxilia muito na aprendizagem do aluno, seguindo a faixa etária do aluno, mas como eu falei, isso varia muito do professor, pois o professor tem os PCN da escola que deve ser seguido, assim deve ser analisado o método de aprendizagem eficaz para o aluno.
4ª Além do método que você utiliza com maior frequência, sobre quais outros métodos você têm conhecimento? R: São vários, quando estamos na universidade nos vemos quase todos, como: construtivista, critica emancipatória, critica superadora, aulas abertas, desenvolvimentista, sistêmica, é muitos métodos que existe. Muita coisa que esta na literatura, nada mais é que estudos que foram feitos desde a ditadura década de 70-80, ate métodos militarista tem gente que utiliza hoje.
5ª Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse os diferentes métodos de ensino de modalidades coletivas? R: A gente tem nas nossas disciplinas que é o PPP – Projeto Político Pedagógico que fala justamente como é a organização do currículo nas diferentes esferas de ensino. Então o PPP nada mais é que a organização do currículo de uma escola de uma instituição. Nessa disciplina a gente viu muito esses métodos critico superadora, critico emancipatório, e tinha aula que era direcionada para atingir os objetivos de cada método. É claro que não vimos todos mais os principais que tem na literatura a gente viu. Exemplo: Critico superadora, critico emancipatório, desenvolvimentista, psicomotora. Na disciplina do PPP e eu acho também na disciplina de treinamento esportivo, a gente viu alguns desses métodos já voltados no ensino dessas modalidades. Mais o PPP a gente viu enquanto Educação Física Escolar, pois pelo que eu entendi, só está falando de modalidade esportiva, não está falando de educação física, está falando dos esportes. Então no treinamento a gente vê esses métodos para as modalidades, no PPP a gente vê mais voltada para a escola.
6ª Você se sente preparado pra trabalhar o ensino de modalidades coletivas com seus alunos? R: Em parte sim e em parte não, porque, normalmente, 90% dos professores entraram hoje na educação física por possuir alguma afinidade na área esportiva, ou dança, ou tentou jogar, assim foi para educação física para tentar fazer algo pela área que tem afinidade. Esse é meu caso, que entrei para procurar trabalhar o esporte do basquetebol. Já nas outras áreas coletivas tenho facilidade em trabalhar, exceto o handebol, pois vou ser muito limitado.
7ª Como você prepara os exercícios e atividades que propõe em sua aula? Você trabalha com a progressão dos movimentos para a construção pedagógica de suas aulas? R: Com certeza, nos temos que fazer uma progressão, porque se eu for fazer a mesma atividade sempre e não variar, eu vou prejudicar a minha aula e o aprendizado do meu aluno, porque para o aluno subir um nível no ensino, na sua habilidade motora em geral, ele tem que ser desafiado, como: se eu mandar os alunos a correr, passar por de baixo do bambolê, saltar, se eu ficar o tempo todo nessa atividade o aluno vai se fadigar e desinteressar pela aula. Agora se eu começo a mudar, colocando mais desafios ao aluno, como: enquanto o aluno andar deve passar a bola pela cintura, e assim colocando mais dificuldade ao aluno. É na dificuldade que o aluno vai se superar, propor sempre algo novo que supere o exercício inicial que foi passado.
ANEXO B – Registro das Atividades.
Registro das Três Atividades dados pelo professor
Aula Atividade 01 – Modalidade Coletiva.
Conteúdo: Basquetebol.
Objetivo: Aprender fundamentos práticos e teóricos do basquete.
Tema: Princípios técnicos e táticos do basquete. Regras e história da modalidade.
Turma: 6º
Material necessário: Bolas de basquete (cheias e murchas), coletes de duas cores e cópias do texto disponível sobre o assunto.
1ª etapa: Inicie avaliando os conhecimentos da turma. Quem assiste a partidas na TV ou em ginásio? Qual o objetivo do jogo? Quais regras são conhecidas? Que tipo de contato pode ser feito com o adversário? Como a bola é conduzida?
2ª etapa: Distribua o texto informativo e enfatize que o esporte nasceu para desenvolver a agilidade e a resistência, qualidades difíceis de serem exercitadas sob o rigoroso inverno do Hemisfério Norte, onde foi criado. Faça a leitura coletiva, esclareça dúvidas e analise com os alunos o posicionamento e as características dos jogadores. Levante questões: jogadores baixos podem atuar como pivôs? Ou mesmo como alas? E os altões, podem ser armadores? Destaque a rígida relação entre o domínio de fundamentos e a posição em quadra: armadores devem driblar, alas têm de arremessar de média e longa distância e os pivôs precisam disputar rebotes e arremessar de curta distância. Peça que cada um monte uma lista e distribua os colegas, meninos e meninas, nas posições. Eles devem levar em conta a estatura, a velocidade, a agilidade e a habilidade dos colegas.
3ª etapa: Drible – divida a turma na quadra e dê bolas para uma parte dos estudantes. Os que estiverem com elas devem controlá-las, driblando em um espaço combinado, enquanto os demais tentarão roubá-las. Quem perder a posse ou sair do espaço delimitado cede à bola. Estipule um tempo máximode posse e vá trocando a função.
4ª etapa: Jogo dos passes – divida a turma em duas equipes e entregue a elas uma bola murcha, para que o passe seja uma alternativa mais eficiente. Reforce que a regra não permite andar com a bola na mão – o pé de apoio tem de ficar imóvel. O objetivo é que a bola seja passada entre os companheiros de equipe para tentar uma cesta, como num jogo. Após o arremesso ou em caso de perda da posse, as equipes trocam de lugar.
5ª etapa: Arremessos – perfile a turma na linha de lance livre e explique a mecânica dos arremessos.
01) Com uma das mãos - Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente e a bola na altura do peito, o jogador flexiona as pernas simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça com ambas as mãos, sendo que uma determina a direção e a outra a impulsão.
02) De bandeja - Arremesso feito em movimento em direção à cesta.
03) Jump - O jogador dribla em direção à cesta e para numa posição de equilíbrio, flexiona as pernas, salta, elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos, e executa o arremesso no momento mais alto do pulo. Divida os estudantes em quatro grupos e coloque três deles para praticar os arremessos. O último vai disputar o rebote. Alterne as posições para que todos executem as diferentes tarefas.
Avaliação: Retome a lista dos alunos sobre a posição mais adequada para os colegas. As expectativas foram confirmadas? Por quê? A moçada deve se dar conta de que não há uma relação direta entre habilidade e altura ou força e precisão.
Aula Atividade 02 – Modalidade Coletiva.
Conteúdo: Handebol.
Objetivo: Desenvolvimento Técnico do Passe.
Tema: Aquecimento, Desenvolvimento da empunhadura, Desenvolvimento de Passe de Ombro, Desenvolvimento de Passe de Peito, Desenvolvimento de Passe Picado, Desenvolvimento de Passes Curtos e Longos, “Bobinho" vivencia da empunhadura e para treino da troca de Passe e Recepção.
Turma: 9º
Material Necessário: Quadra de Handebol, 15 bolas de handebol juvenil, 01 apito.
1ª etapa: Primeira etapa e um aquecimento simples de trote e corrida de velocidade máxima em volta da quadra trocando de estimulo ao suar do apito a segunda etapa e o desenvolvimento da empunhadura que e o fundamento mais importante do handebol, pois ela é a base para todos os outros fundamentos. É a forma de segurar a bola de handebol com uma das mãos. A mesma deve ser segura com as falanges distais dos cinco dedos abertos e com a palma da m ao em uma posição ligeiramente côncava.
2ª etapa: O terceiro, quarto e quinto são os desenvolvimentos de passes de ombro, peito e picado iremos trabalhar os passes em deslocamento. Passes são movimentos que permitem a bola ir de um jogador a outro, desta forma ele necessita sempre da interdependência de no mínimo duas pessoas. O passe é utilizado para que seja dada a sequência no jogo, a boa execução desse fundamento pode alterar a velocidade do jogo. Vale lembrar que o movimento técnico do passe de ombro e do arremesso é o mesmo, o que muda é a força.
Os Passes classificam-se em: De Ombro e Especiais
OMBRO: Direto, Picado, Parabólico.
ESPECIAIS: Pronação, Parabólico: Picado entre as pernas, Por trás da nuca.
3ª etapa: Ultima etapa o "bobinho" para por em prática de uma forma lúdica o que treinamos.
Avaliação: Verificar junto aos alunos se reconhece o passe como fundamento que garante uma maior dinâmica ao jogo. Pedir que identificassem os possíveis tipos de técnica do passe vivenciada na aula. Identificar junto a turma a necessidade ou não de continuar a trabalhar o fundamento do passe como forma de melhor desenvolvimento tático do jogo.
Aula Atividade 03 – Modalidade Coletiva.
Conteúdo: Vôlei.
Objetivo: Conhecer os principais fundamentos e regras do voleibol. Praticar atividades relacionadas a esta modalidade esportiva.
Tema: Origem e evolução da modalidade. Regras e fundamentos do vôlei.
Turma: 7º
Material Necessário: Bolas de iniciação esportiva e/ou de vôlei, rede, corda elástica.
1ª etapa: Comece lançando uma pergunta para a turma: o que os alunos conhecem a respeito do vôlei? Eles costumam praticar este esporte fora da escola? Estabelecer uma conversa inicial com os alunos a respeito da modalidade é fundamental para compreender o que eles já sabem. Aproveite este momento para contar à turma mais sobre a origem e a evolução do voleibol e exponha algumas das regras da modalidade. Em seguida, leve os alunos à quadra da escola e proponha uma atividade de aquecimento, a “rodinha”. Divida a turma em grupos de quatro alunos e organize pequenas rodas, para que cada aluno participe da atividade tocando a bola várias vezes. Utilize bolas de iniciação esportiva, mais leves e macias. O objetivo do jogo é tocar a bola entre os integrantes da roda utilizando os fundamentos do voleibol (toque e manchete), mantendo-a em jogo com maior número de toques possível. É permitido usar os pés para alcançar uma bola distante, e a bola poderá tocar o piso apenas uma vez a cada toque de um aluno. Se a bola tocar o piso por duas vezes consecutivas, a contagem será reiniciada pelo grupo. No final desta etapa, pergunte a cada grupo qual foi o máximo de toques que conseguiram dar na bola. Para finalizar o aquecimento, aumente a complexidade e diga que agora a bola não poderá tocar o piso nem por uma vez. Se isto acontecer, a contagem será reiniciada pelo grupo.
2ª Etapa: Depois da atividade de aquecimento, sugira um alongamento e explique à turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Você, professor, é quem vai conduzir esta atividade. Priorize uma sequência de exercícios para os membros superiores, mais exigidos em uma partida de vôlei de quadra. Dê atenção especial aos dedos, às palmas das mãos, antebraços, braços e ombros, mas não é esquecer os membros inferiores, já que o vôlei também requer deslocamentos e saltos.
3ªEtapa: Com os alunos devidamente alongados, proponha uma situação de jogo. Divida a quadra em duas metades no sentido de seu comprimento com uma corda elástica amarrada às traves de futsal, de modo que a corda passe e fique apoiada sobre a rede de vôlei (ou seja, a quadra vai ficar dividida em quatro partes). Proponha um jogo de vôlei dinâmico, em quadra reduzida e, também, com número reduzido de jogadores por equipe. Trabalhe, a princípio, com bolas de iniciação esportiva, orientando o bom posicionamento para a recepção, o toque e a manchete. Para uma turma de 32 alunos, por exemplo, é interessante trabalhar com o jogo 4x4. Assim, metade da turma estará jogando enquanto os quatro quartetos que aguardam no fundo das quadras devem permanecer atentos para entrar em quadra a qualquer momento. Funciona da seguinte forma: a equipe que pontuar permanece em quadra e um novo quarteto (que aguardava no fundo da quadra, do lado oposto) entra no jogo para enfrentá-la. E assim sucessivamente, até que todas as equipes participem. Nesta etapa, oriente os alunos na prática dos fundamentos do vôlei – os deslocamentos, as paradas bruscas, os saltos, a agilidade, os movimentos de recepção e de levantamento de bola e o ataque (os toques, as manchetes, os saques e as cortadas). Após a partida, organize um alongamento em grupo, conduzido por um ou dois alunos, sob a sua orientação. Para finalizar, converse com a turma e verifique quais foram os pontos positivos e negativos das atividades e peça que enumerem as situações de jogo e os fundamentos que precisam ser aprimorados em aulas futuras.
Avaliação: Observe a participação dos alunos ao longo das atividades de conversa, alongamento, aquecimento e durante a partida. É importante que, ao final da aula, a turma saiba contar mais sobre a história do vôlei, reconheça as regras da modalidade e saiba executar alguns de seus fundamentos – o saque, as manchetes, o toque e as cortadas, por exemplo.
ANEXO C – Texto sobre a entrevista.
Texto sobre a entrevista com o professor Alonso
Em entrevista feita com o professor André graduadoem licenciatura plena em educação física pela Universidade Federal de Pernambuco, atualmente na escola de Ensino Fundamental Pio X, disse que o método ou abordagem de ensino que utiliza em suas aulas, para o desenvolvimento do aprendizado de modalidades coletivas é muito relativo, vai depender em qual ciclo o professor está. O mesmo atualmente está trabalhando com as séries iniciais, onde usa a abordagem psicomotora, pois ela vai ser a responsável, para desenvolver todas as habilidades motora, fina e grossa, segundo os autores falam.
Assim, considera esse método, mais adequado, porque com essa abordagem nas séries iniciais, pode-se trabalhar para desenvolver as habilidades motoras da criança, com jogos, brincadeiras cantadas, brincadeira de roda, teste psicomotor com métodos que nas brincadeiras possa conseguir alcançar todos os objetivos e com planejamento para que não seja uma enrolação.
Sendo assim, considera os aspectos dos outros métodos de ensino, além do que costuma utilizar, muito importante que é muito eficaz, auxilia muito na aprendizagem do aluno, seguindo a faixa etária do mesmo, afirmou que varia de professor para professor, pois o professor deve seguir o PCN, sugerido pela escola. Assim, deve ser analisado o método de aprendizagem o método de aprendizagem eficaz para o aluno.
O professor André, diz que, além dos métodos que utiliza com a seqüência tem conhecimento de vários como: Construtivista, Crítico Superadora, Critico Emancipatório, Aulas Abertas, desenvolvimentista, Sistêmica, e Outras.
Na sua graduação teve o conhecimento das disciplinas que abordam os diferentes métodos de ensino de modalidades coletivas como o PPP – Projeto Político Pedagógico, que é a organização do currículo de uma escola ou de uma instituição e na disciplina de treinamento desportivo, onde fala que o treinamento a gente vê métodos para as modalidades, no PPP a gente vê mais voltado para a escola.
O mesmo sente-se em parte sim e outra não, para trabalhar o ensino das modalidades coletivas com seus alunos, porque novamente, 90% dos professores entraram hoje na educação física por afinidade na área esportiva, dança ou tentou jogar. Assim foi para a educação física para tentar fazer algo pela área que afinidade, exceto no Handebol, pois se acha muito limitado.
        Portanto, devemos com certeza fazer uma progressão, pois se formos fazer a mesma atividade sempre e não variar, pois iremos prejudicar nossas aulas e o aprendizado do aluno. Porque, para o aluno subir o nível no ensino, na sua habilidade motora em geral, as aulas tem que ser desafiadoras, nas dificuldades que o aluno vai se superar. Propor sempre algo novo que supere o exercício que for passado.
Existem algumas abordagens e métodos para o ensino das modalidades coletivas, são elas; psicomotora, critico superadora e Critico emancipatória, humanista, e entre outras. São formas de passar o ensino para os alunos de forma clara. Pode ser feita aulas lúdicas como brincadeiras de roda, jogos e brincadeiras, esportes, enfim, tudo que facilite a aprendizagem do aluno.
Cada professor tem um objetivo a alcançar nas aulas, então deve ser observado a cada desenvolvimento do aluno, se ele esta aprendendo ou não o que foi passado a ele, colocando em pratica algum tipo de abordagem ou método de acordo com a faixa etária dos alunos, para poder assim ter um melhor resultado de ensinamentos. Deve se planejar as aulas de acordo com os PCN, e planejando estes PCN é observado o melhor método para ser realizado.  
Todos os métodos são de uma grande importância, pois cada um tem sua utilidade na aprendizagem, dando ao professor um suporte para que suas aulas se tornem mais proveitosas. Por isso que cada docente deve ser aprofundar em todos os métodos para que possam realizar aulas maravilhosas e de boa qualidade para os educandos.
Cada educador se não estiver preparado, deve se preparar para ensinar os alunos sobre modalidades coletivas de forma geral, usando todos ou alguns dos tipos de abordagens, pois através delas possui maneiras adequadas de passar os ensinamentos aos educandos.
O docente, precisa que as suas aulas sejam planejadas de forma clara e que sempre possa haver progressão, pois os alunos precisam se sentir desafiados para que aprendam cada vez mais, portanto se não há progressão os alunos se esgotam da atividade facilmente e param de fazer o que foi proposto á eles, logo é preciso que coloque desafios para que consiga cada vez mais aprender as atividades dadas á eles.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
nome dos alunos:
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Carpina
2017

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