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Desenvolvimento Humano e Social Unidade 4 Aula 1: A Importância da Percepção Interpessoal e a Contribuição da Teoria da Gestalt no Aprimoramento do Processo Perceptivo A importância da percepção no desenvolvimento psicológico do indivíduo − A percepção é um fenômeno complexo, interligando os estímulos ambientais e as pe- culiaridades psicológicas do indivíduo; é também um processo cognitivo e nos permite conhecer e identificar as especificidades do mundo. Para isso o ambiente nos oferecerá os estímulos permanentes e objetivos e esses dados serão avaliados pelo indivíduo, segundo critérios qualitativos e quantitativos. − para que possamos compreender melhor a maneira como uma pessoa se comporta, é importante conhecer detalhadamente de que forma ela percebe a si mesma e o mundo que a rodeia. A contribuição da percepção no desenvolvimento das aptidões cognitivas − O processo perceptivo é muito importante para o aprimoramento de diversas capacidades mentais. Uma vez que a percepção ocorre após a recepção sensorial, envolvendo o reconhecimento e a compreensão dos estímulos, estará intimamente relacionada com as funções intelectuais superiores, tais como a capacidade de memorização e o nível de atenção e concentração que o indivíduo será capaz de manter. − Ao nos depararmos com um estímulo pela primeira vez, iremos explorá-lo ativamente, conhecê-lo, identificando todas as características que o compõem; poderemos definir seus atributos e o classificaremos de acordo com alguns critérios. Armazenaremos as experiências vividas e estas também nos auxiliarão a reconhecer situações similares no futuro, facilitando a resolução de alguns problemas e enriquecendo nosso repertório de atitudes e superação de dificuldades. − Para que este processo ocorra a contento, a capacidade de memorização deverá estar preservada, pois será um aspecto muito importante para que a pessoa possa aprimorar seu raciocínio. − Em função de nossa memória seremos capazes também de processar certas informações e utilizá-las sempre que necessário, mesmo que demoremos um pouco ou que não consigamos reproduzir os fatos exatamente da maneira como ocorreram no passado. − A memorização depende de três processos interdependentes: a codificação, o arquiva- mento e a recuperação. Existem também diferentes tipos de memória: a de longo prazo, a de curto prazo e a memória sensorial. − A entrada da informação ocorre mediante a codificação; destaca-se nesse processo a apreensão dos estímulos pela percepção. A coleta de informações pode acontecer auto- maticamente ou pode necessitar de certo esforço, por meio da concentração intencional. A codificação pode ocorrer também devido ao significado da informação ou por meio de imagens e sons. − Já na etapa de arquivamento, organizamos os dados codificados para uma utilização posterior; essa categorização poderá ocorrer pelo agrupamento por similaridade de imagens ou associações, ou por hierarquia, quando se definirem agrupamentos de in- formações, partindo-se das mais significativas para as de menor relevância. − Na etapa de recuperação será possível resgatar a informação arquivada; este processo poderá ocorrer devido ao contexto em que a informação foi arquivada (como a memo- rização de uma seqüência de palavras em ordem alfabética ou a associação de uma melodia a uma seqüência de conceitos que deverão ser memorizados) ou o conteúdo armazenado poderá ser recuperado devido ao significado que estas informações possuirem. − devemos salientar também que a capacidade de retomada das informações armazenadas na memória poderá ser prejudicada por diversas circunstâncias. O esque- cimento poderá ocorrer devido ao desuso ou poderá ser intencional, como acontece em situações traumáticas, nas quais a pessoa esquece o que aconteceu para não reviver o sofrimento. − a possibilidade de recordar uma experiência ou informação intelectual será consideravelmente afetada pelas condições físicas da pessoa (tais como o cansaço, o estresse, o uso de drogas, dentre outros) ou devido aos aspectos emocionais (como a depressão, a ansiedade e o medo). O esquecimento poderá ocorrer também devido a interferências de informações, quando os conceitos assimilados não estiverem suficientemente claros para a pessoa; este processo também poderá ocorrer se a codificação não tiver sido bem realizada. Os danos causados pelos traumatismos cerebrais poderão induzir também estados de amnésia; da mesma forma, o uso abusivo e constante de álcool e de outros tipos de drogas psicoativas poderão comprometer a capacidade de memorização do indivíduo. − a atenção representa a direção da consciência; ela possibilita que se concentre a energia mental, orientando as ações concretas que o indivíduo deseja realizar. É importante destacar que a possibilidade de se manter um bom nível de atenção estará intimamente relacionada com nossa seletividade perceptiva, com nossa capacidade de concentração nos estímulos relevantes. − a plena capacidade de manter nossa atenção requer a integridade das funções corticais e das estruturas límbicas, que orientam o interesse afetivo que a situação observada irá despertar no indivíduo. − Sendo assim, a motivação para manter a atenção num determinado estímulo dependerá de áreas cerebrais específicas e da possibilidade de hierarquização da consciência, resultando, portanto, numa atividade intencional do indivíduo. − dois tipos de atenção: • a espontânea que se manifesta pelo interesse momentâneo, incidental; • a concentração ativa, que se revela pelo esforço para focar as atividades mentais no objeto ou situação observada. − Quanto à direção da atenção, podemos classificá-la como: • atenção externa (voltada para o mundo exterior, para o corpo e estímulos captados pelos órgãos sensoriais) • atenção interna (voltada para os processos mentais do próprio indivíduo). − o processo perceptivo constitui-se no primeiro passo para a apreensão do mundo real, para a estruturação do conhecimento acerca do ambiente e para a identificação das características pessoais do indivíduo, determinando um elo de ligação importante entre a realidade objetiva e a subjetividade. Alguns princípios da teoria da Gestalt e a sua importância para o autoconhecimento do indivíduo − Esta corrente voltou-se para o estudo das leis que regem a percepção e para os padrões e estruturas perceptivas. − A teoria da Gestalt fundamentou-se, inicialmente, nos estudos da psicofísica, que pro- curava desvendar os processos psicológicos envolvidos na ilusão de óptica. Atualmente, o principal enfoque desta abordagem é a análise do contexto em que determinado comportamento ocorre e a interferência que este produz na percepção das pessoas; ou seja, dizendo de outro modo, a maneira como percebemos um determinado estímulo irá condicionar nosso comportamento. − De acordo com os teóricos gestaltistas, a percepção dá-se pela totalidade e não, pela soma das partes; o processo perceptivo é ativo e procura promover a compreensão ade- quada do estímulo, pela boa forma, estruturando-se padrões consistentes que permitam ao indivíduo identificar e reconhecer objetivamente os estímulos que o cercam. − Os gestaltistas distinguem também o meio geográfico (o ambiente físico em que nos encontramos) e o meio comportamental (as reações psicológicas decorrentes do fato de se estar num determinando contexto). − Outra contribuição importante dos teóricos gestaltistas foi a descrição do fenômeno do insight; segundo esses pesquisadores, poderemos captar subitamente a relação que já existia entre dois estímulos e que não havíamos notado ainda. − o processo perceptivo representa um elo de ligação muito importante entre a objetividadedo ambiente e a subjetividade do indivíduo; Percepção interpessoal: seus determinantes e a influência que exercem em nosso cotidiano − A percepção que o indivíduo desenvolve a respeito de si mesmo e das pessoas com quem convive certamente irá influenciar na maneira como esta pessoa irá agir e solucionar suas dificuldades. − quando se trata da percepção interpessoal, poderemos identificar algumas distorções que acontecem em relação à imagem que a pessoa constrói a respeito de si mesma; poderemos constatar também que pode ser difícil para o indivíduo avaliar de modo criterioso as intenções e as finalidades dos comportamentos emitidos pelas outras pessoas; A formação do autoconceito e sua interferência no processo perceptivo − o autoconceito refere-se ao que eu penso a meu respeito; ao que os outros pensam sobre mim e ao que eu acho que os outros pensam sobre meu comportamento. − Há pessoas que conseguem avaliar o próprio comportamento de modo realista e ade- quado, identificando corretamente a impressão que causam nos demais. − Outras pessoas apresentam distorções na maneira como analisam suas atitudes e mostram-se incapazes de identificar corretamente a imagem que as outras pessoas construíram a seu respeito. − O autoconceito desenvolve-se ao longo da vida; geralmente, a pessoa toma como base para avaliar sua adequação os seguintes aspectos: • Sua aparência física: as proporções de seu corpo, a possibilidade de seguir os ditames da moda, enfim, a pessoa tende a julgar-se atraente a partir da aceitação social diante de sua imagem. • Sua capacidade de aprender: mostrar-se competente, capaz de atingir as metas que as outras pessoas lhe impõem; superar obstáculos e tomar iniciativas que comprovem seu potencial. • Sua capacidade de se relacionar afetivamente: ser valorizado pelos familiares, ter amigos, ser capaz de estabelecer um relacionamento amoroso, serão provas da aceitação e adequação social. − é considerável a diferença em relação ao comportamento social daqueles que possuem um autoconceito positivo (uma boa aceitação de si mesmos e um encorajamento para melhorarem diante das suas limitações) e as pessoas com um autoconceito reduzido (que podem se tornar esquivas ao convívio com os demais, ou verdadeiras tiranas, que impõem seus desejos para ocultar seu sentimento de inferioridade). Tal condição irá influenciar também na maneira como a pessoa perceberá o comportamento e as intenções dos demais. − é comum que acentuemos apenas algumas características (positivas ou negativas) das pessoas com as quais convivemos. Este fato ocorre devido à nossa seletividade perceptiva; este processo ocorre em nível orgânico e psicológico. − Em nível físico, possuímos uma barreira fisiológica – o limiar perceptivo – que condicionará nossa identificação dos estímulos somente a partir do momento que atinjam uma determinada intensidade. − No aspecto psicológico, ocorrem os processos de acentuação e defesa perceptiva. Por exemplo: quando admiramos muito uma pessoa, só visualizamos suas qualidades. − Por outro lado, quando antipatizamos com alguém, será difícil admitir que o indivíduo também possui qualidades; ou seja, acentuamos os seus defeitos e nos defendemos em reconhecer as suas potencialidades. − O estado físico em que se encontra a pessoa poderá facilitar o processo perceptivo (estar bem alimentado, descansado, saudável) ou prejudicar a acuidade perceptiva do indivíduo (estar sonolento, sob efeito de drogas ou medicamentos que afetem o sistema sensorial; estar indisposto); − As experiências anteriores também podem auxiliar ou prejudicar a pessoa no enfrentamen- to de uma dificuldade. Pessoas que tenham sido capazes de encarar desafios e conse- guiram superar os obstáculos, revelarão maior predisposição para tentar transpor uma barreira no ambiente profissional; já aquelas que foram severamente criticadas por um erro, dificilmente terão coragem de se exporem, emitindo uma opinião durante uma reunião de trabalho. − Finalmente, o convívio social, os valores e normas de conduta que nos foram transmitidos ao longo da vida, também irão condicionar a maneira como iremos compreender e reagir a uma dada situação. − devemos salientar que o processo perceptivo envolve aspectos complexos de nosso psiquismo; na medida em que possamos estar mais atentos à maneira como percebemos uma determinada situação, estaremos melhor capacitados para avaliar o que está ocorrendo à nossa volta e poderemos adotar comportamentos mais adequados para nosso bem estar e para um convívio social satisfatório. Aula 2: Formação de Atitudes e Conflitos Sociais: a Questão do Preconceito Social O convívio social e a formação de atitudes: algumas reflexões a respeito deste tema − cada pessoa percebe a si mesma e ao mundo em que vive de modo peculiar e nem sempre há concordância entre o que a pessoa percebe e suas atitudes propriamente ditas. Portanto, ao conhecer com maior profundidade a maneira como nos percebemos a nós mesmos e ao mundo em que vivemos, estaremos contribuindo de modo decisivo para um convívio social mais gratificante. − A percepção interpessoal difere da percepção dos objetos; ela envolve apreciações, julgamentos e tais condições influenciam e até determinam nosso comportamento diante dos demais. − Ao avaliarmos as outras pessoas, poderemos basear-nos em informações do contexto externo (como a mídia, por exemplo), no próprio comportamento verbal e não-verbal da pessoa observada ou iremos pautar-nos em nossas próprias experiências anteriores, nos contatos que já mantivemos com outras pessoas ou como agimos em situações semelhantes. − Essa primeira impressão que desenvolvemos sobre uma pessoa ou grupo revelará um juízo rápido, superficial e que poderá estar totalmente equivocado. Porém, apesar da precariedade de informações de que dispomos na ocasião do primeiro contato, pela primeira impressão procuraremos identificar características extensivas e muito importantes, estaremos predispostos a identificar os aspectos relacionados ao caráter, observar as peculiaridades da personalidade e até mesmo avaliar a capacidade intelectual do indivíduo. − Para que possamos obter informações a respeito desses aspectos, julgamos a maneira como a pessoa se veste, como é sua aparência, sua faixa etária, como ela se comunica, se é simpática ou antipática e acreditaremos que desta rápida impressão, poderemos conhecer aspectos profundos e permanentes de sua personalidade. − Assim deduziremos algumas características a partir desses poucos dados e esta primeira impressão dificilmente se modificará; − É importante que se diga que esta primeira impressão tanto pode ser positiva quanto negativa e, de qualquer modo, irá basear-se em dados insuficientes para a magnitude de aspectos que serão avaliados. − de modo geral, as pessoas são imprecisas para avaliar os outros e também são incapazes de se descreverem com objetividade. − No que se refere à auto-avaliação, destaca-se nossa tendenciosidade egoísta, ou seja, geralmente estamos pré-dispostos para julgar que nosso sucesso é decorrente das nossas competências, de nossa capacidade; portanto, são fruto do nosso mérito pessoal. − Contudo, nossos fracassos ou insucessos, tendem a ser atribuídos, inicialmente, apenas a fatores externos: julgamos que fomos injustiçados, que os outros não nos compreendem e, dessa maneira, preservamos nossa auto-imagem e nos isentamos das resposabilidades sobre alguns aspectos de nossa vida. − o processo perceptivo envolvido na auto-avaliação está sujeito a distorções que podem favorecer a construção de uma auto-imagem totalmente distinta da realidade. − quandovoltamos esta análise para a percepção inter- pessoal, observamos que certas distorções também podem ocorrer. − temos a necessidade de padronizar a maneira como compreendemos o comportamento dos demais e como iremos agir em algumas situações. − Em razão desses aspectos, surgem os esquemas sociais; com este recurso, organizare- mos algumas idéias a respeito das pessoas ou situações e iremos sempre basear-nos nesses elementos para compreender e prever como as pessoas irão reagir nas mais va- riadas situações. − Os esteriótipos são convicções amplamente mantidas pelo convívio social e que nos levam a destacar apenas algumas características de comportamento de algumas pessoas, como se esses aspectos representassem a totalidade do modo de ser e agir desses indivíduos. Os esteriótipos tornam nossa percepção tendenciosa, pois observaremos apenas aquelas características que condizem com nossas expectativas prévias, deixando de reconhecer as peculiaridades de cada um. − atribuição de causalidade, ou seja, buscamos identificar qual é a origem do comportamento que determinada pessoa está emitindo; inferimos quais seriam as razões que levaram a pessoa a assumir aquela atitude. Pelas atribuições, levantamos hipóteses (nem sempre corretas) a respeito dos motivos implícitos na maneira de ser e pensar daqueles com quem convivemos. − De modo geral, podemos basear nossa atribuição a fatores externos, situacionais ou a fatores internos (características de personalidade, estado de ânimo etc.). − Na medida em que convivemos com as pessoas, surgem afinidades que irão aproximar- nos de nossos semelhantes; graças a esse sentimento positivo que direcionamos a algumas pessoas, estaremos predispostos a manter um convívio constante e seremos influenciados por esses indivíduos. Diversas condições podem facilitar a ocorrência desta atração interpessoal, tais como: • A proximidade física: parece-nos mais fácil manter um relacionamento com pes- soas com as quais convivemos frequentemente; • A similaridade de atitudes e valores: sentimo-nos estimulados a dialogar com pessoas que pensam de modo semelhante ao nosso; • A reciprocidade: sentir-se aceito e valorizado pelos demais nos estimula a manter uma maior proximidade com as pessoas. − a maior afinidade com nossos pares também facilitará a expressão de nossa inclinação egocêntrica, ou seja, julgamos as atitudes das outras pessoas de acordo com nosso modo de agir, sentir e pensar. A Questão do Preconceito Social − as atitudes preconceituosas se manifestam por meio de um julgamento prévio, negativo e injustificado a respeito de uma pessoa ou grupo. − Alguns fatores podem contribuir para o surgimento do preconceito, tais como: as desigualdades sociais; os costumes e tradições valorizadas por determinados grupos étnicos; a crença religiosa; a concepção ideológica e a filiação político-partidária; as preferências sexuais, enfim, há uma infinidade de condições que podem fazer com que um determinado grupo se acredite “superior” a outro. − é importante que reconheçamos que esta condição é fruto da ação humana e expõe todos a situações de risco e de confronto social. − quando conheço as atitudes de uma pessoa a respeito de um determinado assunto, posso compreender melhor e até predizer como ela irá reagir em determinadas situações. − É importante destacar também que as nossas atitudes mantêm uma estreita relação com o nosso pensamento e com a nossa percepção; − Para que possamos compreender melhor as reações que esta pessoa poderá manifestar diante de diferentes contextos, devemos observar com profundidade, os três componentes de suas atitudes: o cognitivo, o afetivo e o comportamental propriamente dito. − O componente cognitivo refere-se às justificativas, às razões que a pessoa utiliza para explicar seu comportamento. − o componente afetivo refere-se ao tipo de sentimento que experimentamos, quando nos vemos diante de determinadas situações. − O componente comportamental, por sua vez, revela-se pela manifestação concreta e objetiva da atitude. O componente comportamental é aquele que os demais irão observar e em relação ao qual irão julgar nosso modo de agir. − as atitudes preconceituosas surgem em função de nossa tendência de atribuir a certas pessoas, grupos ou instituições, determinadas características e atributos que se tornam “típicos” desses indivíduos; manifestamos a necessidade de categorizar certos comportamentos e no relacionamos com as pessoas, tomando como base apenas esses elementos previamente definidos. − De acordo com Heller (1992), existem algumas características de personalidade que predispõem de modo mais incisivo para o surgimento do preconceito. São elas: • A rigidez do pensamento: esta condição faz com que a pessoa preconceituosa acredite que seu modo de pensar é o único correto. • A ultrageneralização: esta característica revela-se após termos passado por uma experiência desagradrável e acreditarmos que sempre que a situação for ocorrer novamente, sofreremos o mesmo tipo de dificuldades • O conformismo: esta condição manifesta-se através da crença do indivíduo pre- conceituoso de que a realidade é imutável, que os padrões de comportamento sempre existiram e continuarão existindo. • A fixação afetiva: esta peculiaridade manifesta-se pelo sentimento de fé que resiste ao pensamento crítico e à experiência concreta; − os preconceitos estreitam nossa consciência e limitam nossa compreensão do mundo. Negar a existência das atitudes discriminatórias e preconceituosas, não contribui efetivamente para a superação das sérias dificuldades de entendimento interpessoal que surgem, na medida em que adotamos (ou sofremos as conseqüências) de atos discriminatórios. − Devemos, sim, procurar rever nossas concepções a respeito de certos temas polêmicos, para que não estejamos agindo de modo incoerente e até injusto diante de algumas pessoas ou grupos.
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