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DECLARAÇÃO DE SALAMANCA

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DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
Disciplina: Educação Inclusiva
Profa. Dra. Marisa Irene Siqueira Castanho
CONTEXTO
Ano de 1994 - Conferência Mundial sobre as Necessidades Educativas Especiais (7 a 10 de Junho de 1994, Salamanca)
Governo espanhol em parceria com a UNESCO
88 governos e 25 organizações internacionais são signatários
LISTA DE SIGLAS
UNPD – Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento
ILO OIT – Organização Internacional do Trabalho (Labour)
UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância
ANTECEDENTES
Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948;
Movimentos de direitos humanos e de desinstitucionalização manicomial que surgiram a partir das décadas de 1960 e 1970;
Convenção de Direitos da Criança de 1988; 
Declaração sobre Educação para Todos de 1990.
OBJETIVOS
Garantir a educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educativas especiais, no quadro do sistema regular de educação.
Fornecer diretrizes básicas para a formulação e reforma de políticas e sistemas educacionais de acordo com o movimento de inclusão social.
PRINCÍPIOS
Direito à educação de todos os indivíduos;
Igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência;
Promoção do acesso à educação para a maioria das pessoas que apresentam NEE e que ainda não foram por ela abrangidos.
Promoção de uma educação especial que seja efetivamente inclusiva.
AÇÕES SUGERIDAS
Proporcionar programas educativos tendo em vista a vasta diversidade das características e necessidades de cada criança;
Adotar uma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro das suas necessidades; 
Combater as atitudes discriminatórias;
Contribuir para a criação de comunidades abertas e solidárias;
Contribuir para a construção de uma sociedade inclusiva onde a educação seja para todos;
Proporcionar uma educação adequada à maioria das crianças e promover a eficiência, numa ótima relação custo-qualidade, de todo o sistema educativo.
ÁREAS PRIORITÁRIAS
Educação Infantil
Preparação para a vida adulta
Educação de meninas
Educação de adultos
Educação continuada
PERSPECTIVAS COMUNITÁRIAS
Parceria com os pais
Envolvimento da comunidade
Parcerias com organizações voluntárias
Conscientização pública
Ações em níveis regionais, nacionais e internacionais
IMPLICAÇÕES EDUCACIONAIS
Ampliação do conceito de necessidades educacionais especiais:
crianças portadoras de deficiências temporárias ou permanentes;
crianças repetentes ou em defasagem idade/série;
crianças forçadas a trabalhar, as que vivem nas ruas, as que moram distantes de quaisquer escolas, as que vivem em condições de extrema pobreza ou que sejam desnutridas;
crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais;
crianças vítimas de guerra ou conflitos armados, as que sofrem de abusos contínuos físicos, emocionais e sexuais, ou as que simplesmente estão fora da escola, por qualquer motivo que seja.
IMPLICAÇÕES EDUCACIONAIS
Novo pensar em educação especial
Assumir que as diferenças humanas são normais e assim, a aprendizagem de ser adaptada às necessidades da criança, ao invés da criança se adaptar ao que é proposto como norma;
Mudança de perspectiva social
Da inabilidade das pessoas para as capacidades;
Dos impedimentos para os potenciais de tais pessoas.
PERSPECTIVAS ATUAIS NO BRASIL
AVANÇOS
Escolas que perceberam a importância de fortalecer o vínculo com a comunidade;
Parcerias com organizações não governamentais, com setores de defesa dos direitos da criança, com instituições de saúde e de assistência social têm sido realizadas;
o vínculo com as famílias. Os educadores têm se dado conta que os familiares ao invés de serem um obstáculo, podem se tornar grandes potencializadores da inclusão;
as contribuições das tecnologias da informação e comunicação (TICs). Experiências comprovam o benefício de práticas pedagógicas que utilizam as TICs como ferramentas facilitadoras da aprendizagem em crianças com deficiências ou dificuldades escolares.
PERSPECTIVAS ATUAIS NO BRASIL
DESAFIOS A ENFRENTAR
incluir crianças com deficiências mais graves, por exemplo, síndromes do espectro autista com grande comprometimento comportamental, ou deficiência intelectual severa. Enfim, casos que devem ser pensados em sua singularidade e que, muitas vezes, não possuem uma solução unânime nem fácil de ser encontrada.
o Brasil enfrenta uma crise longa e grave na Educação, a qual não se restringe à problemática da escolarização de crianças com deficiência. Não podemos ignorar problemas estruturais como: salas de aulas com um número excessivo de alunos, abstinência e inconstância de professores, falta de recursos pedagógicos, e sobretudo, uma imensa desvalorização da carreira docente.
REFERÊNCIAS E SITES
AZEVEDO, A. M. Declaração de Salamanca: perguntas frequentes, janeiro de 2007. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/13828224/DECLARACAO-DE-SALAMANCA-Perguntas-frequentes 
RAIÇA, D. Vinte anos da Declaração de Salamana: avanços e desafios. Revista Giz, 14/06/2014. Disponível em: http://revistagiz.sinprosp.org.br/?p=5122 
UNESCO. Declaração de Salamanca sobre Princípios, Políticas e Práticas em Educação Especial. Salamanca (Espanha), junho de 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf

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